Longe do Paraíso
Disclaimer: personagens e lugares pertencem a JK Rowling e à Warner Brothers, excepto aqueles que foram criados por mim. Esta fic foi escrita sem fins lucrativos e quaisquer semelhanças com outras histórias é mera coincidência.
Avisos: fanfiction não apropriada a menores de 13 anos.
Spoilers: PF, CdS, PdA, CdF, OdF
Sumário: No cenário duro do pós-guerra foi cometido um horrível crime e um Devorador da Morte é preso e condenado, acusado de homicídio. Porém, existem pontas soltas que não se encaixam no puzzle e uma Auror tem agora a difícil tarefa de descobrir a verdade antes que seja tarde demais.
Capítulo X
- Detesto quando fazes isto! – resmungou Neville, tentando acompanhar o passo da amiga.
Hermione não lhe respondeu e prosseguiu o seu caminho até à porta que dava acesso ao corredor da cela 139. Porém, ao contrário das outras vezes, o segurança de Azkaban correu para a ultrapassar e impediu-lhe a passagem para o local que tinha em mira.
- Neville, sai da minha frente! – explodiu ela, puxando o cabelo para trás da cabeça.
- Desculpa, mas desta vez não posso! Hermione... – o rapaz baixou subitamente o volume da voz. – Se os meus superiores descobrem aquilo que tem acontecido por aqui, vão passar-se comigo!
- Antes nunca te preocupaste comigo! Porque é que estás tão perturbado agora, também és daqueles que só quer ver alguém levar com as culpas, não interessa se é inocente ou culpado?
- Eu não disse isso! – replicou Neville, numa voz calma mas ao mesmo tempo insegura. – Mas acho que estás a começar a exagerar! O Malfoy matou a Isobel, Hermione! O Ministro não apoiou a tua decisão de usares o Veritasserum e é assim que a história acaba.
A jovem respirou fundo e tentou acalmar-se. Sabia que estava a exagerar e o amigo não podia levar com o seu mau-humor em cima assim sem mais nem menos; era injusto! Olhou-o nos olhos e sentiu o lábio inferior tremer de nervosismo antes de conseguir pronunciar uma palavra.
- Neville, por favor... – pediu ela, à beira do desespero. – Ouve, eu recebi uma carta a ameaçar-me por causa das minhas investigações! Achas que iria receber uma se Malfoy não fosse inocente? Quem quer que matou Isobel está a congratular-se agora por ter escapado à pena, mas eu vou cortar-lhe o sorriso das trombas! Eu só quero uma conversa, só uma, para tentar conseguir alcançar a verdade!
- Quem é que te ameaçou? – cortou ele, com uma súbita sombra de preocupação no olhar.
- O verdadeiro assassino, de certeza! De certeza que Malfoy está a cumprir pena por um crime que não cometeu e estão todos contra mim! Caramba, Neville, pensei que me ias ajudar!
O feiticeiro suspirou, de novo com uma expressão amedrontada, e afastou-se da passagem sem uma palavra sequer. Hermione agradeceu-lhe com um sorriso, que poderia indicar também um pedido de desculpas pela sua explosão de há segundos atrás, mas pediu-lhe para ir sozinha, pedido ao qual ele acedeu com alguma apreensão. Mas na verdade, a morena tinha de conversar com o prisioneiro a sós.
- Malfoy? – chamou ela, levemente, assim que chegou à cela pretendida.
Draco deu uma volta na cama, ainda adormecido. Uma mão subiu até à cara por barbear e ela pôde reparar uma cicatriz na palma dele. Tentando fazer o mínimo de barulho para não acordar os outros prisioneiros, bateu nas grades da cela com intenção de o acordar.
- Hum... que foi...? – o jovem abriu os olhos azuis e, ao ver Hermione à sua frente, levantou-se de rompante. – Granger! Que fazes aqui?
- Precisava imenso de falar contigo! Desculpa acordar-te às... – consultou o relógio de pulso. - ... seis e meia da manhã, mas é muito urgente!
- Iam acordar-me daqui a meia hora, portanto... – Draco encolheu os ombros e sentou-se à beira da cama. – Que queres tu de mim?
Ela aproximou-se das grades e falou suavemente, tentando todos os possíveis para não acordar os restantes prisioneiros daquela Ala de Azkaban.
- Eu preciso falar contigo sobre uma coisa que me disseste há uns tempos atrás. Quando te vim pedir explicações sobre aquelas tuas conversas de seres inocente, lembras-te?
- Claro que me lembro... e a tua reacção e a do teu amiguinho também cá continuam cá gravadas!
Hermione baixou os olhos perante as palavras secas do loiro, simultaneamente surpreendida com tal acção da sua parte. De seguida, para surpresa de Malfoy, ela enfiou o nariz bem no meio de duas das barras da cela e chamou-o junto de si. Ainda sem saber bem o que tinha ela em mente, o prisioneiro atendeu o seu pedido.
- Que estás a fazer?
- Estou a querer acreditar nas tuas palavras! Malfoy, olha para mim, olhos nos olhos, sem nada nem ninguém entre nós ou a nosso lado, e diz-me que és inocente! Diz-me que não mataste Isobel Vance!
Com uma expressão algo assustada, Draco levantou os seus olhos azuis para os cruzar com os de Hermione. E foi com uma face serena que proferiu as palavras que ela desejava ouvir, sem quaisquer traços irónicos ou mentirosos:
- Eu não matei Isobel Vance!
Ela acreditou! Pela primeira vez na vida, ela acreditou nas palavras de Draco Malfoy. Havia algo de diferente nos olhos dele que a fazia acreditar nas suas palavras por aquela vez.
- Eu acredito em ti, Malfoy! – murmurou Hermione, com uma estranha calma a tomar conta de si. – Eu acredito na tua inocência!
- Tu o quê!
- Quando cá vim da última vez, falaste da porta de entrada dos Vance, em como era terrivelmente barulhenta...
- Outra vez a história da porta? – resmungou o prisioneiro, sem desviar os seus olhos azuis dos dela. – Já o Longbottom também veio com essa conversa!
- Mas não há qualquer porta barulhenta na casa dos Vance. Ou melhor, havia, agora não! – como ele o olhava com uma expressão de quem não compreende nada do que lhe é dito, Hermione apressou-se a explicar. – Mr. Vance silenciou a porta de entrada pouco antes da morte da filha, o que significa que ela não poderia chiar aquando do homicídio. Vistas bem as coisas, se o assassino entrou em casa pela porta da frente, isso explicaria o porquê de ela não se aperceber da entrada de ninguém!
Draco franziu o sobrolho, dando a entender à Auror que se estava a tentar relembrar de algo que acontecera. Porém, não deu quaisquer explicações e ela decidiu não prolongar a conversa. Havia algo mais grave, mais importante que ele precisava saber e não podia tardar mais:
- Malfoy, sobre este assunto... – baixou os olhos, como envergonhada sobre aquilo que sabia. – A população não está satisfeita com a tua pena e deseja algo mais pesado. Eu penso que o Wizengamot não te levará de novo a julgamento, mas se o Ministro decidir satisfazer o desejo do povo pode bem tornear as leis e marcar data para te ser atribuída um novo e mais duro castigo!
Hermione levantou a cabeça quando sentiu uma mão subir o seu queixo até os seus olhos estarem ao mesmo nível dos dele. Uma sombra de medo e insegurança enegrecia-os e a jovem foi incapaz de permanecer insensível perante eles.
- Vão matar-me, Granger? – perguntou ele num sopro comovido. – É isso que eles querem, não é?
- Eu pedi ao Ministro para te administrar o Veritasserum, mas ele recusou! Aposto que há aqui dedo do Fudge! - suspirou e apertou a mão do prisioneiro. – Mas se fores a julgamento, vou fazer de tudo para que não aceitem a proposta desonesta de Maverick e, de seguida, encontrar elementos que provem a tua inocência... Eu quero ver o verdadeiro culpado atrás das grades, não um inocente a cumprir a pena por ele!
Suavemente, Draco afastou a sua mão da de Hermione e fê-la regressar para junto do seu tronco. Aproximou-se por completo das grades da cela, de maneira a que a sua face pudesse entrar em contacto com o ar da liberdade e, pela primeira vez, o soro da verdade correu pelas suas veias, levando-o a pronunciar aquilo que verdadeiramente sentia no interior do seu ser:
- Eu sei coisas sobre o caso que talvez não saibam no Ministério. Prometo que te conto tudo o que sei se me prometeres livrares-me do veneno que me querem atribuir!
Porém, Hermione já não o ouvia. Na sua mente surgiam as imagens do corpo da amiga Isobel e as lembranças dos dias em que seguiu os acontecimentos relacionados com a situação de maneira feroz. O assassino teria de ser preso imediatamente! E por muito mal que Malfoy tivesse feito ao longo da sua vida, não merecia cumprir uma pena injusta.
Foi-se aproximando das grades que os separava, tentando vislumbrar aquele lampejo de verdade nos seus olhos. Lá estava ele, bem no fundo daquele mar azul. Tentou vislumbrar algo mais também, mas a sua linha de pensamentos foi interrompida quando sentiu os lábios de Draco unirem-se aos seus. As emoções trocadas durante aquele beijo eram difíceis de decifrar e Hermione não conseguia entender se estava feliz, surpreendida ou simplesmente enojada. E exactamente no momento em que os seus sentimentos estavam a ser traduzidos para a linguagem que ela melhor compreendia – a do seu coração - ...
O ruído da porta do corredor a fechar com relativa violência fê-los separarem-se num ápice. Confusa, vendo Draco refugiar-se na calmaria dos seus lençóis e cobertores, a jovem morena teve ainda tempo de se afastar o mais possível antes de Emmeline Vance pisar os sujos e gastos azulejos do chão à luz dos archotes que iluminavam aquela Ala de Azkaban.
- Posso falar consigo, Miss Granger? – questionou a mulher num tom de voz neutro.
A inquirida acenou com a cabeça e, deitando um último olhar ao prisioneiro deitado na sua cama, afastou-se na companhia da amiga e colega. Será que Emmeline os tinha visto naquele momento inexplicável?
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- Oh, Sangue de Lama, não estás a aparecer por aqui vezes demais? Acho que se vir a tua cara outra vez vou acabar por vomitar o almoço ranhoso que nos servem aqui!
- Cala a boca, Zabini! – gritou Draco da sua cela, simplesmente furioso. – Não tens mais que fazer? Nenhum de vocês tem mais que fazer senão estar atento ao que faço? Calem-se!
Blaise Zabini fuzilou-o com o olhar e afastou-se da grades que delimitavam a sua cela, tal como todos os outros prisioneiros, curiosos com o que se passaria no caso do colega. Hermione cruzou as mãos e mordeu o lábio inferior antes de se aproximar de Draco, que a olhava com ar amedrontado e arrasado.
- Que se passou com a Vance? Sabes mais alguma coisa sobre o meu caso?
- Sim... apesar das notícias não serem nada animadoras! – confessou ela com um suspiro profundo.
Draco aproximou a sua face das grades e, subitamente, Hermione relembrou-se do beijo de apenas há umas horas atrás. Sem entender o que ele estaria a pensar ou a sentir, instantaneamente a jovem se moveu um passo para a esquerda, afastando-se dele. Não queria repetir a dose de há pouco.
- Emmeline Vance queria levar-me até ao gabinete do Ministro – explicou sem olhar os seus olhos azuis. - Ele já recebeu a petição pedindo para te mudarem a pena. Aquele maldito Edgestone conseguiu tantas assinaturas... tantas... A situação está muito preta!
- Eles vão matar-me, Granger?
- Malfoy, já chega dessa história da morte! – explodiu a morena. – Se eu conseguir, nenhum inocente irá receber um castigo que não merece!
- Não foi isso que fizeste desde o início!
- Se não gostas, eu posso parar! Não fiques a pensar que faço isto por ti... É uma questão minha, percebes? Estou a falar da morte de uma amiga minha...
Umas celas ao lado, Blaise Zabini tentava ouvir o início da enorme tempestade que se avizinhava ao largo da cela 139. Tal como ele, também outros prisioneiros viravam toda a sua atenção para os dois jovens, com um sorriso malvado nos rostos. Draco apercebeu-se disso e tornou a irritar-se com eles.
- Se houvesse uma maneira de conseguir arranjar mais provas de que apanhámos o homem errado... – pensou Hermione em voz alta, sem se aperceber do que estava a acontecer em seu redor. – Mas porque é que aquele centauro zarolho do Fudge teve de vir meter o bedelho no assunto do Veritasserum? E ainda o estúpido do Maverick e a sua falta de personalidade! Com este gajo à frente do governo, havemos de ir muito longe...
- Hum... Granger! – chamou Malfoy, coçando o queixo e reparando naquilo que os colegas faziam. – Talvez não consigas qualquer prova, mas pode ser que ajude para o caso!
A jovem cruzou os braços e encarou os bicos dos sapatos, sem forças para o enfrentar.
- O quê, Malfoy?
- A minha casa! – Hermione levantou a cabeça, com os olhos esbugalhados. – A sério, talvez consigas algo. Como já te contei, foi aí onde estive na noite em que a Vance foi assassinada, apesar de não me lembrar ao certo do que estava a fazer durante esse período de tempo. Quem sabe, pode lá estar algo que te conduza ao início do caminho da verdade.
- Bom, não escondo que estou surpreendida com a proposta, mas aceito. Penso que tens razão...
- Eu dou-te as indicações.
Já encaminhando-se para a saída, a jovem estacou subitamente e voltou-se de novo para Draco.
- Rua Bativolta, número 12. Ainda me lembro disso, Malfoy!
- Pois estás errada! Rua Bativolta, número 104! – perante o novo olhar surpreso da jovem, ele encolhei os ombros finos. – Mudei-me para a Ala Seis apenas a conselho de uns... amigos. Nada mais. Aquela não é a minha casa, mas sim um refúgio e ponto de encontro de Devoradores da Morte, provavelmente agora abandonado. Em relação à minha verdadeira morada... tens tempo de me ouvir?
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O segredo para encontrar o número 104 da Rua Bativolta era fácil e bastava apenas um forte feitiço de Aparição junto ao número 105, uma rasca e velha loja de artigos de Magia Negra. O mais complicado para Hermione foi entrar naquele sujo e frio apartamento, sabendo que estava a pisar terreno de aliados do Mal que ela tanto desprezava.
Era um local pequeno, mas na certa suficiente para quem vivia sozinho. A maior divisão era a sala, como seria de esperar. A mesa redonda com as pernas tortas ocupava o centro e estava coberta de pergaminhos, penas e tinteiros. Um destes entornara-se e formava uma grande mancha de tinta sobre um dos papéis, meio escrito e esborratado. A pena a seu lado dava a entender que, quem quer que tivesse estado ali sentado a escrever, tinha interrompido a sua tarefa de maneira brusca. Hermione aproximou-se deles e espreitou as palavras que ainda eram visíveis.
- «Divisão de posições entre os Dev... te e...», «união de g...», blá, blá, blá! Informações muito importantes para o QG, mas não para o meu caso! Mais tarde virei guardá-los.
Segurou a varinha nas mãos com firmeza para não ser apanhada desprevenida em surpresas desagradáveis e olhou em redor. Não encontrou nada mais desarrumado. Os sofás, algo manchados da humidade, e as estantes empoeiradas estavam vazios e sem nada fora do vulgar que despertasse a sua atenção.
- Malfoy devia estar realmente a estudar aqueles papéis na noite do crime – murmurou Hermione para si mesma. – Isto se ele não regressou a casa desde aquela noite!
Espreitou a cozinha, um pequeno corredor que possuía somente uma comprida bancada onde se encontravam todos os objectos característicos da divisão, mas para além de alguma loiça por lavar e um copo de plástico abandonado sobre a bancada, não encontrou nada mais fora do sítio. Porém, por via das dúvidas, retirou um dos vários sacos de plástico que trouxera consigo nos bolsos do manto e guardou cuidadosamente o copo dentro dele. Quem sabe, talvez o teste ao copo de Isobel estivesse errado ou aquele novo objecto possuísse outras impressões que não as de Draco.
A pequena e apertada casa de banho não apresentava nada fora do vulgar, mas o único quarto da casa mais parecia um refúgio de selvagens! As portas do armário estavam abertas e a pouca roupa encontrava-se espalhada pela cama e pelo chão.
Questionando-se se Malfoy se estaria a preparar para fugir, o olhar da Auror recaiu na temida máscara que sempre ocultava a identidade dos Devoradores da Morte, abandonada a um canto da divisão. Hermione tentou afastar essa imagem, sentindo ainda algo doloroso dentro de si quando a olhava de frente e se relembrava dos anos de guerra. Observou ao pormenor os mantos negros enrolados no chão, as camisas espalhadas pela colcha, as calças com uma perna para cada lado. Ela torceu o nariz.
Subitamente, o seu olhar castanho caiu sobre o objecto que ela tanto tentava evitar. A branca máscara de Draco... Aproximou-se dela e acocorou-se, com atenção redobrada. Sim, estava certa: o lado esquerdo apresentava um ligeiro traço mais escuro, como se estivesse sujo desde a última vez que fora utilizada. Sem conseguir entender o que era aquilo, retirou mais um saco de plástico, deu-lhe um toque com a varinha para o tornar um pouco maior e segurou a máscara com os dedos protegidos com um lenço de papel. Mirou-a de mais perto, mas foi inútil – não conseguia dizer o que era o traço escuro. E assim, deixou-a cair dentro do saco, para análise.
Levantou-se e guardou o saco em conjunto com o que transportava o copo. Deu mais uma vista de olhos a tudo, tendo sempre o cuidado de não tocar em nada. Para além da roupa, não havia nada mais espalhado pelo quarto que lhe parecesse invulgar. Passou de novo pela sala e recolheu os papéis abandonados sobre a mesa. Sabia que Malfoy ia ficar furioso quando soubesse aquilo que ela tinha feito naquela visita, mas tinha de compreender que era o seu trabalho.
- Temos caso! – suspirou ela, deitando um último olhar à casa antes de a abandonar. – Ou Malfoy anda com problemas de memória ou alguém anda a utilizar a sua casa para fins não muito claros!
Continua...
N/A: bem, lamento uma vez mais o meu atraso, mas estive de férias e o tempo foi pouco. Sinceramente, eu não gosto muito deste capítulo, mas espero que entendam a sua importância para a história. Vou tentar postar o próximo capítulo em breve... o caso de Isobel vai ganhar uma nova pista! Pena que as aulas estejam quase a começar...
Muito obrigado a Pandora (só por acaso, recebeste o meu último mail ou não te chegou nada?), lina (obrigada pelos teus comentários XD), Jane (eu detesto o Fudge, ele tem sempre de ser o "meu" político mauzão!) e Formiguinha (sê bem-aparecida! Eu também sou muito fã do "Silêncio dos Inocentes", mas nem me passou pela cabeça escrever uma fanfiction que se assemelhasse a essa obra!). Espero que continuem!
