Longe do Paraíso
Disclaimer: personagens e lugares pertencem a JK Rowling e à Warner Brothers, excepto aqueles que foram criados por mim. Esta fic foi escrita sem fins lucrativos e quaisquer semelhanças com outras histórias é mera coincidência.
Avisos: fanfiction não apropriada a menores de 13 anos.
Spoilers: PF, CdS, PdA, CdF, OdF
Sumário: No cenário duro do pós-guerra foi cometido um horrível crime e um Devorador da Morte é preso e condenado, acusado de homicídio. Porém, existem pontas soltas que não se encaixam no puzzle e uma Auror tem agora a difícil tarefa de descobrir a verdade antes que seja tarde demais.
Capítulo XIII
Estava belíssima! Os seus caracóis cor de chocolate esvoaçavam ligeiramente, apesar de não existirem quaisquer correntes de ar, um tímido sorriso desenhava-se nos lábios rosados, doces como o mel, que ele um dia tivera a oportunidade de provar. E se nunca o tivesse feito? Antes era algo inimaginável; hoje, apenas se podia sentir satisfeito por saber que iria morrer em breve mas que tinha conhecido aquele pequeno prazer.
- Estás tão concentrado... Em que estás tu a pensar?
A imagem de Hermione desfez-se subitamente perante as palavras algo irónicas de Patrick, que o visitava mais uma vez. Draco levantou-se da cama, tentando apagar por completo aquilo que acabara de visualizar, e correu até ao vidro. Patrick, o seu grande amigo Patrick, trazia-lhe sempre um lampejo de esperança.
- Precisava imenso de falar contigo! – suspirou o loiro, aliviado. – Já falaste com ela?
- Ela quem? Ouve, trago-te óptimas notícias: o Ministério andou a revistar a casa do Rosier!
- E por que razão é isso uma boa notícia? Na minha actual situação, não tenho muita vontade de começar a saltar de alegria...
Patrick revirou os olhos e bateu palmas com relativa força. De seguida, temendo que alguém reparasse nele e desconfiasse das suas intenções, encolheu-se e adoptou uma expressão mais dura.
- É claro que interessa! – grunhiu ele. – Alfred Rosier, lembras-te? Aquele que, muito provavelmente, matou uma gaja só para te tramar e anda por aí à solta enquanto tu estás aqui a apodrecer e, parece-me a mim, a perder cada vez mais massa cinzenta!
- Para que preciso dela agora? A minha vida está a chegar ao fim e não tenho qualquer esperança. A Granger... – as palavras morreram-lhe na garganta e teve de fazer um esforço para completar a sua mensagem. – O Maverick conseguiu fazer com que ela fosse suspensa durante estas duas semanas para complicar o seu trabalho na busca do verdadeiro assassino.
Deixou escapar um sorriso irónico. A última coisa que lhe passaria agora pela cabeça era rir-se, mas estava já pronto para enfrentar tudo o que se encontrava dentro do reino das possibilidades.
- Eu já sabia que era odiado... mas tanto assim? – ele procurou os olhos de Patrick. – Foi o Longbottom quem me contou as novidades, minutos antes de chegares. Agora tudo parece tão difícil...
- Malfoy, ouve-me! – chamou o outro, ao ouvir passos no corredor. – A casa do Rosier foi revistada por Aurors! Aurors, meu! Se estes já andam metidos no assunto, é porque eles devem estar prestes a descobrir algo!
Draco afastou-se do vidro e sentou-se à beira da cama, massajando as têmporas. Que mal assim tão grande teria ele feito para merecer um castigo assim? Seria aquela prisão um castigo pela sua vida? Será que não tinha salvação possível?
- Eu dei a tua morada à Granger para ela te contactar e ter uma conversa contigo sobre o que tens andado a descobrir nestes últimos tempos! – suspirou por fim. – Sempre pensei que já por lá tivesse passado.
- Eu tenho estado sempre em casa. Isto de ser segurança também cansa, sabes... precisava mesmo de descansar! E ninguém apareceu pela minha casa, muito menos uma Auror à procura da verdade! Talvez não tenha tido tempo – Patrick encolheu os ombros. – Ou tenha tido medo! Para que é que a mandaste a minha casa? Eu podia matá-la sem querer, já sabes como eu sou quando me apanham de surpresa!
O prisioneiro loiro apenas se deitou de lado na cama e encolheu as pernas, encostando os joelhos ao tronco. De novo a imagem da jovem Auror, com os seus belos e verdadeiros olhos e a cabeleira encaracolada, surgiu na sua mente; um sorriso clandestino fugiu-lhe para os lábios. Havia um lado diferente que despertava dentro de si sempre que via aquela imagem à sua frente, levando-o a pensar em tudo aquilo que acontecera entre os dois, desde Hogwarts até àquele momento.
- Vivi uma mentira, Patrick! – sussurrou ele, sem ter a certeza de que era escutado. – Tudo aquilo que me foi ensinado, tudo aquilo em que acreditei... tudo falso! Foram precisos 24 anos para entender o meu erro. Foi preciso uma acusação destas para descobrir o meu verdadeiro caminho! Se tivesse apenas uma oportunidade para poder apagar o passado...
- Malfoy, estás a rezar? – questionou Patrick, que não ouvira uma palavra sequer.
- Talvez... – Draco levantou-se de súbito. As últimas palavras de Hermione ecoavam agora na sua mente. – Tu sabes o que é que significa PAL? A Granger perguntou-me e eu não sei que lhe responder!
- PAL? Onde é que eu já ouvi esse nome? – o Devorador da Morte coçou o queixo enquanto puxava pela memória. – Ah, claro... Portuguese AirLines! Sim... essa sigla deriva daí!
- Tens a certeza?
- Não me ia disfarçar de imigrante sem primeiro me informar um pouco sobre o meu país de origem, não achas? – uma gargalhada rouca ecoou pelo corredor. – "A maior organização de transportes mágicos de Portugal para o Mundo". Mas que tem a PAL a ver com o caso?
Draco encolheu os ombros, mas uma restolhada fê-lo calar-se antes de prosseguir com o seu raciocínio. Deitou-se de novo na cama e cobriu-se até à cabeça com a colcha que ficara abandonada a um canto, enquanto Patrick, retornando ao seu disfarce de segurança Montês, deu uns passos para o lado e espreitou a cela de Nott. Este levantou-lhe o dedo médio com desagrado.
Se se desenrolou alguma conversa entre o recém-chegado e o amigo, Malfoy não ouviu. Uma oportunidade para apagar os erros do passado... sim, era tudo aquilo que ele queria. Porém, sabia que agora era impossível – a sua única solução agora era modificar o futuro. Devoradores da Morte, Voldemort, vingança, Trevas, dor, luta, sangue, morte! De que valia tudo aquilo se o fim era aquele? Qual o valor de tudo aquilo quanto defendia se tudo o que agora desejava era poder tocá-la uma vez mais? Como é que Hermione poderia algum dia vir a amá-lo se se encontravam em zonas tão distintas e contrárias do campo de batalha?
- Malfoy?
A sua voz doce de novo! Como seria bom permanecer para sempre naquele sonho, ouvindo a voz dela ecoar sem parar... chamando o seu nome... sem parar...
- Malfoy, eu sei que estás acordado! É urgente!
Abriu os olhos azuis e ergueu o corpo, olhando para a figura da jovem do outro lado do vidro. Tão bela, sempre tão bela. Nem a sua expressão ansiosa poderia estragar tal imagem!
- Que estás aqui a fazer? – questionou o rapaz, tentando ocultar quais eram os seus verdadeiros pensamentos.
- Precisava contar-te algo! – um trémulo e discreto sorriso surgiu nos seus lábios rosados e ela baixou ainda mais o tom de voz. – Não posso ficar muito tempo, a suspensão até estas visitas me proibiu! O Neville está a vigiar para não me descobrirem aqui, senão ainda perco o meu posto!
- Devem estar prestes a apagar as luzes, tem de ser rápido mesmo...
Lembrando a Malfoy que Neville era um segurança de Azkaban e que estava a par dos horários da prisão, a rapariga abriu a pasta que transportava nas mãos e de lá retirou a folha com as instruções para a Poção Polisuco. Perante o olhar curioso do prisioneiro, mostrou-lha com um brilho no olhar.
- Sabes o que é isto?
- O Snape matava-me se te dissesse que não! É claro que sei o que é a Poção Polisuco... onde arranjaste essa folha? Aliás, que tem ela a ver com o caso?
- Malfoy – chamou a jovem. – isto explica o porquê de existirem dois de ti! Isto explica o porquê de tu dizeres que estiveste toda a noite em tua casa e depois aparecer Miss Vlaskova dizendo que te viu perto da casa dos Vance na noite do crime! Isto só pode significar que o verdadeiro assassino se quis parecer contigo com o intuito de te incriminar!
Perante o entusiasmo da jovem, Draco foi incapaz de dizer aquilo que pensava acerca da sua descoberta. Na verdade, para ele, uma simples folha sobre uma poção não era prova suficiente para o salvar da morte. Porém, Hermione desde cedo aprendera a ler expressões faciais para compreender os verdadeiros pensamentos dos receptores das suas conversas e utilizou aquela sua especialidade para tentar entender tudo aquilo em que Draco pensava. Um sorriso desenhou-se na sua face e ela abriu de novo a pasta.
- Imagino o que deves estar a pensar: que pode uma simples folha provar? Qualquer pessoa a pode ter em sua casa e não é por isso que se vai tornar no assassino que procuramos. Mas... – guardando cuidadosamente a página da Poção Polisuco, retirou os apontamentos da vida de Draco que tinha encontrado no mesmo local e apresentou-os ao loiro. - ... quando se encontra isto ao mesmo tempo é de estranhar, não concordas com o meu ponto de vista?
Ele arregalou os olhos ao ver impressos os seus hábitos diários no pedaço de pergaminho que Hermione lhe trouxera. Aproximou-se do vidro que o separava da informação que a jovem lhe transmitiu e, num ápice, leu as palavras apresentadas: todas elas estavam de acordo com a realidade!
- Pelo Se... ou melhor, aquela besta! – praguejou ele, tendo o cuidado de não invocar o nome de Voldemort frente a ela. – Como é que alguém foi capaz de um plano destes?
- Eu não te posso adiantar uma resposta sem estudar o caso a fundo, Malfoy! Mas agora, apesar da minha suspensão, acredito estarmos apenas a um passo de te tirar dessa cela e de te salvar da morte!
- E... onde é que encontraste esses pergaminhos? – a sua voz saiu-lhe tremida. Será que era, de facto, Alfred Rosier a face por detrás de toda aquela história?
Hermione baixou os olhos perante a pergunta do prisioneiro. Por um lado, desejava revelar-lhe o nome do principal suspeito, mas por outro tinha receio de o magoar quando lhe contasse quem era o dono daqueles papéis. Seria bom dizer-lho naquele momento? Algo no seu coração lhe dizia que sim...
- Eu encontrei isto na casa que visitei hoje à tarde – acabou ela por dizer, encarando-o de frente, com voz baixa. – Aquela cuja morada tu me deste. A de Patrick Lottus.
Uma sombra escura cruzou os olhos azuis do jovem e ele afastou-se subitamente do vidro. Olhava agora a morena como um ser desprezível que não sabia o que dizia.
- Que queres tu dizer com isso? – perguntou ele, num murmúrio. – Estás a dizer-me que Patrick, o meu melhor amigo Patrick é quem possui todas essas coisas sobre mim? Estás a dizer que foi ele quem matou Isobel para me colocar na cadeia!
- Eu apenas disse que encontrei estas coisas na casa dele. Mas se queres saber a minha opinião, sim... eu acredito que há uma forte possibilidade de tal!
Draco retornou das sombras e aproximou-se de novo de Hermione. E, pela primeira vez, ela sentiu-se de facto assustada com o seu aspecto: a sua expressão parecia ter perdido toda a simpatia com que ele a tinha tratado naqueles últimos dias.
- Que estupidez! Patrick tem sido o meu melhor amigo desde que deixei Hogwarts há sete anos atrás. Tem feito todos os esforços para descobrir quem é o verdadeiro assassino de Isobel desde que fui preso. Arriscou a vida para me tirar da prisão e agora vens tu dizer-me que ele é na verdade um assassino mentiroso que apenas me quer enganar? – falou ele, num tom de voz suave mas simultaneamente deveras ameaçador. – Além disso, se tu conhecesses toda a história, facilmente entendias que aquilo que estás a dizer é um perfeito disparate...
- Que história? – perguntou ela, a medo. Draco gelou-a com o seu olhar. – Mas porque é que estás a olhar assim para mim? Eu apenas segui as instruções que me entregaste na tua última mensagem!
- Olha lá, porque queres tu tirar-me de Azkaban? Tantas coisas, tantas buscas, tantas pistas e agora vens atirar com as culpas para cima da única pessoa que realmente tem descoberto provas nestes últimos tempos! – atirou ele, voltando a possuir um traço de sarcasmo no olhar. – Eu não posso acreditar em ti!
- Como é que me podes atirar com uma coisa destas! Tu sabes bem o quanto me tenho esforçado para provar a tua inocência, coloquei a minha carreira em risco por tua causa e a única maneira que tens para me agradecer é esta? Pelo menos ainda te podias dignar a um "Obrigada, Granger, mas acontece que eu sou um parvo e prefiro apodrecer aqui dentro a ser ajudado por ti"! – meteu a mão ao bolso do manto e retirou a carta que ele lhe havia entregue naquela manhã. – Foste tu quem me mandou até lá!
- Patrick falou comigo e confirmou que nunca lá foste! Ele esteve em casa toda a tarde e ninguém lá apareceu, muito menos uma Auror à procura do assassino de Isobel! – as palavras do amigo surgiram como por magia na mente do loiro. Hermione parecia cada vez menos credível!
- Eu apenas segui as tuas ordens! Rua Bativolta, zona Este, número 91...
Uma gargalhada fria cortou a sua leitura. De um momento para o outro, todos os sentimentos amáveis para com Draco Malfoy pareciam desvanecer-se como fumo, sendo substituídos por aqueles que ocupavam o seu coração quando ainda em Hogwarts... quando no início daquele caso. Que lhes acontecera?
- Essa morada não é a de Patrick Lottus! – anunciou o loiro, já sem vontade de rir. – Não foi para aí que eu te mandei, uma vez que o meu amigo vive no número 61.
- Desculpa!
- Sim – Draco aproximou-se ainda mais do rosto dela e falou com todo o cuidado para evitar erros de compreensão. – Patrick vive no lugar que tu indicaste apenas com uma diferença: a sua casa é a 61 e não a 91, como tu indicaste! Essa é a morada do homem que Mr. Lottus desde o início considerou como o verdadeiro culpado... Alfred Rosier!
A fotografia que encontrara na prateleira da casa que visitara naquela tarde fuzilou-a após as palavras do loiro. Agora entendia o AMR gravado na moldura. Alfred M. Rosier. Tudo fazia sentido. Mas como pudera aquilo acontecer se ela apenas seguira com todo o cuidado as instruções que o prisioneiro lhe havia dado?
- Eu ainda não sei que carga de água andaste tu a fazer para ires parar à casa daquele idiota, mas agora sabes a verdade! Se fosse a ti despachava-me... o tempo está a acabar!
Deitando um último olhar à Auror, um olhar que em nada se assemelhava ao de há simples momentos atrás, Draco afastou-se em direcção à cama. Não havia mais palavras a partilhar com ela. Desta vez estava mesmo sem qualquer paciência para a ver ali ao pé de si!
- Malfoy – chamou Hermione, tentando impedir que o rapaz se afastasse dela. – mesmo que eu traga o verdadeiro assassino para o teu lugar, tu não vais poder sair em liberdade. És um Devorador da Morte, o tribunal não te vai deixar partir apenas porque és inocente no homicídio de Isobel. Mas quanto mais me ajudares a resolver isto, mas te ajudas a ti mesmo, contribuindo para uma leve diminuição da tua pena.
- Eu já te disse tudo aquilo que sabia!
- Não, não disseste! – atirou ela uma vez mais, sentindo o coração bater que nem louco contra as suas costelas. Será que era desta que iria conhecer o maior segredo de Draco Malfoy? – Ainda não me contaste o que existia entre ti e a Isobel. Vocês eram amantes?
O jovem encarou-a de frente e Hermione não soube ler a sua mente naquele preciso momento. De seguida, e sem abrir a boca, deitou-se na cama e cobriu-se com a colcha. As únicas palavras que proferiu foram após a voz de um segurança se ouvir para além daquela Ala, anunciando a hora de se apagarem as luzes. O seu tom vocal era parecido ao de Emmeline aquando do final do segundo julgamento:
- Adeus, Granger!
As velas nas paredes de pedra que rodeavam o corredor foram-se apagando uma a uma e Draco não mais se mexeu ou falou algo. Tremendamente desapontada com a reacção dele, a morena guardou a mensagem que a conduzira às novas pistas e abandonou aquele lugar. À entrada para o corredor estava Neville, prestes a ter um ataque de nervos.
- A tua sorte foi eu ter conseguido afastar o único segurança que por aqui passou com falsos pretextos! – avisou o rapaz, após as primeiras reclamações pela demora da amiga. – Conseguiste alguma coisa, pelo menos?
Hermione baixou os olhos e entregou-lhe os pergaminhos que encontrara em casa de Alfred.
- Malfoy não acreditou que isto pertencia a Lottus, afirmando que foi ele quem mais se esforçou para o retirar da cadeia. Mas estava certo! – Neville olhou-a, confuso, e ela suspirou. – Nós visitámos a casa errada! Tudo isto pertence a outro Devorador da Morte, de nome Alfred Rosier. Pela conversa que tive com Malfoy, há muito que o tal Lottus suspeitava de Rosier como sendo o verdadeiro assassino de Isobel.
- E agora? Queres que eu peça a Gordon para iniciar uma caça a esse homem?
- Não! – respondeu a morena sem hesitação. – O chefe não iria acreditar em peças soltas e ele não me vai ouvir enquanto não me for levantada a suspensão! Temos de ser nós a apanhá-lo e a arrancar-lhe uma confissão.
- E que tal pedires ajuda ao Harry? – lembrou Neville de repente. – Talvez ele possa ajudar!
- O Harry está à espera de ver Malfoy morrer depois de amanhã, por nada deste mundo iria acreditar nesta história. Ele acha que eu estou louca... – sorriu levemente e começou a afastar-se na companhia do colega.
O segurança abanou a cabeça com suavidade e deu uns passos ao lado de Hermione. Subitamente, parou e levou a mão à testa, fazendo a amiga olhá-lo com curiosidade.
- Alguém deixou isto para ti! – explicou ele, entregando-lhe um envelope que retirou do bolso do manto. – No meu gabinete. Desculpa, mas não sei quem foi! Espero que sejam boas notícias!
Não eram! Assim que abriu a mensagem, Hermione descobriu uma nova carta do suposto assassino que continuava à solta. As letras do jornal pareciam ter sido pinceladas com camadas de ironia:
«SeI aQuiLo QuE pRetEndEs, Mas Nao Te PreoCuPEs, pOIs Eu venCi E tu pErDestE!»
A jovem Auror amarrotou a mensagem na mão e guardou-a no bolso. Aquela era a gota de água!
- Que se passa? – questionou Neville.
- Amanhã de manhã estás a trabalhar? – perante a resposta negativa, Hermione prosseguiu com a sua ideia. – Vai ter a minha casa o mais cedo possível e leva contigo o dossier de informações sobre os seguranças de Azkaban, tal como o teu estojo de Hogwarts, pode ser?
- OK, mas... para quê tudo isso?
- Uma coisa... Digamos que estes últimos acontecimentos acenderam uma luz na minha cabeça! – deixando Neville à porta do seu gabinete, ela deu-lhe um beijo na face e afastou-se em direcção à saída. – Até amanhã e aparece o mais cedo possível! O verdadeiro assassino não vai escapar outra vez!
Continua...
N/A: primeiro, e como já vem sendo hábito, mil e uma desculpas pelo atraso, mas desta vez a culpa não foi somente minha. O meu computador agora deu em parvo e "recusa-se" a fazer o login aqui no site... Agradeçam à JanePotter, foi ela quem postou o capítulo por mim. Já falta pouco para o final... gostaria que ficasse para breve!
Mil e um obrigados para todas as pessoas que lêem e deixam a sua opinião: Jane (pela betagem também), Bruxinha (o filme do CdF... porque é que eu tenho de esperar até ao Natal, PORQUÊ?), Pandora, RainbowReflex e Humildemente Ju (perdoa-me se não te mandei o mail com o capítulo, mas quando vi a tua mensagem já era tarde! Perdoa-me! Gostei muito da tua review e estou-te muito agradecida. Ah... eu também não gosto da Ginny... XD).
Desculpem se tive de me despachar! Lamento por todos os atrasos... duas semanas de testes à porta. Tentando ser rápida ao "dedal"! Beijinhos a todos!
