Xia: Gomen, gomen, gomen, gomen! Por favor queridos leitores perdoem-me por publicar o capítulo com um dia de atraso! Será que me perdoam? Espero que sim. Bem, hoje eu não tenho aqui a Miharu, porque ela está no meio da sua missão de encontrar o rapaz desaparecido. O que se passa, perguntam vocês. Bom, leiam o capítulo e já descobrem! XD As personagens de Beyblade não me pertencem.
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O desespero de uma fada
Miharu: Como assim não sabem? Ele é vosso amigo!
Tyson: Mas Miharu, nós nunca sabemos onde o Kai anda, ele nunca nos diz. Tu devias saber isso melhor que ninguém.
Miharu: Pois, ele sempre me disse para onde ia, além disso ele levava-me com ele. – disse enquanto lágrimas formavam-se nos seus olhos.
Max: Miharu...tem calma...
Miharu: Raios! Eu tenho que o encontrar! – continua dando um soco na parede assustando os rapazes e tentando conter as lágrimas.
Ray: Miharu, ele deve estar ocupado, só isso.
Tyson: Sim, talvez se esperares um pouco ele chegue e assim falas com ele.
Miharu: Já esperei uma semana Tyson...não posso esperar mais! – e sai do dojo a correr deixando os rapazes para trás um pouco confusos.
Miharu não conseguia esperar mais. Naquele dia fazia uma semana que ela mal que colocava a vista em cima do Kai. Ela só o via durante a noite, quando ele chegava a casa. Ele estava diferente. Já não falava com ela como dantes, saía de manhã sem ninguém notar e cada vez que tentava falar com ele, Kai fugia ou tentava mudar de assunto ganhando sempre. Miharu já tinha estado à sua procura, mas talvez nunca tivesse procurado o suficiente. Agora estava na altura de o encontrar. Miharu estalou os dedos e logo voltou à sua forma de fada, tornando-se visível, e voou o mais rápido que pôde em busca do rapaz desaparecido.
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Ling: Ah, não é justo! – diz cruzando os braços e fazendo beicinho como uma criança amuada. – Ganhaste outra vez.
Kai: Isso é talvez, porque eu sou melhor do que tu. – diz num tom convencido.
Ling: Mas eu também jogo bem. Tiveste sorte!
Kai: Claro, então e as outras vezes? – esse comentário fez uma veia saltar da cabeça de Ling, mas acalmou-se, recolheu o beyblade e guardou-o.
Ling: Não quero treinar mais. Já estou farta. – e dirigiu-se até uma árvore, passando ao lado de Kai que olhava para ela, não conseguindo evitar um sorriso devido ao jeito dela. Ling sentou-se, encostando-se à árvore e depois levantou a cabeça fintando Kai. – Então? Vais ficar de pé o dia todo ou vai sentar-te? – disse Ling não contendo o sorriso.
Kai não respondeu e simplesmente deitou-se a seu lado, braços cruzados por baixo da cabeça, pernas cruzadas e a tal ervinha na boca. Ling ao olhar para ele sentiu as suas faces corarem, mas ao notar a ervinha voltou a irritar-se. Então tirou a ervinha da boca do Kai.
Kai: Ei, para que foi isso?
Ling: Se estás com fome diz, não é preciso andares a comer erva. ¬¬
Kai: Eu estou com isso na boca, porque quero agora dá-me isso.
Ling: Eu dou-te, mas ainda gostava de saber qual o objectivo de teres isso na boca. – e devolveu-lhe a ervinha.
Kai: Nenhum. – e volta a pôr a ervinha na boca.
Não disseram mais nada. Já estavam habituados aos seus momentos de silêncio desde uma semana atrás. Á uma semana que passavam os dias juntos. Tudo tinha começado no dia em que Ling encontrara Kai com Aki.
Flashback
Kai: Ling?
Ling: (virando-se para trás com um brilho nos olhos) Sim? – ao encarar a rapariga sentiu-se um idiota por a ter chamado. Não tinha nada para lhe dizer. Ou tinha?
Kai: Não é nada. – ao ouvir isto logo a tristeza se apoderou de Ling.
Ling: Diz, o que é.
Kai: Esquece, não é nada. – e começa a ir-se embora, mas logo ouve passos rápidos atrás de si e sente alguém a puxar por ele.
Ling: Espera um pouco, por favor.
Kai: O que queres?
Ling: Bem...tu podes não ter nada para me dizer, mas eu quero dizer-te uma coisa. – as suas faces tomaram uma tonalidade vermelha ao dizer isto. Ainda não tinha a certeza do que havia de dizer ao Kai, mas tinha que tentar se o queria ver novamente.
Kai: Que queres dizer-me?
Ling: Bem...huh...eu...eu quero voltar a ver-te! – Kai foi apanhado de surpresa. Não sabia o que dizer, mas sentia algo diferente. Algo diferente quando estava com ela. Algo que mexia com ele por dentro. Tinha que aproveitar aquela oportunidade para descobrir o que era.
Kai: Queres...voltar a ver-me?
Ling: S-sim, quero. Não sei porquê, mas quero. Podemos voltar a encontrar-nos? – era estranho mas ele queria aceitar. Sentia que não fazia mal em dizer que sim, era apenas algo diferente.
Kai: E para quando é isso?
Ling: Amanhã mesmo! – estava desesperada. Do pouco tempo que já tinha passado com ele tinha sentido algo que estava a ficar cada vez mais forte. Queria estar junto dele e não podia esperar.
Kai: Amanhã? E a que horas?
Ling: Não sei bem...diz-me tu. – não podia dizer-lhe que queria estar com ele desde de manhã até à noite.
Kai: Pode ser de manhã, logo cedo na praia?
Ling: Sim, claro que sim!
Fim do Flashback
Assim a amizade que ambos estavam a criar foi aumentando junto com aquele sentimento estranho que fazia o coração bater mais depressa.
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Miharu: Onde será que ele anda? Já fui a todo o lado... – naquele momento Miharu estava a voar perto daquele parque do primeiro episódio de G-Revolution. (xia: sem contar com os outros...XD) – Bem, talvez não por todo o lado! – Miharu voou parque dentro. Procurou por todos os cantos e nada. Então voou pelo monte e qual não foi o seu alívio quando encontrou o Kai. Estava prestes a tornar-se visível e gritar por ele quando repara que ele não está sozinho. Aproximou-se para ver quem era. – "Não pode ser...Ling? Ele está...com a Ling? Porquê? E ainda por cima parece estar...contente." – Miharu observava em choque o quanto felizes conversavam os dois. Claro que Ling era quem mais falava. Contava-lhe de tudo e ele lá de vez em quando é que lhe dizia qualquer coisa. Miharu saiu de lá furiosa e triste.
Não fazia sentido...e porque ele nunca lhe disse nada? Ela era sua amiga...era a sua fada. De tão irritada só pensou na vingança e o seu alvo estava perto. Aki passava ali por perto e Miharu decidiu pôr o seu plano em prática. Após se transformar em humana correu até Aki dando-lhe um toque no ombro.
Aki: (virando-se para trás) Miharu! Olá, há quanto tempo!
Miharu: É mesmo.
Aki: Onde tens andado?
Miharu: Estive fora durante uns dias. Aki, tens um minuto?
Aki: Sim, porquê?
Miharu: Eu preciso falar contigo. – disse com um brilho um pouco malicioso nos olhos.
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Rapidamente a noite chegara e Miharu já se sentia melhor. Tinha conseguido o que queria e preparava-se para enfrentar o Kai. A porta do quarto abriu-se. Kai entrou e sentou-se na cama.
Miharu: Bem-vindo! Finalmente apareces. – diz aproximando-se dele.
Kai: Hnpf!
Miharu: Diz-me, onde tens andado durante estes dias?
Kai: Não é da tua conta.
Miharu: Claro, não é da minha conta o que tu andas a fazer com a Ling no parque. – Kai ao ouvir isto levantou-se rapidamente da cama. Como Miharu podia saber?
Kai: Como...é que sabes disso?
Miharu: Eu vi-vos. Hoje fui à tua procura e então vi-te com ela. Estavam muito divertidos os dois.
Kai: Isso não é da tua conta.
Miharu: Claro que não. Nada é da minha conta. Por isso é que estou encarregue de te arranjar namorada!
Kai: Eu nunca te pedi nada disso. Meteste-te porque quiseste.
Miharu: Eu meti-me, porque te queria ajudar!
Kai: Eu não pedi a tua ajuda.
Miharu: Pois, mas agora já é tarde demais! E para tua informação tens um encontro marcado.
Kai: O quê?
Miharu: Foi isso que ouviste! Mas isso é claro se não estiveres muito ocupado com a tua namorada, Ling.
Kai: A Ling não é minha namorada!
Miharu: Mas gostas dela não é? Vá admite! Tu estás apaixonado por ela! – por mais que essas palavras doessem Miharu tinha que as dizer.
Kai: Eu não estou nada apaixonado por ela! Queres parar de dizer disparates Miharu?
Miharu: Muito bem, então se é assim amanhã podes ir ao teu encontro com a Aki.
Kai: Como queiras, mas acredita que só vou para não armar confusão e não porque me estás a pedir.
Miharu: Claro, não pensei outra coisa. E não te preocupes com a tua "amiga". – disse dando um tom irónico na última palavra. – Eu vou ter com a Ling no teu lugar. – Kai não se sentiu muito confortável com o que Miharu disse. Na verdade estava preocupado com o que ela podia fazer com Ling, mas ainda não percebia porquê. Talvez porque fosse amigos. Sim, devia ser isso. Saiu do quarto muito irritado batendo com a porta atrás de si. Miharu ficou no quarto e não percebendo muito bem porquê começou a pensar em casa, nas amigas e nele. As lágrimas que estavam paradas nos seus olhos caíram pela sua pequena face deixando Miharu a chorar.
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Xia: Bem...isto foi dramático...nunca pensei escrever algo assim tão sentido. Acho que faço tudo sempre de uma forma um tanto superficial. Mas continuando, espero que tenham gostado do capítulo. Para ser sincera esta última parte foi a minha favorita. Só espero é que a Miharu não me processe por excesso de sofrimento. u.u Ah! E mais uma vez peço desculpa por publicar o capítulo com um dia de atraso.
Então até ao próximo, beijos e mandem reviews!
