Xia: Olá! Bom, cá estou eu com mais um capítulo! Só para avisar eu acho que durante esta semana acabo a fic, por isso é melhor irem-se despedindo.

Miharu: Buááááááá! A minha fic de estreia e já está no fim! Buááááááá...

Xia: Pronto, pronto...ai Miharu, mas eu já te disse que não me vou desfazer de ti!

Miharu: Pois, mas...buááááááááá...

Xia: ¬¬ A minha vida...bom espero que gostem do capítulo. As personagens de Beyblade não me pertencem.

Miharu: Buááááááááááá...

---------------------------------------------------------------------

Uma noite de chuva

Miharu: Kai! Espera! – não valia a pena. Kai já tinha desaparecido.

Hilary: Ei Miharu, o que aconteceu?

Miharu: O Kai...ele...

Tyson: O que tem o Kai?

Naquele momento Ray e Kaira voltavam lá do sítio de onde tinham estado e reúnem-se com o resto do grupo.

Ray: Pessoal, sabem o que deu no Kai?

Kenny: Como assim?

Ray: É que nós vimos ele a correr feito um louco... – Ray não foi capaz de continuar pois Miharu interrompeu-o.

Miharu: Viste-o? Sabes para onde ele foi?

Ray: Sim, mas...

Miharu: Diz-me para onde ele foi!

--------------------------------------------------------------------

Já fazia um bom bocado que Ling estava a correr. Queria desaparecer e esconder-se num buraco bem fundo onde não pudesse ver mais ninguém. Sentia-se uma idiota por ter sequer pensado que o Kai podia estar interessado em estar com ela. Provavelmente ele nem sequer estava realmente interessado na sua companhia e só tinha feito aquilo como um divertimento. Seria verdade? Ele não faria isso...ou faria? Ling não sabia o que pensar, só sabia que tinha de correr o mais rápido possível para longe de tudo e todos. De repente Ling começa a sentir pingos na sua cara: estava a chover! Apressou-se a encontrar um lugar para se abrigar.

--------------------------------------------------------------------

Kai: "Raios! Começou a chover. Mas não posso parar...não vou parar até encontrá-la. Ela não pode estar longe..."

Kai continuou a sua corrida em busca de Ling. Não fazia ideia de onde ela estava, mas tinha que a encontrar. Tinha que resolver tudo. Ele tinha que lhe dizer que queria estar com ela e não com a Miharu. Correu mais depressa, a chuva impedia-lhe de ver bem, mas teve a certeza de ver Ling encostada a uma parede tentando abrigar-se da chuva. Ling estava tão distraída que nem ouviu os passos de Kai na chuva. Apenas notou a presença de alguém quando ouve chamarem por ela. Ling levanta a cabeça e encara a última pessoa que queria ver naquele momento: Kai. Não lhe diz nada, não é capaz! Apenas vê o rapaz aproximar-se dela, encharcado pela chuva e continuando a chamar por ela. Ling não o quer perto de si, por isso vê-se obrigada a finalmente falar.

Ling: O que estás aqui a fazer?

Kai: Vim à tua procura. Porque fu... – mas Kai não pôde continuar porque foi interrompido por um raio de luz seguido por um ruidoso trovão.

Ling: Oh não...o tempo está a piorar...

Kai: Anda, vamos. – Kai agarrou Ling pela mão e puxou-a levando-a consigo para o sítio onde queria. Ling simplesmente deixou-se levar e segui-o sem questionar.

Depois de algum tempo a correrem à chuva finalmente pararam em frente de uma porta. Kai largou a mão de Ling e dirigiu-se à porta dando um pontapé na mesma fazendo-a cair. Entrou e Ling fez o mesmo. Depois de entrarem Kai pegou na porta, mas não conseguia colocá-la no sítio sozinho e por isso Ling ajudou-o mesmo sem este pedir. Após a porta estar de novo no lugar eles finalmente tiveram tempo para tentarem se secar, contando que estavam encharcados. Ling após espremer o cabelo e fazer uma poça no chão reparou que estavam num velho armazém. Kai já se tinha acomodado, estava sentado numas caixas e Ling decidiu ir ter com ele. Sentou-se a seu lado em silêncio. Assim permaneceram durante algum tempo até Ling decidir quebrar o silêncio.

Ling: Kai...diz-me uma coisa...a Miharu...não é mesmo tua prima, pois não? – a pergunta não o surpreendeu.

Algo que tinha percebido é que Ling tinha saído a correr por culpa de Miharu, só que ainda não percebia porquê. Naquele momento sabia que mentir era inútil, afinal de contas não estava a lidar com uma rapariga qualquer.

Kai: Não, não é.

Ling: (sorrindo) Eu sabia. – Kai estranhou aquela afirmação mas não disse nada.

Kai: Ling, diz-me porque tu fugiste daquela forma. - Ling não podia esconder mais o verdadeiro motivo da sua fuga. Tinha que lhe contar. Já não fazia sentido esconder o que sentia, mesmo que não fosse correspondido. O aperto era maior dessa forma. Tinha que agir.

Ling: Kai, já alguma vez gostaste tanto de alguém que só desejasses passar todos os momentos da tua vida com essa pessoa? Já alguma vez gostaste tanto de alguém que só a ideia de não poder ver essa pessoa por um minuto assusta-te? Já alguma vez gostaste tanto de alguém que o teu coração confundisse dor com alegria? Diz-me, já alguma vez sentiste isto?

Kai: Eu...não sei bem...mas porque estás a disser essas coisas?

Ling: Foi por isso...por isso que eu fugi daquela forma Kai.

Kai: Mas porquê?

Ling: Será que não percebes? Porque é isso que eu sinto! Eu sinto isso tudo e foi por isso...foi por isso que... – Ling não foi capaz de continuar pois novamente ouviu-se o barulho de um trovão e com o susto agarrou-se ao Kai.

Kai: Tem calma...foi só um trovão.

Ling: Eu sei mas...eu tenho medo. – Kai cruzou os seus braços em volta da rapariga. Conseguia perceber que ela não só estava assustada como estava a tremer de frio, mas sabia que algo mais se passava com ela.

Kai: Ainda não me contaste porque foste embora.

Ling: Será que ainda não percebeste? Eu...eu amo-te. – disse enquanto descansava a sua cabeça no ombro de Kai.

Já tinha dito, já tinha feito, agora só esperava tudo correr bem. Sentiu os braços do rapaz descruzarem-se e tomarem lugar nos seus ombros enquanto este olhava para ela. Ling estava muito nervosa. Não sabia como tinha sido capaz de dizer a verdade daquela forma. Mas agora que encarava Kai sentia ainda mais medo que antes de lhe contar.

Kai: Tu tens...a certeza? – Kai estava em choque.

Não sabia o que fazer, mas o certo era que sentia algo muito forte por Ling só que ainda não sabia o que era. Amor...amizade...carinho...estava confuso. Era naquelas alturas que sentia-se orgulhoso por ter uma fada como Miharu. Alguém como ela para o poder ajudar, mas o facto é que Miharu não estava ali. Ele estava sozinho com uma rapariga que tinha acabado de lhe dizer o que sentia e ele também sentia-se feliz por ter ouvido aquilo, mas não sabia o que responder. Ling tinha-se tornado muito importante na vida de Kai, mas este ainda não sabia ao certo o que sentia.

Ling: Kai, por favor...eu não quero que nada mude por culpa disto, está bem? – os seus olhos seguravam lágrimas que teimavam em sair. Ling estava um pouco desesperada pois não via nenhuma reacção da parte de Kai.

Kai: Não fiques assim... – finalmente tinha conseguido dizer alguma coisa. – Sabes é que eu... – mas não continuou pois foi interrompido por outro relâmpago e Ling assustada foi parar de novo nos seus braços. Não que se importasse, nem nada. Abraçou a rapariga confortando-a e ficaram assim os dois em silêncio enquanto lá fora a trovoada continuava.

-------------------------------------------------------------------------

Miharu: Bolas! Mas onde raios é que ele se meteu? E a porcaria desta trovoada...porque é que não pára de uma vez? – mais um trovão - ¬¬ Eu pedi para parar, não para fazer mais um trovão.

Miharu voava desesperada por toda a cidade em busca de Kai. Há muito que todos já estavam em suas casas abrigados da trovoada menos Miharu e claro a pessoa de quem estava à procura. Miharu já tinha procurado em todos os cantos possíveis da cidade até que vai até um beco e nota uma porta entreaberta. Decide entrar e fica contente ao ver que Kai está ali e está bem, mas triste com a cena que vê. Kai e Ling abraçados. Por mais que tente conformar-se fica sempre triste ao vê-los juntos. Miharu cada vez mais está em dúvida com os seus sentimentos. Aproximou-se devagar dos dois e sentou-se no ombro de Kai. Este ao sentir a presença da pequena fada largou Ling e levantou-se.

Kai: Já parou de chover, acho que era melhor voltarmos antes que o tempo piore.

Ling: (levantando-se também) Tens razão. Então vamos.

Os dois dirigiram-se até à porta e saíram. A noite agora estava realmente bonita, o céu muito escuro e as estrelas cintilantes a brilharem sem parar. Uma noite convidativa para um passeio. Era o que pairava na cabeça de ambos, mas nenhum foi capaz de falar com o outro.

Kai: Então, vemo-nos amanhã.

Ling: Eu gostava mas...não posso. Vai ter que ficar para outro dia, mas Kai?

Kai: Sim?

Ling: Obrigado por este bocado e obrigado por continuarmos amigos, isso é muito importante para mim.

Kai: Não precisas...agradecer. – Ling sorriu e aproximou-se do rapaz dando-lhe um beijo na cara e indo-se embora. Kai ficou meio sem jeito, mas voltou-se e caminhou até casa do Tyson.

Miharu: (tornando-se visível) Kai...acho que tens muita coisa para me contar amanhã...

------------------------------------------------------------------

Xia: Xiii...que capítulo estúpido men! Tá mesmo sem jeito nenhum!

Miharu: Ficou tão kido!

Xia: Não gozes Miharu...não gozes...

Miharu: n.n''

Xia: Bom, como eu não tenho muita coisa a dizer só espero que tenham gostado, muito beijinhos e mandem reviews!