Capítulo quatro: "Em meus Sonhos"

Shun havia caído dormido perdido em seus pensamentos e sensações.

Hyoga estava acariciando-o, abraçando-o. Pôs sua cabeça sobre seu ombro enquanto lhe dizia coisas em voz baixa. Assim foi como Shun caiu profundamente dormido em seus braços, como era costume.

O menino de olhos verdes sonhava...sonhava coisas estranhas, como sempre fazia ao dormir nos braços de Hyoga...sempre despertava muito vermelho e cobrindo a cara por vergonha, como se alguém fosse entrar sem avisar e ler seus pensamentos.

Com o que sonhava Shun?

Havia sonhado que caminhava com Hyoga pela praia de mãos dadas...; outro dia sonho que Hyoga lhe dava um beijo em seus lábios...; também já tinha sonhado que o cisne o abraçava e sussurrava coisas lindas ao seu ouvido, coisas que sentia vergonha de admitir que adoraria ouvir dos lábio de Hyoga na vida real, ainda que sabia que isso nunca aconteceria, e pior, seu irmão não ia gostar nadinha de saber desses pensamentos. Mas dessa vez seu sonho era muito diferente, era um sonho novo e estava gostando muito dele...

Sonhava que caminhava com Hyoga por um campo e que ele parava de repente e lhe puxava para beijar seus lábios, fazendo com que se agarrasse mais e mais ao russo e suspirando com cada beijo doce que recebia...mas, o sonho estava tomando um rumo diferente... "Te amo Shun" - ouviu

(Hyoga abraçava fortemente a Shun - Te amo Shun - sussurrou, mas ele estava profundamente dormido)

Hyoga desapareceu.. Onde estavas?

Shun o buscou até cansar-se e se sentou em baixo de uma árvore, estava muito triste. Andrômeda se deitou na sombra da árvore, fechou seus olhinhos e pensou nele. O menino de 15 anos suspirava só de pensar em seu nome.

De repente, sentiu muito frio, era como se estivesse sem a proteção de sua roupa. E pensava – Onde está Hyoga? – Quando abriu seus olhos viu que estava nu e sobre uma cama de pétalas brancas como a neve.

(Hyoga havia posto em Shun seu pijaminha sexy antes de coloca-lo no saco de dormir)

Onde estava Hyoga? Por que estava nu? – A está altura já estava além do envergonhado, já que sempre esteve vestido em seus sonhos... – E se Hyoga chegar e me ver assim? Que pensaria? Com certeza iria pensar que sou algum depravado!

Deitou-se sobre as pétalas de rosa e se tapou com elas – Deus, que faço! Que Hyoga, nem ninguém, o descubra nu. Tinha que pensar. Aonde estava sua roupa? E por quê tinha desaparecido!

(Hyoga coloca Shun no saco de dormir)

Ainda deitado sob a árvore, sente um calor gostoso, que vinha das pétalas, era como se as pétalas estivessem se dedicando a lhe fazer carícias, nas pernas, nas costas, isso estava fanzendo com que experimentasse um prazer diferente e começou a gemer e suspirar inconscientemente.

(Hyoga sorriu e apertou o seu amado entre seus braços, era como abraça-lo nu, por que tinha posto seu pijaminha sexy antes de coloca-lo no saco de dormir)

A pétalas estava pesando... sentiu seu peso sobre seu corpo e logo, duas delas, suavemente, tocaram seus lábios... Shun sentia que as pétalas se moviam como mãos invisíveis, transcorrendo cada parte disponível de seu corpo, e estando ele nu... era muito material disponível...

(Hyoga beija os lábios carnudos de Shun novamente enquanto recordava e acariciava suas costas por de baixo da camiseta)

Sentiu lábios quentes beijarem-no muito levemente, de maneira bem terna, mas não havia nada, quem estava beijando-o?

(Shun se movia ainda mais inquieto)

Não queria deixar de sentir as pétalas suaves e cálidas acariciando-o. – Mas e se Hyoga chegasse e o descobrisse? O que pensaria ao vê-lo nu entre essas pétalas travessas que o acariciavam tão intimamente? Sentiu-se incitado pelo perigo, e muito excitado só de pensar em Hyoga encontrando-o assim, nu e desfrutando de suaves carícias. - Na melhor das hipóteses ele se animava a fazer algo parecido. - Ao mesmo tempo pensava que isso não estava correto. - Ou sim? - Ele nunca tinha feito essas coisas antes... Sentia como certa parte de seu corpo se endurecia cada vez mais pela excitação que as pétalas lhe proporcionavam e gemeu, sentindo o sangue correr por seu corpo e esquentar.

(Shun se movia ainda mais inquieto em seus sonhos e se Hyoga não se detivesse logo com suas carícias acabaria despertando-o e teria que explicar algumas coisas)

Relaxe. - Pensou Shun em seu sonho - Estás sonhando, coisas doidas, mas nada mais... - abriu a boca e uma pétala travessa se escondeu dentro. A pétala era macia e quente, mas parecia pele. Shun não queria mordê-la, só chupá-la e a pétala parecia defendeer-se em sua boca – Ia acabar mordendo essa pétala se seguisse se defendo assim – pensou divertido, Shun.

(Hyoga acariciou suas pernas com uma mão enquanto a outra acariciava o rosto de Shun, e respirava cada suspiro que este liberava)

As demais pétalas estavam recorrendo seu corpo todo, era como dez mãos deslizando sobre seu corpo nu e isso o fazia sentir um prazer enorme, que nunca tinha experimentado. Arqueava suas costas ao senti-las deslizando sobre suas pernas e subiam até chegar em seu traseiro e pararem, regressando por seu caminho uma e outra vez. Lábio suaves e fantasmas o beijavam de vez em quando: ora em seu pescoço, ora em seus lábios, também em suas bochechas e ombros.

(Cada movimento que fazia Shun aumentava o contato físico de seus corpos. Desta vez Shun gemeu sem ter motivo e Hyoga deseja gravar os sons, todos, desde sua respiração até esses gemidos sensuais que deixava escapar)

Shun mantinha seus olhos fechados e jogava com essa pétala que tanto se debatia em sua boca, lutando com sua língua. De repente, essa pétala tornou-se carnuda como uma língua e das dez mãos que sentia sobre seu corpo, restaram duas. E o peso que lhe cobria, se transformou numa forma e peso definido que era bem conhecido, esticou seus braços e o abraçou inconscientemente, abriu os olhos e ali estava ele, beijando-o de um modo que nunca tinha feito...nem ele, nem ninguém...seu amor estava lhe beijando...

(Hyoga se sentia feliz, cada vez que suas mãos percorriam esse corpo que tanto gostava, Shun suspirava e gemia, cada vez mais)

Shun suspirou e gemeu devido aquele beijo terno e apaixonado com o qual sonhava, até que se lembrou de algo: estava nu!

Shun ao acordar se angustiou tanto e se assusto tanto que se separou bruscamente de Hyoga e pôs suas mão nesse peito varonil que tinha o louro, e cheio de vergonha e excitação, escondeu seu rosto contra seu coração, no qual batia rapidamente... abriu os olhos, mas dessa vez para a vida real e não no sonho...

- Hyoga - Disse uma voz sonolenta e algo falhado, era a voz de um Shun que acabava de acordar...

Foi então, quando o silêncio se fez notar, que Shun se deu conta de algo, sim, estava abraçado a Hyoga e sim, tinha suas mãos sobre seu peito...sim, tinha seu rosto sobre seu coração e escutava como esse batia com pressa...e sim, Hyoga estava com suas mãos acariando seu corpo de maneira além da amigável...

Shun levantou seu rostinho e com as bochechas totalmente vermelhas chama – Hyoga? – Hyoga não resistiu mais e o apertou ainda mais forte, e foi então que percebeu algo que não tinha notado ainda, Sshun estava excitadíssimo. E havia claros sinais em seu corpo demonstrando isso.

Duas lágrimas de vergonha escaparam do rosto inocente de Shun, que de imediato refugio-o em seu peito – estava muito angustiado de que, justamente ele, precisamente ele, tinha descoberto o quanto estava excitado agora.

Hyoga sentiu seu amado chorar em seus braços - Estava em shock? Tinha feito algo que o tivesse incomodado? Sim, deve ser por isso que ele chorava, mas chorar ao invés de reclamar? Estava triste por seu comportamento? Ou estava assustado! – O russo só tinha uma opção e a usou, levantou seu rosto pelo queixo com muito cuidado e o obrigou a olha-lo nos olhos e perguntou:

- Que houve Shun?

Shun prendeu a respiração, não sabia o que dizer...

- É que me dá vergonha - soluçou apenas

- Sabes que pode me dizer tudo - disse Hyoga e apertou mais forte a Shun, o que aumento o contato com sua notável situação – Hyoga já sabia e estava aproveitando-se da situação fazendo-se de desentendido.

Shun gemeu um pouco com esse abraço – respirou fundo e sussurrou – me sinto estranho por causa de um sonho que tive...eu nunca tinha tido um sonho assim, Hyoga – disse quase sem voz e voltou a esconder seu rosto, mas essa vez em seu ombro.

- Nunca tinha tido sonhos que te... digamos, que você tenha gostado muito? – Perguntou Hyoga maliciosamente.

- Não. E não sei o que fazer. - disse Shun envergonhadíssimo, mais vermelho do que nunca e agarrado no pescoço de Hyoga, que tampouco afrouxava o abraço, pelo contrário, estava apertando-o cada vez mais.

Hyoga sorriu surpreso e compreendeu tudo...acabava de assistir ao primeiro sonho erótico e úmido de Shun. O louro sentiu seu peito encher de alegria diante das palavras de seu inocente amigo.

- Não se preocupe por isso Shun, eu sei o que fazer... sussurrou ao seu ouvido com uma voz sensual e divertida – Se Shun tivesse olhado para Hyoga neste momento teria visto seu olhar carregado de luxúria devorando-o .

Continuará...

Sim, sei que sou má, to adiando ao máximo o lemon...hehe

Não se preocupem, no próximo capítulo tem um lemon...ou será no outro?

Cardosinha e Mi-chan, obrigada pelos comentários e fico feliz que estejam gostando da minha fic!

Rick, subi esse capítulo antes do tempo por sua causa, atendendo sua súplica...hahaha

Prometo subir o próximo, que já está pronto, semana que vem, só pra dar tempo de outras pessoas lerem, por que só recebi dois reviews, quero mais! Vcs me entendem né?

Bjus e obrigada!

Dni.