Nome Original: El Trabajo de Pociones
Autor: Tam Alor
Tradução: LaDiNi
Betagem: Anna-Malfoy
Nota da Autora: Esta história situar-se em qualquer um dos livros, tanto no 5º como em algum futuro livro. Não vou falar de Voldemort mas sim de coisas que se passam na escola, mas supõe-se que devem estar em plena "luta" contra os Comensais da Morte. Propriamente dito, vou falar de uma inesperada relação entre Harry Potter e Draco Malfoy… quem sabe também algo de Hermione/Ron, quem sabe. Slash. E já sabem, todos os personagens são de J. K Rowling e blá blá blá…
Capítulo 01
- Vai descobrir, muito em breve, que algumas famílias de bruxos são melhores do que outras, Potter. Certamente não vai querer ficar amigo das pessoas erradas. Eu posso te ajudar nisso.
Draco Malfoy estendeu a mão e olhou para Harry. Harry duvidando, levantando os olhos, sendo capturados pelos olhos frios e cinzentos que o olhavam. Draco esboçou um leve sorriso arrogante. Finalmente Harry decidiu-se e estendeu a sua mão e apertou a de Malfoy, o seu novo amigo.
Atrás de si ouviu a voz de Ron.
- Harry! O que está fazendo? Vamos, Harry!
- Deixa-me em paz, Ron. Fiz a minha escolha – disse Harry, sem se voltar, observando o sorriso irónico e ainda mais arrogante do rapaz loiro.
- Harry! Vamos, Harry, ou chegaremos tarde!
Finalmente as palavras fizeram efeito no cérebro de Harry, que acordou sobressaltado. Olhou à sua volta, atordoado, mas na sua cabeça ainda estavam as imagens de Draco no vagão do comboio quando iam para Hogwarts. E ele, aceitando a sua amizade, voltando as costas a Ron.
Sacudiu a cabeça. "Que sonho mais estranho", murmurou.
- Anda, anda, levante-se. Temos Transfiguração e depois Poções com os Sonserinos.
Harry lamentou-se; Poções com Snape e Malfoy. Que bela perspectiva.
Quinze minutos mais tarde, encontraram-se com Hermione na sala comum, limpos e vestidos, ainda que com caras de sono.
- Já começava a pensar que não viriam… Vamos, temos que ir agora ou chegamos tarde, e vocês sabem como a McGonagall é pontual.. – reprimiu Herminou, quase sem os deixar cumprimentá-la.
- Sim, Hermione, como quiser… - murmurou Ron antes de bocejar.
Herminone limitou-se lhe dar uma olhada em que se via que ela não sabia se continuava a reprimi-los ou a rir das caras de sono dos amigos. No final acabou por dar de os ombros.
Depois de tomar o café da manhã rapidamente, saíram juntos com o resto dos alunos que se dirigiam à mesma aula que eles e que também tinham se atrasado. Contudo, Harry continuava a pensar no estranho sonho que tinha tido e rezava para que não encontrasse com…
- Ora, ora. Se não é o Potter e os amiguinhos… - uma voz carregada de desprezo e arrogância, arrastando as sílabas, inconfundível. Harry gemeu.
- Vai dizer alguma coisa interessante Malfoy, ou vai apenas ficar no caminho? – respondeu Rony ao pálido rapaz que estava parado à sua frente, rodeado pelos seus amigos que mais pareciam gorilas.
- Não falei contigo, Weasly, mas sim com o cabeça rachada.
- Desaparece, doninha. Não vou ficar aqui parado mais tempo por tua causa.
Malfoy cerrou os dentes, mas deixou passar Harry e os amigos sem deixar o sorriso arrogante.
- Calma, Potter. Já vai desfrutar da minha companhia em Poções…
- "Desfrutar", não é bem a palavra que eu usaria, Malfoy. – respondeu Harry, sem olhar.
Draco riu sarcasticamente e foi para a sua aula, também sem olhar para trás.
A aula de Transfiguração correu sem novidades, não foi novidade o fato de que Hermione ganhou pontos para a sua casa ao transformar um lápis numa agulha logo à primeira e sem erros. Por outro lado, a agulha de Rony era amarela e com linhas pretas, iguais ao do lápis.
Saíram da aula desanimados. Ninguém estava com vontade de aguentar o Snape favorecer a sua casa durante toda a aula ou assistir os Sonserinos vangloriarem-se. E Harry não queria voltar a ver Malfoy tão cedo! Agora até sonhava com ele! Se bem que o sonho tinha sido diferente. Nele, Draco sorria para Harry de maneira sincera, inclusive com simpatia! Isso foi algo que realmente o afetou profundamente.
Suspirando, o rapaz e os amigos dirigiram-se às masmorras onde tinham Poções. Na entrada estavam dois grupos, os Grifinórios e os Sonserinos. Harry não se surpreendeu ao ver Draco exibir-se em frente aos da sua Casa, especialmente a Pansy.
Harry percebeu-se que o seu inimigo era o centro das atenções de tanta gente, sobretudo das garotas.
"Não pode ser", disse a si mesmo, sacudindo a cabeça. "Eu o odeio. Não posso ter… esta… inveja de Draco Malfoy. Impossível."
Quando o professor Snape chegou e abriu a porta, sentaram-se, ainda que separados por casas: de um lado todos os Grifinórios e do outro os Sonserinos, como era normal.
Snape escreveu no quadro os ingredientes necessários para a poção que iam fazer, e ordenou-lhes que se colocassem em pares.
Harry e Rony começaram a fazer a poção; não era fácil e duvidavam bastante que concluiriam.
- Temos que colocar pele de anfíbio? – perguntou Rony, algo confuso.
- Hum… aqui diz que se coloca antes das folhas secas. – respondeu Harry.
- Ah, e o pó de sei lá o que?
- Esse é depois das folhas! Não me diga que já o colocou…
Ron empalideceu enquanto assentia com a cabeça.
- Oh, está com problemas, Potter?- Aproveitando que a sua poção já estava feita, Malfoy aproximou da mesa deles e olhava-os com cara de deboche. Os seus olhos cinzentos brilhavam com malícia. – Não me surpreenderia... Eu não confiaria em vocês nem para lavar pratos, quanto mais fazer poções. Estou certo que você usa o método trouxa, não Weasly? Ou será que a sua mãe sabe fazer pelo menos isso com a varinha?
Vai a merda, Malfoy – respondeu Rony. O seu rosto estava tão vermelho como o seu cabelo.
Harry não interferiu. Continuava a olhar Malfoy.
- O que foi, Potter? Tenho alguma coisa na cara ou quê?
Os olhos dos dois cruzaram-se. Nenhum baixou a cabeça. Os olhos verdes de Harry brilhavam com fúria; os cinza de Draco com malícia e arrogância. Mantiveram-se assim durante um tempo.
De repente e sem aviso prévio, lançaram-se um contra o outro e começaram a empurrar-se. Harry agarrou Draco pela túnica, fazendo com que ficassem com os rostos muito próximos.
A pele normalmente pálida de Draco estava ligeiramente ruborizada; ambos respiravam rapidamente. Então Draco deslizou sua língua entre seus lábios e umedeceu ligeiramente os lábios. Harry corou sem motivo e soltou-o bruscamente. Justamente quando Draco ia dizer alguma coisa, ouviram um golpe, seguido de um ruído de arrastar e borbulhar e voltaram-se a tempo de ver a poção do caldeirão de Harry e Ron a espalhar-se no chão… queimando a mesa, a cadeira e o chão. Ninguém havia lhes dito que era uma poção ácida!
- Potter! Malfoy!
Nota do Grupo:
Mais uma fic para vocês do casal slash mais famoso do mundo Potteriano!
Esperamos realmente que vocês gostem. É uma ótima fic. Se vocês conhecessem nossos trabalhos, sabem que só trabalhamos com o melhor! XD Quem não conhece, procure nossos outros trabalhos e deixem sua opinião ou sua crítica quanto as nossas traduções.
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