OS KINOMOTO

Capítulo 11 A Loucura de Touya

"Papai... não... espera..." - Rô tentava dizer alguma coisa, mas Touya entrou em casa arrastando-a pelo braço.

Kath seguia atrás com Marjarie, as duas assustadas pela reação dele.

Touya abriu a porta do quarto da Rô e entrou como um furacão, fez a filha se sentar na cama enquanto a olhava parado em pé com as mãos na cintura, e expressão carregada.

Depois da confusão no Festival, do pai ter desmaiado, ele parecia ter acordado com nova disposição, enxotara Seiya e proibira-o de aparecer em sua casa.

-"Você vai ficar aqui pensando no que fez de errado, e depois a gente conversa." – seu tom de voz era o de quem não permitia nenhuma contestação.

"Mas pai, e o Seiya?"

"Não." – ele falou erguendo a mão. – "Não diga o nome desse... desse... aliciador de menores."

"Pai, eu já sou de maior."

"Não querida, você pensa que é, mas não é. Ficou claro?"

"Na verdade não." – Rô falou com expressão confusa.

"Não importa, vai ficar trancada aqui no quarto a pão e água, para colocar a mão na consciência..."

Hiiii...o pai estava parecendo aqueles caras que adoravam fazer pregações.

"Sabe pai, acho que não é bom para o bebê, eu ficar só no pão e água."

Touya encarou a filha, ainda não acreditando que sua princesinha estava grávida de um... um... droga, faltavam palavras ofensivas para descrever aquele... aquele...

"Arghhhh." – gritou passando as mãos no cabelo. – "Fica aí. Me deixa pensar."

E com isso saiu do quarto.

"Ficar aqui? Isso é que não."

Rô colocou-se em ação, tinha que achar um jeito de sair do quarto.

KKKKKKKKKKKKKKKKK

"Touya, você ficou maluco? Trancar a nossa filha no quarto não vai resolver a situação. Agora já foi, e o Seiya..."

"Não." – ele gritou erguendo uma das mãos. – "Esse nome está proibido de ser dito, ouviu, Katharine."

"Hiii a coisa estava feia."

"Mas ele..."

"Não..."

"Mas..."

"Não. Já disse que não."

"Eu vou ter uma sobrinha." – cantava a pequena Marjarie dançando pela sala.

Touya olhou feio para a filha mais nova, o que a fez sentar-se rapidinho no sofá.

TUM TUM TUM...

Alguém batia na porta dos Kinomoto.

"É ele. Façam silêncio." – falou Touya baixinho.

"Ficou maluco? É claro que se for ele sabe que estamos aqui." – Kath encarou o marido como se estivesse vendo algo raro à sua frente.

"Abra essa porta seu velho caduco!" – gritou Seiya do outro lado da porta.

"Caduco?" – gritou Touya. – "Você vai ver quem é caduco." – esquecido que tinha acabado de pedir silêncio, seguiu em direção a porta abrindo-a num repente.

"Cadê minha mulher?" – Seiya berrou na cara de Touya.

"Ela é minha filha."

"É a mãe do meu filho."

"Não senhor, é a mãe do meu neto, e ele não tem pai."

"É claro que ele tem, e o pai sou eu."

"Não, eu não consegui impedir o casamento da Patty, mas a Rô não casa com outro cavaleiro de latinha de jeito nenhum." – e tentou fechar a porta, mas Seiya colocou o pé no vão. – "Tira o pé."

"Não."

"Tira."

"Não."

E ficaram nesse jogo de empurra, empurra.

"Seiyaaaaaaa..." – Rô gritou de repente em tom dramático.

"Rôôôôôô..." – Seiya retornou o grito, largando o cabo de guerra pela porta e correndo em direção aos fundos da casa.

Rô estava à janela, pronta para pular para a árvore.

"Não! É perigoso!" – gritou Seiya.

"Perigoso é ficar aqui, meu pai enlouqueceu."

Nisso apareceu Touya com uma serra elétrica. Uma expressão transtornada em seu rosto, digna dos mais pirados vilões. Encarou o cavaleiro, ou o futuro ex-cavaleiro com o olhar em chamas.

"Corre Seiya, ele vai te cortar ao meio." – Rô gritou da janela.

Mas Touya passou pelo Seiya seguindo em direção à árvore, subiu alguns galhos chegando ao que ficava rente à janela do quarto da Rô. Não deu outra, serrou o galho.

"Isso vai impedi-la de fugir pela janela."

"Papai." – Rô gritou indignada.

"Querida, você ainda vai me agradecer. Pode deixar que papai cuida de tudo."

"Seu velho gagá."

Touya nem fez conta do Seiya.

"Katharine, você já chamou a polícia?"

Kath se permitiu piscar confusa enquanto encarava seu marido, Marjarie apenas espiava tudo, escondida atrás da mamãe.

"Seiya, é melhor você ir embora, deixa meu pai tomar o calmante dele, e depois a gente se fala."

"Não haverá depois. Você nunca mais verá esse... esse... argh... isso aí."

"Eu vou." – disse Seiya. – "Mas eu volto." - -ameaçou. – "Rô, eu te amo."

"Também te amo Choco."

"Eu compro um monte de chocolate para você filha, vai ver que é bem mais gostoso." – Touya falou dando risada.

By Rô

Notas da Rosana:

Eu sei, isso ficou um tanto dramalhão mexicano, mas eu achei engraçado...

Espero que vcs tenham gostado...

Bjs

Notas da Marjarie:

Eu ri às pampas hehehehe... com certeza a parte da serra elétrica foi a q mais gostei, quem diria q o papi escondia uma alma de lenhador dentro d si...

Agradecimentos:-

Naomi,

Rô:- com certeza se o Touya continuar nesses desmaios, a coisa n vai ficar boa p o lado dele..eheheheh..mas sabe, eu não acho q ele caia tanto no chão realmente com problemas no coração, p mim é mais uma chantagem emocional das bravas...eheheheheh..Filho homem?...ahahaha...vou perguntar o que a Kath acha disso, mas acredito q ela seja contra a idéia...eheheheh

Sakurinha

Rô:- Valeu, agradeço em nome da família...eheh... Touya ainda vai sofrer muito nas mãos da filha mais nova...hihihihihi

Marjarie:- Sim, sim, sim! Embora não seja de propósito eu ainda vou levar o papi à loucura hehehehe, mas claro q vou ter muita ajuda p isso.