OS KINOMOTO
Capítulo 14
"E então Srta. Kinomoto, pronta para ver seu filho?" – o médico perguntou com um sorriso. Para ele não havia nada mais lindo do que a vida se desenvolvendo lentamente, praticamente diante de seus olhos.
"Sim doutor." – Rô respondeu sorrindo e esticando o braço para Seiya que não tardou em correr para segurar a sua mão. Enquanto isso, Marjarie pulava à volta da mesa onde a irmã estava deitada, mal agüentando a espera.
O médico começou então a passar um gel na barriga da futura mamãe, logo depois pegando um aparelhinho, passando lentamente por cima. As imagens surgiram no monitor para total encantamento dos presentes.
"Hum!" – o médico falou depois de alguns segundos.
"Hum!" – Rô exclamou olhando-o, surpresa. – "O senhor conhece a gangue dos resmungões?" – perguntou sorrindo olhando para a irmã, que estava com altos planos de juntar seus amigos resmungões em uma gangue.
"Gangue?" – o médico disse sem entender. – "Não sei se dois pode ser chamado de gangue."
"Dois? Dois o quê?" – Seiya agora era o apatetado.
"Vocês terão gêmeos..." – passou o equipamento mais algumas vezes. – "... e são duas meninas." – concluiu sorrindo.
Rô, mal contendo a felicidade, dirigiu o olhar para seu Chocolate, este estava petrificado, não se mexendo nem para piscar.
"Choco?" – ela perguntou hesitante.
"Meninas... duas meninas." – Seiya balbuciou algumas palavras antes de girar os olhos e cair sonoramente no chão.
"Seiya!" – Rô gritou assustada.
"Nossa, ele herdou os desmaios do papai!" – Mar falou rindo, recebendo um cutucão da mãe.
Shun não perdeu tempo e correu até o amigo, dando tapinhas para ver se conseguia reanimá-lo. O médico, preocupado, resolveu interromper o exame para chamar uma enfermeira.
"Eu não acredito." – Rô balançou a cabeça de um lado a outro. – "O Choco, desmaiando... e na hora do ultra-som, imagina quando for o parto?"
"Ah, esse será um fato para a gente recordar nas festinhas da família." – Marjarie falou em um tom que lembrava muito os gêmeos Weasley. Já pensando que seria necessário uma câmera, não somente para registrar o nascimento das sobrinhas, mas para os desmaios do cunhado.
Nesse momento a enfermeira chegou e de forma rápida colocou um frasquinho próximo do rosto do desmaiado, fazendo-o recobrar a consciência aos poucos.
"Ah... ai, minha cabeça." – Seiya falou ainda meio perdido, sendo ajudado por Kath e Shun a ficar de pé. – "O que..." – piscou mais algumas vezes e então tudo retornou à sua memória. – "São gêmeas!" – voltou para o lado de sua sapequinha, pegando as mãos dela nas suas, apertando carinhosamente. – "Nossas lindas filhas!" – abriu um grande sorriso que não tardou em ser retribuído por Rô. – "Doutor, pode continuar com o exame."
O médico o observou com cuidado então, convencido de que o rapaz não fosse desabar no chão outra vez, voltou a exibir as duas pequeninas no monitor.
"Nossas filhas." – Rô falou com emoção na voz. – "Está feliz papai Seiya?" - perguntou com leve toque de divertimento na voz.
"Papai?" – Seiya petrificou-se outra vez. – "Eu sou papai." – falou antes de cair com tudo para trás.
KKKKKK
"E foi assim que tudo aconteceu." – Touya terminou de contar a trágica história de como suas princesinhas foram corrompidas.
"Ó meu senhor!" – Quatre trazia uma expressão de compreensão no rosto. – "O senhor passou por tantas provações, eu nem consigo imaginar o quão difícil é a sua vida."
"É tudo muito injusto." – Wufei, ou melhor, Feifei entrou na conversa. Após ouvir o desabafo de Touya acabou simpatizando com ele. – "O que o senhor deve fazer é tornar-se forte. Sendo forte, a justiça estará do seu lado!"
Touya levantou-se com a energia renovada.
"Tem razão! Posso ter me dado mal em todas as batalhas, mas a guerra está longe de acabar!" – ergueu a caixa de lenços de papel como quem empunha uma espada. – "E eu vencerei aquele-que-não-deve-ser-nomeado... por falar nele..." – arregalou os olhos. – "Eu tenho que ver o meu neto!" – gritou e saiu correndo desabalado.
"Vá, e que Nataku o proteja!" – Wufei falou enquanto Quatre começava a se desesperar. – "O que foi?"
"A gente tinha que segurá-lo aqui!" – pegou o celular e mandou um torpedo para Marjarie 'Ele escapou'. – "Espero que a Mar-chan consiga ajudar a Rô."
"Ela deve dar um jeito, mas eu realmente simpatizei com o Kinomoto, o coitado sofre pra caramba."
"Isso é porque ele é muito possessivo... agora é melhor a gente se mandar antes que algum médico apareça."
"Sim, claro... mas será que antes você não poderia." – começou falando tranqüilamente até que enrugou a testa e soltou um gritão. – "ME SOLTAR?"
"Ah, é mesmo... eu tinha esquecido..."
"Esqueceu nada, eu sei que você se divertiu à beça me vendo preso."
Quatre nem se dignou a responder enquanto desamarrava o chinês com um olhar de fingida inocência.
KKKKKK
Já recomposto, dos desmaios sucessivos, Seiya agora babava em frente à suas filhas, foi quando um barulhinho interrompeu o momento mágico.
"'Ele escapou'." – Marjarie leu a mensagem em voz alta e logo fez beicinho. – "Ah não! Já chegou a hora de eu entrar em cena. E eu queria tanto ficar vendo minhas sobrinhas lindas." – deu mais uma olhadinha no monitor antes de pegar a corrente de Andrômeda que estava cuidadosamente guardada em sua mochila.
"Vê lá o que você vai fazer hein?" – Shun falou com um olhar de dúvida, pensando se fez bem em emprestar a corrente para a garota.
"Relaxa, tá tudo sob controle." – foi a resposta dela antes de dar um tchauzinho para o pessoal e sair com um sorriso de orelha a orelha.
KKKKKK
"Muito bem, não deve ser difícil encontrar minha filha e meu neto." – Touya andava depressa pelos corredores até que alcançou a recepção, já chegou revoltado. – "Ô senhora, estou procurando minha filha!"
"Por favor, seja mais específico."
"Ela está esperando meu neto, Touyazinho!"
A mulher apenas pigarreou e lançou um olhar atravessado. Touya demorou um tempo a perceber o que ela queria que falasse.
"Ah... ah tá! O nome é Kinomoto, Rô Kinomoto."
A recepcionista começou a digitar e após algum tempinho levantou os olhos.
"Sinto muito, mas não há registro dessa paciente."
"Não há re... O QUÊ?" – voou sobre o balcão e puxou o monitor com raiva até ele ficar à frente de seu rosto. O que viu não foi nem um pouco animador. – "Não pode ser! Ela está aqui! Tem que estar!" – começou a arrancar os cabelos em pânico, depois parou e lançou um olhar quase maníaco à recepcionista. – "Eu vou revirar esse hospital, mas vou encontrar minha filha!"
O que se viu a seguir foi um Kinomoto saindo feito um furacão em chamas, derrubando o que quer que encontrasse pelo caminho até que se tocou de que a filha deveria estar na maternidade. Parou derrapando, fez uma curva fechada, entrando em outro corredor, e logo continuou a toda velocidade.
Touya Tornado logo chegou ao seu destino e foi abrindo todas as portas que via pela frente em sua desesperada busca. Aos poucos foi aproximando-se do quarto da Rô, mas não viu uma sombra de tocaia num canto escuro, segurando uma corrente que estava estendida na largura do corredor.
"Papai que me perdoe, mas eu não posso falhar nessa missão. Preciso dar mais um tempo prá mana e para o Seiya." – estreitou os olhos enquanto cuidava a devastadora aproximação, até que Touya alcançou sua linha de ataque. Rapidamente Marjarie puxou a corrente com força.
BUUUUUMMMMM!
O pobre se estrebuchou de cara no chão, a corrente toda embolada em suas pernas.
"GGRRRRR. Mas que raios de corrente é essa?" – acabou soltando alguns impropérios enquanto tentava a todo custa se erguer, mas aquela corrente parecia viva. Enrolou-se de um jeito que só cortando de facão para desfazer os nós. – "Solta! Sua corrente insolente! GRRRUUUUAAAARRRR!"
"IHHH... papai tá pra lá de bravo! Se ele me ver, eu tô perdida." – a garota falou meio preocupada, mas sem soltar a corrente de jeito nenhum. Sua mana contava com ela, não poderia decepcioná-la.
"Grrr... grunnn... gronf..." - continuou resmungando até tomar uma decisão. – "Corrente das trevas, prepare-se para o seu fim!" – e logo partiu para o ataque, para o completo desespero de Marjarie que não teria jeito de agüentar a força de seu papai.
"Ai socorro, a missão já era." – ainda segurando a corrente com todas as forças deu um jeito de catar o celular no bolso e ligar para Shun. – "Verdinho, tira o Seiya daí! Não vou conseguir segurar o papi por muito mais tempo!"
"Ok!"
Logo a garota desligou e tentou dar um pouco mais de tempo para os cavaleiros antes de soltar a arma. Quando sentiu o gosto da liberdade, Touya levantou-se de um pulo e tornou a arrancar levantando poeira em sua correria.
"Tomara que tenham conseguido..." – Marjarie falou para si mesma enquanto recolhia a corrente e usava o próprio moletom para dar uma limpadinha. – "Ainda bem que não estragou, senão além da fúria do papai teria que levar uma Tempestade Nebulosa bem no meio da testa... se bem que não seria má idéia..." – abraçou a corrente contra o peito e ficou com um olhar sonhador. – "... receber qualquer coisa do lindinho, até mesmo um ataque. Ia ser o máximo! Hihihihi."
KKKKKK
"Cadê meu neto, cadê meu neto, cadê meu neto?" – como se tratasse de um mantra, Touya ia repetindo essas palavras enquanto escancarava cada porta do corredor. – "Cadê meu..." – parou no ato ao ver sua esposa e filha, tranqüilas no quarto. – "Encontrei vocês! Onde ele está, onde ele está?" – sua expressão era assustadora, todas as provações pelas quais havia passado para finalmente encontrar seu neto haviam mexido demais com sua cabeça.
"Ele quem papai?" – Rô perguntou cautelosamente.
"Como 'ele quem?' O Touyazinho!"
"Hã, querido..." – Kath apenas apontou para o monitor que ainda mostrava as duas meninas.
"O quê?" – perguntou ainda sem entender, mas virou o rosto na direção que a esposa apontava. O que viu abrandou sua expressão. – "Dois." – falou baixinho, dando lentos passos para ficar mais perto.
O médico o encarava preocupado, que família mais doida, mas ao ver que o senhor parecia tranqüilo, continuou passando o aparelho, exibindo as imagens das nenéns.
"Dois não. Duas." – disse o médico.
"São meninas..." – encarava com carinho. Era certo que esperava um menino para ajudá-lo na luta contra chineses e cabeludos, mas vê-las ali, tão pequeninas, mexendo-se tão preguiçosamente na barriga da mamãe fez seu coração se aquecer. – "São lindas." – sorrindo, fez um leve carinho na cabeça de sua filha mais velha e voltou para perto de Kath. – "Eu vou ser vovô." – falou emocionado, sendo envolvido pela esposa em um abraço. – De novo. – completou não esquecendo das pimpolhas da Patty.
Marjarie que chegou na sala nesse momento, não conseguiu se impedir de dar um sorriso bobo enquanto sentia seus olhos ficarem úmidos. Encarou Rô que sorria radiante ainda admirando suas pimpolhas.
"Minhas filhotas..."
By Marjarie
Pessoal! Eu sei q a Patty tem a Miaka como filha, e parece ter outra menina, mas não lembro quem é (que tia desnaturada), assim q eu conseguir essas informações deixo uma nota no próximo capítulo, OK? Eu sei que deve ter algo no FORUM do Mansão, depois passo lá p dar uma olhada.
Notas da Marjarie: Hello! Hello! Papi tá muito engraçado né? Vê só tudo o q ele apronta num hospital... claro q eu aprontei um pouquinho, mas ele não precisa saber disso hihihi. Espero q vcs estejam se divertindo das loucuras da família
Notas da Rô:- Oi gente como sempre a minha irmã me salvando, não somente na ajuda com o papi, mas p escrever esse capítulo...Ficou ótimo Mar...
Agradecimantos o/ (a primeira resposta é Marjarie quem fala...e a segunda resposta é a Rô que vos fala...)
Littledark, é isso aí! Sobreviva aos ataques de riso que queremos te fazer rir ainda mais hehehe... Papi Touya, realmente, o pobrezinho sofre... e o Wufei, ai, se meteu numa roubada mesmo, quem diria que o Quatre fosse malvadinho assim hehehe... obrigada por acompanhar nossa história...Beijinhos
Littedark, que bom que vc n morreu de rir, seria uma a menos p ler a loucura da família...eheheh... o Wufei da Mar estava hilário...ehehehe... esperamos ter muitas novas idéias p essa história sem fim...sem querer plagiar a História sem fim real...eheheheh
Naomi, tudo bom? É, não será dessa vez que veremos as tripas da Bruxaori (ecaaa), mas vamos pensar em algo para ela huahuahua, aquela panqueca roxa não pode ficar impune! Ah, e adorei suas sugestões , só sobre as filhotas da Rô, é não foi dessa vez q o papi se safou, são duas meninas... aiai, veremos o q vai acontecer... papi fazendo ioga seria divertidíssimo, era capaz dele ficar ainda mais estressado por não conseguir realizar os movimentos hehehe...Beijos!
Naomi, pedala Robinho, quem fala é o cover do apresentador Milton Neves, esse cara que imita o Neves e alguns anões imitando Robinho, Tevez e n lembro mais quem aparecem no Pânico da Rede TV, é ridículo, n pelas piadas, mas o cara dá uns tapas na nuca do anão q faz o Robinho, eu fico indignada. Bom, a Rô vai ter meninas mesmo...eheheh...é que elas foram escolhidas antes dela engravidar...ahahahah
Analu, obrigada pelos aplausos, fiquei toda boba hehehe.. papi, aiai, tadinho tá pirando mesmo com essa história do neto, mas não foi dessa vez... ele continuará solitário na sua batalha contra selvagens e cabeludos hehehe...Valeu por não chamar meu adorado Verdinho de... você-sabe-o-quê... ah! Endereço do sensei sarado... em Tomoeda, siga pela alameda, entre na rua seguinte passando pelo parque do rei Pinguin, aí você faz umas voltas, uns loops e chega no colégio que a tia Sakura estudou... com um salto triplo mortal você passa a quadra do colégio e chega a uma ruazinha lateral... é lá ...Beijocas!
Analu, tô rindo ainda das explicações da minha irmã...é maluca mesmo...seu dedo tá bonitinho? Espero q sim...realmente minhas filhas têm a pá virada, são duas maluquinhas...eheheheh...me diverti muito escrevendo a minha conversa com a Patty pelo tel...Ana, o segundo nome da minha irmã mais jovem é Encrenca...eheheheheh
Sammy, minha sobrinha fofaaaaaaaaa! ÊÊÊÊÊ! Que maravilha q vc adorou! Eba, eba! Estou muito feliz...Beijões e super upas!
Pimpolha, vc por aqui...que bom q vc deu altas risadas, adoramos sua visita.
