Disclaimer: Harry e Potter e companhia não me pertencem...(olhando para os lados)... mas um dia vão!Prepare-se tia Jô! Muahahahaha!(risada e olhar demoniaco)
Resumo: Virgínia Weasley, uma jovem orfã que mora no bordel do seu tio, ao conheçer Draco Malfoy,o temível e poderoso capitão do exército Romano do Norte, é obrigada a tornar-se numa prostituta. Será o amor deles possível?
Capítulo 1: Lembranças
Capitão Draco Malfoy, do exército romano do norte, encontrava-se no balcão do estabeleçimento tomando uma caneca de cerveja da casa. De vez em quando olhava para o salão, vendo que todos os seus soldados se divertiam, a beber, a jogar e principalmente agarrados a mulheres.
Suspirou cansado, dando mais um gole de cerveja, e virou-se para ver o homem que atendia ao balcão, a conversar com dois clientes de aparência já mais idosa.
Já estava farto de estar ali, a ver todos os seus soldados a divertirem-se menos o próprio capitão.
Ironia do destino... Pensou amargo, fitando agora a caneca vazia na sua mão. Deu mais olhada por o salão inteiro, em busca de algo que lhe pudesse interessar ou divertir, quando algo lhe prendeu a atenção.
Alguém com uma longa capa negra, e um capuz ocultando-lhe o rosto, caminhava rapidamente por entre a multidão de pessoas, em direcção a um canto mais vazio do bordel. Ninguém pareçia reparar no pequeno fugitivo, que contornava e passava as pessoas como um felino. Mas pela forma suave e ágil de andar e os longos cabelos ruivos brilhantes que fugiam do capuz, era fácil de perceber para o belo capitão, de que se tratava de uma jovem mulher.
Sorriu pelo canto da boca para a figura que fitava. Fez um sinal com a mão ao balconista para que este se aproxima-se.
- Deseja algo senhor?
- Quem é ela? - Perguntou Draco apontado com o queixo anguloso para o vulto negro.
O balconista franziu o cenho.
- Não vejo ninguém senhor...
Draco estreitou as orbes azuis cinzas irritado. Como não via nada? provavelmente o balconista estava apenas a tentar proteger aquele pequeno fugitivo.
- Bom senhor, se não deseja mais nada..
- Desejo sim - Disse o capitão firmemente com a sua voz grave e rouca - Desejo saber o que é aquele vulto, ou quem é.
As sobrançelhas espessas e negras do balconista formaram um "v" de preocupação.
- Assegurou-lhe senhor, de que não faço a minima ideia do que está a falar - Explicou com a voz firme.
O capitão fitou-o sériamente por uns segundos como se vasculhasse através de um olhar a sua alma.
O balconista apercebeu-se de que começara a suar, contudo por sorte, antes que o capitão pudesse descobrir algo que não devesse, este fez-lhe um sinal com a mão indicando-o de que se poderia ir embora.
Sirius Black, balconista e dono do bordel, suspirou de alívio quando já se encontrava suficientemente longe do capitão loiro. Sabia perfeitamente a quem é que o capitão se referia.
Tenho que tirar a Virgínia rapidamente daqui, pensou , antes que chame mais atenções...
Procurou através do balcão, por a sua irmã, Ninphadora Tonks. Ao avistá-la a conversar animadamente com uns clientes, fez um discreto sinal com a mão, de maneira a que apenas a sua irmã se apercebe-se.
Ela fez um discreto sinal afirmativo com a cabeça, e o balconista rapidamente voltou aos seus afazeres.
- Hermione... - Virgínia sussurrou o nome da amiga quando esta passou mesmo á sua frente sem a notar. A ruiva encontrava-se escondida num canto mais escuro do enorme salão. Enquanto que a amiga andava a servir os clientes de mesa em mesa, ela esperava pacientemente que a morena a nota-se, pois para a sua propria segurança não era aconselhável expor-se mais do que já havia se exposto.
- Hermione! - Sussurrou um pouco mais alto. A morena pareçia não ter ouvido, pois continuava absorta no seu trabalho. Virgínia bufou impanciente. Não poderia ficar ali muito mais tempo, não era seguro.
Tinha que voltar o mais rapidamente possível para a segurança do seu pequeno quarto.
Vasculhando o local com as orbes esmeralda, percebeu a presença de um grupo de soldados do norte, conversando e bebendo animadamente numa mesa relativamente próxima ás grandes escadas em caracol.
Oh não..
A ruiva mordiscou o lábio inferior. Não poderia correr o risco de chamar mais atenções para si, pois sabia qual a punição se isso aconteçe-se...
Certificando-se de que nenhuma atenção estava centrada em si, Virgínia caminhou em passos leves e rápidos por entre as mesas, tomando o cuidado de escolher sempre o caminho menos lotado. Escondeu-se rapidamente na ombreira de uma porta utilizada como arrecadação, quando um grupo de soldados do norte bêbados e a cambalear passaram por ela sem a notar.Fitou-os até ter a certeza de que estes não voltariam a olhar para trás.
Deitou um olhar ao balcão, verificando se o seu tio estava ocupado o suficiente para não se ter apercebido ainda da sua o coração nas mãos, começou a caminhar mais depressa na direcção das escadas.
O medo tomava conta dela.
Se alguem a visse, as coisas iam ficar piores para o seu lado.
Estou quase lá...pensou puxando o ar com força, tamanho o seu nervosismo, só mais um pouco..
Quando conseguiu passar, uma onda de alívio e felicidade invadiu a sua alma.
Mais um dia... pensou depositando a pequena mão no corrimão da escada. Contudo, quando se ia a preparar para subir, uma mão agarrou-lhe fortemente o seu ombro puxando-a para trás. Virgínia arregalou os olhos e prendeu a respiração com o toque, sem ousar virar a face para encarar o sujeito que a agarrava.
Sem ter tempo para pensar, a ruiva foi arrastada rapidamente pelos ombros, para uma porta mais baixa do que o normal, ao lado da escadas. Tremeu quando foi empurrada violentamente lá para dentro.O sujeito entrou logo a seguir fechando a porta com brutalidade.
Oh,meu deus..
Estava pronta para começar a gritar em busca de auxílio, quando o individuo acendeu uma lamparina, revelando assim o seu rosto.
Era o seu tio Sirius. E pelo que pareçia, não se encontrava nada satisfeito.
Virgínia levou a mão ao peito para tentar amenizar os batimentos descontrolados.
- Virgínia - Pronunciou Sirius com a voz baixa - Tens consciência do que fizeste?
A ruiva encarou o balconista com receio. Sirius nunca permitia que ela saísse do seu quarto á noite, apenas a sua tia Nimphadora e Cho tinham conheçimento das suas escapadelas noturnas pelo o bordel, embora isso também não lhes agradasse.
Fechou os olhos e baixou a cabeça, á espera do sermão que viria a seguir.
- Responde-me Virgínia Weasley! - Exclamou irritado. Odiava ter que chamar a sobrinha á atenção, mas odiava ainda mais quando ela pareçia não ter vontade de argumentar.
Suspirou tristemente.Ver alí a menina dos seus olhos naquele estado de espirito, era quase o equivalente a levar várias punhaladas no seu corpo.
- Virgínia? - Chamou-a num tom de voz mais doce. A ruiva ergueu as orbes verdes para ele - Sabes que tudo o que eu e a tua tia fazemos, é para o teu próprio bem, não sabes?
Não obteve qualquer indicio de resposta.
O balconista aproximou-se, depositando as suas mãos largas nos pequenos ombros da sobrinha. Fazendo um pouco de pressão, ela sentou-se numa das caixas que se encontravam no chão. Olhou-a por momentos, antes de se ajoelhar, fazendo com que ambos ficassem ao mesmo nivel.
- Princesa... - Chamou a sua atenção através do apelido pela qual era conheçida desde criança.
Virgínia ergueu os olhos esmeralda lentamente para o seu tio. Há anos que ele não lhe chamava assim...
A ruiva conheçia muito bem o seu tio, e sabia que ele tinha muitas qualidades. Era esforçado e muito era um homem muito frio, que tentava acima de tudo esconder os seus sentimentos e emoções.
Virgínia lembrava-se de quando o seu tio a levava ao parque, quando ainda era uma criança...
Flash-Back
O outono há muito que já tinha chegado na capital de Itália. As ruas de Roma encontravam-se efeitadas de folhas, que caíam suavemente das gigantescas árvores.
Num parque no centro da cidade, um homem de aparência jovem, mas cansada sorria enquanto que empurrava suavemente um baloiço, onde uma menina de olhos verdes brilhosos, de aproximadamente oito anos que sorria encantada.
- Mais força tio! - Pediu ela. O homem sorriu, mas negou com a cabeça.
- Mais não Virgínia - Respondeu ele - Já está na hora de irmos para casa.
- Oh.. - Protestou a ruivinha quando o baloiço começou a parar - Tio?
- Sim?
- Posso te fazer uma pergunta? - Perguntou a menina tentando virar a cabeça para trás na tentativa de ver o rosto do tio.
- Claro - Respondeu ele prontamente.
- Porquê é que todos me acham estranha? - Perguntou a pequena num tom de voz magoado.
- Quem é que te acha estranha Princesa? - Perguntou o homem numa voz calma e baixa.
- Todos - Respondeu ela - Todos me acham estranha tio, ninguém se aproxima de mim,olham para mim como se eu fosse um monstro...
O homem permaneçeu em silêncio por alguns momentos. Virgínia sorriu quando sentiu o baloiço a baloiçar outra vez.
- Princesa - Pronunciou o homem calmamente - Digam o que disserem, tu não és estranha, apenas és especial...
A pequena franziu o cenho confusa.
- Especial? - Repetiu - Eu sou especial?
- Claro que és! - Respondeu o homem sorrindo - E é por seres tão especial, que os outros te acham diferente, entendes?
- Eles não são especiais?
O homem sorriu abertamente, embora a pequena não o pudesse ver.
- Todas as pessoas sao especiais - Comentou - mas nem todas, são tão especiais como tu Princesa...
Fim do Flash-Back
Virgínia começou a sentir a visão embaciada por as lágrimas.Haviam tantas lembranças boas na sua vida...
Ergueu a mão e limpou rapidamente as lágrimas que começavam agora a acumular-se abundamente.
- Princesa... tudo o que eu faço é para que nunca te tenha de ver sofrer, é para que estejas sempre em segurança e um dia mais tarde possas construir a tua própria vida, e sair deste inferno... entendes?
Virgínia fitava agora as suas mãos entrelaçadas no seu colo.
Sirius suspirou, antes de erguer a mão e levantar o seu queixo suavemente. Quando os olhares se encontraram, ele sorriu tristemente.
- Se faço tudo isto tu sabes o motivo, é porque não quero que aquela noite se volte a repetir...
Virgínia arregalou os olhos, enquanto que uma sensação de desgosto, desespero e tristeza tomava conta de si. Levou as mãos á boca para oprimir um soluço, enquanto que grossos fios de lágrimas começavam a escorrer por a sua face.
Flash-Back
Era uma noite fria de inverno na cidade de Roma.Poucas pessoas encontravam-se na rua a essa hora, há exceção de vários mendigos que tentavam inultimente recolher calor atráves das chamas de uma pequena fogueira no centro da avenida.
Uma menina de penetrantes olhos verdes esmeraldinos, fitava com curiosidade a multidão de homens que se encontravam na sua casa. Encontrava-se escondida atrás dos degraus de uma grande e larga escada em caracol. Por vezes, mulheres e homens fortemente agarrados uns aos outros, davam grandes gargalhadas quando subiam os degraus, fazendo assim com que estes tremeçem ameaçadoramente.
Mas a pequena Virgínia não ligava. Apenas gostava de ver os seus tios a trabalhar.
Embora todas as noites fossem iguais, aquela noite foi bastante diferente para a pequena.
Virginia estranhou quando as habituais gargalhadas cessaram, para dar lugar a um silêncio incomodo. Ergueu os olhos verdes para a porta de entrada do salão, e percebeu então qual o motivo do repentino silêncio.
Já dentro do enorme salão, um grupo de altos e fortes homens fitavam a multidão.Todos eles vestiam longas túnicas vermelho sangue, ocultando quase por completo os seus corpos fortes. Contudo, era possível visualizar detalhes em prata que brilhava reluzente devidos ás imensas luzes do salão, por baixo das túnicas sangue.Armaduras.
O homem que se encontrava mais á frente, caminhou imponente até ao balcão, fazendo assim com que os outros atrás dele o seguissem com a mesma postura.
Virgínia encolheu-se involuntariamente quando o homem que pareçia liderar o estranho grupo passou directo por as escadas em talvez sentido a presença do olhar da pequena em si, o homem virou os olhos exactamente para o sitio onde se encontrava Virgínia.
Alí escondida atrás dos degraus, Virgínia tremeu com o olhar gélido do homem.Os seus olhos eram de uma tonalidade que a pequena nunca antes tinha visto. Eram cinzentos como o mais nubloso dia de inverno.E os seus cabelos eram longos e lisos, da cor do cal.
O seu coração começou a bater descompassado, ao notar que o homem não desviava os olhos, como se tivesse a certeza de que ela se encontrava exactamente alí...
Contudo, o que mais a assustou, foi quando visualizou o sorriso que o estranho lhe dirigia. Era frio e maldoso, como se através dele fosse capaz de transmitir várias pragas para a sua alma.
E com esse mesmo sorriso, o homem caminhou até ao balcão, sentando-se num dos bancos altos que ali havia.
- Em que posso servi-lo senhor..? - O balconista aproximou-se do estranho.
- Cerveja - Disse o sujeito simplesmente. O balconista retirou-se indo preparar o pedido, não sem antes lançar um olhar irritado para os outros homens que se encontravam como estátuas no meio da entrada.
Enquanto depositava numa caneca de cristal o conteudo amarelado do pequeno barril, uma mulher de aparência jovem e de olhos negros aproximou-se fortivamente.
- Quem são eles, irmão?
- Soldados... - Pronunciou o balconista num tom baixo e irritado - São soldados do norte, Nimphadora.
A mulher arregalou as orbes negras, antes de fitar o soldado que se encontrava ao balcão.
- E suponho que aquele alí seja..
- O capitão - Cortou irritado.
Nimphadora reparou que o irmão apertava fortemente a caneca de cristal na sua mão, enquanto que o seu conteúdo transbordava sem que ele notasse, fazendo com que fios de cerveja lhe escorressem pelos dedos.
- Sirius...
- Foram eles irmã - Pronunciou lentamente - Foram eles! foram eles que arruinaram a vida dela Nimphadora! eles!
Nimphadora sentiu as lágrimas a embaciarem a sua visão. Com a palma da mão, limpou os olhos rapidamente borrando assim a pintura que os envolvia.
- Sirius - Disse encarando-o sériamente - São coisas do passado, estes homens que aqui estão hoje não tem culpa do que aconteçeu, "ele" é que teve culpa de tudo. Além disso, a Virgínia ainda é muito pequena...
- Se depender de mim - Sirius encarou a irmã com um estranho brilho nos olhos escuros - ela nunca saberá de nada.
Pegou na grande caneca de cristal, e dirigiu-se a passos largos na direcção do cliente que o esperava.
- Aqui tem - Disse depositando a caneca com força no balcão do estabeleçimento. O homem ergueu os olhos gélidos para ele - Deseja mais alguma coisa?
- Uma mulher - Respondeu, e um sorriso maldoso formou-se nos seus lábios finos - Ruiva.
Sirius ergueu uma sobrançelha.
- Desculpe, mas o que temos é somente o que está á vista - Disse sem deixar de fitar o capitão - E garanto-lhe de que não temos "Ruivas".
O homem abriu um sorriso ao canto dos lábios. Pegou na cerveja e deu um gole sem deixar de encarar o balconista que o fitava igualmente. Após colocar novamente a caneca de cristal no balcão, perguntou.
- De certeza?
- Absoluta - Respondeu Sirius sem pestanejar.
Sem dizer mais nenhuma palavra, o homem levantou-se continuando a sorrir, caminhou imponente até ficar de frente para as escadas em caracol. Virou a cabeça para Sirius que o fitava petrificado do balcão, e sorriu torto, antes de enfiar o braço por uma abertura feita propositalmente ao lado dessas mesmas escadas.
E como se fosse algo perfeitamente normal, o individuo retirou de lá uma criança de aproximadamente dez anos, puxando-a por os cabelos de um vermelho fogoso.
- Garantiu-me de que não tinha ruivas - Pronunciou o homem com a voz rouca - E afinal tem... vai ter que pagar por me ter mentido...
- Largue-a... - Disse Sirius lentamente. Todo o seu corpo tremia devido á sua imensa fúria e nervosismo.
O homem sorriu cruelmente.
- Sei que não é permitido a presença mulheres clandestinas que não trabalhem para a vida num bordel... .
- Ela é apenas uma criança!
O homem voltou o seu olhar gélido para a criança.
A pequena chorava desesperadamente tentando soltar-se, contudo ele era muito forte.
- Sabe que eu posso neste exacto momento fechar as portas a isto, e mandá-los a todos para a rua não sabe? - Comentou o homem avaliando o salão. Sirius apertou os punhos inconscientemente.
- O que é que quer que eu faça?
O homem sorriu abertamente.
- Estamos a começar a entendermo-nos...
- Diga logo o que quer! - Explodiu o balconista. Os soldados parados no meio da entrada, fuzilaram-no com o olhar.
O homem baixou as orbes cinzas para a criança que soluçava abaixo de si.Um sorriso cruel desenhou-se nos seus lábios, enquanto que ele olhava novamente para o balconista que o fitava agora com uma expressão incrédula no rosto.
- Não... - Murmurou Sirius olhando da sua sobrinha para o capitão - Não... não pode...
- Posso sim - Afirmou o homem. Olhou para a pequena que não mais soluçava, e deu-lhe um sorriso de uma doçura febril.
- Não permitirei que lhe toque num só fio de cabelo! - Exclamou Sirius indo de encontro ao capitão. Contudo mal se aproximou,dois soldados vieram na sua direcção agarrando-o fortemente.Uma dor aguda atingiu-lhe a cabeça, e para seu total desespero, sentiu a sua visão a escureçer rapidamente.
A última coisa que conseguiu ver antes de desmaiar, foi a sua Princesa a ser arrastada por o homem em direcção ás escadas em caracol...
Fim Flash-Back
- Porque é que insiste em lembrar-me disso?
Sirius piscou várias vezes quando ouviu a voz embargada da sua sobrinha trazê-lo de volta á realidade. Fitou-a por momentos. Os seus olhos verdes esmeralda, estavam mais brilhantes do que o habitual devido ás lágrimas que ainda escorriam livremente por o seu rosto. Suspirou, antes de envolver a sobrinha num abraço protector.
Todas as noites tinha esse mesmo pesadelo. Um pesadelo que na realidade já tinha aconteçido á mais de seis anos. Fechou os olhos com força, impedindo que as lágrimas caíssem. Não podia mostrar fraqueza perante Virgínia.
Ela dependia dele para tudo.
Puxou o ar com força antes de se soltar dela. Embora ainda tivesse os olhos vermelhos e inchados, ela pareçia mais calma.
Sirius nunca soubera ao certo o que tinha aconteçido com a sobrinha naquela noite, sabia apenas aquilo que a sua irmã lhe tinha contado após o seu desmaio... a maneira como tinha encontrado Virgínia no outro dia de manhã...
Flash-Back
Sirius Black caminhava lentamente, apoiando o seu peso na parede. Suspirou tentando focar as orbes escuras numa porta branca com detalhes em dourado, no fundo do corredor. Sentia-se extremamente tonto.
O golpe que levara na nuca dificultava-lhe ainda mais o trabalho de se manter de pé.
- Virgínia... - Sussurrou. Olhou para trás para se certificar de que apenas ele se encontrava alí. Não poderia correr o risco de ser visto.
A sua irmã Nimphadora, tinha o proibido de sair do quarto devido ao golpe da noite anterior. E quando ele aflito perguntou imediatamente pela sobrinha, a sua irmã apenas limitou-se a sorrir fracamente, afirmando que a sobrinha se encontrava bem.
Sirius não acreditou, e assim que a irmã se retirou do comodo, levantou-se com dificuldade da cama e dirigiu-se para o extenso corredor repleto de portas.
Agora encontrava-se alí, sozinho e fraco, e com o coração nas mãos.Puxou o ar com força e começou a dar passos mais rapidos, sem nunca abandonar o apoio da parede.
Aproximou-se ultima porta, tentou abri-la. Estava trancada.
Praguejou mentalmente ao lembrar-se de que as chaves não estavam consigo. Contudo, um estranho brilho passou-lhe por os olhos, e enfiando desajeitadamente a mão nos bolsos do casaco de couro negro, retirou o seu pequeno canivete-multifunções.
Dando um sorriso fraco, enfiou o canivete na estreita fechadura e rodou-a inversamente várias vezes. Um estalo foi ouvido, e a porta abriu-se.
Sirius espreitou cuidadosamente, por a frecha da porta, e arregalou os olhos em total choque.
A imagem que viu nunca mais esqueçeu...
Fim Flash-Back
- Tio? - Chamou Virgínia baixinho. O seu tio fitava-a totalmente aereo, como se não estivesse ali. Viu quando as orbes escuras dele, antes vidradas se focaram ao ouvir a sua voz.
- Perdoa-me.. - Disse ele agarrando fortemente as mãos da sobrinha, depositadas no colo.
Virgínia deu um sorriso fraco, e entrelaçou as suas mãos ás do balconista.
- Tio, o senhor não teve culpa - Disse simplesmente - Eu é que cometi vários erros, e por isso tive de pagar por eles.
Sirius suspirou tristemente.
Há tanta coisa que tu ainda não sabes Princesa...
A sua sobrinha sorria-lhe agora docemente, imune aos pensamentos entristecidos do seu tio. O balconista devolveu-lhe o sorriso, antes de se levantar e puxar as mãos da ruiva para que fizesse o mesmo.
- Bem...a tua tia já deve de estar preocupada com o nosso sumisso, não te pareçe?
Virgínia concordou com um ligeiro aceno de cabeça, enquanto que sorria.
O balconista caminhou até á pequena porta da arrecadação, e puxou a maçaneta lentamente. Espreitou pela frecha e voltou o seu olhar para a ruiva atrás de si.
- Põe o capuz, Virgínia.
A sobrinha obedeçeu, recolocando o capuz e enfiando os cabelos ruivos rebeldes que insistiam em pender preguisosamente sobre os ombros.
- Vai agora Virgínia - Ordenou o seu tio observando através da frecha da porta o movimento do salão. Sorriu voltando os seus olhos para a sobrinha antes de completar - Toma cuidado.
- Tomarei - Respondeu ela. Baixou a cabeça a caminhou rapidamente passando pelo seu tio que lhe abria agora a porta.
Saltou e subiu rapidamente as escadas em caracol mesmo ao lado. Ao chegar ao topo, respirou cansada.
Preparava-se para seguir adiante do grande corredor, quando algo no salão prendeu a sua atenção .
Sentado ao balcão, exactamente de frente para as escadas, um homem fitava-a sériamente.
Uma onda de confusão abateu-se sobre sim, e inconscientemente vários pedaços de memória vieram ao de cima.
O homem que a fitava, possuía olhos de uma cor invulgar, eram cinzentos...
"Os seus olhos eram de uma tonalidade que a pequena nunca antes tinha visto. Eram cinzentos como o mais nubloso dia de inverno..."
Os seus cabelos eram longos e lisos de uma tonalidade quase branca...
"E os seus cabelos eram longos e lisos, da cor do cal..."
Sentiu um arrepio com o olhar que ele lhe lançava...
"Alí escondida atrás dos degraus, Virgínia tremeu com o olhar gélido do homem..."
Arregalou as orbes esmeralda petrificada.
- Não é possível...
N/A: EU NÃO ACREDITOOO! 8 REVIEEEEWSSS NO 1º CAP! Gente, vcs são uns amoreeeess! xDDD
Para autores mais avançados, talvez 8 reviews no primeiro cap ñ seja grande coisa, mas para mim É OPTIMO! MT MT MT MT MT OBRIGADAAAA A TODOS!
Bom, queridos leitores P aki está a resposta ás reviews daqueles que tiveram paciência para ler a mha primeira fic!
Fini Felton: OLÁÁÁ MAANNAAA! olha mana mt obrigado por td, tks tks tks! kuanto ao que o nosso "love" vai fazer com a Ginny.. bem isso saberás mais tarde :P (LOOL, mais cedo pk és a mha betaaa kidaaa!) jokas gandes mana-chan, adoro-t mt!
Filipa: ehehehehe mt obrigada linda! eu prometo ñ demorar mt para actualizar, sim? continua a acompanhar! bjxxx
LolitaMalfoy: Mt mt mt obrigada amiga! aki está o segundo capitulo xD, espero k gostes e k continues a acompanhar, sim? Bjxxx
Kellxinha-Malfoy: Oi! obrigada pelo apoio linda D axo k pretendo fazer sim. De kualker forma, eu prometo ñ demorar mt para actualizar! Bjxxxáá
Miaka: Oiiii migah! mt mt obrigada pela review, adorei! DDD sim, esta é mesmo a mha primeira fic p quanto ao inicio, ao longo da fic virá a explicação do porque de Virgínia morar com os seus tios, e a causa da morte dos seus pais, okay linda? continua a acompanhar e a comentar a fic, sim?Bjxxx
Lou Malfoy: Oiii migah! mt obrigada, a sério! DDD a fic ñ tem magia, pk passa-se num tempo histórico real. Espero que continues a acompanhar e a comentar a fic daqui pa frente, sim? Bjxxx e mais uma vez obrigada! D
Rita W.Malfoy: Oiiii lindahhh! D, ouve mt obrigada pelos elogios, eu tb adoro fics medievais! aliás, são mxm as mhas favoritas! ( ainda para mais se for D/G xDDD).Prometo tentar ñ demorar mt tempo a actualizar, continua a acompanhar e a comentar, sim? xDDD Bjxxx
Taty Black: Oiii linda! mt obrigada pela review! é claro k eu ñ me importo k adiciones aos favoritos xDD, fico á espera k acompanhes a fic e a comentes, sim? Bjxxx
Bom , é tudo! continuem a acompanhar e a mandar muiiitasss reviewsss! Façam uma autora principiante FELIZ!
Bjxxxxxxxxx
