Fiquei ali horas seguidas esperando que ele acordasse, o medico bateu na porta e disse:

-é hora da visita vão começar a chegar pessoas… - E logo foi embora.

"Você não pode ser vista, vão começar a chegar pessoas e a fazer perguntas. Melhor esconder" fui me esocnder na casa de banho do quarto, dentro da banheira para ter a certeza que mesmo que alguém entrasse não me via.

Passado algum tempo começou chegando pessoas: a mãe e o pai dele, os amigos… Fiquei ali ouvindo o que cada um lhe dizia (entretanto ele acordou). Quando já todos tinham ido embora ouvi entrar outra pessoa...

-Inuyasha como você esta?

-Bem Ki. Agora já estou muito bem! – Ki? Seria Kikyou? Não a vejo faz anos!

-Inu, você falava sério quando disse que ia acabar com tudo? –Estaria ela falando de mim?

-Sim, a minha palavra mantem-se! –Senti como ele falava a sério

-Não Inu, não faz isso. Você gosta tanto…

-Não, acredite que será o melhor. – Ele cortou-lhe a palavra. O telemóvel dela tocou e ela teve que sair dali à pressa.

Conversa mais estranha, provavelmente estariam falando de mim. Que ele ia acabar com nossa amizade. O pouco que lembro de Kikyou é que ela me odiava e agora tentou dissuadir Inuyasha? Ela está muito diferente!

E agora como vou sair daqui? Devagar, sai da banheira e espreitei pela porta, Inuyasha estava deitado e de olhos fechados. Esperei mais um pouco para poder sair dali, queria ir para casa e pensar sobre tudo e me preparar para ouvir Inuyasha dizer que não queria mais continuar comigo.

Quando me pareceu que ele já dormia comecei saindo bem devagar… Consegui sair sem ser vista.

Sai do hospital e fui até minha casa. Tomei um banho e fui até a cozinha para comer qualquer coisa, em cima da mesa estava uma carta… Abri-a e comecei a ler:

"Esta deve ser uma das ultimas e poucas oportunidades que tenho para te dizer tudo o que sempre quis…

Odeio a maneira como o teu cabelo te cai sobre a cara. Odeio a maneira como passas a mão sobre o cabelo para o puxar para trás. Odeio o teu sorriso, odeio todos os pequenos pormenores pelos quais tu nem dás. Isto é tudo o que odeio adorar em ti.

Acredita que nunca saberás o que é amar assim. Gosto de ti faz tanto tempo… e não me arrependo de nada foi contigo que aprendi a dar valor a muita coisa, e agora restam-me essas memorias que me deixam viver na ilusão de que tudo isto não passou de um sonho."

"Foi esta a carta que eu e Inuyasha escrevemos para Kikyou, porque será que isto está aqui? Ele deve ter deixado cá, deve ter vindo cá, ele tem a chave de minha casa." Alguém bateu a porta e fui abrir, era minha mãe outra vez:

-Fui ao quarto de Inuyasha mas você não estava lá e pensei em vir aqui procura-la. Como você esta?

Encolhi os ombros como resposta:

-Acho que Inuyasha ia acabar com nossa amizade. – Minha mãe era minha melhor amiga, não tenho medo de lhe contar nada disto.

-Eu não te dei, nem vou dar nenhum sermão por ter acabado com seu casamento, de certa forma eu sabia que você iria fazer isso. Você sempre gostou de Inuyasha.

-Sim… Tenho de voltar lá para falar com ele. Vem comigo?

-Não, tenho outras coisas para fazer.

Meti a carta dentro do bolso e conduzi até ao hospital e procurei o tal medico que me deixara entrar e mais uma vez ele me deixou entrar.

Entrei no quarto de Inuyasha e ele estava dormindo, não o quis acordar. Olhei para o relógio, era hora da visita tive que me esconder mais uma vez na banheira para não ver ninguém…

A mãe e o pai, os amigos, as amigas… todos vieram ve-lo menos Kikyou, que estranho. Quando a visitas acabaram ouvi Inuyasha dizer:

-Bom, vou tomar um banho, sei que não devia mas não quero que mais enfermeira nenhuma me venha dar banho como se fosse uma criança!

"O QUÊ? E AGORA?"