Era uma vez num reino tão, tão, tão distante (tá parecendo Sherek né... rs).Um príncipe de mais ou menos 17 anos e sua irmã Marguerite de 25 anos Ambos estavam solitários, pois há muito tempo seu pai Sammelir havia proibido a princesa Marguerite e o Príncipe Malone de atravessarem as fronteiras do castelo.O maior inimigo da família era Challenger, um dos aprendizes de Sammelir que se formou, mas adorava provocar o velho, esse senhor Challenger possuía Três filhos Finn, Verônica e Roxton (por sinal o mais teimoso), eles diferente de Malone e Marguerite podiam sair pelo reino à vontade o que deixava o príncipe e a princesa muito nervosos, e fazia com que consultassem Merlim três vezes por semana para ver se existia alguma maldição eficaz contra aqueles "folgados".Mas certo dia...
- Papai, se você não me deixar sair para ver o reino eu pulo! – falava a princesa da sacada, só faltava se jogar mesmo.
O rei Sammelir gritava de baixo da sacada:
- Marguerite não comece com suas crises de frescurite, por favor.Eu estou ocupado! – Ele se virou e continuou andando com o conselheiro.
Malone não conseguia parar de dar risada, rolava em cima da cama da irmã.Ela fez cara de quem ia cravar uma espada no peito dele a qualquer momento, ela desceu da sacada e foi até a cama:
- Você acha isso engraçado seu pivete! – Disse dando um beliscão nele.E em seguida se sentou na cama.
- AI!Maluca. – Disse ele gritando e passando a mão no braço que ela beliscou.
- Eu vou fugir. – Disse ela que pegou a escova e começou a pentear os cabelos.
- Porque você não sai escondida como sempre fez?
- Cansei de sair à noite eu quero olhar as coisas sem ter medo.
- Eu vou com você! – Disse ele ficando de pé na cama.
- Está louco!O papai te mata ou você esqueceu que ele já te viu beijando aquela lambisgóia da Verônica.- Falou a princesa colocando a mão na cintura.
- Ei ela não é Lambisgóia...E...E... o meu caso com ela é passado. – disse ele meio gaguejando e se virando pro espelho pra dar uma ajeitada no cabelo.
- Unhun sei, não é o que diz aqui... – Marguerite levantou o diário de Malone e começou a correr dele enquanto o lia em voz alta.
- Verônica quando olho pro sol não deixo de lembrar dos teus cabelos durados (Ai que fofo – foi o comentário irritante dela pra ele.), Os lençóis de seda egípcios desse palácio me fazem lembra tua pele macia... (tá apaixonado nã, nã, nã).
- Para! – ele gritou, nisso o rei Sammelir chegou:
- O que está acontecendo aqui? – disse com cara de nervoso.
- Nada! – responderam juntos.
- Quando o rei saiu, eles começaram a rolar de rir no chão.
- Devolve isso – Malone pegou o diário da mão dela.
- Você gosta dela né? – Os dois estavam sentados no pé da cama.
- Eu não sei, eu tenho raiva dela ao mesmo tempo em que eu gostaria de te-la só pra mim entende? – Disse ele.
- Entendo – falou Marguerite pensativa.
- Entende? – Disse Malone confuso.
- Não é quer dizer...Eu acho que entendo...Á sei lá. – Disse ela tentando despistar.
- Você não está me escondendo nada está?
- Eu! Imagina, jamais esconderia alguma coisa de você, agora vai pro seu quarto que eu quero me trocar.
- Tudo bem.Mas se eu descobrir que você escondeu qualquer coisa de mim...EU...
- Adeus Malone! – Disse a princesa fechando a porta na cara do irmão.
1º de abril – Plano de fuga (parte 1)!
- Não acredito que você vai mentir pro Papai Marguerite! – Falou Malone, indignado com a facilidade da irmã de enganar até mesmo o próprio pai.
- Olha aqui Malone, hoje é 1º de abril dia da mentira então não vai ser pecado se eu mentir, Srº certinho. – Disse ela com um tom irritante, ela adorava fazer Malone ficar com raiva dela, na verdade era a brincadeira preferida dela.
Os dois estavam em um dos corredores de pedra do castelo, chegaram numa porta onde havia um brasão desenhado a mão:
- Bom é agora... – disse Marguerite meio receosa.
Ela começou a rasga as roupas, a borrar a maquiagem, e enfiou o dedo no olho que na hora ficou vermelho.
- Credo, Louca pra que isso tudo? – perguntou ele com cara de nojo.
- Você quer que pareça real ou não!
Ela se afastou um pouco da porta, deu uma piscadela pro guarda e disse:
- Ai de você se disser tudo o que ouviu Datanael! – falando isso deu a ele uma esmeralda, os guardas do palácio obedeciam mais à filha do rei do que a ele próprio, e tinha vários motivos para isso principalmente o fato de que ela sempre sabia o que eles faziam de não autorizado no reino, como ela fazia isso? Ninguém sabia.
Ela se afastou mais um pouco da porta, respirou fundo e correu entrando desesperada para perto do trono do pai gritando.
- PAPAI! PAPAI! Socorro.Alguém me atacou... – Disse ela que parecia desesperada.
O coração do rei apertou na hora, ele correu e chamou os guardas para achar o agressor.
Quando o homem saiu da sala Marguerite fez um sinal para que Malone entrasse, eles começaram a apalpar o trono até encontrar as chaves do portão que dava acesso a todas as saídas secretas do palácio.
Quando o rei Sammelir voltou reclamando que não havia achado ninguém foi a vez de Malone mentir:
- Papai eu que agredi minha irmã. – O rei se aproximou com uma cara fulminante e sorriu;
- Meu filho...Como é que os reis costumam falar mesmo...A sim...Você está de castigo. – e voltou para a poltrona.
Marguerite saiu irada andando pelos corredores.
- Credo o que foi Marguerite – Disse Malone tentando acompanha-la.
- A é assim, se eu te bato fico um mês tendo que fazer comida pra mim, lavando a louça e ficar traduzindo aqueles malditos manuscritos pro Merlim, e você quando faz alguma coisa comigo só fica de castigo sem poder sair do palácio? A gente nunca sai mesmo! Pivete... – E saiu indignada.
Malone ficou mudo, e balançou a cabeça tentando entender porque tanta raiva numa só pessoa...
Reviews please. Se vocês quiserem a continuação.Se nãoeu paro por aqui mesmo.Tchau gente!
