-Medo.- tamborilou os dedos no rosto.- Eu não estava acostumado com a sensação de vazio gerada pelo medo, medo de quê? Não sei explicar, igual a um dementador, mas muito mais direto, isso é o elo, Medo que controla.

-E a varinha?- perguntou o rapaz arrebatado.

-Não tive coragem de pedir de volta, ficou com Draco, na verdade naquele instante, se ele pedisse eu daria, destruiria, faria qualquer coisa apenas pelo medo.

Alecssis olhava o vampiro loiro atordoado, bom, após ser novamente punido por ferir o menor, estava esperando com um traço de amargura na fronte, Draco estava irritado quando o moreno desceu quieto, roupa limpa, porque a camisa anterior estava rasgada e manchada.

-Pronto?-Draco o olhou frio.

-Pronto.- falou baixo sem olhá-lo.

-Vamos os dois, já perdemos tempo demais.-disse batendo a chave do carro na mão.

-Minha natureza é claramente insubordinada... naquele dia mesmo fugi, durante a madrugada, enquanto Draco e Alecssis se divertiam em uma orgia de sangue, nunca senti tanta raiva de mim mesmo por desejar ficar... mas consegui me controlar... saí pela janela, Draco não sabia, até hoje ninguém sabe, mas sou animago... ilegal, óbvio.- sorriu travessamente.

-Desde quando?- Alissom ergueu as sombrancelhas, ninguém tinha tal informação.

-Desde o sétimo ano em Hogwarts... tranformei-me, para minha própria segurança, assim como meu pai... Sirius Black e Pedro Pettigrew... segui os manuscritos de Remo, ele me ajudou, isso salvou minha vida diversas vezes...

-Harry Potter se transforma em quê?- O rapaz disse empolgado.- Fênix?

Harry deu uma gostosa gargalhada, engraçado como achou mesmo que alguém teria a idéia absurda de que poderia se parecer com uma fênix...

-Não! Não! Não me serviria de nada ser uma criatura tão chamativa... como um cervo... idéia estúpida de meu pai! Na verdade quanto mais comum melhor!

-Comum? Um cão como Sirius Black? Ou um rato como Pedro Pettigrew?

-Eu queria asas para voar...

O rapaz achou que seria uma coruja no momento que o rapaz a sua frente perdeu a forma, mas o crocitar denunciou.

-Um corvo? - disse entre o surpreso e o decepcionado.

A ave crocitou mais uma vez arrepiando as asas negras... um pássaro negro de olhos verdes...

"Claro Alissom Skeeter, um corvo... ninguém ligara um mísero corvo a mim... ninguém estranharia um corvo... exótico e discreto... bruxos não o pegam huh? Tem surperstições sobre tocar em um corvo... era muito seguro e comodo... cheguei a espionar comensais nessa forma..."

-Você fala... fala! Animagos tranformados não...

-Sou um vampiro Alissom não se esqueça... eu posso mais que podia antes.-disse novamente segurando sua taça com as pequenas mãos humanas.

A ave negra planou pelo céu da madrugada... livre... ou pelo menos se achando livre.

-Essa foi uma das coisas mais lindas que fiz na vida... e ouso dizer, embora seja uma constatação triste... que foi a primeira vez que apreciei a minha existência... se um dia eu morrer... totalmente, e tiver a chance de reencarnar, serei uma ave... teria sido feliz sendo uma ave.- suspirou olhando a janela.- Foi a primeira vez que realmente apreciei aquelas asas que tanto havia desejado.

-E você acredita em outras vidas?- sorriu Alissom.

-Uma vez um bruxo me disse que a morte era apenas a passagem para aventura seguinte...

-Sério?

-Foi Alvo Dumbledore.

Alissom o olhou.

-Era verdade que ele foi, você foi...

-Fomos muito próximos sim, próximos demais... o avô/pai que nunca tive, suficiente para brigarmos muito... eu era extremamente teimoso, ele tinha a mania de levar as coisas de um jeito que só ele entendia. Brigávamos muito a partir dos meus dezesseis anos... fui sim um adolescente rebelde.

-Então é verdade... que vocês haviam brigado... por isso você não estava... em Hogwarts na noite...

Haveria sempre de sentir aquilo... culpa? Era sim...

-É verdade... por mais que tenham tentado dissimular... Alvo Dumbledore morreu por minha culpa... causei a morte dele...

Não devia estar acontecendo, aparatou em Londres... maldição! Como Alvo tentara enganá-lo daquele jeito... sugerindo que ficasse quieto! Nunca!

Não havia sido difícil ir até Hogsmeade e aparatar tão longe... estava furioso... dessa vez ia acontecer...

-Fazia apenas uma semana que a pessoa mais querida pra mim na época tinha sido raptada, foi quando eu perdi contato com a família que eu considerava minha... bom, os responsáveis haviam entrado em contato com a Ordem, exigindo minha presença... eu descobri.

-Foi atrás deles?

-Isso foi abafado Alissom, abafado pela morte de Dumbledore... mas naquela noite maldita... naquela noite eu matei pela primeira vez... eu usei a maldição da morte em cinco comensais... me feri muito, e não estava em meu juízo perfeito quando aconteceu...

Ainda apontava a varinha para os dois últimos comensais de pé... um deles era Belatriz Lestrange... que lhe sorriu antes de desaparatar... na confusão do duelo que se seguiu o fez perder a noção do tempo, do que fazia...

-Morra sua vaca!

-Então menino... tomou gosto por ela? Tente me matar Potterzinho!

-Vadia...- disse andando pelo prédio em construção.- Anda Belatriz, ME ENCARA!

-Avada...

Desaparatou, ainda procurando a autora da maldição que levou uma pilha de ferro ao chão...

-Ela chorou muito... chamou muito o seu Potter...- riu Belatriz.

-Maldita... maldita.- repetiu baixo.- MALDITA!!!!

O som de uma aparatação ao seu lado o fez atacar... ao mesmo tempo que Belatriz o atacava pelo outro lado... ainda encarou os olhos azuis nos segundos em que a ave dourada demorou em tomar a decisão...

-Fawkes poderia ter salvo Dumbledore de minha maldição... eu estaria morto pela maldição de Belatriz...

-Mas... mas... então a ave o salvou... e foi sua maldição...

-Sim... não foi um confronto com Voldmort... fui eu que matei Alvo Dumbledore... com minhas mãos... foi minha varinha.- se levantou e colocou as mãos na janela.- Se houve um assassinato cometido por mim do qual eu tenha me arrependido, foi este...

-Mas você... você não... foi um acidente!

Sorriu, olhou o rapaz tristemente.

-Não... não foi, teria sido se eu estivesse lá de acordo com os planos... mas eu criei a situação, se eu não estivesse lá, Alvo Dumbledore estaria vivo para ver a queda de Voldmort, e muitas vidas teriam sido poupadas... eu não estava pronto para assumir a responsabilidade que assumi com a morte dele.

Nos segundos seguintes quando os primeiros aurores começaram a aparatar e os dois últimos comensais sumiram, Harry aninhou uma Fawkes bebê na mão e se aproximou do corpo do maior bruxo que vivera até então...

-Dumbledore...- chamou...- Diretor...- se ajoelhou olhando os olhos azuis abertos mirando o infinito céu acima.-Não... não vai assim... por favor...

"Eu não pedi perdão..."pensou olhando o céu também... "Eu não queria ter dito o que disse..."

-Eu não pude pedir perdão a Alvo pelas coisas horríveis que gritei para ele antes de fugir... esse remorso vou carregar por todas minhas vidas futuras... mas...- suspirou.- Isso foi só uma das coisas que me marcaram...

-Virgínia Weasley...

Harry se virou para ele, baixou os olhos.

-Nunca encontramos o corpo, tudo isso por nada. Ou assim pensamos... mas vamos voltar ao que eu estava contando...- sentou-se.- Eu voei até perceber que não ia muito longe... estava me cansando muito rápido... não havia me alimentado decentemente e o dia começava a raiar...

-Precisava se esconder... o sol...

-Planei pelos primeiros raios da manhã... podia suportá-los... mas então tudo começou a ficar exessivo... me escondi no oco de um árvore... pedindo para que o sol não entrasse nela durante o dia... lá repousei como ave... ou seria melhor dizer que lá desfaleci até a noite... estava cansado e faminto quando o calor passou saí devagar do oco... joguei-me no chão exaurido.

Ergueu-se trêmulo e apoiou-se na árvore... respirando com a boca aberta nauseado... faminto, o cheiro de tudo que vivia naquela mata o aguçando os sentidos... tentou por-se de pé mas cambaleou... sentiu então a mão em sua nuca que rapidamente segurou-lhe pelos cabelos e o corpo que o prensou contra árvore.

-Menino mal Harry...- Draco sibilou em seu ouvido.- Fujão...- lambeu-lhe o pescoço.- Você me pertence... eu o sinto, sei onde está... não pode fugir de mim...

Virou-o com violência, se encararam, Draco riu.

-Eu sabia que você fugiria.- disse passando a mão no rosto do moreno.

-Seria uma decepção se eu não tentasse não é?- disse tentando manter os olhos abertos.

-Seria... seria sim se você se deixasse dominar tão facilmente.- passou o dedo com força na boca pálida de Harry.- Tão fraco... você pensa que pode ir até onde sem se alimentar?

-Vou tentar descobrir...

Draco riu... abaixou a cabeça e riu... se endireitou rápido e com a palma da mão enfiou a cabeça de Harry com força na árvore... observou o vampiro menor desfalecer... segurou-o nos braços.

-Eu quero ver isso.- disse num sorriso.

Desaparatou.

-Liberdade curta.- disse Alissom.

-Liberdade? Eu nunca fui livre... passei apenas de uma prisão para outra desde um ano de idade... meus tios... Hogwarts...meus fantasmas e Draco... nunca soube o que significava essa palavra... mas na verdade Alissom quem é livre afinal?

-Você realmente não podia fugir... ele o encontraria... sempre?

-Sempre.- disse sorrindo.- Sempre... me acostumei com isso, pior foi depois... a convivência...

-Alexis?

-Um tarado... totalmente psicopata... Draco se divertia... dizia que era um tigre devorador de pessoas encarnado...

-E você?

-Sempre pelos cantos... sempre desmaiando, me odiei, foi a pior época... estava deprimido... mas tinha medo de morrer, pela primeira vez não queria morrer, e não suportava a subvida que tinha... eu tinha posto na cabeça que se morresse assim viraria um fantasma, eu estava muito abalado... Draco se divertia... dizia no meu ouvido que se eu morresse ele prenderia minha alma... estava tão mal que comecei a acreditar... fiquei um ano inteiro sem falar...

-Sem falar?

-Nenhuma palavra...

Estava estendido na poltrona vendo a lua... encolhido sentindo a maresia, Draco se aproximou... mansamente deitou-se ao seu lado mão passando despudoradamente em sua perna magra.

-Então Harry? Não vai sair com a gente?

Alexis chiou da porta.

Draco se encostou no corpo magro... mordeu-lhe o ombro.

-Qualquer dia eu lhe arrasto Potter... estou perdendo a paciência...

Olhou-o sair, Draco falou da porta.

-Me espere na cama esta noite Harry... entendeu?Tome um banho e me espere...

Virou os olhos e voltou a olhar a lua.

-Exigente...- disse Alissom.

-Não houve uma vez que ele me liberasse...não se passava mais de três dias sem dormir comigo, me arrastava quando necessário... no fim eu já não me importava... na verdade não me desgostava dormir com ele...- riu.- no fim... nos acertamos... acho que ele me dobrou... me venceu pelo cansaço...

-Você começou... a gostar?

-Mas eu sempre gostei Alissom... só não queria admitir... mas eu estava cansado demais pra prosseguir teimando... quando ele me mordeu Alissom, passou a fazer parte de mim... assim como eu dele, porque acha que ele não podia me matar ou me abandonar? Na verdade ele nunca quis isso, uma coisa era verdadeira nisso tudo... Draco sempre me quis... acho que de certa forma ele sempre me desejara mesmo, era isso que deixava Alecssis tão furioso.

-E Alecssis reagia é isso?

-Iniciamente sim... brigávamos... quanto mais eu me fechava, mais Draco perdia tempo comigo, mais ele me odiava. Até que um dia eu deixei surgir um ponto fraco... Alecssis agarrou a chance...

-Como assim? Que chance?

-Eu não acompanhava Draco no mundo exterior... eu depois daquela fuga não saía mais da casa, ah... Deixamos a ilha naquela noite... depois de quase esmagar minha cabeça contra a árvore Draco me carregou embora e fomos até o México... Malfoy tinha uma enorme casa afastada e negócios que gerenciava, a mansão era enorme e como era de se esperar gerenciada por elfos fiéis de seu mestre... eles é que me levavam o sangue quando eu acordava... eu bebia apenas um cálice por semana... apesar de não parecer um cadáver ambulante eu parecia doente... sempre pálido, abatido, muito parecido com as fotos que Colin tirou nos meus dois últimos anos de Hogwarts... a garota, filha de um magnata, nossa vizinha se apaixonou por mim...- gargalhou...- começou a trocar telefonemas comigo... não incentivei, mas confesso não a impedi...

-Teve um caso com ela.-Alissom suspendeu as sobrancelhas.

-Tive... me senti vivo, humano de novo por alguns meses... me divertia pensar que Draco não sabia... não dizia nada da minha relação com Draco... ela tinha a impressão que ele me comprara... eu nunca neguei, eu parecia muito jovem... ah foi bom... muito bom... pena ter acabado como acabou... ah... mas eu devia ter percebido que acabaria assim...

-A mordeu?

-Claro que não! Até ali sempre pude me orgulhar do meu autocontrole... da minha capacidade de superar a fome... manter minha humanidade... até ali eu nunca havia mordido ninguém...

-Então?- Alissom fez um gesto com a mão.

-Como eu disse Alexis agarrou a chance.

Aline entrou sorrateiramente pelo cedro assim que o carro dos dois vampiros partiu... ela correu pelo jardim... e chegou até a casa da piscina.

-Harry!- ela chamou.- Harry... AH!!!

Caiu na piscina, ergeu-se e sorriu.

-Você é mesmo um moleque!- riu.

-Você deu sopa.- disse da beirada.

-É mesmo baixinho?- ela o puxou pela camiseta.

-Aline Batis? Modelo internacional! Ficou famosa até entre os bruxos! Morena linda!- disse Alissom surpreso.- Mas ela morreu... acidente de moto!

-Não.- disse olhando o rosto do rapaz.- Foi morta...

-Alecssis...

Concordou com a cabeça.

-Aonde você vai meu anjo?- ela o segurou pela mão.

Olhou com agrado a mulher em sua cama... linda sim, lindíssima, tão bobinha... única criatura capaz de chama-lo de anjo... fechou o roupão.

-Mais champagne?- sorriu.

Ela se esticou toda na cama deixando o lençol cair e revelando tudo que lhe dera de coração.

-Amo você querido...

-Eu volto e você pode repetir isso...- disse com um ar quase inocente.

Arrastou-se para a cozinha e pegou o champagne que deixou esfriando, quando ajeitou-o no balde e pegou as taças escutou o som...

Sentiu o cheiro.

Arrepiou-se.

-Ele era rápido... não senti ele se aproximar... sem me fortalecer eu sempre estava em desvantagem... mas não percebia, na época não.- disse balançando a cabeça.

Entrou no quarto... deixou cair as taças e o balde.

-A... Aline...- colocou a mão a boca.

A cena não era bonita... ela parecia ter sido atacada por um tigre... sangue por toda a cama, pescoço dilacerado... assim como o peito e o ventre... rasgada como uma boneca de pano...

-Ah... não... não!- olhou em volta.- Maldito! Alecssis...

-Ela tinha o gosto bom Potter.- o outro sibilou por trás dele.

-Seu grande...- se virou.

Alecssis o empurrou com violência até a cama segurando-o pelo pescoço com a mão suja de sangue.

-Seu fraco... tolo!- sibilou esfregando a cara de Harry no sangue que havia nos lençóis.- Isso era a única coisa que prestava nela... seu vermezinho.

-DESGRAÇADO!!!- berrou.- MALDITO!!!

A força de Alecssis o pregou na cama... olhando os olhos negros e frios.

-Chore Harry... chore pelo gado... Draco sempre disse que você tinha uma queda pelos fracos.- lambeu-lhe o rosto encharcado de sangue.

-Seu mostro nojento...- ofegou.

-Monstro como você... seu viadinho...- riu abrindo seu roupão.

Harry se contorceu... não lhe agradava nada o olhar de Alecssis sobre seu corpo, pior ainda quando ele começou a passar o sangue dela em seu corpo.

-Você é um de nós... Draco é muito tolerante com você...

-Sai de cima de mim!- berrou com as presas a mostra.

-Bom... você ainda se lembra... que bom...- riu Alecssis.- Vai ser divertido.

Segurou-lhe os pulsos, Harry esperneou.

-Depois que eu acabar.- disse Alecssis em sua orelha.- eu te mato e vai poder encontra-la no inferno...

-Melhor calar essa boca Alecssis!- disse a voz fria atrás de ambos.

Alecssis congelou... Harry pode observar o tremor que envolveu o vampiro mais velho.

-Largue-o Alecssis... ele é minha propriedade!- disse Draco da porta.

Os olhos azuis era tudo que se via na escuridão da madrugada... como duas luzes frias...

-Ele o traía a meses Draco! Meses!- disse Alecssis se pondo de pé.

E foi atirado longe partindo o vidro se esparramando no jardim, Harry sabia que não devia se mover... iria pagar a sua parte em breve...

-Isso é problema meu Alecssis... seu grande idiota! Sabe quem ela é? Sabe o que fez? Nunca mate pessoas conhecidas! Eu vivo repetindo!

Alecssis se levantou o olhando. Draco se virou para Harry que estremeceu.

-Se cubra pelamor dos infernos!- disse se aproximando, mas sem olha-lo.- Ah... Aline... minha menina... isso não era necessário... sua tola... eu disse pra não se aproximar...

-Você a conhecia... gostava...- disse baixo.

Draco se virou e segurou-o pelos cabelos, fazendo-o se ajoelhar em frente ao cadáver.

-Minha menina! Eu gostava dela como uma filha Harry! Porque acha que permiti isso?Ela queria você! Eu deixei...- gemeu.- eu fechei os olhos... aprenda comigo... não ame os mortais... eles morrem... você vive... isso dói!

-Você sabia...- fechou os olhos...- de tudo.

-Claro que sabia...- Draco quase trincou os dentes olhando de lado para Alecssis que tremia convulsivamente de raiva.- CLARO QUE EU SABIA! Duzentos elfos nessa casa seu idiota! Me contaram na primeira semana!

Soltou seus cabelos... mas Harry não se moveu... deixando tudo penetrar devagar...

-Alecssis... limpe essa bagunça... agora! Entendeu! Da próxima vez me pergunte antes de pensar... entendeu?!- passou a mão no rosto transtornado.- Vou ter que ligar para Antonius... não gosto de dever favores para ele... mas...- foi saindo devagar...parou.- Harry!

O olhou.

-Você está proibido de se encontrar com qualquer outro ser humano... até segunda ordem... venha.

Não se moveu ainda olhando o cadáver... uma bela moça a meia hora antes.

-Não me obrigue a pega-lo aí.- rosnou Draco.

Se levantou devagar e seguiu Draco... sob olhar furioso de Alecssis.

-Então foi isso que aconteceu...

-Foi.- disse amargo.- Eu realmente fiquei cego por que gostei dela... Draco também...- suspirou.- Foi a primeira vez que vi Draco abalado.

Ele realmente gostava dela... mas nunca soube o porquê.

O nome dela foi proibido na casa.