Desafio 100 temas: Tema 34 – Com o título que seja o nome de uma música.
Beta: Slplima querida amiga, não sei como agradecer todo o carinho, paciência em me ajudar. Obrigado, obrigado de coração! Minha amizade e lealdade forever and ever!
Notas da Beta: Querida amiga!
Apesar do aniversário ser do nosso amado Viktor, nós, leitores, é que somos agraciados com esse primor.
Mais uma estória com Viktor e Yuuri, floreada com seu talento e sensibilidade.
Mais um enredo voltado para o amor e a união plena desses dois personagens engraçados e apaixonantes, acima de qualquer coisa.
Ficou perfeito!
Obrigada de coração, por mais esta oportunidade de estar com você, nessa doce aventura que é ler e te auxiliar na construção desse texto maravilhoso.
Parabéns pelo excelente trabalho, Coelha.
Estou muito feliz e lisonjeada com sua confiança.
Fique bem, amiga.
Bjocas.
Notas da Coelha: Eu estava para escrever a fic com esse tema já fazem dias, para não dizer meses! Rsrsrs E bem, eu devo confessar que desde que vi o tema, The one de Elton John foi minha escolhida ever! A letra dessa música é para mim muito inspiradora, bem, sou suspeita para falar desse cantor que aprendi a amar desde meninota! Assim, quando senti que deveria, eis o texto! Espero que gostem do que irão ler! Assim... enjoy!
Inspiração: The one – Elton John e uma imagem linda que achei na rede!
Dedico essa fic para esse platinado que está de idade nova (oui, no Japão já é dia 25), que ele continue agitando minhas ideias, para que novos plots possam ser trabalhados por muito tempo!
Feliz Aniversário, Vitya!
Minha singela homenagem para o homem de sorriso de coração mais fofo!
oOoOoOo
Sentados à mesa central, o jovem casal era o centro das atenções de todos ali presentes.
Familiares e amigos, todos faziam parte daquele dileto e seleto convívio. Todos haviam, de alguma forma e em um certo momento da vida daqueles jovens, deixado um pouquinho de sua sapiência ou mesmo carinho.
E por esse motivo, haviam sido incluídos com minúcia na lista de convidados.
Nos rostos conhecidos, a felicidade estampada poderia ser quase comparada a dos noivos.
Todos os protocolos haviam sido seguidos.
O bolo já havia sido partido, e naquele exato momento, os recém casados haviam deixado a mesa em que estavam desfrutando das iguarias escolhidas a dedo por ambos. De mãos dadas começaram a passar por todas as mesas espalhadas pelo salão. Conversando com alguns, parando mais tempo com outros. Rindo! Aproveitando daquela data a tanto esperada!
A felicidade dos noivos quase podia ser palpável! E era perceptível que os convidados haviam se deixado envolver pela euforia dos mais jovens, estes que acabavam de enlaçar suas vidas, aceitando-se mutuamente em matrimonio.
Era divertido ver alguns já um tanto mais altos... Ébrios! Fazendo comentários desnecessários, mas que seriam lembrados com muito carinho.
Ao se despedirem de um dos tios do platinado, pelo canto dos olhos, o ômega pôde localizar seus pais, Toshiya e Hiroko, dançando juntinhos ao som de uma música do The Platters. Parando um pouco para poder observar melhor, notou que mais ao fundo, os pais de Viktor também deslizavam pelo salão com passos perfeitos, os rostos unidos. Svetlana e Alexei Nikiforov, bem como seus pais, eram o exemplo que ele gostaria de seguir.
Yuuri tinha noção de que a vida não era um mar de rosas, e que haveriam os dias de turbulência, mas ele desejava, ardentemente, que Viktor e ele tivessem a sabedoria para juntos conseguirem vencer tudo o que a vida lhes designasse!
Voltando a atenção para onde seu agora marido o levava, o moreno sorriu abertamente. Naquela mesa, mais ao meio do grande salão, ricamente decorada com lindas rosas nas cores azuis e lilases, se encontravam pessoas muito queridas para ambos.
Assim que pararam ao lado do velho alfa, que fora técnico do platinado durante toda a sua vida como esportista, este se pôs de pé.
- Viktor, Yuuri... – saudou-os. Mais uma vez a voz grossa de barítono ecoou conhecida para os atletas, mas desta vez, embargada pela emoção. Yakov estendeu a mão para a mulher a seu lado, que aceitando ao colocar a sua entre as do alfa, também ficou em pé. – Lilia e eu gostaríamos de lhes desejar, mais uma vez, muitas felicidades. – era difícil de acreditar que o técnico exigente, que gritava impropérios para todos os seus alunos, poderia ser polido. Trazendo a mulher para perto de si, sorriu para esta.
- Felicidades, jovens! Nunca deixem essa linda chispa de amor que vemos refletidas em seus olhos se apagarem! – Lilia murmurou emocionada ao abraçá-los, apertando a ambos ao mesmo tempo. – a ex-primeira bailarina do Bolshoi, havia realmente deixado seu lado severo naquela noite. Aqueles dois tinham seu respeito e carinho. Haviam conseguido isso à custa de muita dedicação, e trabalho regrado, e acabara por valer a pena! – Prometam que nunca irão se deitar brigados... – sustentando os olhares atentos em si, segurou-lhes as mãos sobrepostas entre as dela. – Ouçam essa mulher que lhes tem como filhos! – pediu, com um leve e enternecido sorriso.
- Faremos o possível para sempre nos entendermos! – respondeu Viktor com um tom solene.
- Aprendemos nossa lição, madame Lilia! – Yuuri murmurou um tanto envergonhado. – Diálogo é tudo! – o moreno mirou o alfa enamorado.
- Assim, isso mesmo! – concordou a mulher austera.
Após mais algumas poucas palavras trocadas, Alfa e ômega se separaram do casal, cumprimentando Celestino em seguida, bem como outras pessoas que se encontravam aos arredores.
- Vitya, ainda faltam algumas mesas. – comentou Yuuri ao checar as horas em seu discreto relógio de pulso. Eles ainda teriam tempo para deixarem a festa, e darem entrada no hotel o qual passariam aquela noite antes de viajarem para a lua de mel.
- Estamos dentro de nosso horário, snezhinka? – perguntou, ao parar de caminhar e puxar o japonês para os seus braços.
- Vitya... – o riso cristalino fazendo com que o platinado o acompanhasse. – Sim, temos mais algumas poucas horas. – comentou ao ficar na ponta dos pés, e oferecer-lhe os lábios, que prontamente foram selados pelo alfa lúpus em um ósculo apaixonado.
Quase sem fôlego, o alfa liberou seu ômega, mas não sem antes mirá-lo nos olhos, e pronunciar sem palavras "Eu te amo!" E ah! Regozijou-se ao ver aquele homem com as bochechas rubras em seus braços!
Ah! Como era delicioso poder vivenciar aquilo!
- Ei casal!
- Hmm... Podemos ter um abraço grupal?
Christophe Giacometti e Phichit Chulanont, amigos inseparáveis dos recém casados, se achegaram falando ao mesmo tempo, e sem esperar respostas, abraçaram-se aos noivos, com o alfa suíço aproveitando para apalpar os traseiros de ambos.
- Chris...
- Christophe!
Yuuri e Viktor surpreenderam-se ao mesmo tempo com a libertinagem gratuita do loiro.
- Ah! Mes amis (meus amigos), não posso deixar essa oportunidade passar! – gracejou.
- Chris, vamos direto ao ponto! – pediu Phichit ao revirar os olhos, mas ao mesmo tempo ter um riso traquina a lhe iluminar o rosto bonito.
- Está bem, está bem! – respondeu o loiro. – Lars está um pouco indisposto, sentindo algumas contrações, assim, Phichit e Lee vão lhes levar até o hotel!
- Lars está mesmo bem? – Yuuri se preocupou. O ômega, ex-patinador, estava quase entrando no oitavo mês de gestação, e saber que ele estava começando a sentir as contrações, acabara por preocupá-lo.
- Não se preocupe, Yuuri! – pediu Chris. – O médico de Lars falou que só devemos nos preocupar se houver perda de sangue, ou se a bolsa estourar. Assim, esperamos que não se aborreçam se logo mais, nós formos embora. – o semblante sério e um tanto apreensivo não combinava em nada com o suíço.
- Claro que não, Chris! Em hipótese alguma, não é lyubov'? – Viktor que estava até aquele momento cingindo a cintura esguia de seu marido, deu um leve apertão para que este, voltasse sua atenção para si. – Qualquer coisa, podemos usar o carro que era previsto, só vamos ter de enfrentar alguns paparazzis.
- Não, não... isso seria terrível! – Phichit atalhou ao russo. – Deixe que Lee e eu levemos vocês, assim os planos não mudam, e esses mexeriqueiros de plantão, não os encontrarão tão cedo. – o ômega tailandês sorriu orgulhoso ao perceber que os amigos haviam aceitado a ideia.
- Obrigado, Phich! – agradeceu o nipônico, para em seguida se voltar para o outro alfa ali presente. - Leve logo Lars para casa Chris! – Yuuri não pediu, foi uma ordem. – E qualquer coisa, por favor, nos avise! – e com um sorriso pequeno, voltou a mirar seu alfa. – Vitya, vamos primeiro na mesa em que eles estão, assim se eles quiserem já podem ir para que Lars descanse! – e para reforçar o que dizia, segurando uma das mãos entre as dele, puxou o marido até onde o grávido estava.
Após as despedidas, o casal, finalmente, pôde terminar de passar nas demais mesas, para, finalmente, voltarem a deles.
- Meus pés um tanto doloridos! – comentou o ômega ao acaso.
- Vamos descansar um pouco! – sugeriu Viktor, e ao se aproximar mais, deixou que seus lábios roçassem em uma provocação velada a glândula no pescoço do moreno, onde mais tarde, o marcaria. – Quando estivermos no hotel, posso lhe massagear os pés! – ofereceu, ao falar a última parte sustentando as íris levemente avermelhadas com as cerúleas sedutoras.
- Hmm... gostei disso, senhor Nikiforov! – Eu mal posso esperar! – gracejou Yuuri ao bater os cílios algumas vezes. – Ainda é cedo para sumirmos? – perguntou curioso.
- Um pouco! – Viktor respondeu. – Quer que eu vá te pegar alguma coisa? – perguntou solícito.
- Não, eu... bem... - Yuuri hesitou.
- O que foi, moya lyubov'? – Viktor perguntou ao puxá-lo mais para seus braços.
- Será que consigo dançar mais uma música contigo antes de alguém vir querer trocar de par conosco? – Yuuri perguntou, fazendo alusão ao que havia acontecido várias vezes entre os sogros de ambos.
- Venha comigo! – convidou, já se levantando e o puxando pela mão, sem esperar que este lhe respondesse.
- Vitya, aonde vamos? – a curiosidade do moreno falando mais alto.
A pergunta acabara ficando no ar. O alfa não parou até chegar nas portas que estavam abertas e levavam para a bonita sacada. Ainda em silêncio, Viktor deixou o marido perto do gradil de proteção, e sem chamar atenção dos convidados, fechou as portas duplas pelo lado de fora. Ao se voltar, caminhou com passos decididos até seu homem. Recostando seu corpo no dele, aspirou com vontade o cheiro delicioso de Sakuras.
Yuuri sorriu ao sentir o marido o abraçando pelas costas. O moreno havia voltado sua atenção para o céu noturno salpicado por inúmeras estrelas.
- Né, Viktor... – começou, um tanto saudosista. – você lembra de quando nos conhecemos? – perguntou, transbordando nostalgia. – Passamos horas intermináveis presos naquele elevador panorâmico, e você para me ajudar a não surtar com uma crise de ansiedade, me fez esquecer de tudo ao começar a falar sobre as constelações. Lembra disso?
- Sim, claro que lembro! – respondeu o platinado ao mordiscar-lhe o lóbulo da orelha. – Eu nem imaginava que você também gostava de observar o céu noturno! Não sabe como fiquei feliz nos nossos encontros seguintes; escapando de nossos pais e treinadores para passarmos a noite apreciando esta dádiva! – comentou entusiasmado, ao lentamente ajudar o marido se virar para que ficassem frente a frente.
- Hoje, o manto ébano parece floreado por pequenas pedras preciosas! – Yuuri ciciou ao sustentar aquelas íris cerúleas com as suas, em tom bonito de chocolate.
- Sim, um presente a mais para abrilhantar nossa noite especial! – gracejou Viktor risonho, sendo acompanhado por seu homem e seu riso cristalino.
Foi quando os acordes conhecidos chegaram até eles, e sem nada dizer, Nikiforov puxou seu amado até o meio da sacada, e passando um braço pela cintura esguia, com a outra mão, levou a de Yuuri na altura de seu peito a mantendo ali.
- Dança comigo, lyubov'? – ronronou quando a voz potente do cantor da banda contratada iniciou 'The one', de Elton John. – Acho que estão tocando a nossa música! – gracejou ao roubar-lhe um selinho.
- E temos uma? – Yuuri respondeu com nova pergunta, sem se importar em responder ao marido.
- Agora temos! – afirmou o lúpus ao conduzi-lo, com destreza, e lentamente, em uma dança sensual e inebriante. Olhos nos olhos. Os corações batendo no mesmo compasso.
Não havia ninguém para os atrapalhar. Eram apenas eles dois, o céu e as estrelas, que seriam as testemunhas daquela dança, a qual nunca mais seria esquecida!
Sapecando um beijo próximo ao pescoço de Yuuri, Viktor começou a cantarolar a música baixinho.
- E tudo que eu precisava era da pessoa certa... - murmurou cheio de emoção, com as pálpebras cerradas. Sabia que faltava muito pouco para deixar as lágrimas deslizarem por seu rosto corado.
- E você achou? – Yuuri indagou-lhe, mas se calou ao levar um leve tapa nas nádegas roliças. Os olhos arregalados, o rosto febril.
-Quando estrelas colidem, como você e eu... – e mirando o marido nos olhos, Viktor podia jurar que via estrelas refletidas nas íris levemente avermelhadas. – nenhuma sombra bloqueia o sol!
- Você é o meu sol, Vitenka! – sorriu Yuuri, completamente enamorado.
- Você é tudo que eu sempre precisei, oh querido, você Yuuri, é o único! – Viktor fizera questão de trocar um pouco a letra da música, apenas para demonstrar como aquele ser maravilhoso que tinha em seus braços lhe era especial. Com um sorriso feliz, constatou que seu ômega havia se emocionado também.
Ver os olhos vitrificados daquele homem digno e perfeito, o seu ômega, era como se perder em lindo e luminoso espelho reluzente... o espelho da alma, do coração!
E realmente, Yuuri e Viktor eram estrelas de grandeza maior, que tiveram a sorte de se colidirem, para nunca mais se separarem!
Uma super, incandescente e singular nova.
"Tudo que eu precisava era da pessoa certa
Como campos de liberdade onde cavalos selvagens correm
Quando estrelas colidem como você e eu
Nenhuma sombra bloqueia o Sol
Você é tudo que eu sempre precisei
Querida, você é a única"
The One – Elton John
oOoOoOo
Lembretes e Explicações:
Quando eu comecei a idealizar um presente para o Viktor, ainda nem era dezembro. Eu lembro que tinha acabado de terminar a fic de presente para o Yuuri, e me sentia em um turbilhão terrível de emoções. Foi difícil manter o foco, pois quando meu emocional fica estremecido, nada parece funcionar. Mas eis que ao ver essa imagem linda que usei na capa, tudo clareou, e devo informar que apenas a photoshopagem é minha! Os direitos pelo belo desenho, essa fanart maravilhosa, são todos de seu fanartista.
Essa fic, vai ter mais algumas que serão interligadas, mas eu ainda não sei precisar quando. E sim, ela faz parte também da fic Estarei ao seu lado. Se quiserem a ler, basta clicar na tag Vyonce e encontraram todas as minhas fics desse anime!
Fiz muito pouca pesquisa para essa fanfic, assim, qualquer coisa, podem me avisar!
Os nomes Alexei e Svetlana para os pais de Viktor é de minha autoria.
Link para a música se alguém quiser ouvir: watch?v=85B_REWeNcM
Momento Coelha Aquariana no Divã:
*ouvindo The One no headseth enquanto ajeita a fanfic para tentar colocar no ar um pouco antes da meia noite*
Kardia: Theka, já é quase Natal, você não vai deixar isso não?
Não! Eu vou colocar essa fic um pouco antes do niver do Vitya no ar! Depois eu quero voltar a trabalhar em outra fic, e ver se eu consigo a terminar antes do dia 25 acabar.
Kardia: E a fic que você quer terminar, por ventura é uma omegaverse que, bem... estava aberta até poucas horas antes? *curioso como só*
Mas veja você! Kardia de Escorpião, meu bichinho de rabo torto curioso! Se viu, então, já sabe de quem é! Assim, deixa de se fazer de sonso e vaza!
Kardia: Mas é Natal, onde está seu espírito nataliano?
Perdido entre aqui e ali! *graceja* Vai lá, Kar! Eu prometo tentar terminar a fic de Natal, tá bem?
Kardia: Eu sabia que você não iria fazer isso comigo. *e antes de sair todo contente, sapeca um beijo estalado nos cabelos da Coelha* Feliz Natal, loirinha!
Feliz Natal, Kar!
Olá para todos! Desculpem qualquer coisa, mas como sempre, Kardia é meu anjo e ao mesmo tempo meu demonho, que hoje está mais calminho por ser véspera de Natal, ai já viu! Acho que Dégel prometeu algo para ele rsrsrs
Obrigado por quem aqui chegou! Espero que tenham gostado do presente para o Vitya, e se sim, deixam seu comentários, pois ficwriter feliz escreve mais!
Feliz Natal para todos!
Bjs
Theka Tsukishiro