Let's walk together.

...

- Bom dia! – Shigure o cumprimenta.

- E o que tem de bom! – ù.ú

- Já esta mal humorado, o gato idiota... – Yuki opina.

- EU NÃO PERGUNTEI NADA, RATAZANA! – voa pra cima de Yuki, este que desvia, fazendo Kyo cair no chão. – Ah! – coloca a mão na cabeça, em protesto a dor.

- Quem manda ser afobado? – u.u – Fica agindo assim, e depois não gosta que façam piadinhas... ga-to bu-rro.

- ...! – Ò.Ó

- Ai, ai... – deita no sofá – Finalmente! Descanso! – fecha os olhos, relaxando.

Kyo bufava sentado de pernas cruzadas no chão, enquanto o rato falava coisas como "você e esse seu gênio estúpido... sempre quebrando tudo, tratando mal os outros... sabe, não que eu me importe..."

- Hahahaha! Vocês são incríveis! – xD – Tenho que "escrever", meninos... juízo! Huhuhuhuhu! – e o cão sai da sala, saltitando até o telefone. – Aya, Aya, Aya, Aya! - -

gato: o.o'
rato: o.o'

- Sabe gato... – continua – você consegue ser mais inconveniente cada dia que passa... – ainda de olhos fechados, o tom neutro, indiferente. Não ouve nenhuma manifestação por parte do outro, fica indignado, mas disfarça, respirado fundo e se ajeitando no sofá. Sente algo pular em cima de si. – Má que! GAHHHH!

- Cala... a... bo... ca. – sorri, sínico, sentado, de pernas abertas sobre o corpo de Yuki. Este que cora imediatamente, virando o rosto para o lado e se arrependendo por tudo que havia dito.

Kyo puxa o rosto do rato, fazendo-o encara-lo. – Por que, ultimamente, está tão fácil lidar com você? Até perco o ânimo de brigar. – Sai de cima de Yuki. – Está cada dia mais entediante, hein, ratinho? - ;D, anda até a cozinha, pegando uma maçã e devorando-a furiosamente, como se fosse um leão devorando sua presa.

O rato encontrava-se paralisado no mesmo lugar, pensando na distância milimétrica de seus corpos alguns segundos atrás. Seu sangue esquenta alucinadamente e pula do sofá, correndo com passos que pareciam que iam furar o chão até onde o gato encontrava-se, parado, apoiado no balcão da cozinha. – Olha aqui... – respira fundo, tentando controlar todos os impulsos assassinos que povoavam sua cabeça agora. – Eu nunca pensei que diria alguma coisa assim, mas acho que é mais por outra pessoa do que por mim mesmo... – mentira – Acho bom você começar a respeitar mais os outros, porque a Tohru está começando a achar que você não gosta das amigas dela e você sabe como isso a deixa mal! – olha para Kyo – Se você realmente preza a felicidade dela... se controla e vê se vira gente! É inadimissí...

Arregala os olhos, tentando se soltar dos braços do outro, que o havia segurado com muito força, mas parece que isso só o havia feito se aproximar mais... o encurralando na parede.

- Você fala demais... – o beija de um jeito severo e agressivo, tentando faze-lo corresponder, o que não parecia que ia acontecer. É empurrado por dois braços trêmulos como gelatina.

- o... o... O QUE DIABOS VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO, IMBECIL!

Kyo se vira, andando até seu quarto, calmamente. Pensativo. Tranca a porta, deixando um Yuki muito confuso no andar de baixo.

- Muito boa tarde à todos! – o.o – Não tem ninguém aqui embaixo... - "

- Eu to aqui... – tenta sorrir meigo.

- Boa tarde Kyo! Tudo bom? -

- Tudo indo... e você?

E era tão fácil para Tohru conversar com Kyo, sentia até um pouco de inveja. Sempre tentando falar com ele... nunca conseguindo. Acabava por falar coisas rudes ou críticas ao gato. Nunca conseguiria ter sua atenção para ele.

Estava deitado no sofá, de um jeito que a Tohru não tinha conseguido vê-lo. Depois de subir para seu quarto, Kyo havia descido, algumas horas depois, e Yuki encontrou-se todo esse tempo deitado no sofá, na mesma posição que estava antes de tudo aquilo acontecer.

- Tudo muito bem, Kyo-kun! -

- E-eu também estou aqui, Tohru.

- Yuki! Nossa! Como não te vi! – sorri carinhosamente.

Retribui o sorriso – Não sei... - - ninguém me viu aqui...

- hahahaha - - Vou guardar essas coisas na cozinha, gente... - - Com licença.

- Claro. – Yuki disse, ainda de olhos fechados.

Kyo ficou olhando pra ele... ele estava tão desanimado. Desde cedo... desde muito tempo. O que tinha acontecido com ele? Bem... agora não estava mais em condições de se excluir dos fatores possíveis que causaram essa reação estranha no rato. Afinal, se havia sido estranho para ele próprio, imagina para o outro.

- Hum... – Yuki se contorceu e fez uma expressão insatisfeita.

- O que houve? – pergunta friamente, olhando para um ponto fixo na parede.

- Que? – senta-se no sofá, arqueado, olhando para baixo – Nada...

Vai até o sofá e se senta a lado do menino – Tem certeza? – o olha, sério.

- Eu... tenho. – o que tinha acontecido com Kyo?

- Ah... pro inferno com isso. – se levanta, indo até o telhado. Chovia, estava precisando pensar.

Yuki dessa vez o segue, espiando, de modo discreto o outro. O que tinha nele? O que tinha nele que o fazia sentir isso? Aquele ódio característico... por que não sentia mais toda hora? Por que só sentia quando ele... estava por perto? Desprezando-o, gritando, brigando.

Sobe até o telhado. Parado, olhando para Kyo. Este que nota sua presença.

- O que faz aqui, Yuki?

Ele ouvira bem? Kyo o havia chamado de Yuki?

- Vim ver qual é a grande mágica desse lugar... – sorri... um sorriso triste.

- Mágica?

- É... você está sempre aqui...

- Não tem mágica nenhuma aqui...

- E por que você sempre vem?

- Porque eu gosto, oras...

- Faz sentido... então... te mais. – vira-se, pronto para descer.

- Espera... – segura seu braço, este que estava próximo a si, já que estava sentado.

- Hum?

- Fica aqui... eu te mostro... porque eu gosto tanto de ficar aqui...

- É... é?

- Aham – sorri, meigo, assustando Yuki. – Mas você corre o risco de não querer ir embora.

- ... – senta ao lado do gato.

- Deita... – ordena.

- Aqui!

- É ué... onde mais seria, em cima de mim? – sorri, divertido.

Rato ficava paralisado a cada expressão do outro... nunca o tinha visto assim, tão vulnerável, sem barreiras.

- Ei, imbecil? - D – vai deitar ou não?

- Hum... claro! – estava impressionado... como qualquer movimento do outro, o fascinava. Era como se tudo que havia sido imposto pelos outros e por ele mesmo fosse embora... como se estivesse conhecendo o verdadeiro Kyo... por mais que esse continuasse o mesmo. Desde quando via o gato assim?

- Yuki... o que você tem ultimamente?

- Ahn! Por que me pergunta isso?

- Ta estranho... desanimado...

E desde quando Kyo se preocupava com ele?

- Eu... não sei... acho que... é coisa demais pra suportar dentro de mim. – sorri.

- Coisa demais? O que? – olha para baixo. Nunca tinha conversado com Yuki... e o clima estava meio estranho... como se os dois soubessem que... não tinha mais como agirem como se nada tivesse acontecido.

- Sentimentos. -

- Ah... não entendo dessas coisas.

- Eu... imagino. – se arrepende imediatamente do que havia dito.

Se olham. Afinal, isso tudo era inadmissível.

- Não gosto de te ver triste! – soou como uma ofensa, pelo jeito rápido e feroz com que disse. Cora instantaneamente. – Por mais que devesse! Ou por mais que alguns meses atrás... fosse o que eu mais queria que te acontecesse, ou algo pior que isso!

- Eu... sei...

- Olha pra mim... – segura seu rosto.

O olha, sorrindo, tentando esconder a vergonha que sentia, mais a angústia... de pensar... que talvez isso tudo não passasse de um pedido de desculpas pelo que havia acontecido mais cedo. Pedido de desculpas por algo que não deveria ser desculpado.

Sente a boca do outro sobre a sua, surpreso... por... ele fazer aquilo de novo. Preocupado, por talvez ser a última vez. Corresponde, dessa vez, calmamente, docemente, como sua personalidade admitia. Contorna o pescoço do gato, acariciando a nuca.

Sente a mão fria e molhada do outro adentrando sua camisa... aquela mão que sempre foi usada para machucar seu corpo, o acariciando de um jeito doce que Kyo não parecia ter.

Separa o beijo, olhando de olhos bem abertos para o rosto do outro.

Kyo sorri, diante da expressão de Yuki.

- Entendeu?

- O que? – o.o

- O porque...

- De você sempre vir aqui?

- Uhum... – passa a mão pela cintura do rato.

- Não exatamente.

- Aqui... é o único lugar onde eu consigo me libertar daquele tabu todo. Pode parecer idiota, né? "Em cima do telhado, garoto mongol", mas... sempre que fico muito tempo aqui, pensando, eu acabo reparando tantas coisas... pena que dura tão pouco tempo, e logo a mágica se desfaz. É muito difícil parar de negar... aceitar.

Yuki estava estupefato, olhando para o menino de cabelos alaranjados. Afinal, conhecera mais alguma coisa dele... o jeito maduro... conformista de falar... o admirava e revoltava ao mesmo tempo... como? Como um menino desses podia se sentir tão inferior assim?

- Negar? Aceitar? – continua o olhando, os olhos arregalados, diante da estranha situação... era a primeira vez que conversavam... mas além disso, era a primeira vez que se entendiam, ou que procuravam fazer isso.

- É... meus sentimentos.

- Sentimentos? Você? Está falando da Tohru, não? – sorri.

- Não... Não quero falar sobre isso. – fecha a cara, olhando para o lado oposto ao do rato.

- T-tá... – e apesar do fora que tinha dado, se sentia muito mais próximo do gato. Finalmente conhecera um Kyo que não queria única e exclusivamente entrar definitivamente para a família Souma. Conheceu um Kyo com outros gostos e vontades. Fascinante... como era nostálgico ter esse tipo de conversa... quando criança... se falavam constantemente... até um dia que Akito disse aos dois de quem era a culpa de seus destinos. Será que... seria possível reconquistar a proximidade sem comprometer seus princípios? Apesar de tudo... esse jeito que conhecera e recordara de Kyo apenas intensificou mais sua admiração. É como se todos os prós e contras do menino fossem coisas muito importantes para ele. Até mesmo a relação dos dois desde que gato chegara na casa. Era um início... graças à Tohru. "Tohru..."

Perdido em seus pensamentos, mal reparava Kyo o olhando tão intensamente. Tímido, o olha de relance. – O... o que foi?

- Seu rosto, realmente parecem de uma menina.

- GAHHH não diga isso! – revoltado com o que o outro disse, colocou a cabeça nos joelhos dobrados, com os braços na cabeça.

- Mas por que? – o tom era neutro, como sempre era quando falava com Yuki. Continuava olhando para ele, mas não parecia ter muita expressão nem ânimo em suas palavras.

- Porque sempre me dizem isso... estou começando a ficar complexado. Não acho uma coisa legal, sabe. Mas parece que os outros adoram... então... tento não demonstrar minha revolta. – gargalha baixo, olhando-o com simpatia.

- Não deveria ligar tanto para o que os outros acham. – olha para baixo.

- É... verdade. – por que, diabos ele se escondia tanto? Era tão interessante... tinha uma compreensão estranha para uma pessoa que demonstrava ser tão revoltada. Esse ódio que havia sido iniciado por sua causa... unicamente por causa do rato. Por que será... que Kyo mudara tanto com ele? O ódio foi embora? ... Seja lá o que tenha acontecido... Yuki não conseguia raciocinar e encontrar um resposta para o gato agir como agia neste momento. Estava encantado, mas reparava o outro meio melancólico... teme ter feito alguma coisa, como uma menininha insegura e ingênua – Desculpe.

- Não sabe o quanto eu esperei ouvir isso de você... gah. – sorri.

- Imagino... – encolhe as pernas.

- Mas não faz o mesmo efeito que eu imaginava... Não faz efeito... agora que eu admiti... que não era só essa a causa da minha fúria.

- Não era?

- Não... sei que é muito estranho o fato de estarmos nos falando como pessoas normais... e mais estranho ainda o fato de que eu estou agindo como uma pessoa normal... mas... sabe quando você percebe que quanto mais você negar... mais você vai sofrer?... – olha para a cara de Yuki, coça a cabeça. – Esquece, to falando bobagem... hahaha... num sei nada dessas coisas... nem sei falar bonito então...

- Kyo... não se camufle. – se aproxima, colocando as mãos levemente em seu rosto, beijando o canto da sua boca, sorrindo para ele... beijando-o em seguida. Sentiu o outro recear um pouco... o coração batendo mais forte. Era tão engraçadinho... desprotegido, por mais que parecesse tão seguro. Alisava os fios alaranjados, sentindo a mesma mão que estava dentro de sua blusa da última vez que se beijaram continuar o caminho de onde havia parado, fazendo-o arrepiar. As roupas úmidas ficavam mais transparentes e sensíveis. Sentia um frio descomunal, mas não ia parar agora... não agora.

- Você está tremendo... vamos entrar. – se levanta, friamente e continua andando.

- Sim... – demora alguns segundos e se levanta, com uma enorme revolta interna. Quem ele pensava que era? Puff. Passa andando rápido por Kyo, esbarrando em seu braço, descendo correndo.

Kyo fica parado por um tempo, assim como o outro havia feito. Logo segue a mesma direção que o rato, estava na hora de jantar e a Tohru já estava avisando a todos.

O jantar foi muito estranho para todos, inclusive para Shigure e Tohru que se matavam pra entender porque aquelas criaturas não brigavam.

- Eu... já estou satisfeito... – Yuki anuncia – Vou me retirar e descansar em meu quarto. – sorri formalmente – Com licença... Boa noite para vocês.

Kyo o olha, uma cara séria.

Retribui um olhar de relance... desprezo... puro desprezo.

- Boa noite Yukiiii! – o/

- Souma-kun... – Tohru o olhava triste, queria muito saber o que estava acontecendo com Yuki... mas parece que esse, indo contra todos seus avanços, estava cada vez mais fechado e desanimado.

O jantar corre normalmente, Shigure falando de sua adolescência para Tohru e um suposto Kyo, que além de nem tocar na comida, olhava apreensivo para o chão. Após todos terminarem, Kyo fez o mesmo que Yuki, trancando-se em seu quarto.

"Souma-kun... Neko-chan... há algo errado com eles... " – a menina pensa, logo arrumando a mesa e indo para seu quarto dormir.

Yuki olhava pela janela... estava exausto. Parece que nada mais mudava. Desde que Tohru chegou em sua vida, havia visto tudo de um modo muito diferente... inclusive... notava que estava quebrando barreiras de seus princípios... barreiras que vieram de sua criação. Algo bom e ruim ao mesmo tempo. Algo que o fazia encarar as coisas e aprender a conviver com elas. O amadurecia.
Mas o que acontece quando se tem medo de amadurecer?

- Acho muito difícil que... você entenda... Kyo-kun... – sorri desanimado, olhando para a lua. Cena clichê e revoltante, mas o que passava pela sua cabeça era completamente aleatório a todos esses fatos que deixariam meio óbvio o que estaria pensando e sentindo. Algo cruel. Se deita, afinal... precisava descansar algum dia, não?

Abre a porta, se deparando com a tranqüilizante figura angelical despejada na cama. Chega mais perto, ajoelhando-se ao lado do corpo, ajeita a franja do menino para o lado, levantando calmamente o cobertor e entrando lá dentro, ajeitando-se do lado do rato, circulando sua cintura... – Yuki... – fala baixo ao seu ouvido, quase em um sussurro.

Yuki geme pela sensação de ser acordado... Kyo invade a camisa do menino novamente, continuando a acaricia-lo do mesmo lugar onde tinha parado. Este ato faz o rato acordar na hora, sem virar o rosto... sabia que era Kyo... por mais surpreso que estivesse, parece que não tinha cogitado a situação.

Finalmente se toca – Kyo! – arregala os olhos e se senta na cama, Kyo o puxa pela cintura, afundando o rosto em seu pescoço.

- Não é o Haru dessa vez, pode ficar tranqüilo... - sorri doce.

Já estava se acostumando com o sorriso do garoto, não que o achasse menos... encantador.

- Kyo... – fala em uma voz manhosa, se espreguiçando – O que faz aqui? – deita novamente, de frente para o gato.

- Vim te ver, oras.

- Isso é bem estranho...

- Não acho tanto assim não. Pra falar a verdade, devia ter vindo antes.

- Como você pode achar que isso tudo é normal... Kyo, a menos de dois dias atrás, você queria me matar. – senta-se, abraçando os joelhos.

- E quem disse que não quero mais? – o olha.

- Você tem um problema sério... muito sério mesmo.

- Num posso fazer nada... – u.u – que se conforme com isso.

O menino de cabelos grafite sorri, voltando a se deitar. Fica encolhido, olhando para o outro com um olhar desprotegido, um sorriso besta na cara.

Fecha os olhos e suspira quando Kyo o beija, este que junta mais os corpos e volta a mexer a mão que esteve dentro de sua blusa todo esse tempo.

Yuki respirava pesado, como se fosse o último beijo de sua vida. Sabia que dessa vez... ia ser mais difícil ainda esquecer.

Kyo desabotoa o pijama do outro, este que se assusta... já havia tido algumas experiências com homens... mas nunca imaginou ter com este homem. Nunca imaginou as mãos tão cálidas do gato tirando sua camisa, de um jeito tão doce.

Segura a mão de Kyo, esta que já estava se encaminhando para o elástico de sua calça, tão calmamente, passeando com os dedos pela barriga esguia e pálida.

- Kyo... você não tem nada pra fazer aí. – sorri sínico, colocando a blusa novamente, levantando.

O gato ficou olhando-o com uma cara de frustração digna de suas perdas em suas lutas, os olhos rubi, atentos a cada movimento do outro, felinamente, o cabelo levemente bagunçado... é... estava realmente muito bonito nessa ocasião.

- Então vou embora. – u.u

- Que criança mimada. Vai então, gato sujo.

- O QUE! – dá um salto, quase acordando a casa toda, fazendo Yuki gargalhar descompensadamente. – ME CHAMA ASSIM DE NOVO E EU QUEBRO A SUA CARA!

- Gato sujo. – o.o

gato: o.o'
rato: o.o'

- GAHHH! Ah. – desanima – Eu to cansado demais pra ir até aí... – senta de pernas cruzadas na cama, nervoso, tentando controlar os reflexos do seu rosto que não paravam de tremer.

- GAHHH! – Yuki dá um salto – VOCÊ TÁ RECUSANDO UMA BRIGA! VOCÊ! AHHH

- To com sono... para de berrar. – deitado de lado, abraçando o travesseiro.

- Você pensa que vai dormir aqui? - '

- Num pode? – olhos suplicantes.

- Ahn... não? – u.u

- Ahn... o.ò

- Ta bom... só hoje vai. – deita do lado de Kyo, com uma distância significativa, encolhendo-se do lado esquerdo do colchão.

- Vai pro inferno! – altamente nervoso.

- Que? O que foi?

- Nada. – cara de puto.

- hahaha. – o abraça por trás, ajeitando seu cabelo, carinhosamente.

O gato vira na hora, fazendo a mesma coisa que sempre fazia, beijando-o com muita calma dessa vez.

E mesmo achando a coisa mais anormal do mundo, sentindo um sentimento corroer seu peito, até fazendo seu coração doer... Yuki aceita o que lhe era imposto. Não tinha nada a perder... e sabia bem disso.

continua.

okokok! X.x eu tenho altos receios de escrever yukixkyo! Uu

isso é trauma dessas pessoas que acham que só porque são fãs do anime podem sair por aí julgando quem pode ou não pode falar que gosta do anime o.õ

se eu quisesse falar que o kyo ama o shigure eu poderia! Uu que idéia!

anyway. U.u

reviews por favor! xD

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