Let's
walk together.
(really? ;D)
Acorda,
olhando para o lado e vendo apenas a outra metade do colchão
vazia, levanta na hora, pensando que talvez nada daquilo tivesse, de
fato, acontecido. Olha para baixo.
- Finalmente acordou, na? – uma voz mal-humorada o chama a atenção para a porta do banheiro. – Tomei banho duas vezes, comi umas quatro e ainda treinei um pouco lá fora. Tohru vai passar o fim de semana fora, foi embora cedo... Shigure vai se encontrar com Higure e Aya... também vai passar o fim de semana fora.
- Ops... parece que vai ser uma daquelas fics lemon... – u.u'.
- Tomara... – q:
rato: o.o""
- Mas então... o que você faz em fins de semana, Kyo? Nunca soube – o.o
- Eu saio e cato umas minas - ;D
- Uhum. ¬¬ Ok. Esse foi um começo alternativo e, por sinal, TOSQUÍSSIMO da autora. Sentimos muito. Agora vejam a verdadeira fic - \o/.
- Por que a "verdadeira"? Eu num posso ser safadão na fic? U.u"
- Não ¬¬ Você tem que omitir seus sentimentos e me fazer sofrer, lembra?
- Ah é! D Maneiro... sou o garanhão da parada \o\
- Tipo isso. Agora vambora. U.ú
- Mas eu gostei dessa parte aqui da fic u.u'
- Kyo... - ¬¬ - para de atrapalhar a vida da garota e vamos logo.
- Num to atrapalhando nada – u.u
Puxa Kyo, arrastando-o pela escada.
Ta, desculpem por esse surto ¬¬ Sabe como são esses aliens controladores de mente
Agora o verdadeiro segundo episódio \o\
Let's walk together.
…
-
Não vai levantar não! To cansado de esperar! Já
são duas da tarde e eu quero aproveitar o sábado! –
fica sacudindo o outro – levanta, levanta!
- Anh? – Yuki levanta calmamente, esfregando os olhos – Já levantou? – sorri.
- JÁ! TO TE ESPERANDO ACORDAR FAZ MUITO TEMPO, RATO MALDITO!
Yuki: oo
- Erm... – oO' – Bem... vamos.
- Para onde? – o olha.
- Sair daqui
pelo amor de Deus! – puxa o outro pelo braço, fazendo-o
levantar. Este ainda meio sonolento, tomba e Kyo o segura.
Yuki
sorri. – Bom dia... - , toca os lábios do outro com os
seus de leve. Kyo se acalma na hora, estendendo o garoto e se
separando, corado.
- Vamos, rato.
- Ta! – (: - Pra onde vamos?
- Você eu não sei... eu vou andar por aí... e logo chega a noite... quando começa a diversão. – as mãos nos bolsos, descendo as escadas.
Faz uma cara meio desanimada, parado na porta. Suspira. – Tudo bem... – andava em passos lentos.
Para, de costas. – O que foi?
- Por que... por que você me esperou acordar... se não queria sair comigo?
- Eu... eu... tava cum preguiça de levantar da cama! – u.u
- Hum... entendi. Tudo bem, pode ir então. Vou ficar por aqui. – passara a frente do menino, andando calmamente até a cozinha.
Kyo faz cara de pouco caso e continua a descer as escadas, logo atrás de Yuki, olha o menino na cozinha, sentando na mesa, calado.
- Não ia sair? – Yuki se manifesta, sem olhar para a cara do outro, enquanto fazia alguma coisa para comer.
- To cum fome. – u.ú, os braços, apoiados á mesa.
- Então por que não está pegando algo pra comer? Honda-san ficará o fim de semana todo fora... nada de comidinha na boquinha dessa vez... corre atrás do que quer comer, imbecil.
O gato sorri safado, levantando e enlaçando a cintura do outro com seus braços.
- O que você está fazendo?
- O que cê disse, ué.
- Engraçadinho... – fica vermelho, tentando forçar um tom zangado.
- Faz alguma coisa pra eu comer... por favor... – sussurra em seu ouvido, começando a beijar a pele clara, próxima á orelha.
Yuki se arrepia todo. – Ahnnnn... - - Tudo bem, tudo bem! – nervoso – mas sai daqui, vai! – se balança.
- Isso! – comemora pra si mesmo – e vê se não queima a comida dessa vez! Hahahaha! – senta a mesa de novo.
- ¬¬ se reclamar, arrebento essa frigideira na sua cara.
- Duvido que faça! – coloca um pé em cima da mesa, apertando os dedos com a mão, em protesto à ameaça.
- Chega mais perto e vai ficar com a testa vermelha... – em posição de luta... com uma frigideira na mão.
- Ah... cansei. – senta de novo, era a segunda vez que fazia isso.
- Está é com medo de perder de novo! – xD
- Pense o que quiser... – com cara de sono, apoiando o rosto nas mãos, suspira.
rato: ''''''' GAHHHHH!
"De novo! Recusou uma luta DE NOVO! Deve estar cansado de apanhar, não é possível! É a única explicação!" - se recompõe, colocando a frigideira em cima do fogão e requentando a comida de ontem.
- To sentindo cheiro de queimadoooo. – ri baixinho.
Levanta o rolo de massa, sem se virar.
- Hunf. – u.u'
- Pronto. Está pronto. – coloca num prato e vai se sentar a frente do gato.
- Até que a cara num ta tão feia...
- A minha? - ¬¬
- A da comida, rato egocêntrico. – vV'
- Hum... acho bom mesmo.
Começam a comer, Kyo quase devorando tudo, tamanha sua fome em todas as ocasiões existentes. Yuki o olhava às vezes, tentando disfarçar, queria parecer muito bravo.
- Acabei... – Yuki adverte – Com licença. – se levanta, indo até o maldito sofá, teria que fingir o máximo de tempo possível que queria ficar naquela casa, por mais sufocante que fosse. Por que? Só deus sabe.
- Mas você não comeu nada! – bufa – Cabei também – u.ú
- Então, sayonara! Bom passeio pra você – o/
- Num vou mais passear.
- E por que não?
- Porque – CABUM! – ... vai chover... - "
- É verdade... se entrar em contato com a chuva você derrete, né? - D
- Cala essa boca! Cê sabe como eu fico quando chove...
- To nem aí pra como você fica. Mas fica chato, disso eu lembro... – o.õ – Vou escrever! - \o, pega um caderno e um lápis, deitando de barriga para baixo no sofá e escrevendo empolgada e concentradamente no caderno.
Kyo olha de relance, se aproximando com passos milimétricos do sofá, abaixando a cabeça discretamente e lendo claramente: "a curiosidade matou o gato... gato burro."
- GAHHHHHH! Eu te mato! – pula no sofá, Yuki dá um salto na hora, gargalhando alto e correndo pela sala, sendo seguido por Kyo. Uma verdadeira perseguição gato e rato.
- Gato burrooooo e lerdo! – gargalhava mais, pulando por cima de todas as coisas da sala, tropeçou, ficando encurralado em uma esquina entre duas paredes.
- Vamos ver... quem vai rir por último agora... foi se aproximando.
"Estou morto. OO' "
Estende sua mão para Yuki, este que se surpreende, arregalando os olhos, segurando a mão do outro, que fazia isso com uma cara característica de ódio enrustido... então ele estava tentando se controlar? Por isso não brigava mais com Yuki?
"Que fofinho xD" – o rato pensa, sorrindo abestalhado.
Kyo o levanta, fazendo-os ficar em uma situação parecida com a de mais cedo, Yuki o abraça forte, escondendo seu rosto no pescoço de Kyo... sentindo seu cheiro.
- Da próxima vez, acabo com a sua raça. – ele diz antes de beijar o outro, colocando algumas mexas de seu cabelo acinzentado para trás de sua orelha. Logo separando o beijo, deixando o outro de olhos ainda fechados cogitando a informação de que o beijo acabara. Sai andando e senta no sofá. Pega o caderno de Yuki, notando que não havia apenas o que ele havia escrito aquele dia, o caderno era repleto de textos. Virou uma página apenas... o suficiente para Yuki pular em cima dele, rolando, levando o caderno junto, prendendo-o com os braços.
- Não tem nada pra você ler aqui... – faz uma expressão séria, guardando o caderno em uma gaveta com chave, uma que havia na sala, e que Kyo nunca entendeu a utilidade. Agora sabia, ela era de Yuki. Mas no momento, isso não era o que mais o intrigava, era impressão sua, ou havia lido seu nome ali? Deve ter se enganado, sacudiu a cabeça e fingiu não notar a cena de poucos segundos atrás.
Yuki logo volta para o sofá, de cabeça baixa, senta-se, tímido, ao lado do gato, colocando a mão entre as pernas e perguntando baixinho:
- Você... leu alguma coisa? – olha para o lado, coçando a cabeça,
- Não... só o troço do gato burro mesmo. – u.u
Sorri, aliviado, olhando para o outro com uma cara de vencedor.
- Num costumo mexer no que não é meu... eu simplesmente esqueci que o caderno era seu... Eu tava distraído. U.ú
- Tá tudo bem... – olhava para baixo.
- Hey... – vira seu rosto, beijando seus lábios de leve, logo depois beijando seu rosto – Agora eu vou sair. Parou de chover. – se levanta.
Yuki ficava impressionado com a facilidade do outro de mudar de humor... mas aparentemente, já estava se acostumando com isso.
- Vai lá... – continua na mesma posição, encolhendo mais as pernas, sorrindo.
- Erm... então tá. Tchau. – anda em direção á porta, nota que o menino não saíra daquela posição. O olha de relance, se vira. – Hey.
- Hum? – sorri, embasbacado, parecia estar dentro de seus próprios pensamentos.
- Cê... cê num quer ir comigo! '
- Eu...
- Responde logo! To com pressa! - ''''''
- Ah! Tá bom! Eu vou! – se levanta O.O – Para onde você vai!
- Já pode parar de gritar... vou encontrar uma pessoa aqui perto.
- E você me chamou pra... ficar olhando? – olha para baixo.
- Olhando? Olhando o que?
- Você e essa pessoa...
- HAHAHA claro que não! É só um garoto que eu tenho falado no colégio... Ele fica pedindo um monte de conselhos de coisas aleatórias, então eu achei que se você fosse... ia ser mais divertido.
- Ah... – sorri, olhando para Kyo – Entendi... porque se fosse algo como um encontro, você sabe... não queria atrapalhar... -
- Deixa de frescura, seu idiota, vamos logo. – começa a andar rápido na frente.
O olha um pouco, logo depois correndo atrás dele, pedindo que esperasse.
- Para de me chamar de idiota! Eu estava tentando te respeitar, gato estúpido!
Kyo para de andar e se vira pra ele, que parara de correr, pois havia se aproximado o suficiente do gato. – Não preciso que sinta pena de me tratar mal. Faça o que tiver vontade.
- Eu não faço por pena, imbecil! Eu faço porque não agüento mais brigar com você! – estava bastante nervoso.
- ... – o puxa em um abraço forte... Yuki não sabia o que levava Kyo a ter esses surtos, mas gostava muito quando acontecia. Corresponde ao abraço, logo separando, com cara de zangado.
- Não sei mais se quero ir com você.
- Por que! – ùú, tenta controlar os impulsos de raiva.
- Além de eu não saber como você vai me tratar daqui a 2 minutos... vou acabar ficando excluído.
- Pro inferno com isso! Você vai comigo sim! – coloca o braço sobre os ombros do outro, em um gesto de posse. – E eu não vou te excluir... ele não é mais importante que você. – receia um pouco ao dizer isso, logo puxando o outro com o braço e correndo ao local de encontro.
Yuki estava aprendendo muito a respeito de como lidar com o outro... sorri, feliz. Estava começando a achar isso tudo muito interessante.
Chegam no local, era uma pracinha, muito bonitinha por sinal, um garoto acena para Kyo, com uma cara um pouco desapontada ao olhar para Yuki. Se aproxima dos dois.
- Olá Kyo-kun. – sorri, formal – Hey... Soumma-kun.
"Ele... é muito bonito." – Yuki pensa, olhando o sorriso de Kyo para o tal garoto. Tenta manter o sorriso falso que estava em seus lábios, inutilmente. Logo estava emburrado, e não havia se passado nem 2 minutos.
O garoto de cabelos arroxeados puxa Kyo pelo braço, separando o braço do gato, do braço do rato. Yuki lança um olhar de desprezo para ele, logo depois olhando para o chão. Estava pronto para se virar e ir embora, até onde agüentasse sem olhar para trás, claro. E é isso que faz... o que pensou aceitando vir com Kyo? Em que estava pensando, começando a ficar com ele? Era realmente impressionante o surto enorme que tinha tido. Mas graças a essa reflexão que tivera agora, lembrara-se de que gostava da Tohru, e odiava Kyo. E assim era mais fácil mesmo.
Chega em casa, vendo a menina. Sorri meigo. – Boa tarde!
- muito boa tarde, Soumma-kun!
Kyo, ao ver Yuki ir embora, corre atrás do menino, largando o tal garoto do 3° ano lá na praça, mal sabia porque estava fazendo isso... mas fazia.
Após uns 10 minutos chega na casa, vendo Tohru cozinhando e... Yuki olhando pra ela? Mas não... não era um olhar qualquer... era um olhar encantado.
Tenta com todas as suas forças segurar a raiva que tinha de tudo e todos. Até mesmo da Tohru.
Passa direto, sem falar com ninguém, assustando Yuki, que se virou, sentindo uma pontada no peito ao vê-lo, apenas ignora e continua a conversar com Tohru.
"Aquele maldito... depois de tudo... ele... ah! Ele... aquilo... " – suspira, não conseguia conciliar seus pensamentos com o que se permitia pensar. Subia o telhado... maldito... agora até o telhado o lembrava Yuki... sorri triste, como se tudo naquela casa não o lembrasse do rato. Fica impressionado com o que acabara de pensar, mas logo ignora o fato, deitando-se, como sempre fazia, olhando céu vazio.
' Para de me chamar de idiota! Eu estava tentando te respeitar, gato estúpido!'
' Não preciso que sinta pena de me tratar mal. Faça o que tiver vontade.'
'Eu não faço por pena, imbecil! Eu faço porque não agüento mais brigar com você!'
'Não sei mais se quero ir com você.'
'Por que!'
'Além de eu não saber como você vai me tratar daqui a 2 minutos... vou acabar ficando excluído.'
'Pro inferno com isso! Você vai comigo sim! E eu não vou te excluir... ele não é mais importante que você...'
"Por que? Por que isso saiu tão naturalmente! Por que eu disse isso, caramba! Não posso... tratar Yuki dessa forma. Tenho que odiá-lo... é difícil superar! É difícil... é difícil aceitar que ele não tenha culpa... e é difícil admitir... que ele não está aqui comigo." – em um ataque de fúria, soca o telhado, quebrando o teto, caindo no quarto de Tohru. Lá estava ele, o motivo de seus conflitos, sentado na cama de Tohru, conversando com a menina, apenas com um pijama. Para Kyo era como se estivesse completamente nu. Havia achado aquilo um absurdo, mas óbvio que não pelo fato de estar de pijama. – Me desculpem... não queria atrapalhar. – de repente a raiva tinha ido toda embora – Com licença. – sua cara detonada de alguma coisa que desconhecia não havia passado despercebida, frustração... sentia a mais dura e dolorosa frustração.
Yuki o olha com a cara séria, de sempre... como se esperasse que ele se retirasse. Kyo o olha, quase que dizendo que não queria ir... olha para baixo, deixando as madeixas laranjas caírem em seu rosto. Sai do quarto. – Boa noite, Tohru... obrigado por deixar algo para comer lá embaixo... – deixa as extremidades e proximidades do quarto... correndo para seu próprio quarto.
"Quando? Quando ela deixou de ser tão importante? Quando comecei a me preocupar tanto com ele? Quando resolvi deixar as coisas diferentes? E quem... quem me fez perceber essas malditas coisas!"
- AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! – grita, não se importando se todos iam ouvir ou não. Só queria sentir-se aliviado. Por que, por que não admitia! Por que não conseguia! Ele só queria tirar isso dele...
- Kyo-kun! – Tohru bate na porta – Aconteceu alguma coisa? – o tom soava preocupado.
- Me deixa em paz! – grita, apenas, e se joga na cama, colocando a cara no travesseiro.
Normalmente não ligava para essas coisas... mas... isso mexia com... seu orgulho. Maldito orgulho... malditas obrigações... maldito rato. Acaba dormindo, ainda com a roupa de ontem... tentado ao máximo se distrair com alguma coisa. E ainda tinha deixado de sair. Por causa dele.
Yuki havia ouvido seu berro de seu quarto. Estava indo deitar... e ninguém, além dele, tinha noção do quanto aquilo o machucava. Não suportava ver Kyo daquele jeito... mas havia prometido... prometido pra si mesmo, que não ia mais ver Kyo daquele jeito. Que não ia mais quebrar seus costumes para ser feito de idiota, mesmo depois de... perceber tanta coisa. Isso já fazia um tempo. Há quanto tempo tinha esse caderno? 1 ano? Desde que Kyo pisou naquela casa, na segunda semana resolve escrever o que sentia, precisava de uma válvula de escape. Um ano sufocado nesse sentimento confuso. Já estava cansado. Não estava pronto para se arriscar... para ter esperanças...
Não ia, jamais, agir de um jeito tão inconseqüente.
Mas... não conseguia... parar de pensar nele... um segundo...
Cara mortificada, roupa de dois dias, dor no peito e ansiedade. Esse era Kyo. Sentado a mesa, mirando o nada. Observando fielmente o jardim da casa. E se perguntando incessantemente... – Cadê o Shigure?
- Passou a noite fora. Tohru voltou mais cedo da casa da amiga por causa disso. Ele não queria nos deixar sozinhos aqui... – Yuki entra na sala neste exato momento.
- Hum... – olha para baixo.
Yuki abre a tal gaveta, pegando o caderno de outro dia, escrevendo nele, o que já parecia ser um hábito do garoto. Olhava um pouco para Kyo e depois escrevia mais um trecho no caderno... isso durou até Kyo estranhar o ato do outro.
- Por que cê ta me olhando, Yuki?
- Por que você está me chamando de Yuki?
- Não é esse o seu nome?
- Não pra você. Não te deixei fazer isso.
- ... – fica calado, logo saindo brutalmente da mesa para o jardim. Senta-se na grama.
E o rato sente novamente, aquela terrível dor no peito.
simsim! Eu sei que deve estar estranho o.O
mas se eu não arriscar ninguém vai fazer isso por mim xD
;D see ya! o/
