Disclaimer 1: Os personagens não são meus. São da JKR.
Disclaimer 2: Nem a história é minha. É da FairlightMuse. Só estou traduzindo.
A.N.: Não morri ainda... é que minha vida ta um pouquinho complicada com 3 trabalhos e talz, mas logo logo tudo volta ao normal
Todo Mundo Sabe
Por: FairlightMuse
Tradução: Angela Danton
Capítulo 15 – Lumos
"Lumos" Remus disse baixinho.
Sua varinha obedeceu e uma luz branca suave iluminou o caminho em sua frente. Ele mudou a cor da luz para um amarelo suave, pouco chamativo.
O som baixo que vinha da fonte parecia encher seus ouvidos. Quase alegremente. Ele olhou para a escuridão à sua frente, tentando discernir uma forma. Era uma fonte em três camadas, e a água, colorida em tons do arco-íris estava caindo do menor prato, no topo, para o do meio, e então finalmente para o ultimo. Era feito de um mármore rosado... e figuras de querubins segurando as mãos estavam estampadas nas bordas de cada prato. No fundo, havia um banco, para sentar enquanto olhava o prato de baixo da fonte... sem duvidas haveriam peixinhos dourados, e moedas para serem coletadas...
Desejos feitos por crianças esperançosas e apaixonados de olhos brilhantes.
Ele já havia quase chegado na fonte quando notou que uma figura também estava se aproximando pelo outro lado, também segurando uma varinha acesa, só que a luz era violeta. Ele sentiu uma fragrância de rosas.
Ambos pararam na fonte.
"Oh... olá." Ela disse.
"Olá, Hermione."
"Me mandaram aqui para admirar a fonte nova..."
"Sim, eu também."
"Ele tem muito orgulho disto... não tem?"
"Bem, isto é digno de orgulho..." ele não estava olhando para a fonte.
"O que? Ah, sim, a fonte... é muito... alta." Ela também não estava olhando para a fonte.
"É de tirar o fôlego estas curvas... CASCATAS, quero dizer." Ele riu nervosamente.
"Sim... e muito... molhada." Ela repentinamente tossiu ao dizer isto, e rapidamente tentou esconder seu embaraço. "Oh... então er... acho que já vou. Vou entrar. Para dizer a eles o quanto a fonte é fantástica."
"Não vá tão depressa..." Ele pegou a mão dela, gentilmente.
"Huh?" Confusa por um momento, ela olhou para a mão dele...
"Bem, você não fez um pedido."
"Um pedido?" Oh, ela parecia uma adolescente estúpida.
"Sim... uma fonte não serve para nada a não ser que você faça pedidos. E Arthur pode usar as moedas para ajudar em suas fascinantes pesquisas."
"Ah... sim... isto seria bom, não? Quero dizer, não seria?"
"Sim... aqui está. Agora faça um pedido." Ela pegou a moeda, quente por ter estado em seu bolso, e a esfregou entre os dedos. Vários desejos passaram por sua cabeça, mas muito deles pareciam sérios demais para um momento daqueles.
Ela a observou atentamente, tentando adivinhar no que ela estava pensando... mas seu lindo rosto estava apenas pensativo, os cantos de sua boca curvados em diversão pela brincadeira. Uma brincadeira de crianças... atirar moedas na fonte. Quantos pedidos ela já fez todos estes anos?
Satisfeita por ter escolhido o desejo perfeito, ela atirou delicadamente a moeda para o alto, e ela brilhou na luz violeta de sua varinha antes de cair na água. Ela riu.
"Agora é a sua vez."
"Claro. Me diga, o que você pediu?" Ele perguntou, apalpando sua roupa em busca de outra moeda.
"Oh, eu desejei ter de volta todas as moedas que eu atirei todos estes anos." Ela amolou. "Tome, você me deu uma moeda, eu devo te dar uma." Ela colocou uma em sua mão, e ele quase sorriu, de uma forma selvagem.
A troca das moedas havia sido uma coisa quase... cerimonial, como se pudesse ser interpretada como algo muito mais profundo do que realmente era.
Claro, ele não podia resistir à tentação de se exibir, pelo menos um pouquinho, e após fazer seu pedido, ele se virou de costas, e atirou a moeda sobre o ombro, fazendo-a fazer um grande arco, antes de afundar na fonte... um mergulhador de bronze buscando refúgio nos tons de arco-íris das profundezas da noite.
Ela deu um gritinho de alegria e bateu palmas. "Lindo!" Ela exclamou.
Sim, você é... ele pensou. Este era o momento perfeito... Lupin, velho... ele se persuadiu.
"Hermione?..." Esta é a sua voz? Parecia muito alta e aguda.
Ela não parecia reparar.
"Hmmm...?"
"Eu... bem. Oh. Nada."
"Não, o que é?"
"Não é nada, eu ia dizer uma coisa, mas esqueci o que era." Ele riu nervosamente, esperando parecer sincero.
"Oh. Bem, acho melhor entrar. Parece que todo mundo está indo embora."
"Sim... está ficando frio aqui fora." Ele caminharam lentamente em direção da casa, seus rostos solenes como se alguém tivesse morrido, as mão cuidadosamente colocadas dentro dos bolsos, assim eles não se tocariam acidentalmente.
Sempre cavalheiro, ele parou, para deixá-la subir os degraus primeiro. Repentinamente, aquela vontade louca de confessar apareceu, e ele a chamou.
"Hermione!"
Ela se virou, assustada com seu tom de voz. Ela estava cara a cara com ele agora, nem bem 4 centímetros de distância entre eles, e ele ponderou se devia pular o diálogo e apenas beijá-la.
Nããão... isto não seria uma boa idéia. Hermione sempre gostou de palavras... ela gostaria de uma explicação primeiro. Ou pelo menos era o que ele esperava.
"Hermione... eu realmente tenho que te dizer uma coisa." Ele falou rapidamente.
"O que é?" Ela ofegou, mordendo os lábios...
"Eu acho... não, eu sei... pelo menos tenho quase certeza... de uma coisa. Eu... você e eu, nós temos trabalhado juntos há tanto tempo, certo? Poderíamos dizer lado a lado... lutando contra... coisas. Eu te admiro. De verdade... você é bonita, inteligente, e incrivelmente corajora... e você tem sido uma maravilhosa amiga e colega." Ele pausou para respirar. "Mas eu quero mais..."
"Mais...?" Ela perguntou, sua voz suave, nem mandona e nem exigente.
"Sim... Eu acho, muito possivelmente, que estou me apaixonando... por você. Você não precisa retribuir... eu apenas acho que você precisava saber..."
"Eu... sinto o mesmo por você." Ela sussurrou. "Sinto isto por tanto tempo... eu apenas tinha medo."
"Medo de mim" Ele falou, repentinamente se lembrando que ele sofria de uma aflição. "Eu entendo."
"Não! Não DE você, POR você! Eu não podia suportar a idéia de te perder, se eu te tivesse... isto me mataria." Ela estremeceu com esse pensamento, e ele pegou as mãos dela, esfregando-as bruscamente entre as suas, firmes e quentes. Ele era forte... ela podia sentir isto... como seria senti-lo tocá-la assim no resto do corpo...?
"E eu não poderia suportar perdê-la... mesmo agora, todos os dias isto me preocupa. Por que devemos viver em preocupação e nos renegar? Você não percebe... eu quero você, de qualquer forma." Ele se certificou de que ela o estava olhando nos olhos. "E eu morreria para protegê-la..."
"E eu... mas eu não sei. Alguma coisa não parece certa..." ela estava começando a ofegar... observando-o. Ele estava olhando para sua boca, se aproximando, como se fosse comer suas palavras. Ele estava tão próximo que ela podia sentir a respiração dele em seus lábios, o toque de seus cabelos encaracolados em seu rosto.
Ela queria isto, mas ao mesmo tempo, o medo que tinha pouca coisa a ver com Voldemort e muito a ver com suas próprias inseguranças, a fez se afastar.
"Não posso!" Ela estava pálida e com os olhos arregalados. "Não aqui... não agora, eu sinto muito, tenho que ir... eu..." ela se virou rapidamente e correu para dentro da casa, deixando um Remus Lupin petrificado e ferido parado, ainda em posição para beijá-la.
Ele podia ter saído correndo pelo jardim nesta hora, jurando odiá-la por toda a eternidade... ele estava tentado a fazer isto... Mas ele havia sentido o cheiro nela. Sim... mesmo agora, inebriava seus sentidos, e enviava mensagens de prazer por sua coluna.
Excitamento.
Medo também... mas o excitamento sobrepujava isto. Aquela bruxinha o queria. Ele sorriu, e por um momento um brilho de cor âmbar passou em seus olhos.
"Hermione querida, onde você..."
"Sinto muito Sra. Weasley, Ginny. Tenho que ir para casa. Obrigada pelo jantar..." Hermione passou correndo por elas, sem parar enquanto falava. Ela pegou sua capa e desaparatou antes que Ginny pudesse ao menos perguntá-la o que aconteceu.
"Oh, de novo não!" Ginny gemeu.
"É o que parece, não?"
"Onde estará R-..."
Remus entrou correndo na cozinha, olhando para todos os lados, um caçador atrás de sua caça. Ele parecia selvagem por um minuto, feroz e poderoso. Ginny se encolheu e deu um passo para trás.
"Onde ela está?" Ele demandou, não se importando mais que todos soubessem.
"Q-quem?" perguntou Molly.
"Hermione Granger!" Ele falou em um estrondo.
"Ela acabou de aparatar para o apartamento dela... ela..." Mas já era tarde. Remus passou entre as duas mulheres, sorrindo de uma maneira alucinada, soltando fogo pelo nariz. Ele pegou uma mão cheia de pó de flu do pote em cima da lareira, disse seu destino, e desapareceu em um flash de luz verde.
Deixando para trás duas mulheres de boca aberta.
"Ele esqueceu a varinha..." Ginny disse, pegando-a de onde tinha caído.
"Não acho que ele vá precisar dela hoje a noite, minha querida."
"O que faremos então?"
"Espere uma hora, então diga à todo mundo."
A.N.:
Nas trevas brilha
Quem nunca teve paz
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