Disclaimer 1: Os personagens não são meus. São da JKR.
Disclaimer 2: Nem a história é minha. É da FairlightMuse. Só estou traduzindo.
A.N.: Estou de volta! Estive tão ocupada neste ultimo mês que não deu tempo pra fazer mais nada! Oo Mas agora minha vida volta ao normal e vou começar a postar com freqüência pra vocês novamente!
Todo Mundo Sabe
Por: FairlightMuse
Tradução: Angela Danton
Capítulo 16 – O Caçador e a Caça
Ela tirou a capa, derrubando-a com menos cuidado que de costume em uma poltrona de veludo azul. Ela oscilou um pouco sob grande peso das emoções que passaram por ela. A maior e mais maravilhosa emoção era alegria. Uma deliciosa alegria, como se ela tivesse acabado de comer a maior massa do mundo. Ela sobrepujava todas as emoções menores, então naquele momento, ela estava tentada a correr de volta para ele, e dar a ele aquele beijo. Mas ao mesmo tempo, ela estava mortificada sobre o que ela diria ou se ela deveria vê-lo novamente.
Ela deveria vê-lo novamente? Ele teria muitos motivos se nunca mais olhasse para ela novamente... talvez fosse uma boa hora para desaparecer completamente? Se encolher dentro de um daqueles cestos de cobra e PUF! Hermione se foi, Senhoras e Senhores! Talvez ela pudesse ir para os Estados Unidos.
Não seja tonta, você não pode fugir disto. Você é uma Grifinória ou o que?
Não... a primeira coisa que ela iria fazer de manhã seria encontrá-lo e se desculpar; Primeiro, ela pegaria um rolo de pergaminho, e escrever tudo o que ela queria dizer. Então ela iria memorizá-lo. Era isto que ela precisava; alguma coisa organizada e rotineira; garantida que iria ajudá-la quando ela o confrontasse. Talvez ele não estivesse muito zangado, ou ferido.
"Se você o vir novamente, sua idiota!" Ela suspirou para si mesma, e se recostou na cabeceira da cama em um momento de desespero.
Naquele momento, a porta de seu quarto, que não esteve totalmente fechada, foi aberta com uma força incrível. Ela deu um pulo quando a maçaneta ficou presa no gesso da parede.
"Ver quem novamente?" perguntou uma voz muito familiar.
"Remus!"
"Que coincidência, porque aqui está ele." Ele disse, e por um momento sua voz tinha uma sutil arrogância que poderia ser rivalizada com a de Lucius Malfoy.
"O que você está... fazendo" ela falou, dando um passo para trás por precaução, conforme ele avançava em sua direção.
"Você deixou algo para trás, eu pensei em ser um cavalheiro e retornar para você."
"O que- Oh!" Ela não teve tempo para negociar. Remus pulou sobre ela, da mesma maneira que Crookshanks pulava sobre um camundongo. Seus olhos se arregalaram... duas grandes orbes marrons e brilhantes refletindo o rosto cansado e os cabelos espessos dele. Dando a ele a imagem de seu próprio sorriso maldoso antes de ele mergulhar capturando sua boca.
Ela havia recebido alguns beijos em sua vida, mas havia beijos... e Remus Lupin, o lobisomem.
Não foi apenas sua boca, embora ele tenha invadido aquele espaço aveludado e quente, e estava fazendo coisas com sua longa língua que deveriam ser contra a lei. Mas ele também tinha todo o corpo dela prensado contra o dele, e ela podia sentir... tudo. A longa e dura... linha dele. Os braços dele estavam presos ao redor dela, um ao redor da maciez de sua cintura, o outro ao redor de seus ombros de maneira que uma mão podia segurar sua cabeça. Era como ser presa em uma árvore por duas correntes de ferro. Rude, bruto, e assustadoramente excitante.
Seus dedos estavam trabalhando nela; cinco deles massageando a área sensível de seu lado; os outros cinco gerando pequenas descargas de eletricidade da base de seu pescoço até o todo se sua cabeça, massageando seu couro cabeludo.
Juntando todas estas sensações, junto com o conhecimento de que a pessoa por quem você mais queria ser beijada é quem está realmente te beijando, e você tem a mais maravilhosa sensação de exaltação e alegria do mundo.
Repentinamente ela estava sendo curvada para trás, seus cabelos se soltando do rabo de cavalo, e ela se agarrou nas mangas da camisa dele para evitar cair... ou pelo menos é o que ela pretendia no início ao agarrá-lo.
Ele parou o beijo, se afastando de sua boca, e deixando beijos gentis em seus lábios; mas vendo que ela ainda não estava ofegante o suficiente para não tentar falar, ele avançou mais uma vez, fazendo-a soltar um som de exclamação abafado na boca dele.
Ela agora tinha os braços ao redor de seu pescoço, e satisfeito que ela não iria escorregar para o chão ele moveu as duas mãos para segurar a cabeça dela, permitindo-o beijá-la, se possível com mais força, sugando seu lábio inferior onde ele fazia cócegas com a ponta de sua língua.
"Oh!" ela murmurou contra ele, tentando pressionar ainda mais seu corpo contra o dele, quando ela começou, finalmente, a retribuir as carícias.
Nesta hora ele afastou sua cabeça, mais uma vez segurando-a com firmeza para impedir que ela escapasse. Ele pensou que estava fingindo muito bem não estar ofegante, da mesma maneira que tentava não parecer surpreso com a própria audácia. Encontrando apenas descrença em seus olhos castanhos, ele começou a distribuir beijos em suas bochechas e testa, ocasionalmente parando para sugar seus lábios suculentos, sua mão explorando a frente do corpo dela.
Sua mão rastejante alcançou a gola das vestes dela, e em um único movimente, sua mão estava dentro. Ela tentou dar um gritinho de desaprovação, mas seus lábios estavam selados nos dela tão apertados que mal a permitiam respirar. Ela se contorceu com a sensação de cócegas causada pelos pêlos nas costas de seu punho, o surpreendente calor de sua pele através de sua lingerie. Ele estava tentado a ficar e explorar, mas havia algo que ele estava procurando. Sorrindo triunfantemente em sua boca, ele tirou a varinha de dentro do bolso interno das vestes dela e a atirou em um canto.
Ela enrubesceu da cabeça aos pés, e ele sentiu um tremor percorrê-la. Suas mãos debilmente empurravam seus ombros mesmo ela respondendo aos seus beijos. Ele quase podia acreditar que ela estava tentando escapar, mas ao mesmo tempo havia um distinto aroma de desejo; tangível e tentador, cercando-o.
Mais uma vez ela tentou afastá-lo, apenas o suficiente para permiti-la falar, mas seus ombros subitamente pareciam tão largos e sólidos, e as mãos dela tão pequenas e frágeis contra ele. Ele sempre foi tão... musculoso? Ela podia sentir o poder passando por ele, transferindo para ela, aquecendo-a. Ela estava ao mesmo tempo excitada e amedrontada. E o que era... AQUILO?
Oh deuses! Era realmente... ISTO. Ela estava fascinada e repentinamente muito envergonhada, querendo ao mesmo tempo abaixar o pescoço para ver o que estava acontecendo, e fechar os olhos e torcer para acordar. Parecia, para ser o mais delicado possível, como se ele tivesse um pedaço de madeira em suas calças... e ela tinha a mais estranha sensação de que não era sua varinha.
Logo quando ela estava ficando muito interessada, ele a libertou e se afastou, em direção à porta. Seus olhos estavam quase completamente âmbar, e seu tórax subindo e descendo em um padrão perturbador e errático. Ela imediatamente se sentiu solitália, e sentiu seu coração parar quando ela olhou para ele. Seu olhar era tão intenso, sua camisa tão desalinhada que um pequeno pedaço de seu tórax ofegante podia ser visto. Ela o queria de volta em seus braços.
Ele se virou. Ele estava indo embora! Ele olhou para ela, pensou melhor e decidiu que cometeu um engano! Ela tentou chamá-lo quando ele se afastava, a cabeça baixa, em direção à porta. A única coisa que escapou de sua garganta foi um som rouco... e ela se sentiu estupidamente colada ao chão . Era como um sonho ruim, um pesadelo, e ela não podia se mover por causa da gelatina surreal do ar ao redor dela. Ela podia apenas observar sem fazer nada, conforme ele se afastava vagarosamente.
Mas... você não pode ir ainda... eu ainda não te disse que te amo...
O pensamento ecoou, melancolicamente, através dela conforme ela observava suas costas.
Eu te amo. Eu te amo...
A.N.:
Sentada hoje aqui sozinha,
Comecei novamente a escrever.
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Prometo não mais desaparecer.
