CAPÍTULO 8: Festival de verão
Nos dias que se seguiram, Shigure vinha visitar Akito todos os dias e passar algumas horas com ela. Muitas vezes Tohru e Yuki também vinham . Os dias de Akito alí na sede eram menos tristes e sombrios agora. Sua saude também havia melhorado e as visitas de Hatori para examiná-la eram raras.
Num piscar de olhos duas semanas se passam e as férias de verão chegam ao fim. Começa mais um ano letivo, mas no ultimo dia, antes do inicio das aulas acontece o tradicional festival de verão como comidas típicas, diversão e queima de fogos de artifício. Todos estão entusiasmados com o festival, menos Akito.
Logo depois do almoço, Shigure adentra a Sede e encontra Akito debruçada na janela brincando com um passaro. Mas ele não pára para falar com ela, adentra a sede e vai direto para o quarto dela, se aproxima e a abraça por traz lhe beijando o pescoço. Ela sai da jenela e o abraça.
- Olá, Akky-san, como vai?
- Bem- sorri
- Que bom, porque hoje nós vamos ao festival de verão. Trouxe até uma coisa que gostaria que usasse- e entrega um embrulho para ela.
- Nani? O que é isso?- curiosa
- Abra
Akito começa a abrir o embrulho, é um Yukata, um quimono japones de verão, lilaz claro com estampas de flores brancas e um cinto branco para amarrar na cintura.
- Gure-san, eu até aceito ir no festival com você, mas não posso usar isso. E se alguem me visse? Poderiam desconfiar.
- Poxa assim me magoa profundamente, fiquei a manhã toda escolhendo um yukata espcial para você e vocesimplesmente me diz que não vai usar?- fazendo drama- Além disso Ri-chan usa roupas de mulher e ninguém fala nada, não vao falar de você se a virem usando um quimono feminino.
Akito não conseue recusar, pega o quimono da mão do Shigure e entra no banheiro, demora cerca de meia hora para que ela saia de lá já vestida com seu yukata.
Shigure olha para ela e sorri- eu estava certo, voce ficou tão bonitinha nesse quimono, mas deixe eu ajeitar o cinto
Ele se aproxima dela e amara ocinto logo abaixo dos seus seios dando um bonito laço atrás
- Pronto, agora podemos ir, você está linda.
Sorri encabulada. Saem do quarto, na porta ela calça os chinelos de madeira e saem. Akito anda pelos jardins da sede morrendo de medo que alguem a veja, vão até a casa de hatori. Shigure pega o carro de hatori , Akito olha assustada.
- Tem certeza que voce pode pegar o carro do Hatori sem pedir? Você sabe dirigir?- pergunta ela preocupada.
- Lógico que eu sei dirigir- diz sorrindo- vamos entre no carro – abrindo a porta para ela.
Akito entra no carro receosa e mal eles saem da sede ela se arrepende de ter entrado no carro. Cerca de 15 minutos depois eles chegam na praça principal da cidade onde vai acontecer o festival. Mal Shigure estaciona o carro ela desce correndo pálid, tonta e extremamente brava com ele.
- Na próxima vez eu venho andando- diz brava e vai indo na frente
Shigure vai atrás dela se divertindo em ve-la brava
Então ela pára diante da entrada do festival e olha vislumbrada ao redor, ele se aproveita para alcançá-la e a abraça.
Em toda a extensão da praça há várias barraquinhas armadas, as barraquinhas estão iluminadas com lanternas feitas de papel. Há várias barraquinhas de comidas típicas japonesa e chinesa, crepe, algodão doce, pipoca, pescaria, tiro ao alvo.
De mãos dadas os dois caminham por entre as barraquinhas até que param diante da de algodão doce. Shigure compra um e entrega para ela. Logo ao lado tem a barraquinha de tiro ao alvo, ela olha com olhinhos brilhantes para os ursinhos de pelúcia enquanto come o algodão doce.
- Parece uma criança- pensa ele- qual você quer Akky-san?
Ela aponta para um urso panda de laço azul amarrado no pescoço. Shigure atira e ganha como prémio o ursinho que Akito escolheu e lhe entrega. Então avista ap longe Tohru, Yuki, Kyo, kagura, Momiji, Hatsuharu e Rin também se divertindo no festival, mas antes que eles se aproximem e vejam os dois, Shigure a puxa pelo braço por um caminho diferente entre as barraquinhas. Agora estão diante da barraca de pescaria. Akito se ajoelha diante da pscina onde estão os peixinhos coloridos e já com a redinha na mão tenta pescar um deles, mas parece não estar obtendo muito sucesso; toda vez que ela coloca a redinha na água os peixinhos fogem dela, Shigure se diverte olhando.
- Gure-san, eles fogem de mim- diz brava
Ele só ri, até que ela se distrai olhando para ele e um peixinho vermelho entra na sua redinha e ela fica toda feliz. Decide que vai pescar mais um, depois de um tempo brigando com os peixinhos ela consegue pegar um laranja. Entao se levanta e sente uma tontura, Shigure a segura.
- Akky-san! O que foi?- pergunta preocupado
- Não foi nda, foi apenas uma tontura- diz ela epando os peixinhos de volta já dentro de um saquinho
- Ela precisa comer alguma coisa- pensa- Akito – diz- vamos guardar as coisas no carro e depois vamos comer algo.
Vão até o carro, guardam as coisas e agora caminham por entre as barraquinhas de comida.
- Gyoza- diz ele animado parado em frente da barraquinha de comida chinesa- vai querer um também, Akky-san?
Mas ela não responde, o cheiro de comida lhe causa enjôo e ela sai correndo. Shigure corre atrás sem entender, ela corre para um local mais calmo da praça e se senta em um banco. Ele se aproxima e senta ao lado dela.
- Akky-san, o que foi?- acariciando o rosto dela, percebe que ela está pálida e sua frio- o que voce tem?
Ela nada responde, se vira para o lado e vomita. Shigure se preocupa, não sabe ao certo o que fazer, apenas a ajuda segurando o cabelo dela, espera que termine e lhe entrega um lenço.
- Está melhor?- pergunta preocupado
- Sim, não se preocupe
- Gomen, não deveria ter dirigido tão depressa- se sentindo culpado
- Não foi isso, foi o cheiro da comida que me causou enjôo
- Você quer que eu lhe traga algo? Quer ir embora?
- Não, já passou, já me sinto melhor, só queria um pouco de água.
Shigure se levanta e volta logo em seguida lhe trazendo uma garrafinha com água. Percebe que ela parece melhor mas aidna se peocupa, entra a água para ela.
- Akky-san, é melhor irmos embora.
- Não, eu já estou bem- sorri- vamos continuar vendo as barraquinhas- se levanta e puxa ele pela mão.
- Certo- sendo puxado – eu prometo que não pasaremos mais pelas bararquinhas de comida.
Assim os dois caminha mais um pouco de mão dadas pelo festival. Até que começa a pipocar no céu os primeiros fogos de artificio anunciando o inico da queima de fogos. Shigure puxa Akito pela mão e jutnos eles vao para uma ponte e de lá Akito observa as barraquinhas iluminadas abaixo e a queima de fogos. Shigure a toma em seus braços e a beija. Não muito distante deles estão Yuki, tohru, Kyo, Kagura, Momiji, haru e Rin que também escolheram um local privilegiado para a queima de fogos. Momiji é o primeiro que olha para o lado e vê o casal se beijando, apesar de Shigure estar de costas para elee, Momiji o reconhece, mas não reconhece quem ele está beijando.
- Olha é o Shii-chan ali, vamos falar com ele- diz Momiji todo animado.
Todos olham, Yuki e Tohru congelam ao verem a cena e impedem Momiji de ir ate lah dizendo que Shigure não gostaria de ser incomodado mas todos já olham assustados para o casal.
- Sensei está beijando Akito, o nosso patriarca!- se espanta Haru parecendo não acreditar- Não tenho nada contra esse tipo de relação mas eles podiam ser ao menos discretos, qualquer um podia ver daqui, vou lá falar com eles.
- Não, haru, é melhor deixar eles, amanhaagente conversa com Akito- diz Yuki tentando acalmar todos
Haru desiste ideia de todos sossegam e continuam assistindo à queima de fogos e logo em seguida se retiram. Akito e Shigure ficam alí até que a queima de fogos termina, e entao decidem ir embora. Param diante do carro mas Akito se recusa a entrar.
Shigure ri- Não se preocupe, eu prometo que vou dirigir com mais calma
Ela entra no carro ainda receosa mas cansada adormece na metade do caminho. Cheagndo na sede Shigure a pega no colo e já está na porta da casa quando encontra Hatori com uma cara nada feliz.
- Olá Haa-san – com um sorriso cínico vai entrando na casa e leva Akito para o quarto dela, abre a porta e a coloca deitada no futon e a cobre. Hatori acompanha.
- Shigure, ela está bem?- pergunta Hatori preocupado
- Sim, só dormiu na metade do caminho- resolve omitir o fato dela der passado malno festival.
Saí do quarto e volta logo em seguida com um aquário onde coloca os peixinhos dentro e deixa em cima da mesa do lado do vaso de flores.
Hatori está ajoelhado diante de Akito e parece satisfeito ao ver que ela realmente está bem, se vira para Shigure- Não deveria ter pego meu carro sem permissão, espero que não tenha cometido nenhuma irresponsabilidade- diz Hatori bravo.
- Não se preocupe Haa-san eu não fiz nada de errado e Akito etá bem, mas vamos conversar lá fora para não acordá-la- sorri Shigure
- Não tenho nada mais a dizer, só não pegue mais meu carro- e sai do quarto
Shigure ainda observa um tempo Akito, então coloca o ursinho de pelúcia nos braços dela, beija suavemente seus lábios e sai do quarto, volta para sua casa pensativo.
No dia seguinte, Akito acorda e vê o ursinho de pelúcia em seus braços, olha para o lado e no aquário, na mesinha, os dois peixinhos nadam felizes. Percebe que ainda está usando seu yukata. Levanta-se e começa a se trocar quando alguém bate na porta. É uma das empregadas da casa vindo lhe trazer o café da manhã e um recado. Ela toma seu café com pressa e então se dirige até o salão principal. Lá estão Haru, Rin, Momiji, Kyo, Kagura e Hiro.
- Ohayogozaimas- diz Akito formalmente- ao que devo a honra de suas visitas assim tão cedo? – pergunta ela olhando para todos e sorrindo.
- Ohayo- respondem eles em coro
- Então, o que querem falra comigo com tanta urgência?
- Akito-san, nós te vimos ontem no festival de verão- coemça Haru
Akito congela mas se faz de desentendida- nani?
- Nós vimos você e o Shii-san se beijando na hora dos fogos, sobre a ponte. Apesar de estar escuro e Gure-nii estar de costas para nós, nós vimos o rosto de voces dois. Ninguém aqui tem nada contra esse tipo de relação que vocês têm, mas vocês poderiam ao menos serem discretos e não se beijarem em público e na frente de todo mundo, você é o nosso patriarca e deve se dar ao respeito.
Akito olha com cara de assustada, não sabe o que dizer.
- Mas queremos propor um acordo- continua ele sem ao menos dar tempo para o patriarca o interromper- você tem que prometer a não que não vai mais interferir nas nossas relações seja membro do Juunishi ou não. Porque não é justo voce ter o direito de ser feliz com alguém e nós não. Nós queremos o direito de nos relacionarmos com quem quisermos sem a sua intervenção. Então nós dá sua palavra? Se não, iremos agora contar para toda a familia.
Shigure e Hatori, parados na porta, ouvem em silêncio, Akito se sente encurralada, olha desesperada para Shigure e ele lhe faz sinal para que ela concorde.
- Sim – diz com a voz trêmula – vocês têm a minah palavra- diz sem saber o que fazer ou o que dizer ao certo.
Eles se retiram satisfeitos, na porta apenas olham, para Shigure com um olhar reprovador mas não fizem nada.
Shigure adentra o salão e abraça Akito que ainda está sem ação devido ao ocorrido, ela chora.
- E agora, Gure-san? Eles descobriram sobre nós...
- Mas pelo menos não descobriram seu maior segredo, pelo menos não sabem que você é uma garota, poderia ter sido pior.
Akito continuau abraçada com Shigure, sentindo-se muito mal pelo que os Juunishi estão pensando sobre ela.
Hatori olha para Shigure com olhar de reprovação- Mais uma irresponsabilidade sua, expo-la desse jeito, entretanto teria sido realmente pior se eles tivessem descoberto o segredo dela. Agora vocês dois estão nas mãos deles e acho melhor, Akito , você manter sua palavra, não sei como a família, e muito menos sua mãe reagiriam se algo tão delicado se tornasse conhecido por todos. E você, Shigure seja mais responsável- e se retira dali
