Cap 3...

A Cada passo que ela dava, cada degrau que subia parecia intensificar a dor em seu peito e a angústia em seu coração. Corria pelos corredores. Subia as escadas com tanta velocidade que se seu coração parecia querer explodir. Seria o esforço da subida ou a raiva que estava sentindo? Queria que fosse apenas pela raiva e frustração, mas intimamente sabia que havia algo mais ali... Rejeição e humilhação. Depois de tudo que ela disse. Depois de abrir seu coração para ele e se beijarem daquela maneira, ele a rejeitara.

Loucura!

Foi isso que ele dissera. A mesma que ela palavra que por tantas vezes ela usara para convencer-se de que seus sentimentos não estavam corretos, antes de pegar no sono aos prantos em seu dormitório. Sua razão lhe dizia isso. Era loucura tentar amar alguém como Severo Snape, mas quem conseguia mandar nos sentimentos? Bem, parece que ele consegue! Pensou amargamente sentindo as lágrimas descerem pelo rosto, ao mesmo tempo em que abria a porta da última sala no topo da torre oeste.

Pensava que, como das outras vezes, encontraria paz ali dentro. Mas não conseguiu. Seu coração explodiria a qualquer momento, sua visão estava completamente turva por causa das lágrimas. Era muita coisa para uma só pessoa suportar. Muita dor para uma noite que, para ela, costumava ser tão alegre e cheia de esperança. Perdera seus pais, fora abandonada pelos amigos - Ao menos era assim que se sentia, mesmo com as insistentes tentativas de aproximação por parte deles.

Ela observou a sala: estava coberta por uma penumbra que dificultava a visibilidade. Algumas vezes se perguntara qual a utilidade daquele ambiente. Não era amplo, porém o espaço era muito confortável. Ela sempre se perguntava, o que uma típica sala de estar fazia no alto daquela torre? Foi como Hermione conseguiu definir o lugar. Havia um grande sofá e duas confortáveis poltronas em um dos cantos no qual ela passava horas, sentada lendo, ou, nos últimos dias, simplesmente chorando. Mais a diante uma estante com alguns poucos livros e uma mesa de estudos acompanhada de algumas cadeiras. Era intrigante, pois quando encontrou o lugar era exatamente de um lugar como aquele que ela precisava. Pensou tratar-se da sala de requisição, mas esta ficava um pouco distante dali no sétimo andar.

Ela cambaleou pela sala, quase tropeçando nos móveis que ali se encontravam, até sair em direção a uma sacada ampla que dava uma boa visão dos terrenos do castelo. Se tivesse sorte veria os fogos, mas não era por isso que ela ansiava. Precisava de ar. Queria respirar e quem sabe gritar até fazer aquela dor passar.

Seus passos incertos a levaram de encontro ao para-peito. Seu corpo bateu com tanta força no obstáculo que quase não conseguiu achar equilíbrio para evitar que despencasse lá de cima. Ela estava de olhos fechados, apenas sentindo as lágrimas quentes descerem por seu rosto gelado pelo vendo da noite. Abriu-os quando ouviu a primeira explosão no céu de Hogsmeade. Era Ano novo!

Um novo ano iniciou e ela sequer fez seu pedido como sua mãe tanto lhe ensinara. Observou mais uma explosão no céu escuro e pensou em um pedido.

"Tudo o que eu queria era que tudo voltasse a ser como antes".

Mas sabia que era impossível... sua vida tinha mudado para sempre e nada nem ninguém poderia ajuda-la. Respirou fundo e uma dor no peito tornou-se mais presente. Sim... ela sabia qual seu pedido. Suspirando ela sussurrou...

— Eu só queria que ele me amasse! Só queria seu amor... nem que fosse por uma única noite... mas ao que parece... ele me tem apenas como uma louca grifinória e irritante sabe-tudo.

Voltou a chorar. Desta vez copiosamente, perdendo o pouco controle que ainda tinha. As mãos no rosto, segurando os cabelos, a dor mais forte tornando-se insuportável a cada instante. Ela só queria acabar com tudo aquilo, ver-se livre de toda dor que sentia. Talvez se pulasse dali tudo ficaria melhor... Não havia nada nem ninguém para impedi-la. Ninguém realmente se importava com ela, as duas únicas pessoas capazes disso morreram e o homem a quem ela amava, que ela desejava não ligava a mínima para seus sentimentos.

Lentamente ela subiu no para peito da sacada...

O vento frio cortava sua pele deixando mais evidente o caminho quente que as lagrimas percorriam. Olhou para o horizonte... ainda era possível ver alguns fogos estourando no céu de Hogsmeade.

Sem perceber seus pés se moviam cada vez mais à frente. Tateando a pedra em busca da borda. Indecisa se queria ou não fazer aquilo...

Ela fechou os olhos. Lagrimas escorrendo pelo rosto contraído em dor, angustia e desespero.

Seria tão fácil. – ela pensou.

E então o destino decidiu por ela. O vento soprando um pouco mais forte do que ela esperava a fez perder o equilíbrio e cambalear perigosamente na beirada estreita. Seu corpo se inclinando perigosamente para fora do castelo.

SsSsSsSs

Severo caminhou apressado até atingir o alto da torre oeste. Amaldiçoando-se por ter sucumbido aquele desejo que, já há algum tempo, queimava dentro dele. Não devia ter cedido... Justo ele tão conhecido por sua rigidez e autocontrole. Por nunca agir precipitadamente ou por se deixar levar por... sentimentos.

Abriu a porta da sala com certa violência, descontando sua frustração. Olhando o aposento submerso na penumbra suspirou. Parecia exatamente como a anos atrás...

Maldição, não quero me lembrar disso agora!

Levou uma das mãos até a testa e massageou-a... Tudo o que menos precisava naquele momento era de uma dor de cabeça! Suspirou cansado enquanto afundava-se numa das poltronas ao fundo da sala.

Impaciente conjurou uma garrafa de uísque-de-fogo. As duas primeiras doses desceram queimando sua garganta, quase o trazendo de volta a normalidade. Quase... Não fosse sabor daquele beijo que ainda teimava em permanecer em seus lábios. Apertou os olhos e suspirou. Cansado. O vinco na testa se aprofundando a cada pensamento que lhe vinha na mente, e imediatamente era repelido.

Assim os minutos passaram. O líquido âmbar desaparecia do copo mais rapidamente do que ele conseguiria perceber. Mas infelizmente, não sentia que a tempestade em seu interior seria tão vencida tão facilmente.

Sentado de forma pouco elegante na poltrona, Severo apenas jogou sua cabeça para trás apoiando-a no encosto. Os olhos abertos encaravam o teto, sem realmente enxergá-lo na penumbra da sala, completamente perdido em pensamentos.

O clique da porta se abrindo o trouxe de volta a realidade. Com seu humor mais pesado e amargo do que nunca ele ergueu a cabeça, pronto para despejar toda sua amargura e ódio em quem quer que fosse o infeliz a perturbá-lo aquela hora.

Não estavam todos vendo os malditos fogos na torre de astronomia? Então quem diabos...

Quando tomou ciência de quem era a silhueta que via a porta, sentiu seu sangue gelar e ferver ao mesmo tempo. Não era possível. Como ela o tinha encontrado ali? Mas antes de tomar uma atitude para expulsá-la, notou o quanto ela chorava, observou-a andar pela sala até a varanda e preocupou-se com a forma abrupta com que os passos pararam. O que ela pensa que está fazendo?

Viu o quanto ela estava transtornada. Chorava muito. Ele queria ficar com raiva por ela tê-lo encontrado ali, mas algo dentro dele não permitia. Ver a tão petulante e intragável sabe-tudo assim... Frágil. Definitivamente não estava lhe fazendo bem algum. Ele sentiu que acabaria cedendo àquele sentimento novamente.

Mas antes de conseguir virar sobre os calcanhares e sair dali, ouviu o estouro dos fogos. Viu o olhar perdido e triste que ela lançou ao céu. Admirou a beleza daquele rosto jovem, outrora tão cheio de esperança e alegria. Surpreendeu-se com as palavras sussurradas. Sentiu o coração parar de bater e um estranho frio subir-lhe/dominar o estomago. Não poderia estar ouvindo aquilo. Só poderia ser um sonho, uma alucinação ou coisa parecida, mas o choro alto e forte não deixava duvidas de que ele estava acordado.

Sentiu o sangue gelar nas veias quando a viu subir no pára-peito e segundos dos depois começar a perder o equilíbrio.

SsSsSsSs

Ela girava os braços procurando equilíbrio sem muito sucesso até que seu pé direito saiu completamente do parapeito e a queda, agora, era inevitável. O pânico era tão intenso que mal conseguiu esboçar um grito de desespero. E o alivio, ainda assim, não veio quanto sentiu um puxão forte em sua cintura. Seguido, imediatamente, por uma voz macia e rouca que sibilava em seus ouvidos.

— Eu não a considero uma louca grifinória Srta Granger. Mas, certamente, A Sabe-Tudo perderia o titulo e assinaria um atestado de total burrice se completasse esta insanidade!

Ele a segurava com firmeza de costas pra ele. Hermione não sabia se o arrepio que correu por todo seu corpo fora por causa do medo que sentira por quase cair. Ou se a culpa era daquela voz aveludada tão próxima a sua orelha, acrescida do abraço intenso e o contato com o corpo forte de seu professor.

Hermione tremia da cabeça aos pés. A respiração acelerada, o coração batendo forte. Sua mente mal tinha registrado quem a havia salvado quando sentiu seu corpo sendo sacudido por seu professor.

— O que, em nome de Merlin, a Srta pensa que está fazendo? Até onde eu sei não tens asas, muito menos, a cabeça oca o suficiente para pensar ser mais leve que o ar e conseguir a proeza de flutuar até o chão! – ele não notara, mas tremia tanto quanto ela.

Segurava-a pelos ombros. Sua voz era nervosa, mas surpreendentemente, mais preocupada e aflita do que raivosa e cheia de sarcasmo como era de se esperar.

— Merlin... eu não sei o que faria se você tivesse despencado lá em baixo. – A frase escapou dos lábios dele antes que pudesse impedir.

Hermione não respondeu. Apenas encarou-o, seu rosto tomado pelas lagrimas, e o abraçou.

Abraço este que foi correspondido. Ele jamais admitiria, mas suspirou em alivio. Podia sentir o calor dela. O coração batendo forte junto ao seu. Quanto tempo eles ficaram assim? Não saberiam dizer.

Talvez poderiam precisar o mágico instante em que ela afastou-se um momento para encará-lo e agradecer... O instante que sentiu o toque quente das mãos dele no seu rosto, delineando o contorno dos lábios com a ponta dos dedos... Segurando seu queixo e inclinando-se para tomá-los com um carinho que jamais sentira na vida.

Aquele beijo em nada parecia com qualquer outro que eles trocaram antes. Havia mais sentimentos ali que poderia se imaginar. Mais que amor, carinho, paixão ou simples desejo. Havia uma compreensão de que não adiantava mais lutar contra aquele sentimento. E a constatação disso tornou-o mais intenso, vivo e ardente.

Sentir o calor da língua dele entreabrir seus lábios procurando por mais deixou Hermione sem reação. A não ser a de corresponder ao pedido silencioso, procurando ela mesma por mais. As mãos dele ainda em sua cintura, puxando-a para junto dele. Colando seus corpos. Fazendo-a sentir toda a tenção e o quanto ele estava excitado. O quanto ela estava louca por mais.

Ela mesma segurava-o pelos cabelos. As mãos entrelaçadas nos fios finos e compridos da nuca. Quase com medo que ele interrompesse o beijo como da primeira vez.

Sentir aquele beijo forte, quente e demorado a fez perder o fôlego por diversas vezes. Não só o fôlego, mas também a noção do tempo, e só deu por si quando percebeu que seu vestido já estava desatado e sendo retirado ao mesmo tempo em que seu professor passava a lhe beijar o pescoço e descia por seu colo. Não pôde evitar inclina a cabeça para trás quando sentiu ele soltar seu sutiã e começar a beijar seus seios. Surpreendeu-se ao ouvir sua própria voz ao soltar uma exclamação de prazer a isso, suas mãos seguravam a cabeça dele, passeando pelos cabelos, estimulando-o a continuar. Ela queria mais, e ele daria. Ele a despia lentamente, terminando de retirar o vestido sem nunca parar de correr sua boca pelo corpo dela.

E assim permaneceram. Sem nenhuma noção de tempo ou espaço. Ou de como, entre caricias cada vez mais ousadas e íntimas, eles chegaram ao sofá da sala. O certo é que no caminho Hermione desabotoara os inúmeros botões das vestes dele. As vestes que lhe despertavam a imaginação, juntamente com a camisa já estavam no chão quando Snape deitou-se por sobre ela.

Mesmo na pouca iluminação ela pôde admirar o peito forte dele. Foi com um leve sorriso que constatou o quanto aquelas roupas pesadas escondiam o corpo um tanto forte e bem definido de seu professor. Desceu suas mãos pelo pescoço e peito dele. Sentindo o roçar dos poucos pelos negros que dançavam sob seus dedos.

Ela ergueu o olhar para encará-lo. O brilho nos olhos negros era tão intenso que ela estremeceu. Sentiu algo morno dentro de si. Na verdade aquilo a queimava a medida em que ele a devorava com os olhos. Junto com os delicados beijos que ele depositava em seu pescoço, colo, seios. A medida em que suas mãos esguias a seguravam em um paradoxo de força e delicadeza. Ou como ela mesma correspondia a cada estimulo dele. Deleitando-se ao perceber o quão passional e carinhoso o, outrora frio, mestre de poções poderia ser.

Foi impossível não gemer em encanto quando ele deu mais atenção sua intimidade. Aqueles dedos longos insinuado-se por dentro da sua calcinha fazendo-a explodir em êxtase muito antes dele.

Mais uma vez aquele olhar penetrante e intenso sobre ela. Um beijo tão arrebatador quanto o primeiro, fazendo-a perder o fôlego antes dele finalmente a invadir. Movendo-se lentamente. Dando-lhe todo o tempo necessário para acostumar-se a ele.

Ainda tremula pelo primeiro êxtase, ela pouco se sentiu desconfortável e logo começou a corresponder ao ritmo dele. Enlaçado-o pela cintura... Correndo as mãos por suas costas, sem conter-se e eventualmente cravando as unhas nele... Murmurando palavras desconexas, às vezes sujas, ou pequenas juras de amor e encantando-se ao ouvir a voz macia e rouca dele em resposta... Por vezes repedindo as mesmas juras...

O clima de pura paixão e entrega só não poderia ser mais intenso do que a loucura que se instalava a cada movimento dado e imediatamente retribuído. Até que novamente ela sentir seu êxtase vindo, deleitando-se ao senti-lo entregar-se ao seu próprio e cair ofegante sobre ela.

Deitados naquele sofá, apenas apreciando as batidas do coração um do outro se acalmando gradativamente. Trocando pequenas carícias tímidas e sentindo a respiração voltar ao normal.

Severo a puxou para si e a abraçou como se temesse algo. Como se tudo aquilo não passasse de um sonho e não mais que de repente Hermione sumiria bem diante dele, e só afrouxou o aperto depois de devorar o perfume dos cabelos dela e certificar-se que não estava sonhando.

— Você não é o único que pensa estar sonhando. – ela falou num sussurro enquanto deslizava seu corpo por cima dele, de forma a encará-lo. — Mas se ainda assim isso tudo for um sonho. Eu não quero acordar nunca mais.

— Minha vida inteira sempre foi um grande pesadelo. E raras foram as vezes em que eu pude dizer que quase fui feliz. Na verdade... – os olhos dele perderam o brilho. — Receio que isso nunca aconteceu realmente. – a voz dele tinha um tom estranho, quase como se não estivesse ali, como se seus pensamentos estivessem viajando.

— Nem agora? – havia um fio de insegurança e medo na voz dela.

— Não. – ele viu o rosto dela perder a cor em espanto.

Ele entrelaçou os dedos nos cabelos da nuca dela. Segurando-lhe a cabeça e forçando-a a encará-lo firmemente. Um brilho perpassando pelos olhos negros, um que jamais esteve ali antes, ou que ele jamais deixara ser visto. E então ele simplesmente completou.

— E sabe por que? – ela apenas negou com a cabeça, completamente incapaz de articular uma resposta à pergunta dele. — Porque eu não sou um homem acostumado à felicidade Hermione. Muitos diriam até, que eu não a reconheceria, mesmo que ela me azarasse ou eventualmente me atropelasse com um veiculo trouxa qualquer. – suspirou momentaneamente de olhos fechados. — Mas eu discordo deles. Eu já vi e vivi... Por Merlin... eu já fiz coisas horríveis de mais para merecer uma graça assim.

Ele parou encarando-a por mais alguns instantes. Hermione reconheceu algo como tristeza no fundo dos olhos dele enquanto continuava a falar.

— Eu não posso ser feliz, Hermione! Não depois de tudo o que fiz. Simplesmente não mereço.

— E por isso você nem ao menos tenta?

— As poucas vezes que eu cheguei perto, ela escapou tão facilmente por entre meus dedos, que eu... jamais soube se foi real ou não.

Ela o beijou sofregamente.

— Mas isso é real. E será tão real quanto você queira que seja daqui por diante.

— Uma vez... Há muitos anos atrás eu tentei. Não deu certo e tudo o que posso fazer é arrepender-me amargamente por isso. E hoje, Hermione, eu não condenaria alguém a viver no inferno em que eu vivo. – ele fez uma pequena pausa, mas antes dela protestar, continuou. — Muito menos alguém tão jovem e que eu amo tanto como você. Ainda sou seu professor... ainda sou um espião, um ex-comensal e... – ela o silenciou com a ponta dos dedos.

— Eu posso esperar mais alguns meses até o fim das aulas. Posso esperar o fim da guerra. E, sinceramente, achas que eu estaria aqui se me importasse com o fato de seres ou não comensal da morte? – ele abriu a boca para dizer outro argumento, mas ela não lhe deu a chance. — E se pensas que mal-humor, sarcasmo, ou sua idade, vão me fazer desistir, está completamente enganado! Tudo isso apenas completa o quadro do mais que peculiar charme do professor Snape.

Ela suspirou pesadamente fechando os olhos e apreciando o perfume dele invadir todos os seus sentidos e continuou.

— O que eu quero dizer com tudo isso é... Não espere que eu desista assim tão facilmente de você. – falou decidida. Posso ser muito jovem, mas já sei o que é perder algo muito valioso e não estou disposta a perder, muito menos, desistir de você, Severo Snape.

Ela o encarava com tanta determinação e força nos olhos castanhos que ele não pôde fazer outra coisa a não ser sorrir. Aquele mesmo sorriso enviesado que se formava no canto de sua boca e que lhe dava o um ar tão infame e debochado. Céus ela amava esse sorriso.

— Por que eu não me surpreendo? Eu não poderia esperar nada menos que isso de uma garotinha vindo da casa de Gryffindor.

Retribuindo o mesmo sorriso, porém acrescido de um toque tão malicioso que o surpreendeu, ela rebateu seu comentário.

— Nem deve!

Aproximou seu rosto dele. Sentindo a respiração quente no seu.

— Quantas vezes...

Certificando-se que ele sentia a sua própria.

—... eu terei...

Fazendo-o sentir o corpo macio dela roçar provocante nele.

—... que te dizer...

As pernas lisas e bem torneadas deslizando contra os pelos das dele.

—... que não sou mais...

Provocando... Atiçando... Seduzindo...

—... uma garotinha?

Seus lábios a milímetros da boca entreaberta ele. Deliciando-se com o espanto no olhar dele. E logo em seguida com a malícia que surgiu.

— Se for pra me provar dessa maneira todas as vezes que eu teimar nesse assunto. – olhou-a umedecer o lábio inferir e sorrir provocante. Eu acho que ficarei feliz em não aprender a lição.

Beijou-o calorosamente. Deixando claro que não desistiria dele. Selando suas palavras e a promessa silenciosa deles.

Jamais alguém os separaria!

Fim.

NA: Geeeeeeeente eu primeiro peço zilhões de desculpas pela demora. Não adianta dizer o quanto estive ocupada e sem inspiração pra escreve, pois eu acho, que já suspeitavam disso, não? O certo é que eu não queria postar as versões pra lah de toscas que saiam da minha cabecinha, e já que estava demorando acho que teria que valer a pena a espera de vcs. (shey rezando pra alguém engolir, pq ainda acha que o final tah podre, mas não sairá nada melhor que isso mesmo).

Bom... Milagrosamente uma fadinha da inspiração me ajudou e aki está o fim da fic. Meus mais sinceros agradecimentos a todos que leram e mais ainda as almas caridosas que deixaram reviews simpáticos, cobraram e deram incentivos! Só por vcs eu consegui terminar!

Bjus especiais pra minha super beta-irmã Gabrielle Briant. E claro pra todos os outros que revisaram como: Miss Chang, Nina Neviani, Cassie McFallen, Yne-chan, Vinola Nightingale, Marie Verlaine, Miss.H.Granger, Gabrielle Briant, Lara, Aline Snape. Aos que por acaso não pus o nome aki por pro esquecimento E... as que leram mas infelizmente não deixaram reviews! Ainda dah tempo, viu!

É isso aí! Abração pra todo mundo e até a próxima fic!

Sheyla Snape.