Título: Tarde Demais
Autora: Celly M.
Beta: Amy Lupin. Anjinho, eu te adoro!
Classificação: M
Casal: Harry Potter/ Draco Malfoy
Status: Em capítulos, 2ª parte de 3.
Sumário: Slash, POV, Spoilers HBP Harry e Draco se enfrentam, tendo a Floresta Proibida como única testemunha.
Agradecimentos: primeiramente a todos os lindos que revisaram de alguma maneira a primeira parte que foi postada. Aqui pelo site, meu beijo especial e uma aula particular de poções com o Draco para: Arsínoe (uke, te adoro demais!), Bela-chan, Ivinne, Lili W. Malfoy, Blanche, Kirina Malfoy, Bruninha, Polarres, Serim, Ju e Amy Lupin (beta-anjo, te adoro de novo!). Na comunidade do Potter Slash Archive do LJ, uma rodada de cerveja amanteigada para Marck Evans e Senhorita Mizuki e, finalmente, por email e MSN, sapos de chocolate para Lien-Li, Danni Black e Anna Weasley. A quem leu e não revisou, meu muito obrigado também, eu sei que nem todos têm tempo! Espero que gostem dessa parte!
Harry POV:
Eles deveriam ter me ouvido, todos eles. Especialmente Dumbledore. Se ele tivesse me ouvido, entendido, confiado, acreditado, provavelmente ainda estaria vivo ao meu lado.
Mas não, ele também me abandonou. Mais uma vez fui ignorado, fui tomado, classificado como obsessivo e tolo. Mais uma vez.
Eu sabia desde sempre que Snape era uma cobra traiçoeira, capaz de fazer o que mais lhe agradasse, que lhe conviesse. Merlin, ele era um maldito Sonserino, professor de Poções, invejava todos que ensinavam Defesa Contra A Arte Das Trevas, Comensal da Morte! Será que eu era o único a ver maldade e amargura nos olhos dele?
À minha volta consigo perceber o peso da atmosfera. As paredes parecem querer se fechar em torno de nós, mas não de uma maneira desconfortável e sufocante, muito pelo contrário; elas parecem querer nos acalmar, nos confortar. Imaginei se aquilo não era algum tipo de feitiço propositalmente lançado.
E o que era toda aquela comida? Quem havia ordenado todo aquele banquete? Por que diabos sempre relacionavam morte à comida? Ron estava ali, se empanturrando com as coxas de faisão, parecendo por demais constrangido para me encarar e eu não sabia o porquê. O que havia de estranho comigo? Parecia que estava vivendo novamente meu segundo ano em Hogwarts, onde todos me viam como uma ameaça, após saberem que eu era Ofidioglota.
Mione também fugia de mim. Os fungados dela podiam ser ouvidos de um canto perto da lareira da Sala Comunal da Grifinória. Ela estava assustada e cogitei a possibilidade de falar com ela, mas não o fiz. Oras, EU precisava de conforto, não o oposto, droga. Será que ninguém via isso?
E onde estava Gina? Até ela havia sumido depois de todo o incidente, quando finalmente haviam conseguido me trazer para a nossa Torre. É, ela realmente se importa. De alguma maneira eu sei que estou sendo amargo e injusto, mas, droga, eu preciso de contato, qualquer um.
— Merda. –bufei, contrariado, sentindo uma fina pontada na testa, sabendo que mais uma das minhas costumeiras dores de cabeça estava para chegar.
Era impressionante como uma pequena palavrinha causava um efeito instantâneo nas pessoas. No segundo seguinte que demonstrei meu descontentamento, Ron e Hermione já estavam ao meu lado, com expressões preocupadas.
— Cara, estamos aqui, pode desabafar. –Ron, sempre solícito falou, limpando as mãos na camisa antes de colocá-las amigavelmente sobre meus ombros. Não quero você. E eu nem sabia de onde aquele pensamento estava vindo.
— É, Harry. Nós amamos você, vai ficar tudo bem. Você está bem? –a voz chorosa e piedosa de Hermione veio em seguida e ela se apoiou em mim, esperando que eu a abraçasse de volta. Não quero você. Droga, eles eram meus amigos, por que estava pensando naquilo?
Fui brusco quando empurrei ambos para longe de mim, mas percebi que não queria aquele tipo de sentimento vindo deles e também porque eu me sentia estranho. Pensamentos maldosos demais passavam pela minha cabeça e... eram ruins. Eu queria... eu não sei bem o que quero, queria, não importa. Só sabia que tinha que sair de perto deles. Ron e Hermione não têm culpa, não mesmo. Eles não têm culpa da minha cabeça estar assim tão... ferrada. Era assim que eu era: um ferrado na vida.
— Vou pro meu quarto.
E não esperei qualquer tipo de resposta. Subi os degraus da escada que levavam aos dormitórios rapidamente, mas não o suficiente para ouvir o choro de Mione e o abalado "Ah, Ron..." que ela soltou. Merda, a culpa era minha. Mais uma vez.
Fechei a porta lentamente, reparando que o dormitório estava vazio, como que por um milagre. Meus companheiros deveriam estar correndo pelo castelo, mandando corujas para as famílias e por um momento me senti bem por não ter meus pais comigo, assim eles não precisariam também estar preocupados comigo e eu não me sentiria culpado. Mas se eles estivessem aqui, eu não seria quem eu sou hoje. Quão esquisito era isso, que tipo de coisa idiota era aquela que eu estava pensando?
Me joguei na cama, percebendo que a cama estava mais fofa e quente que de costume e mais uma vez imaginei se os elfos domésticos estavam fazendo aquilo de propósito, tentando me confortar de alguma maneira. Provavelmente deveria ser obra de Dobby, ele sempre teve uma gratidão exagerada comigo.
Mas eu não queria conforto e amigos. Eu queria sofrer. Precisava. Desesperadamente. Sofrer, odiar, abominar. Só assim.
"Só assim você iria conseguir matar alguém, porque você não tem ódio o suficiente no seu coração". Meu reflexo no espelho ao lado da cama parecia dizer e eu me lembrei de Lupin(1) dizendo que eu era muito bom para lançar uma das Maldições Imperdoáveis em alguém.
Mas eu queria ser mau, precisava. Só assim poderia vingar todos e meus olhos voaram instantaneamente para a mesinha de cabeceira, onde um porta-retrato mostrava uma foto dos pais que nunca cheguei a conhecer bem.
Eles não estavam mais sorrindo e dançando, apenas me olhavam, abraçados, minha mãe com seus olhos tão verdes me fitava amavelmente, como se tentasse me confortar. Meu pai apenas se apoiava nela, mas tinha seus olhos cravados nos meus, com tanta determinação que não sabia o que fazer, como reagir.
Então, pela primeira vez em muito tempo, eu senti a absurda necessidade daquele contato com meus pais, dos braços da minha mãe, da proteção do meu pai, do carinho, do amor incondicional. Mas eu não o tinha, nunca o teria.
Foi então que chorei.
Chorei pelo infortúnio do meu nascimento e do meu destino. Chorei pela profecia que fora feita a um menino que mudaria o destino do mundo, pela escolha de Voldemort.
Chorei pela infância que nuca tive, sonhos que nunca se realizariam, brigas que nunca teria.
Chorei por Sirius, condenado por um crime que não cometera, por não estar ao meu lado, por manter-se são apenas tendo em mente sua inocência.
Chorei por cada momento perdido, cada risada esquecida, cada beijo não dado, porque sabia que nada mais seria o mesmo. Eu não era mais o mesmo, parecia estar sendo controlado pela Imperius porque simplesmente não sentia nada até aquele momento.
Estava perdido nas lágrimas e não senti quando mãos gentis acariciaram meus cabelos. A voz suave me pedindo para ter calma me hipnotizou e não consegui fazer nada a não ser enterrar minha cabeça na barriga dela, que finalmente aparecera para me confortar.
— Vai ficar tudo bem, Harry... –Gina disse, me abraçando, logo sentando-se ao meu lado, forçando um sorriso no rosto. Era tão diferente porque ela não soava piedosa, mas firme, como se realmente estivesse querendo me passar conforto, força.
— Nada está bem. Eu... eu sou um inútil. Não pude salvá-lo, Gina... –devolvi o abraço, puxando-a para mim, como se minha vida dependesse daquele contato.
— Não havia nada que pudesse fazer, Harry. Malfoy...
— Ele não tem culpa. –retruquei, imediatamente, sem saber bem o motivo, ignorando coisas relacionadas a ele, que presenciei quando paralisado por Dumbledore.
Gina pareceu estranhamente hesitante por algum tempo e eu me afastei dela. Porém, eu precisava daquela proximidade, talvez ela fosse minha salvação.
— Eu... eu posso te fazer esquecer, Harry. –ela murmurou, timidamente, retirando meus óculos.
Me deixei ser beijado com impetuosidade, os lábios de Gina estavam mais quentes e por alguns segundos fui enfeitiçado por eles, mas não consegui prosseguir; uma estranha imagem apareceu em minha cabeça.
Uma imagem que não deveria estar ali naquele momento, mas que havia, obsessivamente, feito parte da minha vida naqueles últimos meses.
Draco Malfoy.
— Eu vou dar uma volta. –disse, afastando-a de perto de mim, ignorando o fato de ter visto os olhos prateados do Sonserino idiota no lugar dos esverdeados de Gina. Ela pareceu decepcionada quando suspirou profundamente, mas sorriu, tentando me passar apoio.
Levantei rapidamente e caminhei para a porta, meus pensamentos estavam estranhamente nublados. Sentia como se aquilo que Gina queria fazer fosse extremamente errado. Especialmente naquele momento.
— Harry. –a voz dela soou suplicante e pela primeira vez percebi que ela estava a ponto de quebrar. Tive vontade de voltar, mas não consegui. Eu também me sinto assim, Gina, me perdoe. — Leve a capa, senão, ninguém vai te deixar em paz.
Eu nunca mais vou ter paz, Gina. Nunca mais, pensei, quando puxei a capa de cima da cama de Ron.
Saí com facilidade do castelo, a chuva caindo nos terrenos da escola não me molhava, a proteção da capa me privava daquela estranha purificação.
Hogwarts estava vazia àquela hora da madrugada, não mais existindo Comensais da Morte ou Aurores para prosseguir com a luta. Era como se todos tivessem fugido ou ao menos dado uma pequena trégua antes do verdadeiro confronto.
Fechei as mãos em punho, uma raiva súbita aparecendo ao lembrar de Dumbledore. Meu velho mentor estava morto e ainda havia tantas perguntas que gostaria de fazer, que precisavam ser explicadas. E agora estava sozinho. Mais uma vez.
Mas era no mínimo diferente aquele sentimento, aquela dor, aquela perda. Por que doía tanto? Por que parecia que um pedaço de mim tinha sido arrancado sem qualquer tipo de piedade? Por que me sentia tão traído? Por que a morte dele doía mais do que a de Sirius?
Dumbledore parecia querer morrer. Ele poderia ter parado, poderia ter feito alguma coisa, qualquer coisa. Merlin, ele era um dos maiores bruxos do mundo, ninguém iria se importar se ele matasse outra pessoa que o estivesse ameaçando de morte. Especialmente se essa pessoa fosse um filho de um Comensal da Morte, como Draco Malfoy. Mas ele não matou Dumbledore, pensei ao mesmo tempo em que cerrei os dentes, contrariado.
— Não importa. –resmunguei, pensando novamente em Dumbledore e na crueldade que ele havia feito comigo, me deixando como testemunha de sua morte. O que ele queria provar com aquilo tudo? — Não importa mesmo.
E Sirius? Meu padrinho sempre quis viver. Ele quis estar ao meu lado, para me proteger, para lutar até o fim. E assim ele o fez, até o último minuto, até ser covarde e brutalmente assassinado. Ele ficou comigo, ele me defendeu, ele se arriscou. Padfoot era um dos últimos elos de ligação com meus pais, então por que eu não sentia tanta dor como agora, que Dumbledore estava morto?
Você sabe o porquê, mas não quer nem cogitar essa possibilidade. Como assim eu poderia saber? Claro que eu não poderia saber! Não existia resposta para aquela frase idiota que veio na minha cabeça. Doía porque doía, porque eu fui passado pra trás, só isso.
Alcancei os jardins, resolvendo me esconder por algum tempo na cabana de Hagrid. Provavelmente o gigante não estaria por lá, deveria estar cuidando dos feridos, sendo gentil como sempre fora. Ali poderia pensar um pouco, me afastar dos olhares de todos, de mais proteção. Quão ferrado eu era? Querer que todos me apoiassem e me deixassem em paz, ao mesmo tempo?
— Eu devo estar enlouquecendo de vez. –repeti pra mim mesmo, já subindo um dos degraus que levavam à porta da cabana.
Só não esperava ouvir uma resposta; especialmente de alguém cuja voz conhecia tão bem.
— Cala a boca!
Aquele tom era tão característico e familiar, ao mesmo tempo em que era intrigante e perturbador, que decidi seguir na direção do som, sabendo exatamente quem iria encontrar.
Draco Malfoy.
Escondido pela capa, eu observei a figura aristocrática de Malfoy se desmanchar bem à minha frente. Uma sensação estranha bateu no fundo do meu estômago e eu não entendi o que era aquilo. Ele parecia... desesperado. Era bem feito, ele merecia. Cobra desprezível.
Mas... eu não conseguia odiá-lo. E aquilo me irritava mais ainda. Ele sempre fizera questão de transformar minha já desequilibrada vida em um inferno sempre que tinha a oportunidade, mas ainda assim não conseguia ter pena dele. Eu era realmente estranho, como podia sentir pena de uma pessoa tão cruel como ele? Se Voldemort estendesse a mão para ele, Draco aceitaria na mesma hora.
Não, não aceitaria e você sabe disso. Maldição. Eu precisava mesmo parar de pensar em coisas tão opostas à minha realidade. Aquilo não era um maldito conto de fadas, onde todos eram felizes e as pessoas ruins poderiam ter uma segunda chance, para se redimir. Apesar de todo o bla bla bla do mundo da magia, não estávamos em histórias de livros para crianças.
— Não! Não pense nisso, Draco, seu idiota! –o Sonserino gritou novamente e eu fiquei ainda mais curioso, querendo saber o que ele estava pensando. Por que será que ele estava tão atormentado, como se quisesse... morrer?
Sim, porque as feições de Draco Malfoy estavam fechadas e desesperadas. Ele parecia um menininho desprotegido, em nada parecido com o orgulhoso líder daquela casa tão detestável, que sempre ficava no caminho da Grifinória. Por um momento, tive a súbita vontade de chegar perto dele, de deixar meus dedos curiosos tocarem os cabelos loiros tão bizarramente desalinhados, mesmo com aquela chuva.
De onde aqueles pensamentos estavam saindo? Eu não queria tocar em Malfoy, ele não representava nada pra mim. Nada a não ser a personificação de uma das coisas que eu precisava destruir. Ele deveria ser o combustível da minha vingança. Tudo começou por causa dele. Como eu sempre previra, ele iria mesmo trair todo mundo.
Todos eram tolos demais para acreditar no Garoto-Que-Sobreviveu, mas, no fim das contas, o patético aqui tinha razão. Nunca se poderia confiar em um Malfoy.
Nunca.
Um maldito raio iluminou brevemente a Floresta Proibida, na mesma hora em que senti uma pontada de amargura em meu peito. Maldição. Não podia ser.
Sim, Harry querido...ele é a resposta para a pergunta que te atormenta. Aquela maldita voz teria que parar de me fazer pensar em coisas que não queria pensar, ou seria capaz de me dar de presente para Bicuço na próxima vez que nos encontrássemos.
Mas Draco... maldição, Malfoy, Malfoy não era resposta para a única pergunta pertinente que tinha naquele momento. Não poderia ser. Aquilo era ridículo.
Definitivamente ele não era o motivo pelo qual a morte de Dumbledore doía tanto, claro que não era. Não tinha nada a ver. Nada mesmo.
Nem o sentimento de traição.
Nem a dor no meu peito.
Nem o medo...
Oh, merda.
Como aquilo era possível? Como um idiota como Malfoy poderia ser a resposta? Eu me sentia tão mal assim porque ele havia armado aquilo tudo? Não poderia ser. Eu já devia esperar algo assim dele, o pai dele era um Comensal da Morte, ele é mau, cruel, irritante...
E tão perdido quanto você, Harry, querido. E você não deveria julgar as pessoas pelo que os pais deles são. Seu próprio pai não era um santo. Era verdade, mas meu pai nunca iria para o lado das trevas.
Droga, eu estava divagando para não pensar no fato de que Malfoy estava mexendo comigo. Que merda. Aquilo não era bom. Mas ainda assim... era.
A mão pálida estendida para mim, querendo minha amizade. Recusada.
Quadribol. Uma disputa brutal, o corpo dele colapsando contra o meu, enquanto o vento a busca pelo pomo de ouro só aumentava nossa rivalidade. Olhos prateados que sempre me deixaram tonto.
Zombarias no Dia dos Namorados. Apesar de tudo, ele parecia estranhamente interessado em quem havia me mandado aquele cartão.
Mãos procurando sempre me tocar, buscando algo que nem mesmo sabia o que era. Ele sempre pareceu perdido entre a hesitação e a certeza do que queria. Eu também.
Draco pelos corredores com duas garotas. Aquilo que eu senti era... não, não podia ser.
Sectumsempra. Draco, não, Malfoy, droga! Malfoy se esvaindo em sangue, bem aos meus pés. Malfoy morrendo, Draco, a luz dos olhos prateados escapando. Não... não podia ser.
Merda. Não podia ser mesmo.
Mas ainda assim...
— Maldição, Potter, saia da minha cabeça!
Oh, droga! Será que eu havia pensado alto demais? Olhei novamente para a figura agachada no chão e ela ainda estava com o rosto coberto pelas mãos. Não, ele não havia me ouvido.
Ele estava...
Pensando em mim?
Ele não tinha o direito de pensar em mim, ele era um covarde, manipulador. Não podia pensar em mim. Aquilo não ficaria daquele jeito.
Eu não queria pensar nele e ele também não deveria pensar em mim.
Ainda assim...
— Posso matar você. Quem sabe assim não saio dos seus pensamentos? –minha voz saiu fria, mas por dentro eu me sentia queimar. Tudo culpa dos malditos olhos prateados, tão assustados, tão submissos.
Eu vivia mesmo em um maldito livro para crianças.
Oh, aquilo seria bom.
Continua...
Nota da Autora: eu ri na hora que escrevi e a Amy riu mais ainda com esses comentários totalmente propositais em relação aos livros e tudo mais. Sim, Harry, você faz parte de um livro, ninguém nunca havia te contado? Bem, segunda parte postada. Alguém pode imaginar o que vem a seguir? Sim sim, é isso mesmo... Comentários sempre são bem vindos para que eu poste com mais rapidez! Beijos em todos, até a próxima! (em 29/03/2006)
