Disclamer: Tudo aqui pertence à JK Rowling; e esta Fic não possui fins lucrativos. (Se bem que o Max, a Sam entre outros são SÓ meus, viu? E se alguém quiser entrar com uma grana, é bem vindo!) ;p

Desde o Fim

-- Capítulo Três –

Sondagem

Ela saiu embalada ao som de uma música imaginária que sempre surgia em sua mente quando visitava Dumbledore. Não era difícil o sábio bruxo chamá-la para um chá em seu escritório quando, sem dúvida nenhuma, Tonks estaria louca para voltar a Hogwarts e se lembrar de seus tempos de aventuras pelo castelo. Não que fizesse tanto tempo que deixara Hogwarts, não! Em apenas seis anos, o castelo permanecia imutável! A diferença, muito clara por sinal, era que, em sua época, havia alunos.

- Ora, Tonks! – Ela ralhou consigo mesma. – Não seja idiota! Ainda há alunos, apenas estão de férias. – E riu de seu próprio lapso, no corredor vazio.

- Falando sozinha, trouxa? – uma voz irritante e sarcástica soou atrás dela. Fria e calculista, aquela voz era inconfundível.

A bruxa pulou de susto e por pouco não caiu. Virou-se lentamente, enquanto seus cabelos mudavam bruscamente de um rosa berrante para um cinza raivoso.

- Snape, eu... – ela murmurou, pondo-se a encará-lo. No entanto, o que viu ao invés do bruxo fez sua face corar em uma expressão risonha. – Erm... O que significa isso?

- Não polua a minha graça, trouxa! – exclamou o potergeist, com uma careta que deveria querer mostrar uma ofensa.

Tonks voltou a ter os cabelos cor de rosa e levou a mão à boca para impedir-se de rir. Perguntou, num tom falsamente respeitoso:

- Ora, ora... Temos um novo cavalheiro em Hogwarts, Mestre Pirraça?

O homenzinho inflou com o tom da moça, e arrumou o vergonhoso paletó preto, que lhe servia como um vestido. Mas nem mesmo sua roupa estava tão engraçada quanto seu rosto. Uma peruca lisa e preta, que Tonks suspeitava já ter sido um escovão de limpar chão, estava torta no rosto redondo do fantasma; e uma espécie de batata estava encaixada no seu nariz. Ele ainda segurava uma prancheta e um frasquinho com um líquido transparente que balançava conforme o homenzinho fazia círculos no ar.

- SIM! – ele exclamou entusiasmado – Sou o Mestre das Poções, você está vendo? Sir. Seboso Oils Riducculare Pirraci'e. – ele fez uma curvatura engraçada e a peruca balançou em sua cabeça. – E odeio trouxas, alunos e xampu anti-caspa.

Tonks riu da imitação clara de seu ex-professor. Pirraça se aproximou zangado e deu-lhe uma pranchetada na cabeça.

- Não ria, sua maluquinha de sangue ruim! Eu não gosto de rir, não está vendo? – Pirraça exagerou em uma carranca de mau. – Vou tirar pontos da sua casa!

Tonks se afastou esfregando a cabeça com dor. O idiota estava louco?

- Pirraça, você pirou?

- Cor de rosa pirada! Cor de rosa pirada! – cantou ele, dando voltas e voltas no ar. Mas de repente ele parou, de frente para Tonks, e começou novamente com um tom frio e calculista, numa imitação perfeita de um Severo Snape alucinado. – Não fique me olhando desse jeito, (N/A: Eu não estou neeeem aqui! sP) você está invadindo o MEU castelo, sabia?

Tonks suspirou, encarando o potergeist com pena. Pobre pirraça... Estava ficando mais louco a cada dia.

- Esses quadros são meus! Livros, cadeiras, poções? São todos meus! Ah, e os relógios! Não se esqueça dos relógios! – ele gritou, dando uma gargalhada - Agora, me deixe conversando com as minhas coisas. Eu... te empresto a MINHA parede.

- Pirraça, NÃO! – Tonks gritou, assustada, quando se sentiu ser empurrada para trás, em direção à parede de pedras.

Pirraça gargalhou divertido com a sua brincadeira:

- Beijou a parede, bruxinha feijão? HAHAHÁ! – então o homenzinho parou de rir, olhando intrigado para o espaço vazio à sua frente. Onde estava aquela garota de cabelo chiclete?

"Pirraça? Já devolveu as coisas do professor Snape, seu bastardo? Ah... se eu te pego!" A voz do Barão Sangrento ecoou em um corredor perto. O potergeist arregalou os olhos de susto e disparou pelo corredor, segurando a peruca preta que já estava pendurada à sua orelha, e cantarolando baixinho "Sir. Seboso Oils Riducculare Pirraci'e! Pirraci'eeê..."

x.X.x

O homem passou a mão sobre os fios platinados que lhe restavam, nervosamente.

- Receio que não seja mais possível, Alessam. Agora, vá logo para o ginásio. E se comporte, ouviu bem? – ele lançou um olhar intimidador para a loirinha.

- Está bem, diretor.

As sobrancelhas loiras de Arnold Fox se mexeram, expressando nervosismo, enquanto ele observava uma loirinha de tranças se afastar no corredor.

- Sam precisa de um bom puxão de orelha. – Ele resmungou para si mesmo, balançando a cabeça, contrafeito – "Velho"! Onde já se viu? Gostaria de saber o que aconteceu com "papai"...

Um vento estranho roçou no braço do homem, como se algo muito leve passasse raspando por ali. Sr. Fox se virou assustado para o interior da sala.

As cadeiras onde ficavam os professores durante as reuniões permaneciam intactas; o lanche em cima do balcão de provas continuava pela metade e o calendário de figuras angelicais, grudado na parede oposta à mesa, ainda tinha a folha no mês passado.

Convencendo-se de que o cansaço o fizera imaginar coisas, o diretor enxugou a testa vermelha, e adentrou finalmente a sala, fechando a porta com estrondo.

Ele nem ao menos reparou no pedacinho de pano prateado que desaparecia em baixo da mesa, nem nos passos apressados de alguém correndo no corredor. O Sr. Fox simplesmente escolheu uma cadeira, e começou a revirar toneladas de papéis.

x.X.x

Tonks amassageou as nádegas e xingou baixinho. Alisando pelo lado bom: ela não dera de encontro com a parede. Analisando o lado ruim: estava presa em uma passagem secreta, desconhecida, em plena Hogwarts desabitada. Pensando desse modo, a sua perspectiva não era tão otimista...

- Ok, Tonks, pense pelo lado bom dois: você se livrou daquele maluco.

Sentindo-se melhor com esse pensamento, a (agora) morena pôs-se finalmente a analisar o lugar em que estava. Um corredor circular de terra batida, com uma parede de pedra sólida à sua frente e uma possível saída na curva oposta. Analisando as opções, só lhe restava andar.

- Sr. Pirraci'e... Se não fosse a sua interpretação você estaria agora na minha lista negra. – ela comentou irritada, lembrando-se da batata na cara de Pirraça e soltando uma risada conformada. – Mas eu com certeza faria melhor... – comentou, com uma careta, e seu nariz imediatamente se transformou em uma réplica exata do nariz do ex-professor.

Então, percebendo que mais uma vez estava falando sozinha, Tonks se obrigou a andar em silêncio. "Preciso trabalhar" ela pensou, infeliz. Era justamente essa necessidade que desabafara com o diretor há momentos atrás. Há mais de dois anos se formara no curso de auror e ainda se sentia como uma novata no Ministério. Crescera escutando histórias de seu pai sobre grandes missões e aventuras trouxas, e começava a pensar que a polícia sem magia poderia ser mais animadora do que repreender velhos bruxos aposentados sufocando gatos com um "silencio". Onde estavam as grandes missões e os três anos de treinamento contra magia negra que ela agüentara?

No inicio, pensara que era normal a falta de missões para os recém-formados. Um teste de paciência ou um trote oficial de formatura. Depois, pensou que fosse por sua fama de desastrada, que estivessem evitando dirigir-lhe missões por medo dela falhar. Mas até Sirius, que era chefe do departamento de estratégia prática já estava mergulhando em tédio. A situação estava crítica de tão calma.

- Professor Dumbledore, isso já está passando do limite! Aquele potergeist já chegou a ponto de espionar e afanar um professor! – A voz de Severo Snape soou, e Tonks pulou de susto, com medo de ser apanhada por Pirraça novamente. De onde a voz estava vindo? Tonks encostou o ouvido na parede e pode ouvir com mais clareza.

- Severo... – a voz calma e branda do diretor de Hogwarts veio em resposta - Pirraça nunca machucou ninguém muito. Ele faz parte do castelo, não o expulsarei. Mas com certeza terei uma conversa séria com ele. E é claro, você terá suas coisas devolvidas.

- Compreensível, senhor. Mas não creio que vá funcionar.

A jovem ouviu o barulho de passos, sinal de que Snape se retirava do aposento.

- Severo, um momento, sim? – os passos pararam e o diretor continuou – Tenho a impressão de que já lhe contaram, mas... Belatriz Black fugiu de Askaban há algumas horas.

Tonks se engasgou, e pelo barulho, ela não foi a única.

- Black escapou... Eu não estava sabendo ainda. – Snape falou baixinho.

- Receio que até mesmo os próprios aurores ainda não saibam. – Dumbledore lamentou. – Mas pensei que já estivesse informado.

- Por que estaria, professor? – Snape perguntou calmamente. Tonks se fazia a mesma pergunta.

- Nada de mais, Severo... Tolices de um velho.

Um silêncio, e logo a voz de Dumbledore soou grave novamente.

- Sabe porque estou lhe dizendo isso?

- Penso que sim, professor.

- Estávamos esperando isso há algum tempo, não?

Um novo silêncio. Tonks não estava entendendo absolutamente nada agora. Imaginou que Snape tivesse concordado silenciosamente, pois ele logo falou.

- Investigarei isso, professor.

- ESPERA! – a garota não agüentou e soltou um grito agudo, logo tampando a boca com as mãos.

No mínimo, os dois homens escutaram o grito de Tonks, pois logo um rebuliço foi ouvido na sala e a moça se deixou cair sentada na passagem, certa de que alguma coisa seria feita.

Não demorou nem dois minutos, uma claridade maior incidiu na passagem onde ela estava. O rosto enrugado de Alvo Dumbledore e a expressão curiosa de Severo Snape a encararam de um buraco na parede. Um buraco que certamente não estava ali.

- Srta Tonks? – espantou-se Dumbledore – Bem, aconselho a atravessar a passagem provisória e juntar-se a nós. Esses feitiços não costumam durar muito, se é que me entende.

Atrapalhada, Tonks se levantou rapidamente e escorregou para fora do buraco.

Não tão surpresa, ela se viu novamente no escritório de Alvo Dumbledore, e a fênix na gaiola dourada piou para ela.

- Ninfadora Tonks, é uma honra vê-la. – cumprimentou Snape cordialmente. – Creio que aprendeu com seu adorável primo, o prático uso de passagens secretas para espionar conversas alheias... – ele falou sarcasticamente, embora não revelasse nem um terço do seu intenso desagrado na voz, pela visão da moça. Tonks titubeou e viu que a passagem alternativa, aberta por Dumbledore, já se fechara.

- Com licença, professor Dumbledore. Eu não tinha a intenção de...

- Sim, eu compreendo, senhorita. Essas paredes falsas e quadros fajutos nos enganam muito bem às vezes. – Dumbledore olhou risonho para ela – Aliás, devo-lhe dizer que há muito tempo não vejo um Black irromper por essas paredes. Já sentia falta disso!

Tonks se limitou a um sorrisinho amarelo. A cara de Snape não lhe era muito animadora para risadas. O sonserino falou, seco.

- Professor, penso que posso me retirar. Já combinamos o que eu tenho que fazer.

- Espere um momento, Severo. – pediu Dumbledore com um gesto das mãos, e o sonserino voltou a encará-los. – Tenho a impressão que Ninfadora quer se expressar quanto a isso. Estou certo em dizer que ouviu as últimas novidades, não?

A morena corou, mas conseguiu disfarçar isso. O que devia dizer agora? Que não confiava em Snape para a missão? Que poderia dar conta de encontrar a tia? Com certeza, a primeira não era a melhor opção.

- Eu... eu acho que, eu tenho a impressão de que sei onde minha tia, quer dizer, onde Belatriz Lestrange possa estar e...

Snape rodou os olhos e interrompeu a garota bruscamente, falando mais para Dumbledore do que para ela.

- Se é assim, aconselho que informe sua suspeita ao Ministério, como boa auror que é. Se não percebeu, o professor Dumbledore prefere garantir homens de sua confiança para uma... investigação paralela.

Dumbledore apoiou a mão no ombro de Snape, fazendo-o calar.

- Severo, deixe a moça terminar. Prossiga, Ninfadora.

- Tonks, por favor. – ela não resistiu em corrigir. – Professor, os aurores estão em uma espécie de... crise, no momento. Agora que surge um caso como esse, eles com certeza confiarão a tarefa aos membros mais treinados. Aposto como Tiago e Sirius estarão na busca... – ela comentou, com certa inveja do primo.

Dumbledore sorriu, quase imperceptivelmente.

- Sim, e é claro, você receia que ficará de fora mais uma vez.

Tonks corou, até Dumbledore sabia que ela era excluída das missões.

- Então, professor... Se o senhor quer mesmo uma investigação paralela, eu hum... Eu acho que eu poderia, quero dizer, eu não estou trabalhando muito ultimamente e, o professor Snape acabou de entrar nas férias dele...

- Compreendo perfeitamente, Srta. Tonks. – cortou-a o diretor, gentilmente. – Fico muito grato por se dispor, no entanto, como sabe, Severo já se encarregou da missão.

O professor de Poções não demonstrou reação nenhuma diante da cara de decepção da menina.

- Deste modo, - continuou o diretor, de modo um pouco mais energético – penso que simplesmente deva perguntar a ele.

Tonks ergueu os olhos para Snape, assustada. Então teria de pedir ao sonserino? Pela cara que ele fez ao escutar as palavras do diretor, ela podia perder as esperanças.

- Hum... Sev... Snape? – ela começou, recebendo um olhar vazio do bruxo, que permanecia calado. – Eu... ah, você estava aqui o tempo todo. Prometo me empenhar para cumprir a missão se você me deixar tomá-la de você. E... o que me diz?

O homem de cabelos escorridos e nariz adunco olhou friamente dentro dos olhos claros de Tonks. Finalmente, sentenciou sem emoção:

- Se Dumbledore acha pertinente confiar essa busca à sobrinha da fugitiva, quando o próprio Ministério não o faria, não serei eu a me opor.

Tonks não conseguiu sorrir apesar da satisfação que sentia. A simples presença de Snape era o suficiente para impedi-la disso.

- Obrigada, Snape. Mas eu nunca considerei Belatriz minha família enquanto ela estava morta em Askaban; não será agora que ela merecerá qualquer respeito por minha parte.

- Parabéns, parabéns, Tonks. – Dumbledore interrompeu o clima sorrindo para ela. – Então, tenho mais uma amiga prestando seus serviços à esse pobre velho! E Severo, tenho certeza que encontrará outros afazeres para estragarem suas féria. – ele acenou para o professor de Poções.

- Vou me retirar agora, Professor Dumbledore. Com licença, senhorita. – ele se despediu sem encará-la e saiu da sala, fazendo Dumbledore suspirar.

- Ele com certeza não confia muito em suas habilidades, minha cara. Mas o professor Snape com certeza vai se surpreender com você, não estou certo?

- Professor, eu tenho que capturar Belatriz? Porque eu não entendi o que exatamente o que senhor quer fazer e...

- Oh, claro, claro. As paredes, obviamente, não são bolas de cristal. Mas felizmente a sua missão será um pouco mais interessante que isso, Tonks... É uma história um pouco complicada, mas que eu tenho certeza que o seu parceiro adorará explicar-lhe. – Dumbledore com um sorriso.

A morena congelou. Parceiro?

- Mas professor, - ela começou, sem querer ser indelicada – eu pensei que Snape não...

- Snape não está mais dentro da missão, Ninfadora. Ah, desculpe, Tonks. – o professor se corrigiu pela careta da menina – No entanto, você não será a única a trabalhar para mim. Eu não seria louco de permitir que não só você, mas como qualquer outro, se arriscasse de tal forma.

- Então, quando posso me juntar ao meu "parceiro"? – ela perguntou ansiosa – Se Bela fugiu hoje ainda pode estar perto e nós podemos...

- Em uma semana. Daqui a uma semana vocês começarão a busca.

- Uma semana? – perguntou sem entender – Mas pra quê esperar tanto?

- Não seja apressada, senhorita. – Dumbledore advertiu animado. – No momento o nosso amigo está ocupado com problemas pessoais. Mas garanto que em uma semana, você saberá todos os detalhes da sua tarefa.

- Ah...tá. – ela concordou desconfiada.

- Só mais uma coisa...

- Qualquer coisa, professor. – a moça se formou em prontidão.

Dumbledore riu e bateu a varinha em uma xícara à mesa.

- O que acha de mais uma rodada de chá?

Tonks concordou feliz, e Fawkes cantou em sua gaiola.

x.X.x

O escritório dos professores era uma sala pequena e amontoada de estantes, mesas e cadeiras. Sam uma vez comentara que a maioria dos professores deixava nas estantes daquela sala a maioria dos documentos de aula, desde apostilas à provas e advertências. Não era difícil acreditar naquilo, em vista do horrível cheiro de papel velho que saía das tais estantes, que eram no total quatro e preenchiam todas as paredes da sala. Depois de quatro horas, o Sr. Fox ainda estava na segunda, e Harry não agüentava mais o barulho do homem revirando e remexendo em montes de papel a cada minuto.

O homem fechou o centésimo sexto relatório que revia, e se encaminhou para onde havia um livro verde gigantesco. Harry gemeu, dolorido por ficar na mesma posição por tanto tempo, temendo sob a idéia que o diretor resolveria revistar o livro todo. Já mais do que se arrependera por entrar na sala escondido. No entanto, sob a capa de invisibilidade e espiando pelo minúsculo vão entre o canto da mesa e o chão, Harry viu o Sr Fox olhar intrigado na direção onde estava o tal livro, e logo em seguida sair apressado para a mesa do telefone.

Harry se conteve em meio a um bocejo quando o diretor remexeu em mais papéis, e quase meteu o pé em baixo da mesa-esconderijo enquanto procurava a agenda telefônica. Então, o diretor pareceu se lembrar de repente, e enfio a mão no bolso da calça, de onde tirou um papelzinho. Harry ouviu o senhor discar apressado as teclas do aparelho, e logo voltar a bater o gancho em sua base, recomeçando a andar nervoso pela sala. Harry não entendia o que estava acontecendo, mas tinha a impressão de que logo iria descobrir.

Não demorou muito, o toque do telefone encheu o ambiente, sendo cortado imediatamente por um diretor afobado:

- Alô? – Harry ouviu fracamente a voz do pai de Alessam. Como daria de tudo para ter agora uma daquelas orelhas extensíveis que Íris trazia da escola... Será que elas funcionavam com telefones? – Sim, senhor. Encontrei uma pista. – O Sr. Fox tinha um tom respeitoso e intimidado, que fez Harry ter a impressão que a pessoa do outro lado do telefone fosse alguém importante. – No ginásio? Mas e os alunos? Ah... foram embora. Sim, entendo. Claro que ninguém está sabendo de nada? Ainda prezo a imagem da minha escola, senhor. Oh, me desculpe. Eu não quis dizer isso. Claro, estou empenhado na busca e... Como? Tudo bem, não se exalte. Eu já estou indo. – terminou ele em tom breve, desligando o telefone.

Se o enorme ponto de interrogação acima de Harry fosse palpável, a mesa estaria a alguns metros de altura nesse instante. O garoto bagunçou os cabelos e saiu do esconderijo arrumando rapidamente a capa sobre o corpo, prendendo a porta com o pé no momento que o diretor saía da sala.

O Sr. Fox olhou assustado para a porta que não fechava e abriu-a novamente, batendo-a com vontade. A porta fechou-se facilmente, fazendo um barulhão com a batida, e o homem loiro olhou ainda mais assustado para ela.

- Que estranho... - ele comentou, com a mesma sensação estranha que sentira quando entrara na sala. – Parece que tem um fantasma me seguindo...

Ligeiramente pálido, o homem saiu andando rapidamente pelos corredores vazios, sem saber que, apesar de não haverem fantasmas, eles não estavam tão vazios assim...

Harry Potter acompanhava o passo silenciosamente, tomando cuidado para não deixar nenhuma pedacinho de seu corpo descoberto. Já estava acostumado a fazê-lo, sendo que aos seus dez anos, quando ainda sonhava em ir para Hogwarts, Tiago lhe dera a capa de presente de aniversário e, apesar de a carta nunca ter chegado e Harry ter tido de aceitar que não era bruxo, o pai nunca aceitara que ele a devolvesse.

Os dois chegaram até o ginásio, sem que encontrassem absolutamente ninguém, professor ou aluno, pelo caminho. Assim que se aproximaram da quadra, um homem gordo e bigodudo com uma farda vermelha e uma pistola no cinto se aproximou deles. Harry estreitou os olhos verdes. Havia no mínimo uma dúzia de guardas, com direito a uniforme e armas de fogo, conversando e andando de um lado para o outro.

- Arnold Fox, já estava prestes a mandar algum de meus homens atrás de você. – cumprimentou o homem, que andava balançando os braços e mexendo o bigode negro.

O diretor respondeu em um tom de respeito, mas sem esconder seu profundo desagrado diante do homem:

- Detetive Hondas, - ele começou prudente - o que o senhor me pediu não é tão fácil quanto parece. Apesar de que, se estava preocupado, deveria ter mandado, sim, um de seus guardas atrás de mim. Com o tempo que se passou, se algo tivesse acontecido, eu já estaria morto há muito tempo.

- Não estava preocupado. – o homem curvou as sobrancelhas intimidadoramente – Mas a polícia não poderia deixar que você fugisse.

O Sr. Fox pareceu realmente ofendido, e Harry pensou que ele tinha razão em estar. O detetive era realmente grosseiro.

- Eu não tenho motivos para fugir, Detetive Hondas! O homem era professor de minha escola, não se lembra?

- Mais um motivo para suspeitarmos do senhor. Em todo caso, mandei revistar a sua sala, diretor. Não encontramos nada suspeito.

O Sr. Fox se empertigou indignado, mas conseguiu se controlar e perguntou:

- E os alunos? Não estão sabendo de nada, estão?

- Não. – o homem disse, passando a mão na camisa – Revistamos todos eles antes de dispensarmos, eles devem estar pensando que houve um roubo.

- Revistaram os alunos! Oh, Deus... Vocês não podiam ter feito isso, acha mesmo que SE isso foi um assassinato, algum aluno teria como fazê-lo?

Harry segurou um tossido. Assassinato?

- Os médicos acham que não foi assassinato. O homem não tinha nenhuma marca de agressão.

- Então pra quê tudo isso? – o diretor perguntou, apontando para os guardas e as faixas de isolamento que eles estavam colocando em volta da escola.

- Eu não acredito na perícia. Um homem de 42 anos não morre de causas naturais sem estar doente, senhor. Os alunos podem não ter nos dado pistas, mas em algum lugar, deve haver algo de onde possamos tirar nosso suspeito.

O diretor engoliu em seco e falou baixinho:

- Sim, há.

A sobrancelha do detetive de ergueu em uma carranca assustadora.

- Explique-se Sr Fox.

- Eu... eu estava na sala de reuniões, sabe. O senhor me mandou revistar a sala de aula, onde o corpo do professor foi encontrado mas... uma aluna, Printily Sharon, disse que viu o Sr Jackson sair da sala, e que ele parecia meio embasbacado ao voltar para a sala de aula com uns... uns livros e...

- Sr Fox, não aja como um moleque gago! – bronqueou o detetive gordo, com um olhar irritado e impaciente. – É melhor se manter claro em seu relato, se não quer se fazer mal agradado. Ou posso pensar que o senhor está me enganando... – ele completou, desconfiado.

- Não, senhor! Bom, segundo a menina, ela viu quando o senhor Jackson saiu da sala de aula, e quando ele voltou para lá com muitos papéis na mão. Parece que ela tentou falar com o professor, mas ele estava estranho, e ignorou-a. Não que eu ache isso muito estranho, a srta Sharon sabe ser irritante quando quer. Enfim, ela esperou ele sair da sala de aula mas acabou entrando lá e encontrando-o morto, com os olhos vidrados e...

- Nós sabemos as condições da vítima, Sr. – interrompeu-o o detetive. – E quanto a essa menina...

- Vão querer interrogá-la? Mas eu mandei-a vir até a quadra para repetir o que tinha falado...

- Nós já a interrogamos. – Ele revelou, com sarcasmo. – E a história que ela nos contou foi um pouco diferente da sua versão.

Versões diferentes? O Sr. Fox arregalou os olhos, mas ele não mentira!

- Mas...

- O senhor encomendou uma pesquisa para o Sr. Jackson no começo do ano, não é mesmo?

- Sim, mas garanto que era totalmente pertinente à profissão dele! Um trabalho para a escola...

- E onde está agora a pesquisa que ele vinha fazendo durante esses meses?

O Sr. Fox deixou passar uma onda de preocupação pelo olhar.

- Sumiu.

- Como assim sumiu?

- Veja o sr Detetive, que quando Printily comentou sobre o Sr Jackson carregar papéis para a sala de aula, eu logo supus que tais papéis poderia ter saído da sala dos professores, onde costuma-se guardar todos os relatório pertinentes a escola, e me pus logo a conferir.

- Tenho a leve impressão de que estavam faltando alguns papéis, estou certo, diretor?

- Eu não sei porque o Sr Jackson retiraria as suas pesquisas de lá, Detetive Hondas. Mas provavelmente o bandido as levou. – o Sr Fox deduziu, pesaroso.

- Os papéis estão a salvo. A Srta Sharon, ao que parece, esqueceu de contar-lhe também que ouviu vozes conversando, e o barulho de algo caindo no chão. Foi aí que ela entrou na sala, assustada, percebendo o corpo do professor de Sociologia, junto com o embolado de papéis, que deveria ter sido largado no chão quase no mesmo instante, já que as folhas ainda esvoaçavam mesmo sem a presença de vento.

O Sr. Fox ficou alguns segundos atordoado, mas logo recuperou a fala.

- Mas por que não encontrei os papéis, quando Printily veio me chamar para denunciar o corpo?

O detetive bocejou, mostrando que aquele papo de explicações já estava cansando-o.

- A garota, ao parecer, resolver guardá-los para entregar diretamente a policia.

- Hum...

Nesse momento, uma policial de rosto jovem e belos cabelos castanhos, presos em um coque, se aproximou receosa dos dois homens.

- Hum... Detetive Hondas? – ela chamou.

O detetive carrancudo virou-se para ela e pareceu surpreso por um momento, mas depois tentou um projeto de sorriso, que não alcançou mais do que um esgar malicioso.

- Major Giona, não sabia que estávamos juntos na missão...

- Não estamos, Senhor. – ela sorriu para se desculpar. – Trago uma mensagem do delegado na base, eles querem encerrar o caso.

Imediatamente a careta do detetive voltou a se zangar, e o Sr Fox teve ganas de proteger a mulherzinha.

- Como assim fechar o caso? Isso é uma escola, precisamos de segurança aqui!

O diretor de Fox Yard quase riu, desdenhando a fingida preocupação do oficial.

- O delegado Rúbicco acha que não temos provas suficientes, e que tudo indica que foi um suicídio com algum veneno não identificado. Os médicos também não acharam nenhum sinal que indique uma morte não-natural, a não ser a idade do homem.

Hondas ficava mais vermelho a cada segundo, parecendo prestes a explodir. Ele falou baixo e furioso, em um tom que lembrava um cão raivoso.

- Giona Flint, você tem noção de que este é o meu caso? Eu posso garantir que o professor não enfartou, ou tentou se suicidar com overdose de chocolate ou algo parecido. Isso foi um assassinato.

Estava claro pelos olhos da major, que sua vontade era sair correndo dali de perto, mas ela ainda tentou convencê-lo:

- Eu lhe compreendo, Detetive H...Pedro. –ela usou o nome dele, para tentar amansá-lo um pouco. – Mas insisto que retire os tiras. Sem um processo consistente a investigação não está legalizada!

As orelhas do gordo pareciam soltar fumaça, mas ele respirou fundo, e disse, contrafeito:

- Posso pelo menos averiguar as pistas? Por minha conta?

- Bem... – ela começou, insegura.

Um rebuliço entre os policiais interrompeu os dois, e um guarda velho e magro correu até o Detetive Honda, que já se adiantou irritado:

- Qual é a ocorrência dessa vez? – o gordo indagou, sacando a arma na cintura.

- Detetive, Senhor, houve um roubo!

- O quê? – o gordo exclamou, a beira de um ataque.

- Os papéis que foram confiscados daquela menina gordinha, eles estavam na mesinha de amostras, eu mesmo os puis lá, mas não os achamos em lugar nenhum.

Hondas explodiu, se adiantando para o alto das arquibancadas, com a arma aprontada.

- SEU BANDO DE IDIOTAS! UMA DÚZIA DE TIRAS; E NINGUÉM VIU O LADRÃO!

Muitos tiras que nem sabiam do furto começaram a se entreolhar assustados e correr de um lado para o outro procurando algo de errado. Um deles, nervoso, esbarrou na mesa onde as fotos da escola para a perícia estavam sendo analisadas, fazendo com que os outros tivessem que ajudá-lo a procurar as fotos que voaram pela quadra.

"Afastado do caso. O meu caso. Um homem assassinado e engavetam a investigação por falta de provas? Eu poderia resolver tão fácil..." resmungava Hondas, no alto da arquibancada, observando inconformado a histeria dos policiais.

Em meio a toda a confusão, duas pessoas estavam paradas a um canto, observando tudo aquilo com ar de riso.

- E então, Major, - começou o diretor Fox – devo agradecer a você por me livrar do Sr. Hondas?

A mulher riu desanimada, e suas covinhas ficaram expostas.

- Deve agradecer a minha enorme falta de amor próprio, diretor. Se fosse por mim o detetive poderia ficar ocupado apenas com o senhor e se esquecer de mim pro resto da vida. – ela cochichou.

- Pois então, muito obrigado, Srta Flint. – o Sr Fox sorriu, segurando as mãos firmes da Major e erguendo-as sem encostar os lábios. A mulher mirou-o com os olhos escuros, e recolheu a mão.

- Ui! – a oficial exclamou, num pulo. O Sr. Fox indagou-a com o olhar e ela deu de ombros.

- Ás vezes – ela começou, por fim, baixinho – tenho a impressão de estar ficando louca.

- Por que diz isso?

- Eu acho que senti um fantasma passar voando nas minhas costas. – ela cochichou, olhando tímida para ele.

O Sr. Fox levou a mão aos cabelos loiros, coçando a cabeça levemente, e sorriu bondoso.

- É, ás vezes, eu também.

E os dois riram, complacentemente. Ninguém notara a porta que se abria e se fechava, assim como ninguém notou um jovem ladrão, correndo nas ruas, já perfeitamente visível, voltando ansioso para casa...

Alguma coisa se mexeu por entre as sacas de lixo dispensado da escola. Os olhos mirrados captaram um pedaço de pano prateado saindo da mochila de um garoto, com negros cabelos despenteados.

Ah, sim... Alguém notara.

x.X.x.X.x

N/A: Sério, eu também acho que eu fui injusta com vocês. (abaixa a cabeça) Essa demora toda, para um capítulo tão curto e sem graça. Eu até tentei colocar uma cena mais leve, engraçada, e idéias não faltaram. Só que.., se vocês perceberam, esse capítulo é continuação do último, só com o que não deu pra colocar... :\ Qualquer cena a mais não bateria com o tempo em que ele ocorre.

(Sorriso maroto) Em compensação... Os próximos capítulos vão vir bem mais rápidos u.u Eu terminei de bolar a trama inteira (e que trama!) e o resultado disso foi um trailler recheado de spollers da fic, que eu vou postar assim que alcançar as 50 reviews:D Sério, vale a pena vocês comentarem dessa vez... Mas se esse capítulo ainda não chegar lá, o prox cap vem antes do trailler e pronto. :p

Ah, e ninguém descobriu onde estava o Harry. :T Algumas teorias eram ainda mais interessantes do que a verdadeira mas... (assobia)

Alguém desconfia quem é o parceiro da Tonks? (olhar maroto) Imagina... :p

E esse assassinato? Muito nada a ver? Pois ele é importante pra História, sim... Esperem e verão!

Respostas das MARAVILHOSAS reviews? U.u

Sim, sim.

JehssikAdorou o Tiago? Quem não adoraria... xP e o Remito está prometido para os próximos capítulos u.u O Sirius então... Ei! Tira os olhos do meu Dinhas! (olhar raivoso) Se você quiser eu até posso arranjar o Pettgrew pra você... mas acho que ele já está ocupado no momento. (pisca) Beijos!

Hellen Lestrange – É incrível como chantagem emocional sempre funciona... (risos) Mas eu acho que você não me acha mais tão rápida, não é? xP Sabe que eu adorei a idéia da short Harry/Sam? (lâmpada piscando em cima da cabeça) Por enquanto você só vai saber do Neville pelo trailler, quando lançar. Sim, pode me chamar de má. Beijo!

Bruna Black – Imperdoável. Sem contar o fato de que a minha pele está escamosa até agora... Mais um Dracomorphus e eu mato o Harry, viu? (ameaçadora) Huahsuahsuahsa. O Ron e a Mione estão no trailler, será que eu vou postá-lo? E o Harry não estava em Hogwarts... mas isso você já sabe, então deixa eu calar minha boca. Te amo prima maquiabólica, ta? Biejo!

Ferrada Malfoy – Sério que eu só tava te esperando voltar pra atualizar? Você é muito má de me abandonar aqui, viu, Srta? E que bom que o outro capítulo ficou engraçado porque esse ta um lixo. xP E sabe que eu fiquei com saudade do Max só de reler a sua review? - Vou colocar ele bastante no próximo cap! Continue com reviews grandes, viu, srta Fernanda? T lovu!

22k – Eu também amo os Potter, vou colocar eles no próximo cap, ta? Esse ficou tão chato sem eles... E a o Harry não vai mais se ferrar na prova, né? (assobia) Viu como eu sou boazinha com ele? Eu já disse que eu A-M-E-I o fim da sua fic? Aliás, eu amo todas as suas fics... Boa sorte na sua peça!

Bii – Desse jeito eu é que vou questionar a minha capacidade de entender. O.o Já ouviu o ditado : "passado leve o futuro esmaga" (risada sádica) O Remo é fofo, né? Esse capítulo deu uma dica do que vai acontecer com ele. (pisca) Tchau, Bia Potter! Xd

Ju – Sabia que ego grande é um grande risco para a saúde? Você está querendo me matar? O.O Ok, morreremos ambas então. Adorei a review. Perdoa este capítulo deplorável? (cara de cachorro perdido) T adolu prima!

Babi Evans - Você comentou! (morre) x.x Que emoção. Todos amam o Max. Vai ver é por isso que esse cap ficou sem graça, ele não apareceu. Vou explorar essa teoria... Xp Beijos!

Rafa Lilla – Meu amor, minha vida. Você tem noção de quantas vezes eu reli a sua review? É apaixonante. Eu poderia dedicar este capítulo pra você, se ele não estivesse tão chato. O próximo é seu, viu? - Eu deixei o Harry sexy? Isso não é algo muito díficil... u.u É a natureza dele. E cadê a SUA fic, moça? Te amo!

Juh Radcliffe – Opa, deixa eu me preparar psicologicamente para responder todas as perguntas... 1º - Hum... Realmente Voldemort escolheu ele... o que será que isso quer dizer? (disfarça) 2º Para vocês sim. Só eu sei onde eles estão! (risada maligna) 3º - As dicas estão na fic... mas pode ser um pouco mais complicado que isso... 4º Aham. Quem dera essa escola fosse a minha... 5º Sim. Lindos, não? 6º - Aham. Eu também fiquei em choque quando pensei nisso. 7º Não, ele não é do tipo que vai sem ser chamado. (assobia) 8º - Sabe que eu adorei fazer isso? 9º - Sim, até o dia do "ataque", não há nada de diferente dos livros. 10º - Lalalá 11º - Claro, por que eu mataria a coitada? O.O 12º Estão. 13º - Ah... isso ficou confuso? Ele se formou no sexto ano agora. Vai começar o sétimo, mas agora está de férias. 14º - Não, ele começaria o sétimo ano. Hsuahusahusa

Vem cá, é normal boiar... Essa mudanças até me confundem ás vezes. Isso foi uma afirmação sobre a Bella? Posso dizer que não é só isso, mas parabéns!

Nossa, até cansei agora. Mas sabe que eu AMOOOOOOO reviews grandes? Adorei, beijos!

Lívia – Sabe que eu estava te esperando? xP A Ju avisou que você vinha. Espero que você não esteja boiando tanto por ser nova nas fan fics. Adorei sua review! Beijos!

Brockthuela – (Voz solene) Bom, e aqui abrimos portas para a minha estupenda, maravilhosa, sádica psicóloga e autora pessoal. U.u tomei autoridade, não? Mas é que você comentando na minha ficzinha é demais pra minha decadente estima. Espero que não odeie tanto esse capítulo a ponto de me deixar em depressão (sim, VOCÊ tem esse poder) e eu quero mais capítulos, hem? Beijinho de Will pra ti. (mordida na bochecha) xD

Fini Felton – Pra você foi rápido? Que bom que gostou da minha humilde amostra de insanidade. Beijos!

x.X.x

Próxima atualização, assim que as review de vocês me inspirarem. (yyy)

Mordidinha na Bochecha...

W.S. s2

ps: Reviews para o trailler!