N/A: confesso que eu não esperava pedidos por mais um capítulo, isso me surpreendeu e fiquei muito feliz!
Este extra é dedicado a:
Watashinomori – olá! Epa, não pretendia despertar tanta curiosidade pela insinuação da sala de poções, mas acho q valeu essa então! Ahahaha XP. Como eu poderia deixar por isso? Depois do ataque e da vingança, eis o resultado! Bjus!
Ia-Chan – olá! Nossa, já imaginou o Harry aparecendo na enfermaria, informando sobre o seu probleminha, bem quando o Draco havia acabado de pedir socorro em certa outra parte íntima? Ou ela teria um ataque ou atacava os dois pervertidos! Hehehe :) Eu esqueci da Cho coitada! Mas comento dela nesse extra. Bjus!
Fabi – olá! Noussa, mais uma interessada na sala de poções heim? Sanae fazendo cara de safada Desejo atendido! Bjus!
Sweet – oh! Não faça isso! Não use essa imperdoável! O mundo das fanfictions não me perdoaria se eu deixasse perder uma leitora assim! Desculpe a demora, mas seu desejo foi atendido! Bjus!
Gabi Potter-Malfoy – olá! Sim, sim, e aqui está o cap! Espero q goste! Bjus!
Clan Vampire – olá! Mais gente curiosa para ler um lemon na sala de poções? Eita! Essa fantasia do Harry influenciou muita gente! Segue abaixo! Bjus!
Obrigada a todos q comentaram, fiquei muito feliz em saber q gostaram assim dessa fic pra quererem mais um cap! Agora chega de papo, boa leitura!
Passaram-se três dias após o incidente, Draco fugindo de Harry e este fugindo de Cho.
Harry estava sentado no parapeito da janela em sua Sala Comunal. Observava a neve cair do lado de fora sem realmente prestar atenção nela. Sua mente estava longe, voando a metros de distância de onde estava, em um específico sonserino loiro.
Suspirou desolado. Sentia falta dele, muita falta, tinha que admitir. Chegou a querer falar com ele, mas Malfoy ficava na defensiva e desfazia qualquer oportunidade de conversarem a sós.
- Harry, seu idiota... – murmurou para si mesmo, dando um sorriso amargo. – Ele não sente nada por você... Tudo que aconteceu, não passou de... Diversão passageira...
O som de alguém entrando através do quadro se fez alto, fazendo-o se recompor e calar-se.
Logo pôde ver o amigo ruivo aparecer e caminhar até onde estava. Tinha um sorriso cúmplice e divertido no rosto.
- Até que enfim te achei! Por que não foi almoçar Harry?
- Não estou com fome...
- Talvez um recado que te trago, o faça voltar o apetite – Rony o cutucou de leve.
Harry se voltou totalmente ao amigo, com um remoinho no estômago. Queria que fosse de Malfoy, desejava muito que fosse dele, mas certamente não seria... Mas mesmo sabendo que não era Malfoy, seu íntimo clamava violentamente que fosse o desgraçado sonserino.
- E de quem é o recado? – perguntou um pouco aflito.
- Cho Chang! – Rony abriu ainda mais o sorriso.
- Oh!... – Harry se aquietou e quase mostrou-se decepcionado. – Então... Diga.
- Ela pede que a encontre agora, pois deve uma explicação ao que aconteceu naquela noite, ela estará esperando perto da armadura, que leva ao corredor das masmorras, pois ela tem treino de Quadribol e não poderá ir a algum outro lugar. Aliás, ela suplicou que comparecesse. – o ruivo deu o recado, esperando ver o rosto do moreno se iluminar de alegria, coisa que não aconteceu. – Harry... Aconteceu algo? Vocês brigaram?
- Não... – desconversou, voltando a olhar pela janela.
- Mas parecia que há três dias atrás, você estava tão contente e agora... – revirou as mãos, tentando achar a palavra certa para expressar o estado de Potter.
- Estou deprimido... – Harry completou a frase por ele.
- Sim! O que houve?
- Nada... É assunto meu... E de Cho... – mentiu. Era assunto dele e de Malfoy, mas ninguém precisava saber.
Harry sabia muito bem que não estaria assim tão deprimido, se Malfoy não ficasse o evitando desde aquele dia, já se passaram mais de setenta e duas horas e a mesma coisa e obviamente repetiria amanhã também, e depois de amanhã... O sonserino covarde estava fugindo! Era nessas horas que tinha raiva do loiro, e uma vontade enorme de marcar aquele pescoço com suas mordidas.
- Terra chamando Harry! – Rony gritou em seu ouvido.
- Ronald! – gritou de volta, irritado. – Por que está gritando na minha orelha?
- Você não me ouviu? Ela está te esperando agora!
Harry se levantou com desânimo e sem um pingo de vontade de ir falar com a garota. Mesmo assim, seguiu para o lugar demarcado.
Não havia ninguém por aqueles lados, pois todos estavam no Salão Principal, almoçando e ficariam por lá por um bom tempo.
Olhou ao redor até avistar a armadura e a garota, impaciente, vestida com o uniforme do time da Corvinal.
- O que quer Chang? – resolveu por perguntar logo e acabar com o assunto, para voltar ao seu mundo deprimente, pensando no arrogante loiro.
Ela sorriu sem graça. – Pedir desculpas. Sinto tanto Harry! Você deve ter ficado me esperando aquela noite, mas a culpa foi do Malfoy.
- Imagino – ouvir o nome daquela serpente era ainda mais torturante.
- Eu estava perto do Observatório quando ele me descobriu e sem uma única palavra, me arrastou pelo braço e me levou direto para o escritório do professor Snape! – ela continuou, indignada. – Fiquei ali em detenção junto com Longbotton e não tive como te avisar.
- Tudo bem Chang... Posso ir agora?
- Não acredita em mim? – ela pareceu desesperada pela frieza e antipatia do grifinório. – Pergunte para o Longbotton, ele confirmará que estava com ele na detenção!
Notando que ela estava alarmada em ser desculpada, forçou um sorriso convincente. – Eu acredito em você Cho... – disse com calma, mas no fundo, querendo dar um pé na bunda dela, pois estava incomodando.
- Obrigada Harry! – ela o abraçou apertado. – Pensei que estava me evitando nesses três dias, que tentei falar com você... Podemos marcar um outro encontro?
Potter se livrou gentilmente dos braços da garota. – Não sei... Ando cheio de tarefas e problemas... Quem sabe um outro dia.
- Ah... Certo... – ficou decepcionada.
Nesse momento, Harry avistou o relance de um cabelo platinado, ao fim do corredor das masmorras.
Era sua chance de falar com Malfoy mesmo ele não querendo. Não se importava se era para se xingarem, mas queria ao menos saciar sua vontade de ter aqueles olhos em seus olhos e aquele corpo perto do seu. Olhou ao relógio e arregalou os olhos.
- Sinto muito Cho, mas eu fiquei de falar com um colega e ele já deve estar me esperando! – desconversou. – Depois a gente se fala.
- Eu... Também tenho que me reunir com a turma... – ela se despediu um pouco chateada e se retirou, tomando caminho para o Salão Principal.
Harry ficou esperando que ela sumisse de vista para tomar o caminho inverso, se embrenhando pelo corredor das masmorras e procurando o motivo de suas insônias. Foi encontra-lo na sala de poções, falando com Severus Snape.
Draco havia acompanhado o professor Snape até a sala de poções, pois ficara de terminar a poção que não fizera em aula, ou teria as notas reduzidas. Queixava-se baixo, pois se não fosse um maldito grifinório, não teria dormido em plena explicação e nem perdido a noção do tempo, quando a poção estava fervendo.
Tinha que dar um jeito em seus pensamentos, que só se prendiam nas lembranças daquelas duas noites. Relembrava cada toque e cada sensação desejando senti-las novamente. E isso o fazia passar a madrugada acordado. Ainda mais quando cruzava com ele pelos corredores, sendo devorado pelas esferas verdes.
Só bastava um olhar de Potter, para a tensão passar para tesão. O calor dominava seu corpo, um arrepio subia pela espinha e seus lábios secavam, tendo que passar a língua por eles, várias vezes, para mantê-los úmidos, coisa que fazia o outro se excitar ainda mais, percebeu isso na aula de DCAT, quando o moreno perdeu a noção de hora e lugar, apenas para ficar encarando sua boca como se fosse um oásis perdido no meio do deserto.
- Está tudo bem Draco? – perguntou Snape, percebendo que nos últimos dias, o rapaz andava muito disperso, sem prestar atenção.
- Sim... – confirmou.
- Então seguirei para o almoço. Você tem uma hora para terminar, pois depois tenho aula do quinto ano.
- Uma hora é bastante tempo, terminarei em quinze minutos.
- Ótimo... – e com passos apressados, o professor se foi, fechando a porta após se retirar.
Draco suspirou, olhando aos ingredientes e pegando seu caldeirão. A sala ficava sinistra quando não havia aula. Apenas na mesa em que estava mantinha uma fraca luz, ao redor, estava tudo escuro.
Estava arrumando os ingredientes, quando alguém o abraçou pelas costas. Sobre-saltou de susto, mas a pressão dos braços em volta de seu corpo e a respiração quente em seu pescoço, o fez se arrepiar inteiro.
- Não tem como escapar agora... Malfoy... – foi sussurrado de encontro a seu ouvido.
Potter sorriu com safadeza. Que sorte a sua, justo na sala de aula do seu pior professor. Desde aquele dia, estava com essa fantasia louca em mente, e só podia realizá-la com o rapaz, que nesse momento estava preso em seus braços.
- Me solta, Potter – disse ríspido, contendo a sensação gostosa de estar nos braços dele.
- Seja sincero Draco... Você não quer que eu o solte... – provocou, dessa vez, deslizando as mãos mais para baixo.
Pego desprevenido, Harry recebeu uma cotovelada na cintura, que o fez soltar o ar num gemido de dor, permitindo que Malfoy se livrasse de seus braços e o encarasse de frente.
- Não caio mais na sua Potter... Cai fora! – empurrou o moreno com brutalidade. – Saia da minha frente se não quiser...
- Se não o que? – desafiou erguendo o corpo, já recuperado. – Vai se vingar como se vingou no Observatório? – abaixou o tom da voz, quase sussurrando. - Você gostou do que eu fiz, e gostou de retribuir Malfoy... Admita...
Porque Potter tinha sempre que interferir em sua vida? Odiava-o por isso, por ter que deixar sua marca. Antes ele era apenas o patético grifinório ridículo que não prestava nem para falar, agora era o dono de sua mente e a fonte que fazia seu corpo ferver de sensações.
- Eu te odeio! – gritou e tentou agredi-lo, mas teve os braços segurados. – Antes da droga daquele baile, você não passava de um motivo de gozação para passar o tempo!
Tentou se livrar das mãos do moreno, mas este apertou mais forte seus pulsos, o fazendo cerrar as mãos em punho. Malfoy praguejou internamente por ser mais fraco que o antes desengonçado quatro-olho. Tinha a varinha em seu bolso certo? O problema era que azará-lo, não era mais uma opção, talvez nunca mais seria.
- E agora o que sou? – Potter gritou mais alto, encostando o rosto tão perto do rosto do sonserino, que sentia ele respirar descompassado pela força que fazia na tentativa de se soltar.
Ficaram calados, de rostos próximos, narizes quase se tocando, um preso no verde profundo que brilhavam cheio de vida e paixão, o outro, hipnotizado pelo azul-prateado que incandescia como uma tormenta violenta. Apenas respirando apressados, boca perto de boca, tão perto que era só um inclinar de cabeça para se tocarem, mas se mantinham nessa tensão, nesse duelo mudo como se testassem a própria capacidade de controlar a tentação.
- Você me deseja Potter? – Draco quebrou o silêncio, os olhos ainda fixos nos olhos de Harry.
- Com todas as fibras do meu corpo, Malfoy – ao menos piscou.
Estavam cara a cara, sem a escuridão para encobri-los, um vendo o outro perfeitamente, sob a luminosidade que mantinha na mesa. Cada expressão, cada detalhe poderia ser visto em ambos.
Draco abriu levemente os lábios e passou a língua, umedecendo-os, vendo como o grifinório acompanhava sua provocação. Olhos verdes encarando sua boca, para depois tomá-la com desespero, tentando matar a fome de contato. Suas línguas se tocaram e se rodearam, como um gostoso gesto de boas vindas.
Harry fez questão de deslizar a língua até afastar os lábios, cessando o contato. Draco arfou mantendo sua boca semi-aberta, mas Potter queria mais, voltando a encostar a sua boca fechada, nessa pequena fresta e forçar o sonserino a abrir mais a sua, quando separou os lábios empurrando os do loiro, permitindo assim, mais espaço para explorar aquela deliciosa cavidade. Afundou novamente a língua, para tocar por cada canto que conseguiu e finalmente voltar a duelar com a língua rival, os olhos ainda abertos, sustentando os olhos do sonserino nos seus, até que rendido, o viu serrar as pálpebras com languidez, encobrindo o azul reluzente como prata líquida e deixar escapar um contido e baixo gemido.
Só então soltou os punhos de Malfoy, levando um braço a rodear a cintura e o outro dando apoio ao rosto suave e rosado do loiro, acariciando levemente a bochecha com o polegar, enquanto tratava de também fechar os olhos e aprofundar o beijo.
Draco passou os braços pelos ombros de Potter, uma mão se agarrando ao cabelo negro e a outra a se firmar em suas costas, puxando-o para mais perto. Estava adorando esse contato, que revivia em cada segundo que passava sem tê-lo, até que sentiu as mãos do moreno deixarem seus lugares e passarem a despi-lo com pressa, soltando sua capa e a derrubando no chão, e logo os dedos buscavam os botões de sua camisa. Afastou-se com surpresa, desprendendo-se da boca que ainda devorava a sua.
- Harry... Aqui não... – tentou segurá-lo, mas o grifinório não deu ouvido.
- Aqui e agora... – ele murmurou de volta, dessa vez, passando a beijar e chupar o pescoço pálido, voltando a marcá-lo com prazer.
Draco retesou o corpo, incomodado em fazer aquilo em pleno dia, no horário de almoço e na sala de poções. Foi tentar protestar, quando Harry puxou sua camisa, arrebentando os botões e o empurrou deitado sobre a mesa.
Seu corpo esbarrou nos frascos e todo o resto que estava sobre ela, derrubando mais da metade no chão, quebrando e derramando alguns ingredientes. Mal teve tempo de pensar e já estava nu, apenas de gravata, deitado sobre a mesa de poções, molhado por sabe-se lá o que, cabelos desgrenhados e sendo apreciado por olhos verdes carregados de luxúria.
Harry sorriu safado, lambendo os lábios com água na boca. – Delicioso...
- Você está louco? – Draco corou, para maior deleite de Harry.
- Apenas quero realizar minha fantasia sexual ao mesmo tempo que mato a saudade desse seu corpo... – declarou, enquanto se despia, rasgando as próprias roupas, para não perder mais tempo.
Draco apoiou nos cotovelos e manteve os olhos ao corpo que estava sendo desvendado diante de si. Não querendo perder nenhum movimento. Primeiro os óculos e a capa, depois a gravata, a camisa e a calça junto com os sapatos e meias, até que por último, a cueca foi pro chão, em qualquer lugar que não importava naquela hora. Então, finalmente Harry Potter mostrava toda sua pele morena e músculos torneados, e claro, Draco deu uma atenção especial ao pênis ereto, que estava louco por atenção.
- Fantasia sexual... – o sonserino sorriu com travessura.
Com lentidão, Malfoy afastou as pernas e flexionou os joelhos, mostrando sua intimidade ao mais que excitado moreno.
Harry grunhiu mordendo o lábio com força, segurando um gemido de antecipação, pois tinha uma completa e maravilhosa visão do membro intumescido e da cavidade anal, entre coxas grossas e trabalhadas, logo se via o abdômen e o peito do loiro, onde os biquinhos rosados apareciam na pele leitosa e finalmente, o rosto e o sorriso que brincava nos lábios inchados, sem falar nos olhos prateados que se prendia em si, com a mesma luxúria que possuía.
- Viu só o que fez comigo? – o sonserino fez cara de inocente e manhoso. – Agora terá que compensar...
- Compensarei com prazer... – se aproximou, se encaixando entre as pernas do loiro. – Mas bem lentamente... – e seus olhos verdes brilharam.
Draco estremeceu inteiro, sabendo que seria torturado, assim como fizera com Harry. Os olhos verdes diziam isso e não queria que fosse diferente.
Com lentidão, o moreno passou as pontas dos dedos pelas pernas pálidas, começando a explorar a maciez desde os pés e subindo para os tornozelos. Subiu um pouco mais e tocou às batatas da perna, voltando a descer a mão direita ao tornozelo esquerdo do loiro, fechando os dedos e segurando firme, enquanto a outra se direcionava para o joelho, dava voltas com os dedos e se firmou ali.
Olhos verdes deixaram as pernas pálidas e buscaram os olhos do sonserino, que atento a tudo, aparentava um certo nervosismo, mesmo assim, deixava que brincasse livremente. E brincaria de uma forma mais selvagem, coisa que Malfoy lhe mostrara que adorava.
Puxou a perna que segurava pelo tornozelo e a ergueu até a altura do rosto, passando a beijar e morder aquela parte, subindo lentamente até a parte interna do joelho, sempre sustentando o olhar gris, agora mais escuros pelas sensações.
Para Draco, o grifinório estava gentil demais, sendo que tinha um olhar maníaco e um sorriso sádico brincava em sua boca, enquanto o beijava e mordia de leve. Era isso que o excitava ainda mais, saber que poderia acontecer de tudo, e não ter noção do quê ele faria e quando o moreno passaria a agir.
Não conseguiu evitar e um grito de susto saiu por seus lábios, quando Potter abriu ainda mais suas pernas com brutalidade, fazendo seus joelhos quase tocarem a madeira da mesa e deslizou a língua molhada pela sua coxa, mordendo forte e marcando sua pele sensível com os dentes. Gemeu de dor e um pouco de prazer, apertando as mãos fechadas, sua ereção ficando ainda mais rígida.
- Não temos tempo... – o moreno esclareceu, dando mais um sorriso sádico. – E não usarei feitiços...
Draco apenas conseguia arfar, com receio, excitação e ansiedade.
- Eu poderia prepara-lo com os dedos, mas... – voltou a olha-lo nos olhos, tão profundamente, que Draco quase se esqueceu onde estavam. – Tenho outra coisa em mente.
Sem mais palavras, Harry ergueu a mão, que Malfoy não sabia quando foi que soltou seu tornozelo, e mostrou um frasco de poção com o gargalo longo, liso e grosso de tampo arredondado. Dentro havia um líquido transparente como água, assim como o vidro era transparente como cristal.
- O que é esse líquido? – perguntou franzindo o cenho.
- Não faço a menor idéia – Harry deu de ombros.
- E se isso me corroer? – ficou indignado pelo pouco caso que Potter demonstrava.
- Não se preocupe, está bem fechado e não vai vazar – declarou simplesmente, abrindo um largo sorriso.
Os olhos grises se arregalaram, entendendo para que o moreno escolheu aquele frasco e fechou as pernas de pronto.
- Não, não, não! – sacudiu veemente a cabeça, de um lado ao outro, negando.
- Vai ser gostoso... – sussurrou.
- Não vai enfiar isso aí em mim! – tentou sair da mesa, mas o moreno o prensou deitado, forçando o corpo por entre as pernas torneadas e agora com marcas de mordidas, obrigando-o a abri-las novamente e impedindo que se levantasse, o deixando em uma posição muito propícia para meter-lhe algo no traseiro.
Draco tentou lutar, mas não havia como escapar, estando naquela posição. Passou a gritar, coisa que levou a Harry tomar uma atitude urgente.
Como estavam na sala de aula de Snape, certamente o seboso a enfeitiçara para saber quando algum aluno entrasse aqui sem permissão ao se utilizar qualquer tipo magia. Feitiços de tranca na porta e silenciador estavam fora de cogitação.
Largou o frasco sobre a mesa e esticou o braço apanhando um tecido negro que estava sobre a ponta da mesa desde que entraram, e só foi reparar nele, quando procurava algo com rapidez. Mal pensou e já o rasgara em quatro tiras, largando o resto do tecido que caiu no chão. Apoiou os antebraços aos braços do sonserino para ter as mãos livres, podendo assim o amordaçar.
Harry voltou a segurar os pulsos do loiro e se afastou um pouco, para vê-lo melhor, ficando sem ar com tanta beleza.
Os cabelos platinados caíam manchando a mesa e alguns fios encobriam-lhe os olhos. Assoprou sobre esse rosto delicado e os fios voaram para trás, mostrando toda a perfeição de cada contorno. A improvisada mordaça negra destacava-se na pele branca e podia ter um destaque especial aos lábios avermelhados, que se sobressaíam pressionados pelo pano. Dois pedaços de carne divididos com rudeza.
Inclinou-se, e lambeu esses lábios, primeiro o de cima, depois o de baixo, que aproveitou para morder de leve e chupa-lo para que ficasse ainda mais inchado e vermelho. Afastou novamente e sorriu satisfeito.
- Você é lindo... E você é meu... – murmurou encarando o azul prateado. – Vou brincar com você e te dar muito prazer...
Com isso, fechou-lhe as pernas e subiu sobre elas, se sentando em suas coxas, cuidando para que seus joelhos ocupassem o lugar das mãos, aos braços pálidos e o mantendo preso. Draco se revirava e forçava os braços e pernas, mas era inútil.
Pegando duas das tiras que rasgara, Harry uniu uma ponta na outra e as amarrou juntas, tendo um pedaço de tecido mais longo. Em um dos lados, amarrou na terceira tira que sobrara, só que ao invés de amarrar na ponta, amarrou ao meio. Resultando em um tecido longo com um dos lados contendo uma única ponta e do outro, duas pontas soltas. Sorriu satisfeito.
Malfoy acompanhava a tudo horrorizado. Quanto tempo passara? Quinze minutos? Vinte? Por todos os infernos! Deu uma olhada na porta, com medo de que por ela entrasse seu padrinho ou qualquer aluno que estivesse passando por ali. Nesse meio tempo em que se distraiu, pensando na vergonha de ser pego naquelas situações, com um garoto e não somente qualquer garoto, mas Harry Potter, não notou como o grifinório sobre si, havia passado a longa tira de tecido negro por baixo da mesa, mas isso já não importava mais, pois nesse momento, estava tendo os pulsos amarrados juntos, num nó apertado.
Grunhiu em frustração, tentando se soltar, e quando tudo parecia pior, Harry saiu de cima de seu corpo, agarrando suas pernas e amarrando seus tornozelos. Ficou imóvel com as pernas abertas e flexionadas, totalmente vulnerável e indefeso.
O moreno analisou com tremenda satisfação o seu trabalho. A ponta sozinha da tira de pano fora atado aos braços do loiro, o tecido então passava por debaixo da mesa e aparecia pelo outro lado, onde havia deixado propositadamente duas pontas, uma para cada tornozelo do sonserino. Se ele puxasse as pernas, seus braços sentiriam o resultado, e vice-versa.
- Sabe Draco... – suspirou com prazer. – Eu adoro que meus atos sejam os últimos a prevalecerem... Adorei a sua vingança, mas confesso, fiquei fulo da vida, pois a minha, tem que ser a melhor... Orgulho tolo, mas sou assim... Agora, chega de conversa!
Se aproximou do corpo exposto, vendo uma mistura de raiva e ansiedade aos olhos grises. Sabia que se não estivesse amordaçado, o sonserino estaria praguejando e insultando-o nesse exato momento, mas lá no fundo estava desejando isso.
Apoiou as mãos em cada coxa e as forçou de encontro à mesa, sentindo os músculos de Draco se contraírem. Apertou forte, marcando a pele pálida com seus dedos e com os olhos verdes encravados aos olhos que arregalados e brilhantes o observavam, inclinou-se e lambeu a abertura rosada até os testículos, chupando-os e mordendo-os, voltando ao buraquinho que agora pulsava se abrindo e fechando de excitação. O loiro soltou um alto suspiro com esse estímulo, e sua ereção, antes quase adormecida pela falta de contato e pelas sensações de frustração e medo, voltou a tomar tamanho e rigidez.
Harry esticou a mão e apanhou o frasco, dando uma última lambida à cavidade e se afastou, vendo como o rego do loiro estava banhado de saliva e bem estimulado para receber a invasão. Poderia meter seu pau agora mesmo, estava até com esse desejo, mas era uma fantasia que realizava, a sua primeira fantasia sexual, e o que queria ver e se deliciar, era aquele objeto penetrando o parceiro.
Voltou a olhar ao rosto do loiro, tão belo, e encostou a tampa na entrada apertada. Draco se retesou ainda mais e resfolegou. Era uma tampa redonda com detalhes minuciosos que a tornava áspera, e era um pouco maior que o gargalo, formando uma cabeça.
- Relaxa... – sorriu.
Mal deu tempo do sonserino tentar relaxar, e sentiu Harry forçando contra sua entrada. Forçou mais um pouco, e o buraquinho se negava a permitir passagem, começando a doer. Mas o grifinório não desistiu, para desespero do sonserino, que reteve a respiração, jogando a cabeça para trás quando a dor maior o golpeou e gritou o máximo que a mordaça lhe permitia. Moveu involuntariamente as pernas, só para sentir seus braços serem puxados para trás e os pulsos doerem pela força.
Tomando passagem forçada, a tampa do frasco foi sumindo lentamente dentro do corpo do loiro, até desaparecer por completo, sendo devorado.
Potter estava com a boca aberta por onde escapava a respiração rápida. Aquilo era mais que excitante. Ergueu os olhos para Malfoy, mas só conseguia divisar o peito que subia e descia com rapidez e o maxilar tremendo, assim como as pernas. O som abafado do grito havia cessado, restando apenas, sons mínimos de dor.
Depois da dor insana... Sempre o prazer absoluto...
Sádico.
Era assim que Malfoy demonstrou se satisfazer em sua primeira noite, no baile. E seria assim que o faria gozar.
Beijou a pele sensível, que rodeava o gargalo enterrado dentro do corpo, passando a língua pelo anel sensível e vermelho, mostrando-se um pouco machucado pela invasão forçada. Isso fez com que o corpo do loiro estremecesse e um suspiro, não de dor, escapasse pela mordaça.
Harry sorriu, ele estava começando a sentir prazer. Voltou a beijar e lamber ali, várias vezes, até que deslizou a língua pelos testículos e pela extensão do pênis até a cabeça, terminando com um beijo molhado bem na ponta.
Um novo suspiro foi ouvido, para seu deleite, um mais longo e com mais prazer que o primeiro. Esse foi o sinal para que começasse a trabalhar.
Primeiro envolveu a glande com a boca, roçando a língua. Conforme empurrava o frasco, dentro do corpo quente e trêmulo, fazia o mesmo com a boca, engolindo ainda mais aquele membro pulsante de gosto indescritível, até alcançar a garganta. Passando então a movimentar a cabeça, subindo e descendo, pressionando os lábios para melhor estímulo e fricção, assim como sua mão passou a enterrar e retirar o objeto, a tampa áspera a friccionar a parede do reto, tocar de leve na próstata e retroceder lentamente, voltando a se repetir, cada vez mais rápido.
Draco arqueou as costas, lançando a cabeça na mesa e gemendo descontrolado por entre a mordaça. Aquilo doía e obrigava seu corpo a comportá-lo e se moldar em sua forma rude e áspera, mas ao mesmo tempo era prazeroso, pois Harry o sugava com vontade, como se fosse sugar sua alma.
Conforme os movimentos aumentavam, seu quadril começava a mover-se também, tentando acompanhar o ritmo e as ondas de sensações que mesclavam em seu corpo eram intensas. Suas pernas se abriram mais, sua respiração era um caos e fazia tanta força nos braços, tentando se conter o máximo que podia, apertando as mãos que suas unhas lhe fincavam na palma dolorosamente, assim como mordia o tecido que vetava os lábios. Somente gemendo, sentindo e se deliciando...
Nunca sexo oral tinha sido tão maravilhoso em sua vida.
Sentir a língua de Harry passar por todo seu pênis, brincar com a pontinha, mordiscando de leve e voltando a suga-lo com força, com pressão era maravilhoso... Sentir seu reto ser dilatado, forçado, empurrado era um estímulo a mais... Estava chegando ao limite e logo gozaria.
Não... Não queria gozar sem ter o pau de Potter enterrado dentro de si, currando-o como nas duas vezes que transaram... Mas era tão bom o que ele estava fazendo com a boca, com a mão e um frasco qualquer de Snape.
Só de pensar nisso, quase se deixou gozar na boca do moreno, mas lutou com todas as forças para segurar o orgasmo.
Usando tudo de si, rasgou a amarra que prendiam seus braços, se machucando e que certamente ficariam roxos e doloridos por dias, mas no momento, não se importou. Seu corpo caiu num baque abafado sobre a mesa. A pressão que segurava suas pernas se desfez naquele instante, mas não moveu um músculo das pernas, e sim arrastou os braços pela mesa, derrubando o que ainda tinha sobre ela e agarrou a mordaça, arrancando-a da boca.
- Harry! – gemeu alto, buscando agora as mechas negras e implorou sôfrego. – Faz amor comigo...
Harry quase engasgou com o volume que preenchia sua boca e sugava com vontade. Ouvira direito? Parou o que estava empenhado em fazer, retirando o frasco fazendo o sonserino gemer em protesto e subiu sobre a mesa, ansioso, ficando face a face com o loiro e o olhando dentro dos olhos.
Só podia estar ficando louco e acabou por ouvir aquilo que tanto desejava ouvir da boca de Malfoy.
- Repete – pediu ansioso.
- Faz amor comigo... – suplicou.
Harry sorriu maravilhado. – Da forma que desejar...
Com um movimento, Draco girou o corpo sob o seu, ficando de bruços. – Quero você dentro de mim... Possuindo meu corpo... Todinho seu...
Não era preciso dizer mais nada. Aquilo era simplesmente o paraíso! Harry ficou de joelhos sobre a mesa, entre as pernas pálidas e com um braço, enlaçou a cintura do loiro, o obrigando a erguer o corpo e ficar de quatro.
Sem muito controle de si mesmo, se enterrou inteiro, com brutalidade, fazendo Draco gritar roucamente e jogar o corpo para frente. Passou a curra-lo com violência, seu quadril golpeando as nádegas delgadas. Uma mão do grifinório apertava a carne macia, cravando as unhas, enquanto com a outra buscava a gravata, presa no pescoço do loiro a balançar para frente e para trás, conforme as estocadas. Seus dedos se fecharam no tecido de seda esverdeado e o puxou para trás, como uma coleira, quase estrangulando o sonserino.
Esse movimento forçou Draco a erguer mais a cabeça e curvar as costas, arrebitando o traseiro. O loiro levou uma mão ao pescoço, na tentativa de diminuir a pressão que o sufocava enquanto a outra mantinha apoiada sobre a mesa, para manter o equilíbrio e não cair.
Estava perdido em dor e prazer... Sob a pressão do membro que se enterrava com violência em seu corpo, pressionando constantemente a próstata e a pressão calculada em sua garganta, hora se apertando e o sufocando quase até o desespero e afrouxando para que pudesse sentir o alívio em respirar novamente.
Tudo tão excitante.
Estava quase no limite, sentia as ondas de prazer voltando com mais força, varrendo cada músculo de seu corpo. Fechou a mão sobre a mesa, arranhando a madeira com força, gritando de prazer. Quase lá... Só mais um pouco...
Grunhiu em frustração dobrada, se derrubando sobre a mesa quando Harry saiu de dentro de si, e retirando sua gravata do pescoço, e a jogando sobre a mesa, ao lado de seu corpo que tremia de prazer contido, louco por mais toques, necessitando liberar o sêmen retido dolorosamente nos testículos.
- Você é cruel... – lamuriou não se agüentando.
Harry cerrou a mão ao braço do loiro, tão forte, que este franziu o cenho de dor, mas deixou ser virado de costas na mesa. Mantinha os olhos fechados.
- Olha pra mim...
Draco não saberia dizer se foi uma ordem ou um pedido, mas isso não importava. Abriu os olhos para se perder no verde intenso, que brilhavam com paixão e algo mais, além da luxúria.
Com cuidado, Harry lhe afastou as pernas e se encaixou entre elas, penetrando lentamente.
Draco arregalou os olhos, era tudo muito estranho, sem a brutalidade e violência. Harry fazia tudo com delicadeza e carinho, assim como mantinha os olhos aos seus, vendo cada emoção passar por eles, cada sorriso, cada suspiro, cada movimento. Tudo tão diferente das outras vezes, mas estava fascinado e amando...
Quando o moreno estava inteiro dentro de seu corpo, não se moveu, ao invés, levou as mãos até as suas, ficando de mãos dadas e entrelaçando os dedos. Só então, passou a se mover, com cuidado, sem machuca-lo, mas intensa e prazerosamente, pressionando seu ponto e o levando à loucura. Dentro de poucos minutos, estavam novamente num ritmo alucinado. Olhos nos olhos, lábios se roçando, arfantes, corpos trêmulos e transpirando.
Não gemiam aos gritos, mas sim um para o outro, assim como seus corpos se movimentavam para saciarem ao outro, para eles e somente por eles...
Era a primeira vez que faziam amor...
- Por quê? – perguntou confuso, sua voz saindo num gemido e as sensações ultrapassando os limites do corpo.
- Porque é assim que tem que ser... É assim que sempre será... – Harry sorriu com carinho, ofegante. – Porque te amo...
- Harry! – gemeu quando o orgasmo o dominou inteiro, acarretado pelo prazer e pelas palavras que acabara de ouvir. Jogou o corpo para trás, apertando os dedos nas mãos que se entrelaçavam nas suas, sentindo o calor que era compartilhado pelas palmas do moreno, olhos ainda presos ao verde profundo, que se deleitava com o momento derradeiro de seu gozo, as sensações nublando seus orbes grises e lágrimas escorreram por suas faces. Gozou.
- Draco! – gemeu na boca amante, os olhos cor de esmeralda obscurecidos pela luxúria e pelo prazer, se desfazendo dentro daquela carne macia e amada.
Se beijaram, sentindo o coração pulsar tão arrebatador, arfantes e de corpos entrelaçados e satisfeitos.
Era tudo tão perfeito e maravilhoso, que fatalmente adormeceram.
Um grito percorreu toda Hogwarts.
Harry e Draco acordaram assustados e se sentaram, abraçando-se com força.
Snape estava parado na porta, olhos arregalados, e fisionomia horrorizada. Harry poderia ter rido muito da cara do seu carrasco professor, ainda mais quando ele deixava de lado seu auto-controle e gritava tão histérico, mas a realidade foi mais forte e ficou pálido, contatando sua situação.
Estava sobre a mesa da sala d aula de poções, abraçado a Malfoy e para melhorar, estavam nus.
Logo, atrás de Snape apareceu Filch e Lockharth, quem estavam mais próximos e correram para saber o que aconteceu. Certamente viriam mais para apreciar a cena, graças ao grito. O velho fazia uma careta pior do que a que mantinha sempre e o outro professor, arregalava os olhos e abria tanto a boca, como se fosse um peixe fora d'água.
Severus Snape corou furiosamente, não se sabia se era de vergonha ou de nervoso por tê-los pego numa situação mais que comprometedora. Estava pasmado e petrificado na porta, quando som de passos e falas de alunos que vinham pelo corredor o atirou de volta à realidade.
Não pensou duas vezes e olhou ao quinto ano que vinha para a sua aula. - Não haverá aula! Caiam fora! – berrou tão fora de si que os alunos, assustados e com medo, sumiram rapidinho.
Seus olhos voltaram aos dois rapazes que tratavam de buscar suas vestes por toda a sala. Ficou revoltado.
- Saiam da minha frente! Vão falar com Dumbledore! Com McGonagall ou qualquer que seja! Só sumam da minha frente! – berrou mais alto, apontando o dedo em riste, para fora da sala, até seus olhos pousaram no tecido negro, jogado ao chão, que Harry havia rasgado e conteve outro grito de indignação e sibilou entre dentes e apertando os punhos. – Minha capa! Sumam agora ou eu mato vocês!
Harry e Draco se olharam temerosos e apenas vestindo as calças ainda abertas e com o resto das roupas nos braços, correram porta afora, pois Snape parecia que realmente ia mata-los se demorassem mais um segundo ali.
O dia estava maravilhoso apesar da neve que cobria a paisagem e do frio. A neve não caia mais e uma pálida luz solar banhava todo o jardim. Harry e Draco estavam no pátio, perto da fonte e das alamedas. Retirando a neve acumulada do piso de mármore.
Um olhar furtivo foi lançado para o loiro, que o captou e sorriu de leve para o moreno. Era a detenção, Livrar todo o pátio em volta de Hogwarts da neve acumulada. Snape se negara enfaticamente em dar-lhes detenção, e certamente não queria ver a cara dos dois tão cedo. Assim como Draco sabia que ele ficaria sem falar com ele durante algum tempo, pois estava decepcionado e ofendido.
Harry olhou na direção de McGonagall, que os vigiava, para que não se aproximassem muito e partissem para atos obcenos no meio do pátio. Ela também parecia muito insatisfeita com sua ação desavergonhada, como ela mesma a classificou. Deu de ombros, o fato era que adorou e estava satisfeito em ter realizado sua fantasia.
Porém, uma coisa não saia de sua cabeça, e ficaria doente de preocupação se não soubesse o que aconteceu.
- Draco – chamou baixo, para a professora não ouvir.
O sonserino se aproximou, como se 'varresse' a neve com a pá até que ficou numa distância menor do grifinório.
- Sim?
- Eu te machuquei? – perguntou aflito.
- Nada pior do que já me fez antes... – sorriu com malícia.
- Você estava chorando... – sussurrou.
Draco parou o que fazia e o olhou nos olhos. – Sim, mas não foi de dor.
- Então por quê? – se aproximou um pouco mais, também parando o que fazia.
- Porque te amo... – se declarou num tímido sorriso.
Ficaram se olhando, sem mais palavras, o fraco sol a dar um brilho especial ao cabelo platinado, e ao rosto de Harry, iluminando ainda mais sua alegria e felicidade. O clima seria perfeito e romântico, se não fosse uma tosse seca e repreensiva de McGonagall, os alertando que estavam muito perto e que voltassem ao trabalho.
Os dois suspiraram e voltaram a cumprir a detenção, mas sempre trocavam olhares furtivos e sorrisos cúmplices.
No fundo Draco não acreditava que foi amar alguém que no começo ao menos sabia quem era. Também nunca teria imaginado que seria Harry Potter que o faria perder a cabeça e se deixar apaixonar. Mas esses detalhes não importavam. O que importava era que o amor de fato realmente existe. E para eles... Bem... Para eles, como não podia ser diferente, veio de uma forma meio... Estranha... Com ódio e amor, dor e prazer...
Completamente às cegas e de olhos bem abertos.
Fim
N/A: demorei, mas aí está um capítulo extra a vcs! Espero que tenham gostado de ler esse lemon! Bjus a todos que leram!
