Capítulo V – As primeiras vítimas
Com todos cientes dos passos que deviam dar, Lilith resolveu botar o plano em ação. O primeiro casal a ser unido seria Peixes e Câncer, pois Yuri estava cansado de consolar seu Mestre e Giovanni achava que um caso ia melhorar o humor de seu mestre, que se divertia vendo o menino se matar de tanto treinar.
Aquela noite estava quente, e Yuri só esperava pelo sinal de Lucano para prosseguir com sua "cena". Avistando o loiro pela janela, Yuri se levantou e com a cara mais meiga do mundo pediu pro seu mestre:
- Di...faz macarrão?
- Macarrão? Eu? Tá doido? O único que sabe fazer macarrão aqui no Santuário é o Máscara, e duvido que ele faria para nós... – disse Afrodite.
- Então vamos lá pedir pra ele... tenta, vai...
- Era impossível dizer não para aquele rostinho delicado que o olhava com um brilho nos olhos. "Isso vai acabar mal", suspirou Afrodite, mas resolveu descer e tentar.
Lucano, ao ver isso, desceu o mais rápido que pôde e avisou Giovanni, que ficou deprontidão. Com tudo acertado, Lucano foi se encontrar com Lilith, Pierre e Quíron, para terminar de esquematizar o próximo passo do plano.
Na Casa de Câncer, Máscara da Morte estranhava o comportamento de Giovanni, que por sua vez estava empenhado em dar uma geral no Templo, arrumando a bagunça de ambos e abrindo as janelas para sair o mau cheiro.
- Ô Vanni...o que ´cê ta fazendo, moleque dos infernos? Caralho, quando eu deixo a casa do jeito que eu gosto, tu vai e acaba com minha alegria...- gritou MDM para o menino, que nem se assustou, pois já estava acostumado com as explosões do Mestre.
- Ah Senhor...é que eu pensei o seguinte: e se vem alguém aqui para pedir passagem? E se for um dos babacas de bronze? Se ele forem correndo contar para Athena o caos que é nossa casa, o Senhor estaria ferrado, e ia ter que pagar uma punição. – disse o moleque na maior cara lavada, e completou: - Mestre, tô com a maior fome...faz macarrão?
- Macarrão? Você querendo comer macarrão? Que milagre é esse? – desconfiou MDM, mas foi para cozinha atender o pedido do garoto.
Nesse exato instante, Afrodite e seu pupilo chegam à Casa de Câncer:
- Oi Máscara...Olha, você sabe que eu sou um zero à esquerda pra cozinhar, e essa peste quer comer macarrão...tem como você me ajudar? – pediu Dite, com todo o seu jeito meigo.
- O que é isso? Epidemia de macarrão? – MDM olhou desconfiado para o pupilo e para aquele menino de cabelo rosa – está bem, entra vai.
Enquanto Máscara cozinhava, Afrodite ficou conversando com ele na cozinha, e os garotos colocaram a mesa. Giovanni pediu para escolher o vinho, e um bem humorado MDM aceitou. Os pivetes entraram na adega de Câncer, que continha vários rótulos maravilhosos, e escolheram o vinho com dosagem alcoólica mais forte.
Na mesa, enquanto os meninos bebiam suco, os adultos enchiam a cara. Sem desconfiarem de nada, Afrodite e MDM ficaram surpresos quando seus alunos tiraram a mesa e foram lavar os pratos, os deixando a sós com a garrafa de vinho.
- Ei, seu moleque até que é simpático, viu – disse um já embriagado Máscara da Morte.
- Valeu... e seu menino até que não é tão terrível quanto eu pensava – retribuiu Afrodite, com o rosto vermelho pelo vinho.
Enquanto eles conversavam e bebiam, os dois meninos olhavam pela janela, esperando para ver se o vinho fazia o efeito desejado. Tiro e queda. Em poucos instantes, Dite pegou na mão de Máscara para agradecer pelo jantar, e enquanto olhava nos olhos do cavaleiro de Câncer, foi se aproximando para um beijo.
Máscara percebeu as intenções de Dite, mas não conseguia se mexer, parecia que estava paralisado pelo olhar de Peixes. Os rostos foram se aproximando e os lábios se tocando, começando um beijo doce e suave.
Yuri, ao ver a cena, puxou Giovanni pelo braço:
- Vem, vamos dormir lá em casa, que essa noite vai ser looonga pra esses dois aí...
- Eu quero ver, porra! Me deixa dar uma espiadinha? – pediu Giovanni, com os olhos fixados na cena.
- Nada disso! Agora é a hora em que nós batemos em retirada, lembra?
Enquanto os dois saíam, o beijo entre Máscara e Afrodite se aprofundava, fazendo com que os braços de MDM estreitassem o cavaleiro de Peixes, o apertando em seu peito. As mãos de Dite, ávidas, retiraram a camisa de Câncer, colocando a pele dos dois em contato, os fazendo estremecer.
MDM parou o beijo, e olhando nos olhos de Dite, despiu o cavaleiro, terminando de tirar as próprias roupas, enquanto empurrava o belo cavaleiro em direção ao seu quarto.
No quarto, Dite se jogou na cama enorme, fazendo caras e bocas sensuais para MDM, que ficava cada vez mais excitado com as poses. Máscara, sem agüentar mais, puxou Dite pelos cabelos, o levando para perto de si.
Sentindo as pernas de Dite em torno de sua cintura, Máscara da Morte beijava a boca e o rosto do cavaleiro, que por sua vez arranhava suavemente as costas do italiano, enquanto correspondia aos beijos e apertos do amado.
- Romeo...Há quanto tempo eu queria fazer isso... – gemeu Afrodite, entre beijos.
- Amore mio...io também queria molto ficar com você, capiche?
Pelo visto, seria realmente uma noite comprida aquela...
Uau! Postar dois capítulos num só dia não é mole não...
Bom, vamos aos agradecimentos...
Sheila, obrigada por ser mais do que uma amiga, por ser a irmã que meu coração escolheu!
Lininha...vc é um anjo! Como poderia incomodar coim um review? Só incentiva! Já que teve uma idéia parecida, pq não escreve? Aí, quero ser uma das primeiras a ler, hein...
Kaolla, "brigadú!" por vc ler minha fic, viu! Adoro saber que tem gente que curte o que escrevo...e pode deixar que vai ter muuuitas cenas de yaoi!
Claro que continua!
