Disclaimer: Nenhum dos personagens citados me pertence, e todos os direitos sobre eles recaem sobre J.K Rowling.
Capítulo 2 - Pesadelos e impressões
Draco acordou suado e assustado. Olhou no relógio a mesa de cabeceira, eram 2:30 da manhã. Malditos pesadelos.Ele sempre achou que dormir era algo muito, muito desnecessário. Dormia pouco, 2 ou 3 horas por noite. E quase sempre essas horas eram uma tortura. Fez menção a gritar para um elfo doméstico, mas se lembrou de que não havia nenhum na casa, mandara todos os da antiga Mansão Malfoy embora. É claro que ele se sentiu muitíssimo tentado a torturar e enterrar todos no jardim, porém o Ministério estava em sua cola e um massacre de elfos domésticos não era o que precisava para melhorar sua fama. Maldito Ministério. Levantou-se sem fazer barulho, quase como se o pai pudesse ouvi-lo acordando e arrumar um escândalo.
A casa não era tão grande como sua antiga mansão, no entanto era uma casa confortável. Tinha 5 quartos, sala de jantar, de estar, uma cozinha, um escritório e banheiros. Mas o jardim era enorme, e no inverno se tornava uma linda imensidão branca dentro de seu território. Não que ele gostasse muito dos jardins, lhe traziam lembranças demais. Quando era bem pequeno a mãe costumava leva-lo para passear nos jardins extremamente bem cuidados da mansão, era apenas uma caminhada e ele era proibido de correr, pular, montar em árvores, se jogar ao chão, rir alto, chorar, arrancar flores ou se sujar. Você pode até pensar que eram muitas regras para uma criança, que faz bagunça quase por dom. Mas Draco Malfoy nunca foi tratado como uma criança.
Foi até a cozinha e pegou um copo de água gelada. Não se ouvia um ruído senão o engolir da água. É patético, pensou ele, morar sozinho dessa maneira. Deveria arrumar uma mulher qualquer, bem insossa e bem afastada das artes das trevas. Para essa bosta de ministro devolver a mansão e ele poder finalmente vende-la. Podia ser por menos do custo, não se importava. Queria se desfazer dela. Mas a mansão estava sendo varrida há quase 4 anos, desde a queda do Lorde das Trevas. Sim, secretamente Draco lhe postava a culpa de tudo. Do afastamento dos pais, dos anos de sofrimento, os bens confiscados, de ter ficado por quase um ano em Azkaban aguardando julgamento. Para então ser humilhado pelo Potter. Ele preferia ter morrido. A pena de todos eles foi quase a morte. Um por um, começando dos mais inúteis, que cometeram crimes risíveis. Todos condenados a prisão perpétua. Quase todos. Ele foi absolvido. Inclusive do crime de tentar assassinar aquele diretor estúpido, de colocar 657 pessoas em perigo, permitindo a entrada de comensais em Hogwarts. Como ele foi perdoado? A resposta possuía 6 letras e uma cicatriz em forma de raio na testa. Potter depôs a seu favor. Foi um discurso patético sobre compaixão e proteção, um discurso patético que o livrou de dias intermináveis em uma prisão, mas segregou-lhe dias intermináveis e solitários dentro de sua própria confortável casa. Ele havia sido absolvido de todas as acusações, mas ninguém poderia absolvê-lo de sua própria vida.
Foi até o escritório, precisava de um cigarro. Aquele era seu vício, seu companheiro, seu alívio durante todos aqueles dias solitários. Sentia falta de gente, mas não de carinho ou de afeto. Não havia quem humilhar, ou pra quem demonstrar que era superior, ou alguém para dizer a ele o quanto era lindo, inteligente e perfeito.
Bem, havia a Pansy.
Mas ela nunca teve um cérebro, afinal. Pansy Parkinson era a pessoa mais nojenta e fresca que você jamais vai encontrar. Mas era burra, muito burra. A ponto de não saber distinguir entre um verme e uma salamandra. E é claro que era perdidamente apaixonada por Draco. Mas ele não fazia questão de diferenciá-la de um verme. Ou de uma salamandra. Era uma companhia constante e fútil, estava sempre por lá, dando opiniões sobre a limpeza, a decoração, a comida... E era sumariamente ignorada por Draco. Que a agüentava somente por que... Bem, ela também era uma vaca. Uma vaca selvagem, como ele costumava dizer em alguns momentos íntimos.
Draco nunca teve muito senso de romantismo.
N.A :Keridinhos do coração da titia...Deixem os tomates e os ovos para mais tarde. Capítulo curtinho... Bem, eu acho que precisava explicar mais ou menos como o Draco vive e porque ele vive assim... E sim,eu sei que o Harry odeia ele de verdade, mas em algum capítulo mais para a frente vamos saber os motivos pra ele ter deposto a favor do Draco. E não, eles não vão conviver amigavelmente nessa fic. Me perdoem por eventuais erros de ortografia e gramática, mas eu estou realmente sem tempo hoje e queria atualizar logo...Entao foi só uma revisadinha básica. Well, muchas gracias a Jullia Malfoy e a Mione G. Potter que me fizeram muito, muito feliz hoje. Mione, acho que deu para perceber que é pós-hogwarts, né? Desculpa por não ter deixado isso claro no 1º capítulo. Beijinhos... E podem mandar os tomates agora...rs E eu preciso de ajuda...Alguém por favor me diz como eu faço para aumentar esses espaços?
