Disclaimer: Nenhum desses personagens me pertence, são todos da JK Rowling e essa é uma história sem fins lucrativos.
Capítulo 4 – Caos S.A
Era muito fácil descrever o Ministério, na opinião de Draco. Uma porção de gente idiota e lerda fazendo nada 8 horas por dia. Sim, ele detestava aquilo. Era quinta-feira, e caia uma garoa fina e gelada por todos os lugares, e tenho certeza que se dependesse dele não teria sairia de casa. Desaparatou no átrio, uma pasta preta nas mãos, e começou a andar apressado e mal humorado em direção ao bruxo que pesava as varinhas.
- 21 centímetros, pêlo de cauda de unicórnio, em uso há 12 anos. Correto?
- É. – Respondeu ele sem atenção, olhando para as pessoas que passavam ao seu redor.
- Quando sair passe aqui e sua varinha será devolvida. Um Bom dia pro senhor.
- Tenho certeza que será. – O Loiro disse com uma ironia não percebida pelo guarda.
Segundo o relatório que seu procurador lhe entregou, ele teria que procurar o Escritório Internacional de Direito em Magia. Entrou no elevador antiqüíssimo do Ministério, e não deixou de passar pela sua cabeça o que poderia acontecer se de repente aquele elevador quebrasse. Seria engraçado. Chegou ao nível cinco estressado com a bagunça de pessoas no elevador; não que elas fizessem muita bagunça, na verdade não havia mais do que cinco pessoas que conversavam, mas porque ele se estressava fácil.
Andou pelo corredor estreito e marrom, que parecia de certo muito pequeno para um corredor do Ministério; as pessoas se apertavam para conseguir passar. O Escritório era a quinta porta a esquerda e Draco não pode deixar de pensar que fosse mau agouro aquela ser justamente a única porta fechada do corredor. Teve que bater algumas vezes antes que alguém o atendesse.
- Pois não? – Uma bruxa muito magra e alta o atendeu. Era muito esquisita e usava uma capa cor de abóbora e um chapéu estranho.
- Boa tarde, senhorita Vilette – Ele repetiu o nome no crachá. – Eu gostaria de falar com o Sr. – Virou os olhos na direção do relatório - Rossel.
- Entre por favor – Ela abriu a porta deixando-o ver um enorme escritório com bandeiras por todos os cantos. Havia duas únicas mesas ao lado oposto da porta, dois sofás em um canto e uma parede repleta de portas negras com plaquetas coloridas. – Vou verificar se o Sr. Rossel deixou algo aqui. O seu nome é?
- Malfoy, Draco. – A mulher olhou-o com uma expressão um tanto assustada e se dirigiu a primeira mesa.
Depois do que pareceram horas depois a mulher foi até ele, uma senha nas mãos.
- Sr. Malfoy, o Rossel está em férias na Espanha, volta apenas daqui a 20 dias. Mas se quiser pode falar com a Melinda Klark, ela está no lugar dele. – Draco assentiu – Sente-se e aguarde; em alguns minutos ela virá atendê-lo. Passou-se mais meia hora, e ele já estava ficando nervoso, quando uma voz feminina mandou que ele entrasse na segunda porta negra.
Uma mulher estava sentada atrás de uma grande escrivaninha de mogno. Olhou para ele por cima dos óculos que lhe davam um aspecto muito profissional e pediu que ele se sentasse. Tinha a pele escura, o cabelo preso em um coque e usava uma capa cinza.
- No que posso ajudá-lo?
- O Ministério... – Ele pensou bem na palavra que usaria – Requisitou algumas peças de minha antiga mansão, e eu gostaria de saber o que posso fazer para reavê-las.
A moça mexeu em alguns papéis, nervosa. As pessoas falavam horrores dos Malfoys, ela era nova por ali e já o estava atendendo, suas pernas tremiam. E se ele a atacasse ali mesmo? Mas o homem que ela viu não inspirava terror. Era muito bonito, alto, loiro, cabelos jogados displicentemente, uma capa de seda negra impecável e tinha olhos incrivelmente cinzas.
- Te entregaram algum relatório protocolar?
Draco estendeu para ela o papel vermelho, e ela deu uma corrida de olhos por ele.
- Acho que será impossível que devolvam os livros, Sr. Malfoy.
- Eu não os quero. – Draco encarou a mulher, e ela estremeceu. – Somente as jóias.
- Entendo. Bem, acho que podemos tentar reavê-las. – Ela pegou um papel. – Procure por Anderson Lovewith no segundo andar e lhe entregue este papel.
- Você não pode resolver isso?
- Não, só posso dar autorização para que o assunto seja discutido com outra pessoa.
- Ah – Disse ele já dando de costas – Obrigado então. Por nada. - A moça abriu a boca, como se fosse falar alguma coisa, mas ele saiu antes que ela pudesse pensar em algo.
Já fazia quase 3 horas que ele havia chegado ao Ministério quando conseguiu falar com alguém no Departamento de Execução das Leis da Magia. E esse alguém era uma secretária. Ele respirou fundo quando a moça o mandou sentar-se e esperar até que alguém estivesse livre para atendê-lo. As jóias da mãe valiam o esforço; o colar de opalas, pelo menos, tinha um valor inestimável. Ou seja, valia muito mais do que algumas horas a espera de ser atendido por um idiota.
- Sr. Malfoy – Um homem de gestos afetados o atendeu numa sala minúscula, sem janelas e mofada. Draco duvidou que alguém conseguisse trabalhar ali – Enya me avisou que o senhor tem um encaminhamento de Melinda. Sobre o que se trata?
Draco estendeu o papel que tinha letras douradas para o homem. Ele leu, levantando as sobrancelhas de quando em quando. Era quase um tique, ridículo.
- Me desculpe, não posso ajudá-lo. – Anderson disse, por fim.
- Ah não. – Draco levantou-se da cadeira, exasperado. – Você está me dizendo que faz quatro horas que eu espero aqui para não conseguir o que quero?
- Sr Malfoy, acalme-se. – O homem também se levantou e disse com a voz muito autoritária. – Eu não posso decidir nada sobre isso, mas meu superior pode.
-Você não está sugerindo que eu fique mais duas horas esperando? Está? – Draco usou o tom ameaçador que geralmente usava quando estava nervoso.
- Eu verei o que posso fazer. – Ele fez sinal para que Draco saísse. – Talvez, visto que o senhor já falou com quase metade do Ministério, ela possa arranjar alguns minutos sem hora marcada.
Draco bufou e voltou para a sala de espera, ao menos dessa vez não demorou duas horas para que ele pudesse falar com o "chefe", mas quinze minutos. Escândalos sempre resolviam.
- Pode entrar, Sr. Malfoy.
Draco chegou numa sala bem ampla e confortável, o completo contrário da anterior. Era arejada e lilás, com alguns quadros na parede e uma enorme janela. A cadeira estava virada de costas para ele.
- Sente-se, por favor - Uma voz feminina disse, sem se virar.
- A senhora é a chefe desse Departamento? – Sua voz deixava transparecer um pingo de descrença.
- Por quê? – Ela levantou-se em um pulo, e se postou de frente para ele. – Não acredita que uma mulher possa mandar em tanta gente?
Definitivamente não, pensou ele. É claro que algumas mulheres poderiam ter cargos importantes, mas aquela uma não aparentava ser uma dessas. Era pequena e magra, tinha os cabelos muito longos e ruivos e era tão sardenta que seu rosto parecia ser mais escuro do que realmente era. Era uma mulher muito bonita, com certeza, mas aparentemente não era do tipo que sabia mandar. O vestido, longo e desenhado, denunciava isso.
- O que eu acredito não é importante. – Ele acabou dizendo, sem certeza – O seu nome é?
- Virgínia. Virgínia Weasley. E posso dizer que estou surpresa por não ter me reconhecido, Malfoy. Até onde me lembro era: Sardas, cabelos ruivos e vestes de segunda mão. Não? – Ela deu uma gargalhada.
O queixo de Draco caiu
Estava perdido.
N.A : Estou tão orgulhosa desse capítulo
Foram 1233 palavras. Um recorde absoluto... rssss
E qualquer semelhança com uma repartição pública é mera coincidência...
E finalmente a nossa querida Gina está aí... E aguardem brilhantes informações sobre ela no próximo capítulo...
Por favor, não me matem por chamá-la de Virgínia, Ginevra me dá medo. Foi um capítulo meio confuso, eu acho. Mas serviu ao seu propósito...
E como eu escrevo de pouquinho estou postando mais um hoje..Espero que vocês gostem dele.
E
obrigada pelas rewiews. Muito mesmo, estou super feliz que vocês
estejam gostando.Special thanks to Ameliadas Flores, Mione G. Potter
RJ, L. Malfoy e a Jullia Malfoy
Li
alguma coisa sobre não poder responder rewiews por aqui, mas
eu vou dar um jeito de agradecer a todas vocês. E podem continuar mandando os tomatinhos
Beijinhos
