DDT.3: O RETORNO DE UM VELHO AMIGO

Capítulo 1

AUTORAS: Lady K & TowandaBR

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions (não venham nos pentelhar).

GÊNERO: Aventura, romance, comédia e umas cenas calientes. Eu sei q ninguém liga p/ esses avisos, MAS, fiquem fora desta fic, crianças! Não nos responsabilizamos por qqr dano psicológico ou moral lol

COMMENTS: Hello! E eis que nós retornamos! E agradecemos a todas as reviews de DDT2, q foi um sucesso, graças a vocês, leitoras e leitores! Desculpem o atraso, mas sofremos uma dupla crise: 1° euzinha, Lady K, estou em época de prova e vou precisar de um milagre p/ passar de fisiologia! 2° a Si torceu o pé e ficou sem sair do apt° (q num tem elevador) por mais de uma semana! A coitada já tava quase p/ matar algum vizinho lol, daí veio uma crise EASI. Mas aí vai... esperamos suas reviews!


Capítulo 1

Um pequeno flashback de "Depois da tempestade"...

Marguerite lutava com todas as forças para não sucumbir à correnteza. Estava tão forte que algumas vezes ela tinha que se desviar rapidamente de pedras do rio ou galhos flutuantes, engolindo um pouco de água, mas sempre gritando pelo nome do cientista.

Não foi vista, mas pôde ver quando Tribuno, à cavalo, se afastava do rio. "Não! Tribuno disse que havia visto Summerlee indo rumo à cachoeira e o deu por perdido... Tenho que me apressar, Summerlee precisa de mim!" e empregou todos os seus esforços para continuar nadando pela vida de seu bom amigo botânico.

De repente, todo o corpo da herdeira enrijeceu-se. Aquele som... Cachoeira! Sabia que estava próxima demais da queda d'água e não havia como voltar, só se podia seguir em frente. Por um instante, pensou que talvez estivesse tudo escrito mesmo em um plano superior ao qual fosse impossível escapar, por mais força de vontade que se tivesse (e isso ela tinha de sobra!). Mas Marguerite recebeu um sinal, assim ela o interpretou, de que havia feito a coisa certa: uma árvore gigantesca havia sido arrancada pelas raízes, que ainda estavam um pouco presas à terra e o grande tronco repousava sobre as águas furiosas do rio. E entre os galhos e entulhos trazidos pelo rio, lá estava Summerlee; a herdeira sorriu iluminada e empenhou-se ainda mais para alcançá-lo.

A herdeira estava exausta e não seria fácil arrastar o cientista, quase inerte, para a margem, porém, conseguiram chegar à tempo o capitão e Morrighan. Constataram o estado do velho amigo: tremia de frio, os lábios e as unhas estavam roxos, além de ter perdido muito sangue. A flecha não havia perfurado muito fundo, na verdade, atingira apenas a parte gordurosa da barriga, mas se continuasse sangrando seria fatal e ainda existia o risco de infecção.

Marguerite segurava as mãos do cientista, implorando para que ele acordasse, que dissesse o que deveriam fazer, como tantas outras vezes o havia feito. Mas até mesmo Marguerite sabia que não havia nada a fazer.

"Não temos mais tempo a perder!" interrompeu Morrighan.

Marguerite já ia abrir a boca para reclamar da insensibilidade da sacerdotisa, pois esperava que ela fosse sugerir que o velhinho fosse deixado ali para morrer, ou o que era talvez pior, que eles mesmos o matassem para amenizar sua dor.

"Vou mandá-lo para o meu povo onde poderão cuidá-lo! Mas não poderá ir com ele, Marguerite, você sabe o que precisa fazer, não é?"

Fim do flashback (Ah não reclamem, se Alma Gêmula pode, eu tbem posso lol)


Summerlee olhava para a água calma a cristalina, onde peixes de diferentes cores nadavam delicadamente. Estava sobre uma escadaria de mármore. Lá embaixo uma estaca segurava o pequeno barco.

Sentiu tanta vontade de se jogar naquela transparência maravilhosa! Olhou para a outra margem e viu sua querida esposa.

"Ana, minha querida... finalmente voltaremos a nos encontrar..."

"Não faça, isso, Arthur! Não é a sua hora!" - a voz dela soava como se estivesse muito mais distante do que aparentava.

"Oh, Ana, estou tão cansado... deixe-me tomar este barco..."

Então notou que imagens começavam a se formar na água, como se refletissem momentos importantes de sua vida.

Primeiro viu Challenger - "Inadmissível! Você não tem permissão para morrer, Arthur! Seu velho teimoso, está me ouvindo?"

Verônica se juntou a ele - "Professor, nós nunca desistiremos de procura-lo..."

"Depois de todo o trabalho que tive para tirá-lo do rio, é assim que retribui?" ouviu o tom sarcástico de Marguerite.

"Ela está financiando a expedição, portanto, ela manda, meu amigo!" Roxton uniu-se aos amigos.

Finalmente, Malone também apareceu. "Pensa que vou deixa-lo partir sem que eu possa registrar em meus diários suas aventuras?"

"Não, por favor, me sinto exausto. Devo partir..." disse o botânico descendo os degraus. Estava quase no último quando uma mulher loira surgiu a sua frente.

"Verônica?" perguntou incerto. Ela estava tão diferente com um vestido de seda que Summerlee não conseguiu ter certeza se era azul ou prateado e o longo cabelo preso em uma trança.

Ela balançou negativamente a cabeça e tocou seu peito com ambas as mãos arremessando-o longe.


Após os acontecimentos que culminaram com a morte de Mordren, Hellen e Patrick permaneceram escondidos na mata por algumas horas, até sentirem-se seguros para rapidamente pegarem o que podiam no acampamento e irem para outro lugar, o mais longe possível dali e da casa da árvore.

"Temos que sair logo do platô. Eles podem vir atrás de nós." – no esconderijo improvisado o homem estava nervoso.

"Nem pensar! Vamos mudar o acampamento de lugar e em alguns dias, voltaremos a atacar. Nós não vamos fugir, está entendendo?" – disse Hellen.

"Sua tola! Não viu o que fizeram com Mordren? Se alguém podia acabar com eles, esse alguém era Mordren. Além disso, perdemos os carregadores. Não teremos a menor chance! E você ainda esquece que temos que sobreviver na selva cheia de dinossauros."

Hellen apontou o rifle para o topógrafo e ameaçou:

"Eu quero a metade do oroborus; eu quero o trion; eu quero todos mortos."

"E o que vai fazer com o trion? Antes de Mordren, nem sabíamos da existência dele."

"Exato. E agora sabemos o quão importante ele é. Mordren e eu escutamos quando Marguerite e Verônica falaram a respeito do sumiço da outra parte do oroborus da caverna. Com o trion podemos negociar a metade desaparecida."

"Que idéia maravilhosa! Então que tal irmos agora à casa da árvore e pedirmos que eles nos entreguem as peças? Talvez até nos convidem para um lanche." – debochou Rouanet.

"Não seja cínico."

"Estou sendo realista. Somos apenas você e eu contra eles."

"E acha que vamos atacá-los abertamente? Não! Vigiaremos e escolheremos um alvo. Na primeira oportunidade, capturamos alguém. Depois exigiremos como resgate a metade do oroborus que está com Marguerite e o trion de Verônica."

"Está obcecada, Hellen. Se quiser atirar, atire, mas não conte comigo."

Lentamente ela baixou o rifle. Precisava de outra abordagem ou ficaria sozinha. Aproximou-se dele, envolvendo seu pescoço enquanto falava suavemente.

"Patrick, não seja bobo. Meu plano é perfeito. E nós seremos muito poderosos, teremos tudo o que desejarmos."

Há muito o topógrafo não tinha uma mulher em seus braços e sentir o cheiro e o corpo de Hellen tão próximo o enlouqueceu.

"Você precisa de mim e eu de você. Além do mais, podemos unir negócios e prazer." – disse ela ao mesmo tempo em que roçava suavemente seus lábios nos dele – "Pensa que nunca percebi você me observando sorrateiramente? O quanto se excita quando me olha?"

"Você é uma vagabunda, Hellen." – ele puxou seus cabelos jogando-lhe a cabeça para trás.

"Uma vagabunda que você deseja desde que viu pela primeira vez." - a raiva incendiava os olhos claros da mulher.

Ele a puxou com força pela cintura beijando-a ardorosamente. Em seguida, enterrou o rosto em seu colo, ao mesmo tempo em que desabotoava sofregamente sua blusa, enquanto ela já abria o cinto das calças do topógrafo.

"Diga que vai ficar..." – sussurrou no ouvido do homem.

"Quero sentir o seu gosto, Hellen... agora..." ele respondeu enquanto sua língua deslizava pela pele pálida do pescoço da ruiva.


Roxton estava adoentado. Tinha um pouco de febre, dor de cabeça e a garganta estava inflamada.

É claro que se aproveitou para abusar da boa vontade da herdeira. Bastava que Marguerite aparecesse que o estado do homem parecia piorar, e ele fazia questão de requisitar a presença constante da morena, fazendo aquela cara de cãozinho pidão.

"Marguerite! Depressa, docinho! Vem aqui! Não estou me sentindo bem." gritou acomodado na poltrona da varanda.

"Calma, Roxton! Ainda estou fazendo o seu chá! Eu sou apenas uma!" - chegou mais perto dele e disse baixinho - "Já pedi para você parar com esses apelidinhos... isso é muito constrangedor, ainda mais na frente de todo mundo..."

"Ah, mas hoje cedo não me lembro de ter ouvido você reclamar..." - sorriu malicioso.

Marguerite tinha um pano de prato nas mãos e o jogou na cara dele, fingindo estar brava - "O que você quer agora?"

"Minhas costas estão me matando... Está doendo demais... Talvez minha doença seja mais grave do que pensei. Você me conhece, Marguerite, sabe que não me entrego a qualquer dorzinha, mas isso... ai... nem consigo me virar..."

A morena arqueou a sobrancelha e ajudou-o a se acomodar, colocando alguns travesseiros em suas costas e cobrindo o caçador com uma colcha leve.

"É... isso é mesmo. Deixe-me terminar o chá e faço a uma massagem" e pegou o pano das mãos de Roxton, que sorria carinhosamente.

Assim que ela voltou à cozinha, John foi repreendido.

"Você está abusando da sorte, Roxton." – alertou Challenger, que chegava acompanhado pelo jornalista.

"Eu realmente estou doente e você sabe disso. Só acho que mereço ser um pouco mais paparicado, George. Acho que você devia tentar essa tática algum dia, Malone."

"Para um caçador experiente, você às vezes não tem noção do perigo. Verônica acabaria comigo, assim como Marguerite vai acabar com você quando descobrir."

"Ela não vai descobrir. E ainda vai me tratar como um rei até que eu melhore." – sorriu John ajeitando o travesseiro sob sua cabeça para mais um cochilo na varanda.


Pela manhã, o jornalista e Verônica saíram cedo bem cedo para colher frutas, sementes e, quem sabe, caçar alguma coisa para o jantar, já que imaginavam retornar à casa da árvore apenas no meio da tarde.

Challenger examinou Roxton após o desjejum. O caçador tinha o rosto inchado e George rapidamente deu o diagnóstico.

"Confesso que pensava ser uma simples gripe, John, mas agora sei com certeza que está com caxumba."

"Está brincando!"

"Não estou."

"Era só isso o tempo todo? Eu já tive caxumba e não é nada sério." – riu Marguerite.

"Aí é que você se engana, minha cara. É uma doença bem traiçoeira, principalmente em homens adultos." – o cientista já pegava o chapéu, a mochila e o rifle.

"O que quer dizer com '...em homens adultos.'?"

"Bom, normalmente a caxumba é uma doença que não provoca nenhuma seqüela, principalmente quando ocorre em crianças. Em homens adultos... bem...digamos que às vezes podem ocorrer conseqüências desagradáveis." – George entrou no elevador.

"Aonde você vai?" Roxton e Marguerite perguntaram desesperados.

"Primeiro, até o moinho ver se está tudo bem. Depois procurar algumas ervas para Roxton. Mesmo que ele esteja se sentindo bem, recomendo deixá-lo em repouso. Quando Malone e Verônica voltarem, não os deixem sair novamente em nenhuma hipótese. Se ainda não tiveram caxumba, ficarão os três em quarentena. Não quero correr o risco de que contaminem os Zangas ou alguma população local. Além do risco, ehr..." – pigarreou - "Para a sua saúde íntima, Roxton."

"Saúde íntima... volte aqui, Challenger?" – disseram o caçador e a herdeira ao mesmo tempo em que o amigo descia rapidamente.


"Cada dia que passa está mais quente." – reclamava Malone enquanto enxugava o suor.

"Que tal uma corrida até o lago? Quem perder faz as tarefas do outro por uma semana."

"Negativo. Não é uma competição justa."

"Por que não?"

"Você não precisa tirar nada antes de mergulhar, então é claro que vai chegar bem antes."

"Alguma idéia para resolvermos isso?"

O jornalista pensou um pouco.

"Vamos até o lago e tiramos a roupa juntos. Para cada peça que eu tirar você também tira uma. Quando terminarmos, aí sim apostamos a corrida."

"Feito."

O casal foi até a margem do lago e Malone pegou uma corda e jogou em volta de um galho alto. Amarrou uma das pontas na mochila.

"Você começa." – ordenou ela.

Ned tirou o cinto.

Verônica olhou para o rapaz com um sorriso e levou a mão as costas. Surpreendeu Malone ao tirar uma das facas da cintura.

"Só isso? Uma faca?"

"Decepcionado?"

Ned tirou uma bota. Verônica a outra faca das costas. Ned a outra bota. Verônica a terceira faca. Ned tirou as meias. Verônica um pé do calçado. Ned a camisa. Verônica o outro calçado. Ned a camiseta. Verônica a braçadeira. Cada uma das peças era colocada dentro mochila aberta no chão. Os dois trocaram olhares provocantes. Verônica tirou a parte de cima de sua veste. O jornalista a olhou com um sorriso. Foi a vez de ele tirar as calças. Lenta e deliberadamente ela tirou a peça que restava de seu vestuário aguardando em seguida que o jornalista fizesse o mesmo.

Ned tirou o relógio, colocou na mochila que içou até o alto da árvore onde ficaria livre de predadores.

"Prontinho" – sorriu ele – "Podemos mergulhar."

"Não senhor. Você ainda está vestido."

"Mentira. Posso perfeitamente mergulhar de cuecas. Além do mais o combinado foi: Para cada peça de roupa sua eu tiraria uma minha. Não tenho culpa se você não tem mais nada o que tirar."

"Tire o resto agora." – Verônica fingia irritação ao mesmo tempo em que tentava segurar o riso.

"Não." – Ned cruzou os braços desafiando. Ela se aproximou.

"Hum... posso te obrigar."

"É mesmo?" – seus rostos quase se tocavam – "Duvido." – murmurou ele.

Verônica foi rápida ao dar-lhe uma rasteira fazendo com que o jornalista caísse de costas na grama macia. Em seguida ela afagou o peito de Ned descendo bem devagar até chegar aos seus quadris. Entrelaçou os dedos na cueca do rapaz que tirou lentamente ao mesmo tempo em que acariciava suas coxas e em seguida suas pernas. Malone não podia esconder seu desejo. Ela voltou a colocar o corpo bem junto ao dele enquanto sussurrava em seu ouvido.

"Eu disse que te obrigaria."

Ned ergueu a mão para tocá-la e foi surpreendido pela rapidez com que ela levantou gritando enquanto corria para o lago.

"Quem chegar por último, perde."

"Trapaceira." – respondeu ele levantando e a seguindo no mergulho.

Após nadar alguns metros, a moça parou esperando que ele se juntasse a ela. Ned espirrou-lhe água.

"Você roubou." – disse enquanto enlaçava sua cintura abraçando-a por trás.

"É?" – Verônica acariciou-lhe os cabelos.

"É. E estou pensando em uma punição muito severa." – Ned começou a beijar o pescoço da moça ao mesmo tempo em que sua mão escorregava sensualmente pela parte interna de suas coxas. Ela segurou a cabeça do rapaz, beijando-o ardorosamente.

"Siga-me."

Ele nadou atrás dela que atravessou a cachoeira. Após passar pela cascata, Ned parou. Havia uma pequena galeria úmida onde, deitada em uma grande pedra plana apenas a alguns centímetros acima superfície, Verônica o aguardava.

"É o meu refúgio." – explicou.

Com metade do corpo dentro d'agua, Ned correu os dedos suavemente por todo o corpo da moça, olhando cada centímetro enquanto ela estendia a mão enlaçando os dedos no cabelo de Malone. Ele a beijou murmurando em seguida.

"Deite de costas." – Verônica obedeceu.

O jornalista cheirou seu cabelo e sem pressa massageou-lhe os ombros. Fez com que seus dedos deslizassem por suas costas, nádegas, coxas, pernas, até começar a massagear seus pés. Observou a cicatriz na panturrilha da moça.

"Raptors?"

"Hum, hum."

Malone beijou-lhe a perna. Continuou beijando as coxas, as nádegas, as costas, até retornar a seus cabelos cujo aroma sentiu mais uma vez.

Ele a virou pegando-a nos braços antes que ela caísse na água e seus lábios mais uma vez se encontraram. Recolocou Verônica deitada de frente na pedra. Depois sentou ao lado dela. Inclinou-se e passou a mordiscar sua orelha descendo até sentir o sabor de seus seios. Verônica fechou os olhos ao mesmo tempo em que deixava escorregar a mão descendo pelo corpo do homem. Ned abriu ligeiramente as pernas e estremeceu de prazer ao sentir que ela o tocava de modo delicado, mas firme. Estava pronto, isso era óbvio, mas ela estava propondo prorrogar aquela tortura e não era ele quem ia dizer não.

"Deite de costas." – Ela ordenou e ele obedeceu.

Assim como ele fizera antes, ela repetiu o gesto de passear sensualmente os dedos por suas costas, nádegas, coxas, pernas. Como ele subiu devagar ao mesmo tempo em que beijava seu corpo. Ned virou-se, permanecendo deitado, enquanto ela sentava a seu lado. Verônica sentiu a mão do rapaz esgueirando-se por entre suas coxas e abriu ligeiramente as pernas deixando que ele acariciasse seu ponto de prazer. Malone aumentou a pressão e ela suspirou profundamente.

A moça se desvencilhou da mão do rapaz e após beijá-lo uma vez mais, montou sobre ele que sentia o corpo doer de tanto desejo. Mas ela assumira o comando e ele estava adorando.

Ela o guiou até sua abertura quente e úmida deixando-se invadir lentamente. Malone fechou os olhos em deliciosa agonia agarrando-lhe os seios e sugando-os ardorosamente, sentindo-os enrijecer ainda mais em suas mãos. Segurando a cabeça de Ned, Verônica procurou sua boca começando ela o movimento de vai e vem dos quadris, enquanto Ned entregava-se completamente. E conforme ela variava ritmo, profundidade e angulo ambos enlouqueciam mais e mais até finalmente atingirem juntos o êxtase.

Malone deu-lhe um terno beijo deitando-a sobre ele. Completamente exaustos fecharam os olhos, ele acariciando seus cabelos e ela o seu tórax.

"Não pense que esqueci que você trapaceou." – disse ele sem abrir os olhos.

"Sou uma moça ingênua da selva, portanto eu nunca trapaceio." – murmurou ela.

Ned riu, inclinou-se e beijou-a longamente. Depois a abraçou e continuou mexendo em seus cabelos. Aquela era uma das coisas de que ele mais gostava. Passar um longo tempo com ela junto a si. Quando percebeu que ela dormia, sentiu-se seguro para relaxar e fazer o mesmo.


"Vejamos..." – andando pela mata, Challenger conversava consigo mesmo – "bardana, erva-cidreira, beladona, dorme-dorme, coerana. Acho que já tenho o suficiente dessas plantas na casa da árvore. Então, se eu puder encontrar um pouco de fumo e tanchagem..."

Se não estivesse tão distraído com sua lista de ervas, talvez pudesse ter notado que, não muito distante, dois par de olhos o seguiam.

"Ora, ora, parece que estamos com sorte, Rouanet... teremos o que negociar!"

"Não pode estar falando sério! Acha mesmo que elas irão trocar o trion e a metade do oroborus por esse velho inútil? Provavelmente irão nos agradecer por livrarem-se dele" o topógrafo debochou.

"Velho inútil? Vocês dois tem praticamente a mesma idade." – ela devolveu a provocação com cinismo. "Além do mais, essas pessoas são dessas boazinhas que fazem tudo pelos amigos. E sem contar que o velho é um cientista; não viu as engenhocas que ele fez na casa? Questão de sobrevivência, querido; eles farão tudo para reavê-lo. Apenas faça como eu disse."

Hellen soltou os cabelos, desarrumando-os um pouco, e abriu os primeiros botões da blusa, deixando aparecer a curva dos seios sob o delicado corpete. Dando a volta pelo caminho que seguia Challenger, passou-lhe à frente, vindo em sua direção, correndo com passos fraquejantes.

"Socorro! Socorro! Alguém! Por favor! Ele ficou louco, me ajude!" gritou desesperada, caindo de bruços a poucos metros do cientista, que a olhava desconfiado.

"Eu não sou nenhum idiota." – resmungou ele.

Olhou ao redor, procurando por quem perseguia a moça que até pouco tempo, ameaçava seus amigos. Não vendo nada, aproximou-se mais alguns passos, apontando-lhe a arma, só por precaução.

Helen, quase sem fôlego, chorava e soluçava.

"Por favor... Patrick... ele ficou louco... tentou me matar... estou fugindo há horas... você tem que me ajudar, por favor!"

"Acha mesmo que vou cair nessa? Vamos, levante-se. Vou levá-la de volta a casa da árvore. Temos muitas perguntas a lhe fazer."

"Por que não pergunta para mim, então?" – o cientista sentiu o cano da arma em suas costas – "Levante os braços e vire lentamente." – ordenou Rouanet.

George virou lentamente encarando seu algoz.

"Vejo que o olho roxo já sarou, não é?" – provocou. Logo depois, tudo que viu foi a escuridão tomar-lhe os sentidos, golpeado na cabeça por Hellen.

"Está maluca?" – protestou o topógrafo, sendo completamente ignorado pela ruiva. Notando isso, ele prosseguiu: "Temos que voltar para o acampamento."

"Então comece a carregá-lo."

"Estamos muito distantes e sou eu quem vai ter que levá-lo nas costas? Se estivesse consciente seria mais fácil."

"Então amarre nossa mercadoria e comece a andar. Enquanto isso vou até a casa da árvore deixar um bilhete para aqueles idiotas. Vamos fechar um negócio."

Hellen não conseguiu evitar o riso irônico que saiu de seus lábios enquanto se levantou e observou Rouanet amarrando as mãos de seu objeto de troca pelo trion e o oroborus.

"Não vai demorar muito..." continuou sorrindo ao abotoar a blusa.


Sentada no tronco de árvore na margem do rio, Verônica comia uma fruta enquanto aguardava que Malone terminasse de se vestir.

"O que foi? Lembre-se que tenho mais roupas para tirar e mais roupas para vestir. Então, seja paciente."

"Eu não falei nada." – sorriu ela oferecendo um pedaço da fruta quando Ned sentou a seu lado – "Quer?"

"Quero sim." – o jornalista aceitou a oferta.

"Ned, depois de todos esses anos aqui, se descobrisse a saída do platô você partiria?"

Malone ficou surpreso com a pergunta. Há muito tempo não falavam a esse respeito. Ele pensou um pouco.

"Sim. Há coisas e lugares que eu gostaria de rever... Mas com certeza eu voltaria para cá." – ele segurou a mão da moça – "Há muito que o mais importante em minha vida deixou de estar lá fora. E você? Iria comigo?"

"Algum tempo atrás eu diria apenas que não."

"E hoje?"

"Hoje eu diria 'talvez'."

"Então, se você decidir, posso ser o seu acompanhante?"

"Será uma honra." – Verônica sorriu levando a mão até o rosto do jornalista. Depois ficou séria – "Você está bem?"

"Estou sim. Por quê?"

"Você está com febre."

"Claro que não." – ele levou a mão a seu próprio rosto -"Deve ser o calor."

"Ou pode estar ficando doente como Roxton. É melhor Challenger examiná-lo."

O jornalista puxou a moça pela mão trazendo-a mais para perto. Sorriu.

"Eu estou ótimo. E posso provar."

Malone a abraçou e beijou longamente ao mesmo em tempo que a deitava na grama.

"Ned," – Verônica já se sentia excitar tanto quanto ele – "se continuarmos assim, jamais chegaremos em casa."

"Hum..." – ele mordiscava a orelha da moça – "e quem é que quer voltar para casa?" - lenta e sedutoramente começou a acariciar-lhe o corpo com mãos hábeis e...

"SOCORROOOOO!"

O casal parou prestando atenção nos ruídos que os rodeavam.

"SOCORROOOOO!"

Os dois levantaram correndo em direção aos gritos. Rapidamente chegaram ao local onde viram os dois jovens raptors prontos para atacarem sua presa, encolhida no chão. Malone deu um tiro preciso em um dos animais, enquanto Verônica não teve dificuldade em abater o segundo com uma de suas facas.

Aproximaram-se do homem.

"Está tudo bem." – consolou Verônica colocando a mão em seu ombro. Ele se virou e tanto ela quanto Malone surpreenderam-se.

"Professor Summerlee?"


CONTINUA...