DDT.3: O RETORNO DE UM VELHO AMIGO
AUTORAS: Lady K & TowandaBR
Capítulo 4
DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions, não há nenhum lucro com esta fic, a idéia é apenas nos divertir e divertir aos fãs (mas não nos opomos a qualquer tipo de presente, mesmo que seja em dinheiro lol).
GÊNERO: Aventura, romance, comédia e umas cenas calientes (não sabemos exatamente qdo). Eu sei q ninguém liga p/ esses avisos, MAS, fiquem fora desta fic, crianças! Não nos responsabilizamos por qqr dano psicológico ou moral lol
COMMENTS:
Hortencia: Mil perdões pelo erro. Pode deixar que eu vou bater na Lady K. Eu errei por ter escrito seu nome errado, e ela errou por não ter me corrigido.
Hortencia e Rosely: Acho que o Challenger pagou na mesma moeda. Por mais cruel que sejam os vilões, o George cantando a noite toda realmente foi uma tortura até para Hellen e Patrick. E agora é a hora da Marg contar umas coisinhas para o Summerlee. Gostei da idéia da dupla sertaneja. He! He! He!
Jess: Eu, TowandaBR, não queria parar a cena naquele ponto, mas a K disse: 'Vamos deixar todos roendo unhas a semana toda'. Ela é muito má. Dorzinha? Homem quando fica doente fica impossível. Drama total.
Cris: Agüenta aí que agora o Summerlee vai ter um ataque e desmaiar. Então Marguerite não vai conseguir chegar a tempo e o Challenger se ferra. Será? Será? Tchan! Tchan! Tchan!
Aline: Seu conhecimento de latim me emocionou profundamente. Challenger. Decorar Brad Pitt? Queria que ele me decorasse (Ops). Pegue suas glândulas lacrimais antes de ler o capítulo.
Lorena: Que saudades de você e que bom saber que você está acompanhando as série DDT. Acho que o Challenger passou a se divertir bem mais depois que chegou ao platô. Quanto a caxumba descer, bem...
Maga: Não sei o que vai acontecer com a Hellen, mas por enquanto ela vai continuar a atormentar muito o pessoal. Ainda mais com um parceiro como Patrick. Aliás você tem pensamentos do mal para torturar nossa vilã. Coitadinha.
Rafinha: Você que é fofuxa. Aguarde novas emoções.
Elis: Não fique nervosa. Aí vai a continuação. O pessoal da casa da árvore está sendo tratado com carinho e sopinha. Vamos ver se eles melhoram. Já Summerlee e Marguerite vão ter que se apressar se quiserem ajudar o cientista.
Capítulo 4
A primeira providência de Verônica após a partida dos amigos foi arrumar o antigo quarto de Roxton e Malone e transferi-los para lá. Além de tornar mais fácil o trabalho de cuidar dos rapazes, fariam companhia um ao outro. Apesar de preocupados com Arthur e Marguerite, o casal tentou acalmar Roxton para que ele repousasse, mas o caçador só sossegou quando a loira avisou que os amigos finalmente haviam se comunicado através dos espelhos, informando que estavam muito bem.
Após fazer os enfermos tomarem mais uma caneca do chá medicinal de Summerlee e amarrar compressas frescas em seus rostos, Verônica começou a preparar o almoço.
O jornalista rapidamente foi vencido pelo sono, mas o caçador, apesar de exausto pela noite mal dormida, sentia-se desconfortável e rolou na cama por quase meia hora.
"Malone..." – Roxton sussurrou para o amigo que cochilava na cama ao lado – "Psiu... Malone..."
"O quê?" – Ned abriu preguiçosamente os olhos.
"Preciso de um favor."
"Pode falar... mas por que está sussurrando?"
"Não quero que Verônica escute."
"O que você quer?"
"Eu preciso de outra compressa fria."
"É só pedir. Vou chamá-la..."
"Não, não, não... Preste atenção, seu tonto. Não é só meu rosto que está inchado e dolorido." – o caçador olhou sem graça para o amigo.
"Aaahhh! Entendi. E você quer que eu peça uma compressa extra para você?"
"Não, seu idiota. Você vai pedir para você."
"Mas não sou eu quem está com dor no s..."
"... chame-a, peça a compressa e fale que é para você, e quando ela trouxer, mande-a sair dizendo que está encabulado." - John irritou-se - "Aí entregue para mim. Entendeu agora?"
"Aaahhh! Entendi. Quer dizer que eu posso me sentir constrangido e você não?"
"Isso é muito embaraçoso. Além do mais ela é sua namorada. Vocês são íntimos."
"E daí? Eu não quero que ela me faça perguntas sobre isso."
"E você acha que eu quero que ela pergunte para mim? Imagino que tanto você quanto ela ficarão mais constrangidos ainda."
"Droga." – Ned pensou um pouco – "Está bem, mas assim que ela trouxer a tal compressa nós a expulsamos do quarto."
"Combinado."
"E se ela insistir..."
"Malone" – John rangeu os dentes e percebendo que a paciência do amigo chegava ao fim, Ned finalmente chamou.
"VERÔNICA!"
"Não vou pedir para que se sente porque ainda temos muito para percorrer. Mas peço que me ouça com bastante atenção, logo você entenderá..."
O botânico estava curioso.
"Esse casal do qual lhe falei, o que levou a mãe de Verônica para fora do platô, teve uma filha. Ainda criança, foi raptada e seus pais nunca mais puderam encontrá-la. Verônica chamou minha atenção para esse fato porque sua mãe menciona um sinal de nascença que a criança desaparecida possuía. Esse sinal também é o símbolo da família..."
"Sinto muito Marguerite, mas onde quer chegar?"
"Permita que lhe mostre algo..." a morena virou-se de costas para Summerlee, abriu alguns botões da camisa e mostrou-lhe o sinal.
"Está vendo?" ela perguntou.
Seu companheiro estava boquiaberto e com uma expressão confusa
"O que foi, Arthur? Esse sinal representa algo para você?"
"Bem... é... não entendo... Minha mente pode estar me pregando uma peça, mas posso jurar já ter visto esse desenho antes... é o selo da família Mayfair. Um grande amigo meu, Alexandre Mayfair, que aliás era avô de Anne, sempre o usava em suas correspondências."
Marguerite sentiu-se relaxar; afinal, Summerlee estava ratificando a história contada por Abigail.
"Se nossas suspeitas estiverem certas, há uma grande chance de eu ser a filha desaparecida desse casal."
Summerlee parou de caminhar aguardando o que viria a seguir.
"Os exploradores que levaram Abigail para Londres eram Anne e Leon Mayfair."
O botânico estava paralisado.
"Está entendendo a gravidade do que digo?"
Ele olhava para o nada como se procurasse por mais respostas que esclarecessem o que acreditava ter ouvido.
"Preciso sentar um pouco." – o homem dirigiu-se até uma grande pedra onde se acomodou. Marguerite sentou a seu lado, tomando-lhe uma das mãos.
"Eu posso ser sua sobrinha-neta, Summerlee." – disse carinhosamente – "Independente do que você ache, quero dizer que me faria feliz ter alguém como você na minha família. Imaginar que isso é possível me faz muito, muito feliz."
Arthur finalmente saiu de seu torpor.
"Essa é a melhor notícia que recebo há muito tempo!" - puxou a herdeira para junto de si – "Venha cá e me dê um abraço!"
Marguerite não possuía palavras suficientes para descrever tudo que pensava e sentia! Era tão bom... saber que tem uma família, que tem com quem contar... quando até então, sentia que nem mesmo sua identidade pessoal estaria completa enquanto não conhecesse as pessoas que lhe deram a vida.
"Querida, não pode ser apenas uma coincidência. Para mim está claro que sua marca de nascença nos diz quem é você" - ele disse desvencilhando-se do abraço – "Mas neste momento temos uma missão muito importante a cumprir. Salvar um cientista rabugento e adorável."
"Tem razão." – a herdeira sorriu ao mesmo tempo que enxugava o rosto. Ajudou o botânico a se levantar.
"Bem. E já que ainda temos um longo caminho a percorrer, se importaria de me contar o que fez durante sua infância, claro, se não for muito desagradável ou pessoal."
"Você é a primeira pessoa com quem converso sobre isso há muitos anos. Finalmente, agora estou preparada para falar sobre mim..."
Após a deliciosa sopa do almoço, Verônica acomodou-se na biblioteca para ler um pouco, enquanto Roxton e Malone se instalaram confortavelmente nas espreguiçadeiras da varanda. Assim podiam observar o platô e ao mesmo tempo ver os sinais de Marguerite e Summerlee que chegavam pontualmente a cada duas horas tranqüilizando-os.
Marguerite e Verônica inclinaram-se sobre Roxton e Malone acariciando-lhes os cabelos. Aproximaram ainda mais seus rostos dos deles sussurrando em seus ouvidos.
"Eu te amo."
Elas roçaram os lábios pelas faces deles até encontrarem suas bocas que mordiscaram com suavidade antes de lentamente abrirem passagem explorando-as ao mesmo tempo em que tomavam posse daquilo que John e Ned sabiam que a elas pertencia.
"Com que estava sonhando Roxton?" – Malone despertou com um sorriso.
"Que estávamos a sós: eu e minha dama." – suspirou o caçador – "E você?"
"Sonhei que eu estava sozinho com a minha."
Hellen caminhava à frente, sendo seguida de perto por Rouanet, que puxava a corda presa à cintura de Challenger (o qual tinha as mãos firmemente atadas às costas). Os pés estavam amarrados de forma que ele pudesse andar, mas não correr.
O cientista não parecia estar no melhor de sua forma. Tinha um galo na cabeça, manchas de sangue coagulado na camisa e no rosto, provenientes de um corte no supercílio, e um ar abatido, resultado da noite em claro e de ter recebido apenas um pedaço de pão velho com um pouco de água no café da manhã.
Seus raptores também não estavam muito bem. Por causa da cantoria, haviam sido privados do sono e a comida existente no acampamento improvisado, não era das melhores. E a mulher estava mais irritada do que nunca. Se não fosse pela necessidade de ter o trion e, principalmente, o oroborus, já teria matado George no dia anterior.
Mas Hellen sabia que acabar com ele era só uma questão de tempo... antes do cair da noite tudo estaria resolvido.
CONTINUA!
EXTRAS DO DVD... ops, quer dizer da FIC: Estão pensando que é só DVD chique que tem extras? Pois saibam que nós também somos chiques (e muito!). Então, especialmente para os queridos leitores, aí vai uma das cenas escritas, mas que foi cortada na edição (ops, de novo, quer dizer revisão) final do capítulo:
Após a deliciosa sopa do almoço, Verônica acomodou-se na biblioteca para ler um pouco, enquanto Roxton e Malone se instalaram confortavelmente nas espreguiçadeiras da varanda. Assim podiam observar o platô e ao mesmo tempo, ver os sinais de Marguerite e Summerlee que chegavam pontualmente a cada duas horas, tranqüilizando-os.
Ned olha para a paisagem e começa a refletir sobre os rumos tão inesperados que sua vida tomou em tão pouco tempo. Bem como a de seus amigos, claro! As coisas haviam mudado de tal forma que até seus motivos para voltar a Londres eram totalmente diferentes.
Já não desejava voltar e reencontrar Gladys, impressionar seu pai (o dono do jornal em que trabalhava) e nem mesmo tornar-se um famoso jornalista. Há algum tempo chegou à conclusão de que não poderia relatar tudo que havia visto no platô! Muitos relatos pareceriam absurdos e ele poderia cair no ridículo. Mas seu principal receio era o de que centenas de exploradores se embrenhassem na mata à procura de riquezas e animais raros, passando por cima de que ou quem estivesse no caminho.
Resolver perguntar a opinião de Roxton, mas somente agora deu-se conta de que seu amigo dormia, babando e roncando na espreguiçadeira ao lado.
"Roxton?" Ned fecha a cara e faz cara de tédio ao não obter resposta. "Roxton... Roxton... acorda..."
O caçador, entretanto, está muito distante dali... Está sonhando que é um cowboy do velho oeste, entrando em um bar para beber alguma coisa.
Ao sentar-se à mesa, percebe a garçonete com um vestido escandalosamente decotado no colo e mostrando metade da perna indo em sua direção (idêntica a Marguerite). Ela coloca a bandeja sobre a mesa e abaixa o corpo de forma que ele pode ver até o fundo do decote.
Acariciando o pescoço dele, começa a falar: "Não é todo dia que se vê homens fortes e másculos como você neste lugar... que tal subirmos até o meu quarto?"
Antes que pudesse abrir a boca, a mulher começou a falar seu nome e... que estranho! Ela tinha a voz de Malone!
"Acorda, Roxton!"
"Ahn… O que foi, o que foi que aconteceu…?"
"Eu não consigo dormir! E você estava..."
"Ok, se eu roncar de novo você me acorda, certo? Bons sonhos!" Roxton vira para o lado e começa a roncar novamente.
"Roxton... Roxton..."
"Mas por Deus! Você fica aí roncando que nem um porco e ainda tem a coragem de me acordar para dizer que EU é que estava roncando? Ninguém merece, Malone!"
"Mas eu nem estava dormindo!" o jornalista responde indignado.
"Está falando igual a Marguerite!" e volta a dormir, a roncar e a babar.
