DDT.3: O RETORNO DE UM VELHO AMIGO

AUTORAS: Lady K & TowandaBR

Capítulo 6 (ÚLTIMO CAPÍTULO)

DISCLAIMER: Todos os personagens da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World" são propriedade de John Landis, Telescene, Coote/Hayes, DirecTV, New Line Television, Space, Action Adventure Network, Goodman/Rosen Productions, e Richmel Productions, não há nenhum lucro com esta fic, a idéia é apenas nos divertir e divertir aos fãs (mas não nos opomos a qualquer tipo de presente, mesmo que seja em dinheiro lol).

GÊNERO: Aventura, romance, comédia e umas cenas calientes (não sabemos exatamente qdo). Eu sei q ninguém liga p/ esses avisos, MAS, fiquem fora desta fic, crianças! Não nos responsabilizamos por qualquer dano psicológico ou moral. Lol.

COMMENTS: Agradecemos imensamente a todos que acompanharam esta fic, mesmo aqueles que não deixaram review ou que nos deixaram msg apenas no orkut. Nosso mto obrigada!

Elis: Viu como nem demoramos, filhota? Rs...

Jess: E agora, Chall conta ou não conta? Sobre ela ir atrás da herança, preferimos pensar q ela era mto orgulhosa p/ isso. MASSSSS teremos surpresas sobre a mãe adotiva, aguarde!

Maga: Será q a Hellen morre agora? Essa fic tah parecendo Rei do Gado com tantas vakas né? Lol

Lorena: Esse capítulo não teve cenas extras, o tempo está meio curto desta vez, mas futuramente, quem sabe rs... Opa, de última hora chegou uma cena excluída!

Cris: Vc descobriu meu segredo – realmente existe alguém q me inspirou a escrever sobre o Rox roncando e tbem naquela fic Jogos Mortais qdo a Danieca faz isso... Não posso dizer o nome, mas começa com Si e termina com mone, mas acho difícil vc descobrir quem é rs... Sobre a compressa para o Roxton, leia e descubra hehehe

Aline: Pornográfico? Essa fic não tem quase nada de pornográfico, vc q fica vendo malícia em td hahaha besterenta!

Lalis: Eis o nosso final, mas aguarde a próxima! ;-)

Para quem perguntou sobre como Verônica descobriu que Roxton precisava das compressas: Por mais que tentasse ele provavelmente estaria andando meio...digamos...prejudicado.


Capítulo 6 (FINAL)

"Verônica?" – disse Hellen surpresa. A mulher a frente deles parecia com a moça que lutara com Mordren, mas havia alguma coisa estranha. Tinha uma aparência mais velha e vestia roupas diferentes da moradora da casa da árvore. Usava trajes semelhantes aos de Marguerite. Blusa em tecido claro cujas mangas estavam dobradas, saia escura e botas de cano alto. Os cabelos loiros estavam presos na nuca.

"Não. Esta é Abigail Layton." – corrigiu Patrick.

"Não faz a mínima diferença." - A ruiva engatilhou o rifle apontando para a mulher.

Imediatamente dois homens colocaram-se à frente de sua protegida, enquanto mais de uma dezena deles emergia da mata. Alguns apontavam arcos e flechas, enquanto outros mantinham os forasteiros sob a mira de zarabatanas. O topógrafo esticou o braço abaixando o rifle da companheira, ao mesmo tempo em que também abaixava o seu.

Uma vez mais os dois avatares voltaram a suas posições ao lado daquela que juraram defender.

"Há quanto tempo, Abigail." – disse Patrick cordialmente.

"Não estou aqui por sua causa, senhor Rouanet." – disse a protetora sem desviar os olhos da ruiva.

"É assim que recebe os amigos?" – insistiu o homem com um sorriso.

"O assunto que tenho a tratar é unicamente com essa mulher." - Abigail o olhou com uma expressão indiferente e fria, mas seu tom de voz, apesar de baixo, mal escondia a irritação – "Nunca me dirija a palavra, senhor Rouanet."

O topógrafo sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha e engoliu em seco meneando ligeiramente a cabeça. Hellen não conseguia desviar os olhos da figura imponente a sua frente.

"Você tem algo que me pertence."

"Não sei do que está falando." – a ruiva tentou desconversar.

"O trion."

"Você falou em negociar." - Hellen olhou os homens que os cercavam – "Me parece que não será uma negociação muito justa. O que oferece? Eu lhe entrego as peças e eles não nos matam?"

"Uma troca justa. Você entrega o que eu quero, e eu lhe dou a informação que você precisa."

"E que informação é esta?"

"A saída do platô."

(tã... rã... rã... rã... rã... Musiquinha tema de TLW e abertura do capítulo de hoje... tã... rã... rã... rã... rã)

"Deixe ver se entendi direito. Eu lhe dou o trion e o oroborus e você nos mostra a saída?"

"Quero apenas o que devo preservar. Nem mais, nem menos. O trion pela saída do platô."

"E quanto à metade do oroborus?" – Hellen estava curiosa.

"Você não tem direito, mas eu não tenho obrigação sobre ele. Não sou eu àquela a quem você prestará contas."

"Se eu me recusar, vai tomá-lo à força, não é?"

"Se quisesse, já o teria feito... Posso aparentar ter paciência infinita, mas isso está muito longe da verdade." – Abigail baixou ainda mais o tom de voz - "Ou entrega o trion agora ou ficará presa neste lugar."

Hellen olhou para a loira e teve a certeza de que aquela era sua última chance. Devagar, colocou a mão no bolso, de onde tirou o pingente com o cordame e o entregou à mulher.

A protetora observou a peça, com respeito, para em seguida pendurá-la no pescoço. Sinalizou para um dos homens e lhe deu instruções em um dialeto que nem Hellen, nem Patrick, puderam entender. Ao avatar designado juntaram-se mais outros quatro.

"Esses homens os escoltarão até a saída. Apenas sigam o caminho que lhes for indicado. Quando chegarem à ponte, atravessem-na e estarão do lado de fora."

Acompanhada pelo restante dos avatares, Abigail começou a andar. Escutou a voz da mulher que a chamava.

"Espere." – Hellen apontou para Rouanet – "Ele deveria ter me mostrado a saída do platô e não foi capaz de fazer isso, portanto o acordo não inclui que ele vá comigo, certo?"

"Hellen!" – o topógrafo a olhou assustado.

Abigail parou e voltou-se para a ruiva.

"Você trouxe o lixo para dentro, agora você leva o lixo para fora." – disse retomando o seu caminho.

Patrick continuava a encarar a ruiva com olhos incrédulos. "Que desgraçada vagabunda!" gritava mentalmente. Depois de resmungar algo inteligível, Hellen apenas o olhou com desprezo e deu de ombros, aceitando o inevitável.


Foi uma curta e silenciosa caminhada de menos de trinta minutos. Embora não tivessem sido intimidados ou sequer tocados durante todo o trajeto, Hellen e Patrick estavam certos de que qualquer tentativa de sair do rumo que lhes era indicado, faria com que os homens que os escoltavam os recolocassem de volta na trilha, nem que fosse à força. Abigail havia dado uma ordem simples e os avatares a cumpririam.

Por sorte eles os levavam exatamente onde queriam ir. Ao chegarem ao local, a ruiva e o topógrafo receberam a indicação silenciosa de um dos guias de que deveriam seguir sozinhos partir dali.

De posse de suas mochilas e armas, ambos pensavam no quanto tinham sorte. Após pouco mais de dois quilômetros avistaram a ponte de corda acima do abismo, o último obstáculo antes do mundo exterior.

Patrick imediatamente seguiu à frente e sentiu a solidez das ripas de madeira. Ficou satisfeito ao perceber que não teriam nenhuma dificuldade. E mantendo o ritmo constante, começou a atravessá-la com Hellen atrás uns quatro ou cinco passos.

Já haviam passado da metade quando ela obrigou-se a parar bruscamente ao ver o pedaço de madeira ceder sob os pés de seu companheiro e seu corpo desaparecer a sua frente. Recuperou rapidamente o fôlego e já ia olhar através do buraco, torcendo para ver o corpo de Rouanet estatelado lá embaixo, quando escutou:.

"SOCORRO! POR FAVOR!"

A mulher viu o topógrafo agarrado à ponte enquanto seu corpo flutuava no vazio. Ele deu um sorriso amedrontado quando a viu.

"Me ajude, Hellen."

Abaixando-se, a ruiva deu um sorriso.

"Mas é claro que vou ajudá-lo, queridinho!" – lentamente ela soltou um dos dedos da mão direita do topógrafo. Depois mais um e mais um...

"O que você está fazendo?" – o pânico tomava conta do homem.

"Lembra quando lhe disse que as chances de eu ter que matá-lo aumentavam a cada dia, Patrick?" – agora ela soltava os dedos da mão esquerda, até que ele se sustentasse com apenas dois deles.

"Hellen, não!" – implorou ele sentindo as forças o abandonarem.

"Au revoir, mon chér." - A mulher levantou-se assoprando um beijo e prosseguindo seu caminho após vê-lo finalmente despencar.

"HELLENNNNNN!... AAAAAHHHHH!

"Já devia ter feito isso antes. Patrick era muito chato e um péssimo amante, o que a necessidade não nos obriga a fazer?" conversava consigo mesma às gargalhadas até chegar ao outro lado da ponte. "Londres, estou voltando para pegar o que é meu!"


Exaustos, Marguerite, Challenger e Summerlee finalmente chegaram à casa da árvore.

Apesar de melhores, os homens ainda estavam de cama e a primeira a recebê-los foi Verônica, que deu um forte abraço nos amigos ao mesmo tempo em que chamava.

"Ei, rapazes! Eles voltaram." – a moça examinou os arranhões no rosto de Challenger – "Precisamos cuidar disso."

"Eu estou muito bem, querida." – sorriu o cientista com ar cansado.

"Vocês conseguiram." – Malone entrou eufórico na sala já dando um abraço apertado em George – "Sentimos sua falta."

"Ora, ora, ora. Parece que nosso cientista tem sete vidas." – Roxton entrou na sala e depois foi até Marguerite.

"Você contou?" – disse olhando para Arthur. A herdeira riu.

"Sim."

"Neste caso..." – ele pigarreou limpando a garganta – "Summerlee, permite que eu faça a corte a essa bela dama?"

O botânico olhou pensativo para o casal.

"E se eu disser 'não'?" – brincou.

"Nesse caso teremos que nos encontrar furtivamente."

"Vocês me deixaram em um beco sem saída." – riu Summerlee.

John voltou a atenção para a herdeira.

"Olá, senhorita Krux." – aproximou o rosto do dela.

"Olá, Lord Roxton." – ignorando os amigos, beijaram-se apaixonadamente.


Paparicados pelos outros moradores, após tomarem um bom banho, Challenger e Summerlee se recolheram a seus respectivos aposentos para descansar até a hora do jantar.

Marguerite, sentada à mesa, olhava para Verônica com ar desanimado e cansado.

"Eles ficaram com tudo, não foi?" a loira quis saber.

"Tentamos enganá-los, mas acabamos numa situação em que eram as peças ou nossas vidas. E aqueles trapaceiros ainda tentaram nos matar mesmo com a troca! Se não fosse por Summerlee... Sinto muito, Verônica."

"Não valia mais do que a vida de qualquer um de vocês... Também sinto muito pelo oroborus."

"Como você mesma disse 'não era mais importante do que nossas vidas'. Mesmo não tendo dúvidas sobre isso, gostaria de saber as conseqüências de termos aberto mão daquilo que deveríamos proteger."

"Acho que o tempo dirá." – disse a Verônica terminando de colocar a mesa do jantar. Marguerite levantou-se.

"Não tenho vontade de falar sobre isso agora."

"Ótima idéia. Vá descansar."


O jantar transcorreu tranquilamente. Exceto por Roxton, que agora fingia ciúmes ao ver Marguerite tão empenhada em conversar com Summerlee. Claro, não poderia ser de outra forma. Como se quisesse recuperar o tempo perdido, questionava seu tio-avô sobre a família que não conhecia e, especialmente, por seus pais.

Ouvia a cada história com magnífico interesse. Viu-se encantada ao ouvir, com mais detalhes, a maneira como seus pais haviam se conhecido e percebia que ela e sua mãe, afinal, eram muito parecidas quanto a certos gostos e características psicológicas.

E, com ajuda de Challenger, Marguerite não se cansava de contar a proeza do botânico ao negociar com Hellen e Rouanet de forma tão hábil.

"Você é um herói, Arthur." – concordou George levantando o copo em um brinde ao amigo. Todos acompanharam.


Pouco a pouco, cada os moradores foram se retirando para uma bem dormida noite.

"Roxton?" - Marguerite chamou entrando no quarto para onde o caçador mais uma vez se mudara. Ele olhava para o teto, entediado.

Nesse momento, vendo-a em seu quarto, as faces coradas, os olhos azuis brilhando, a mão trêmula, Roxton lembrou-se de como a amava perdida e irrevogavelmente.

Diante dele estava a mulher que não só havia lhe salvado a vida várias vezes como também livrado-o da solidão que, sorrateiramente, tinha invadido sua alma.

"Senti sua falta." Limitou-se a dizer.

Marguerite não disfarçou a surpresa e Roxton maldisse a si mesmo pelo atraso da confissão. Devia tê-la feito há muito tempo atrás...

Ansiosa, ela não perdeu tempo em abraçá-lo. "Também senti a sua!"

"Você faz idéia do poder que exerce sobre mim?" perguntou ao sentir uma onda excitante percorrer-lhe o corpo.

"Como pode dizer isso se me sinto como uma folha frágil sendo levada pela ventania de uma tempestade?"

"Meu bem, a tempestade está dentro de mim e na iminência de desencadear."

Afoito, passou a abrir os botões da blusa de Marguerite, que apesar de também desejá-lo, acabou conseguindo livrar-se das mãos fortes do homem.

"Ei, você está doente, lembra? Precisa descansar e..."

"Ah, Marguerite! Por Deus! Estou ótimo! Pode me examinar."

"Está ótimo? Não tem medo de que algo 'pior' lhe aconteça?"

Roxton arqueou a sobrancelha. "Vamos esclarecer as coisas aqui, minha cara. Homens não 'sentem medo'. Homens se 'acautelam'."

"Ei, o que estamos discutindo aqui, semântica?" fingiu irritação, sem esconder o riso. "É perfeitamente normal sentir medo diante do inesperado ou de um grande perigo."

"Como eu dizia, mulheres têm medo; homens se acautelam."

"Roxton, isso é ridículo! Eu já vi até mesmo homens desmaiarem ao verem sangue, de tanto medo!"

"Não, senhora! Homens não desmaiam e sim as mulheres! Homens perdem os sentidos!"

Revoltada, ela jogou um travesseiro na cara dele. "Então, antes que eu 'desmaie' com tantas asneiras, vou tomar um banho!"

Só de imaginá-la nua, com a água escorrendo por cada pedacinho de seu corpo delicado, sentiu um calor especial em suas partes mais íntimas. Por Deus, ele era um caso perdido.


Challenger rolava para lá e para cá na cama. Por mais cansado que estivesse, sua mente recusava-se a aquietar-se. As palavras não paravam de ecoar...

"John é filho da melhor amiga de minha mãe. Acredite ou não, minha mãe lhe é eternamente grata por ela ter escondido a criança na propriedade da família sem que ninguém soubesse, durante um tempo." – a voz de Hellen ecoava em seu cérebro.

"Tenho que contar a eles... E se nunca retornarmos? Tenho o direito de dizer algo que poderá destruir o que tanto demoraram para conquistar? Mas também não tenho o direito de esconder algo tão importante. E se voltarmos, cedo ou tarde Marguerite irá descobrir tudo... Preciso pensar no que farei com muita calma."


"No que está pensando?" – Malone percebeu o ar distante de Verônica.

"De alguma forma preciso sair do platô e ir atrás de Hellen. Preciso recuperar o trion e trazê-lo de volta, Ned. Ele tem que retornar as mãos da protetora. E rápido."

"Sabe, cada vez fico mais confuso. Não sei mais o que devemos fazer primeiro. Encontrar a saída e recuperar o trion ou a metade do oroborus que ainda está no platô?"

"É uma boa pergunta. Para as duas acho que a resposta é a mesma...encontrar minha mãe."

"Mas de uma coisa tenho certeza."

O jornalista virou, deitando-se sobre ela enquanto as mãos acariciavam-lhe suavemente os quadris.

"Você está doente, Ned Malone." – Ela passou a mão no rosto ainda inchado do rapaz que riu abertamente.

"Não é justo. Eu e Roxton temos nos sentido horríveis e em você a caxumba praticamente nem aparece."

"Você queria que eu estivesse assim?" – ela encheu a boca de ar e inflou as bochechas.

"Ficou bonitinha." – Ned aproximou ainda mais o rosto.

"Você está bonitinho." - respondeu a moça buscando-lhe os lábios.


Marguerite entrou silenciosamente no quarto e viu que Roxton dormia. Tentando não fazer barulho, vestiu sua camisola, e deitou-se. Foi surpreendida quando ele, sem abrir os olhos, a puxou para mais perto.

"Ainda acordado?" perguntou baixinho.

"Estava te esperando" respondeu com voz rouca, começando a usar as mãos em afagos sensuais.

"Ummmmmmm!" – ela suspirou.

"Eu estava morrendo de vontade de acariciá-la assim."

Nos instantes seguintes, Roxton embalado pelos suspiros da mulher que adorava sem restrições.

Ele se sentia como se houvesse, realmente, capturado um passarinho e ensinando-o a cantar só para ele.

Os anos de solidão haviam terminado. Marguerite o libertara de uma prisão muito mais escura do que as construídas pelos homens. Eles viveriam num mundo de luz e felicidade, fosse onde fosse. Para ele, o futuro brilhava como uma moeda de ouro.

"Roxton?"

Ele percorreu os dedos ao longo de sua espinha. "O que?"

"Quando descobriu que me amava?"

"Bem... eu a quis desde o início."

"Imagine! Você antipatizou comigo no primeiro instante. Ficou me provocando e até tive que atirar em você! Aliás, não me diga que não se 'acautelou' nesse dia que não acreditarei."

"Vamos com cuidado, meu bem. Precisamos reconstruir a história com precisão para contá-la a nossos filhos. Quando cheguei naquele escritório e pus os olhos em você, notei logo tratar-se de uma mulher bonita."

"Você não demonstrou gostar de mim. Aliás, não escondeu que não confiava em mim! Lembra do que me disse no barco? Sobre eu não ser uma dama?"

"Eu disse isso?"

"Com todas as letras..."

"Tenho algo melhor para fazermos!" - ele disse puxando-a para cima de si.

"Você ainda não está em condições." - respondeu passando os dedos nos lábios sensuais de seu caçador.

"Hummmm... tem razão." – ele deu um sorriso travesso - "Então terei que usar a imaginação."

A herdeira mordeu os lábios de prazer quando as mãos habilidosas do lord começaram a percorrer os caminhos mais escondidos de seu corpo.

(A partir daqui vocês usam também usam a imaginação, mentes poluídas hahaha)


Verônica acordou e ficou surpresa ao perceber que ainda era noite. Faltavam boas duas ou três horas antes que surgissem os primeiros raios de sol. Estava feliz por voltar a dividir o quarto com o ainda enfermo Malone e na noite anterior haviam a conversado e trocado carícias até dormirem aconchegados. Mesmo tendo dormido tão pouco, sentia-se descansada. E lembrava do sonho que havia tido. Na verdade, o sonho se resumia a imagens desconexas que passaram muito rápido por sua mente: de coisas e lugares que jamais vira.

Se voltasse a dormir, com certeza não se recordaria de nada ao amanhecer. Não sabia por que, mas decidiu registrar o pouco que ainda lembrava, apesar de duvidar que aquilo pudesse ter alguma importância.

Com muito cuidado, para não acordá-lo, desvencilhou-se do abraço do jornalista. Aproximou o rosto do dele, sentindo seu cheiro, e sorriu. Depois, em silêncio, vestiu-se e foi para a sala. Sentou em frente ao cavalete, olhando a folha de papel e, pegando o carvão, começou a desenhar. A partir daquele momento era como se mais uma vez as imagens estivessem passando diante de seus olhos, e ela esqueceu de tudo a sua volta, ao mesmo tempo em que ia desenhando nas folhas.

Estava tão absorta no que fazia que não viu o sol nascer horas depois e, nem Summerlee, parado atrás dela. Com ar perplexo o botânico finalmente murmurou.

"Avalon!"

FIM

Vem aí... DDT4!

CENA EXCLUÍDA por pressão da sociedade moralista e alternativa – (COMO VERÔNICA DESCOBRIU SOBRE A COMPRESSA PARA O ROXTON):

O dia estava insuportavelmente quente. Suando em bicas, Roxton foi até o banheiro e começou a despir-se para tomar um delicioso banho.

Na sala, ouviu alguém ligar o gramofone e colocar um disco de ópera. Excelente! Iria ter a oportunidade de cantar no chuveiro! Sempre quis ser cantor, mas depois de não ser classificado no Raul Gil ou no antigo show de calouros do Raul Gil, seus pais decidiram que era melhor investir numa carreira mais promissora: ser um lordão boa vida e boa pinta.

Verônica, que havia acabado de fazer pão, também suava mais que uma porca. Levantou o braço e deu aquela inspirada. "Ummmm a validade do meu desodorante já era!" falou torcendo o nariz.

Pegou a toalha e o roupão e, distraída, abriu com tudo a cortina do banheiro e deu de cara com Roxton no banho.

Close nos ombros de Roxton. Close na barriga de Roxton. Close de mais ou menos dez minutos na bunda de Roxton, enquanto ele se ensaboa.

Roxton, mais do que encabulado, esconde suas partes íntimas com a esponja. "Verônica!"

Ela o olha cheia de segundas intenções (tá, o Ned é uma gracinha, mas ela tbem não é besta né?). "Oi, Roxton..."

"Importa-se de esperar do lado de fora do banheiro? Eu já estou terminando."

"Claaaaro, Roxton... Bom ver que você já está quase bom..." disse olhando para a "esponja" dele. "Aliás, ótimo, hein..."

Verônica vai para seu quarto e espera sua vez de tomar banho sentada na beirada da cama. Dez minutos depois, ela encosta-se na cabeceira. Vinte minutos depois, ela estica as pernas. Trinta minutos depois, ela se deita de lado. Uma hora depois, ela dorme. Uma hora e meia depois, Roxton sai do banho.

"Até que enfim!" resmungou ao vê-lo sair. "Ainda bem que não estamos mais na época do apagão!"

"Não seja boba, Verônica! Challenger já está estudando um meio de usarmos energia nuclear em vez da elétrica."