Ando de volta para meu quarto depois de conversar com Alice sobre o compromisso inesperado de amanhã. Ela falou que iríamos até um shopping na cidade para cortar o meu cabelo e o do Seth e para ela fazer as unhas com Esme. Toco meu cabelo de leve e não sei porque ela quer que eu o corte. Meu cabelo não é muito longo e ligeiramente ondulado. Não faço nada de especial com ele, talvez seja por isso que ele pareça, bem… não muito interessante. Talvez uma mudança seja algo bom. Continuo caminhando pelo corredor até meu quarto quando ouço um ´psiu´ que me faz olhar para trás. Seth vem caminhando na minha direção com seu típico sorriso no rosto.

—E então? Ele fala como que esperando que eu entendesse o que ele quer dizer.

—Então o que?

Ele revira os olhos e fala mais baixo. —O seu projeto. Eu quero ajudar.

Ah! Eu me lembro agora. Ele falou que queria me ajudar antes do jantar. Olho para trás dele, para ter certeza de que ninguém está vindo e arrasto ele para dentro do meu quarto.

—E então? O que é esse projeto? Ele pergunta animado.

Sorrio para ele e vou até o esconderijo da minha caixa de costura. Coloco a caixa na cama e espalho o conteúdo mostrado para ele o meu progresso com um ´tã dã!´ enquanto aponto para as peças praticamente já prontas.

Seth fica olhando como quem espera uma explicação para o que está vendo. Na minha opinião não poderia ser mais óbvio, mas explico para ele.

—São presentes! Falo agarrando as pequenas formas que passei noites e noites costurando. —São ímãs de geladeira! Queria fazer algo mais elaborado, mas não tenho o tempo ou habilidade então escolhi um design mais simples. Seguro uma peça de cada vez explicando para Seth o que cada uma representa. —Essa é uma bola de futebol americano para o Emmett, e essa é uma câmera para a Rosalie, esse é o cavalo que Alice adotou, e isso é um estetoscópio antigo para Carlisle e para Jasper eu fiz uma lupa, porque, bem… eu não sei o que ele gosta, mas ele é como um detetive não? Ele que está investigando sobre meu passado então achei que uma lupa seria legal.

Espero ansiosa a reação de Seth. Ele observa as peças uma por uma entre os dedos sem falar nada. Na minha cabeça elas são a melhor idéia do mundo então porque ele não está reagindo como eu espero?

—O que foi? Elas são muito ruins? Olho para elas novamente e acho que são decentes o suficiente para se dar de presente. Coloquei minha alma e coração quando fiz essas peças.

E o meu? Ele pergunta revirando o resto do conteúdo da caixa. Sorrio para ele nem acreditando que ele estava fazendo essa cara porque não viu o presente dele.

—É claro que fiz um para você! Falo sorrindo. Seth parece satisfeito e estica as mãos para frente esperando receber algo. —Eu não vou te mostrar agora!

—Porque não?

—É uma surpresa! Você vai ganhar seu na festa de natal como todo mundo. Imagino a reação de Seth quando receber o presente que fiz para ele. Eu tive problemas em decidir o que dar para dele. Não achei nada em particular que pudesse representar ele ou algo que pudesse precisar, então costurei algo útil. Um par de luvas. Ele nunca parece sentir frio, mas quando olho para ele andando do lado de fora da casa sempre quero oferecer algo mais quente e confortável para ele usar. Talvez quando ele receber o presente resolva se vestir melhor nos dias mais frios.

—O que é? Ele pergunta animado.

—Eu não vou te contar! Respondo organizando os presentes prontos dentro da caixa e tirando o presente de Esme, ainda pela metade. Estou fazendo um cachecol para ela. Branco. A cor que mais gosto nela.

Seth revira os olhos para minha resposta e começa a olhar debaixo da cama e dos travesseiros.

—O que está fazendo? Pergunto vendo ele revirar os lençóis.

—Procurando meu presente. Ele fala indo até o sofá e verificando as almofadas.

—Você nunca vai achar. Falo cruzando os braços. Eu enterrei as luvas bem fundo na minha gaveta do closet. Ele não vai nem passar perto.

Ele para bem na minha frente e me olha desconfiado tentando adivinhar o que estou pensando. Para minha surpresa ele vai direto para a gaveta onde coloquei as luvas. Entro na frente, entre o closet e ele, e abro os braços bloqueando a passagem dele.

—Aqui não.

—Aqui sim.

—Você não pode abrir meu closet.

—Porque meu presente está aí dentro?

—Não…. É porque esse é meu closet.

Seth tenta dar a volta em mim e abrir a porta novamente.

—Você não pode abrir meu closet porque está tudo bagunçado. Seth aperta os olhos como quem não acredita no que está ouvindo. Eu mudo de assunto na primeira oportunidade que vejo.

—Eu preciso que você me ajude com o presente da Esme. Falo empurrando ele para bem longe do closet. Sento ele no sofá e levanto as mãos dele, as palmas viras uma para outra, mas sem se tocarem, flutuando no ar. —Segure as mãos assim.

Coloco o rolo de linha nas mãos dele e peço que mantenha as mãos separadas. —Mantenha a linha esticada para ela não embolar. Coloco a linha nas agulhas e vou costurando o presente de Esme com a ajuda de Seth.

—Eu quero ver meu presente. Seth continua reclamando com um bebê chato.

—Seu presente vai ser um ´feliz natal´ se você não segurar essa linha direito. Falo séria quando a mão dele vai escorregando devagar. Ele suspirar alto. Quero provocar ele um pouco.

—E você tem um presente pra mim? Pergunto levantando uma sobrancelha. Seth parece surpreso.

—Não se preocupe, eu tenho um presente para você. Ele fala sorrindo. Ele parece super orgulhoso do presente que escolheu.

—E o que é? Pergunto curiosa. Seth apenas me olha rindo e levanta uma sobrancelha igual a mim. —Tá. Entendi. Eu não conto, você não conta.

Continuo costurando o cachecol de Esme com Seth me ajudando por algum tempo. Seth parece cansado depois de algumas horas na mesma posição. Tento manter ele acordado fazendo algumas perguntas aleatórias.

—Como você vai cortar o cabelo amanhã? Os olhos dele, antes sonolentos parecem mais atentos agora.

—Não sei. Não curto demais.

—Eu não faço idéia. Vou deixar Alice escolher.

—Você devia escolher o estilo que quer. É o seu cabelo afinal.

—Eu não me importo. É só cabelo.

Seth para de falar por um momento e parece analisar meu cabelo antes de desviar o olhar.

—Então… acho que não deviria corta ele muito curto. Gosto dele longo.

O comentário dele me deixa sem ação. Paro de costurar e olho para ele. Ele virou o rosto então não consigo ver a expressão dele, mas sinto meu rosto arder. Para ele foi provavelmente um comentário qualquer, mas ouvir ele falar assim faz meu rosto esquentar. Seth é como meu melhor amigo, mas, as vezes, ele fala ou faz algumas coisas que me fazem confundir nossa amizade com alguma coisa diferente.

—É melhor você ir dormir. Amanhã o dia vai ser longo. Falo recolhendo o material de costura.

—Eu não estou cansando. Ele fala se levantando.

—Eu preciso dormir. Tenho costurado os presentes todas as noites e não durmo direito há algum tempo. Eu continuo a arrumar a caixa sem realmente olhar para ele.

Tudo bem. Te vejo amanhã?

Respondo que sim e falo um ´boa noite´ rápido antes dele sair do quarto. Assim que ele fecha a porta corro para o banheiro e solto um grunhido alto quando vejo meu rosto vermelho como uma beterraba no reflexo. Coloco as mãos sobre as bochechas e sinto o calor se espalhar pelos meus dedos. Ando de uma lado para o outro, o coração batendo rápido no peito. Abro a torneira da pia e jogo água no rosto algumas vezes, mas toda vez que vejo a imagem do rosto de Seth na minha mente, a vermelhidão volta. Eu tenho que me controlar. Penso respirando fundo mais uma vez antes de escovar os dentes e finalmente ir dormir. Não leva muito tempo para que eu caia no sono e agradeço por estar tão exausta ao ponto de não conseguir passar muito tempo vendo o sorriso dele na minha mente. Coloco aquela lembrança em uma caixa diferente das outras. Coloco ela em uma caixa colorida e fácil de achar, fácil de abrir e olhar novamente.

No dia seguinte Alice, Esme, Seth e eu fomos até a cidade, para o mesmo shopping de ontem, para o ´retoque no visual´ que Alice reservou para cada um de nós.

Talvez, isso seja uma oportunidade penso dentro do carro na viagem até o shopping. Essa pode ser a minha chance de comprar o que eu preciso enquanto todo mundo está ocupado. O problema é que eu não tenho crédito. Esse é o detalhe que pode arruinar meus presentes de natal. Ainda estou quebrando a cabeça quando chegamos no shopping, hoje muito mais vazio que da última vez já que não é um final de semana.

Passamos por várias lojas e eu vejo uma loja de artigos de costura logo ao lado da escada rolante no primeiro andar. Ainda não tenho uma solução para o meu problema, mas é uma boa idéia me lembrar onde fica a loja.

O salão fica no segundo andar do shopping afastado das lojas e restaurantes. O lugar é bem iluminado e amplo. Alice cumprimenta a recepcionista e ela nos leva para dentro.

—Para a senhorita ela fala apontando para mim —e para o rapaz essa é a primeira parada. Ela aponta para as cadeiras altas na frente dos espelhos e eu e Seth nos sentamos um em cada uma. Um homem alto usando um chapéu e outro com o cabelo longo preso em um rabo de cavalo se aproximam de nós e cumprimentam Alice. Ele deve ser uma cliente regular daquele lugar. Ela parece conhecer todo mundo.

Alice nos apresenta e dá instruções para os dois sobre o corte. Ele toca e analisa meu cabelo e o de Seth.

—Não quero o cabelo dela curto, apenas dê mais movimento e leveza. E o cabelo dele também. Um pouco mais curto, mas ainda longo o suficiente para passar os dedos por dentro.

Depois de explicar, Alice e Esme seguem para outra parte do salão e nos deixam sozinhos com os cabeleireiros. O homem de rabo de cavalo cuida do meu cabelo e o de chapéu do de Seth. Primeiro, ele lava meu cabelo e depois começa o corte. A tesoura voa para todos os lados e eu vejo os pedaços de cabelo caindo no chão e o pequeno aspirador recolhendo tudo. Seth volta e se senta do meu lado com cara de poucos amigos. Ele não pediu para cortar o cabelo, mas também não reclamou com Alice. Me pergunto porque ele não fala nada. Ele poderia ter facilmente ficado em casa e evitado essa situação toda.

Nosso corte termina rápido e eu estou super satisfeita com o resultado. O cabelo do Seth está muito bom também, mas ele não está tão animado quanto eu. O corte dele ficou bom, mas foi o cabeleireiro dando os toques finais que deixou o penteado muito melhor. Ele parece pronto para uma festa ou um encontro. Sorrio para ele e faço um sinal duplo de joinha com os dois dedos e bato palmas silenciosas de brincadeira. Ele se arruma na cadeira sem graça me fazendo rir.

A mulher da recepção aparece novamente com outros convidados, mas para por um momento para falar comigo.

—Alice ainda está ocupada, mas vocês podem esperar na recepção. Fiquem a vontade. Agarro a oportunidade que vejo.

Quanto tempo até elas terminarem? Pergunto me levantando.

Talvez quinze minutos? Elas não devem demorar muito. Fiquem a vontade. Ela segue com o grupo de pessoas até cadeiras vazias no fundo da sala e eu olho para Seth vendo a oportunidade de comprar o que preciso.

Seth, eu preciso da sua ajuda.

Ele me olha sem entender e eu faço sinal para que ele me siga até a recepção. Saio pela porta da frente e começo a caminhar rápido até a loja no primeiro andar.

—Anne? Aonde estamos indo? Ele pergunta me seguindo.

—Eu preciso de ímãs para completar meu presente, mas Esme e Alice não podem saber ou vou estragar a surpresa. Nós vamos comprar os ímãs e voltar antes que elas terminem.

—Parece um plano arriscado. Esme vai ficar furiosa comigo se não voltarmos a tempo. Seth fala, mas continua me seguindo pelo shopping.

Desço a escada rolante mais próxima e ando até a finalmente ver a loja á alguns metros de distância. Paro em um corredor vazio logo do lado da loja com Seth do meu lado. O corredor tem uma entrada de funcionários, mas fora isso está totalmente deserto. Agora vem a parte difícil. Fugir de Esme e Alice não é nada comparado a isso.

Respiro fundo algumas vezes dentro do corredor estreito e posso sentir Seth me olhando com se eu fosse maluca.

—Ok, eu… eu preciso te pedir uma coisa. Olho para ele me concentrando em reunir as palavras certas. Ele parece ligeiramente assustado com a minha doideira repentina. —eu preciso de créditos.

—Oh… é só isso? Aqui, toma. Seth me entrega um cartão azul parecendo confuso.

—Eu vou te pagar de volta eu prometo. Falo pegando o cartão da mão dele.

—Tudo bem. Não se preocupe. Ele fala distraído.

—Estou falando sério eu vou te pagar de volta. De alguma forma… Não faço idéia de como, mas pretendo devolver cada centavo que usar.

—Já disse para relaxar. Estamos pendendo tempo. O comentário dele me lembra que estamos correndo contra o relógio.

—Ok. Me espera aqui. Vai ser só um minuto.

—Porque não posso ir junto?

—Eu só vou correr e voltar. Me espera aqui. A verdade é que eu não quero que ele veja o que vou comparar para terminar o presente dele.

Corro para dentro da loja e procuro o que preciso nos corredores cheio de infinitos tipos de materiais de costura. Esse lugar seria o paraíso se não fosse minha corrida contra o tempo. Acho as letras para o nome de Esme e Seth, o cachorrinho que quero costurar na luva de Seth e uma flor para o cachecol de Esme. Vou costurar o nome dela e do lado a flor, assim como o cachorrinho do lado do nome de Seth na luva. Seria melhor se eu soubesse como costurar o nome a mão, mas não tenho tempo de aprender.

Agora os ímãs. Ando pelos corredores, mas não consigo achá-los. Estou prestes a desistir quando um rapaz usando o uniforme da loja se aproxima de mim.

Precisa de ajuda? Ele pergunta sorrindo. Eu preferia não perder tempo falando com alguém, mas andar em círculos não vai apressar as coisas.

—Eu preciso de ímãs. De preferência pequenos. Mostro para ele com os dedos o tamanho que preciso.

Claro! Ele responde sorrindo. —os ímãs estão no corredor de trás. A propósito, meu nome é Tomas. Ele fala apontando para crachá na roupa dele.

—Ahm… meu nome é Anne. Falo seguindo ele.

—Muito prazer Anne. Ele fala estendendo a mão para mim e sorrindo. Aperto a mão dele e sorrio de volta.

Finalmente chegamos até o corredor dos ímãs. As fileiras de diferentes tamanhos se estendem por todo o corredor.

—Me mostre o tamanho que precisa novamente. Tomas tem algumas amostras na mãos e quando separo o polegar e o anelar mostrando para ele o tamanho que preciso ele coloca a mão sobre meus dedos e vai medindo um por um, procurando um que se encaixe perfeitamente no espaço entre meus dedos.

Finalmente um deles parece o tamanho apropriado e Tomas sorri e comemora. —Bingo! Ele fala animado ainda sem soltar minha mão. —Três centímetros exatamente.

Sorrio sem graça esperando ele soltar minha mão, mas ele continua a me encarar. Tomas tem olhos azuis e o cabelo loiro cuidadosamente arrumado para parecer que ele ´acabou de acordar´. Ele parece um cara legal, mas eu não tenho tempo para isso. Começo a puxar minha mão quando sinto meu braço sendo puxado para trás e bato de costas em Seth. Ele está segurando meu cotovelo e olha bravo para Tom.

—Seth! Falo escondendo os itens na minha mão. —eu falei para você esperar lá fora.

—Você estava demorando. Ele fala sério ainda olhando para Tomas.

—Eu já achei o que queria. Eu já vou sair então espera lá fora. Tenho certeza que ele está me ouvindo, mas Seth não se mexe. Ele continua encarando Tomas.

—Ahm… Anne, quantos ímãs você precisa? Tomas me pergunta pegando alguns saquinhos na prateleira.

—Anne? Seth repete olhando para mim. Balanço a cabeça para ele sem entender o que ele quer dizer com aquele olhar acusador.

—Eu preciso de pelo menos cinco Tomas. Respondo com Seth ainda segurando meu cotovelo. Balanço o braço e Seth me solta, mas ainda não sai da loja. Pego os saquinhos de ímãs e agradeço Tomas pela ajuda.

—Vamos, eu te acompanho até o caixa. Ele fala nos guiando até a entrada da loja. Tento esconder os itens na minha mão, mas Seth continua a andar logo atrás de mim. Ele vai ver quando eu colocar tudo no balção.

Quando paramos na frente do caixa me viro para Seth e peço, mais uma vez, para ele me esperar lá fora. Já estou tão perto. Não quero estragar a surpresa depois de chegar tão longe.

Seth me olha por um momento e depois para Tomas antes de sair e ficar na porta da loja olhando para dentro. Tomas escaneando os itens apressado.

—Seu namorado é intimidador hein? Ele fala olhando para Seth parado na frente da porta da loja.

—Ele não é meu namorado. Somos amigos. Respondo olhando o valor subindo no monitor. Devia ter prestado mais atenção nos preços. Não é caro, mas para quem não tem nada, um centavo é caro demais.

—Entendi. Tomas termina de escanear os itens e eu pago usando o cartão de Seth. Tomas coloca todos os meus itens em uma sacola não muito maior que a minha mão e eu coloco tudo no bolso da frente da calça. Ninguém vai notar penso orgulhosa do meu sucesso.

E esse é meu cartão. Ele fala me entregando um pequeno cartão com o nome e o telefone dele. —se precisar de mais alguma coisa ou se tiver alguma pergunta é só ligar. Tomas tem um sorriso largo no rosto quando me entrega o cartão. Agradeço a ajuda e aceito-o sorrindo de volta.

Seth ainda está de cara fechada na frente da loja. Ele deve estar nervoso porque demorei demais.

—Desculpa a demora. Falo me desculpando. —Vamos, Alice e Esme devem estar prestes a terminar.

Seth olha para o cartão de Tomas na minha mão e depois começa a andar em direção ao salão. Eu sigo quase correndo atrás dele. Ele é muito mais alto e rápido que eu e tenho dificuldade de manter ritmo dele.

—Espera… falo ficando sem fôlego, mas ele não para. Eu tenho que recuperar o fôlego então paro por um momento, mas Seth continua andando. Ele vai exatamente para o mesmo lugar que eu então não tem problema eu descansar um pouco.

Eu parei em frente a uma loja de obras de arte. A pintura de um castelo na Escócia me chama a atenção por um minuto. O castelo é grande e coberto de um musgo verde vivo. O lugar parece um conto de fadas… um conto que ouvi em algum lugar. Sinto que estou mergulhando na pintura. Meu corpo parece atraído para aquele lugar. O verde das árvores é tão… familiar.

Me assusto ao notar a presença de alguém do meu lado e quando levanto os olhos da pintura, Seth esta parado do meu lado olhando para algum ponto atrás de mim. Me viro e encontro os olhos de Alice e Esme andando em nossa direção e engulo seco, minha mente em branco.