Seth e Edward correm pelo o corredor da direita com combinado. Depois algum tempo Edward já não consegue mais ouvir Esme e Jake. Eles continuam correndo. Seth vai ficando cada vez mais impaciente. Edward entende o relacionamento dele com Anne tanto quanto Jake. Ele pode ouvir os pensamentos dele. Ele está preocupado. Ele se culpa por tão ter ajudado Anne quando ela precisava. Por ter deixado ela ser levada dele daquela forma. Era o trabalho dele proteje-la, mas ele não conseguiu. A culpa o consumia rapidamente e Edward não pode fazer muito para ajudá-lo, apenas continuar do lado dele.
Eles param quando encontram uma enorme porta de metal. O reflexo da luz se espalha por toda extensão da porta.
—Você consegue ouvir alguém? Seth pergunta.
—Consigo. Ela está lá dentro. Edward responde sério.
—Nós temos que entrar. Seth analisa a porta de metal. Ela parece grossa e resistente. Ele consegue ouvir o barulho de máquinas do lado de dentro. Um click-clack incessante, mas nenhuma voz. Ele não consegue ouvir a voz dela.
—Certo. Edward fala depois de pensar em um plano. —Vamos tomar algum distância e acertar a porta com tudo que tivermos.
Os dois se afastam alguns metros e Seth se transforma para usar sua força total.
—No três. Edward começa a contar. —Um
—Dois Seth continua em seus pensamentos.
Antes deles contarem três algo move a estrutura. O chão parece tremer sobre os pés deles.
—O que diabos foi isso? Seth pergunta olhando para os pequenos pedaços de pedra caindo do teto.
—Mais uma vez. Um. Dois. Três.
Eles se jogam contra a porta de metal com um baque alto. A porta parece se mover, mas continua de pé.
—Mais uma vez. Edward fala. —Vamos pegar mais distância. Bata com a lateral do seu corpo. Projete todo o peso para frente.
Seth concorda com ele com aceno rápido e eles tomam distância mais uma vez.
—Pronto? Edward começa a contar novamente —Um. Dois. Três!
Eles se jogam sobre a porta mais uma vez. Um barulho alto de metal se torcendo preenche a sala e o lado direito da porta cai para frente. A poeira sobe e flutua sobre o ar por alguns segundos. Seth volta a forma humana e observa a poeira abaixar. Ele quer poder chegar perto de Anne quando finalmente a encontrar. Ele não sabe qual vai ser a reação dela a sua fora de lobo.
Finalmente eles podem ver dentro da sala. Dois vampiros estão de guarda na frente um um aparelho de metal grande, um tubo de vidro enorme. Atrás do aparelho, um homem de jaleco branco e cabelos perfeitamente grisalhos desvia o olhar de uma grande mesa cheia de painéis com botões e telas para olhar para eles. O olhar cheio de sarcasmo e satisfação enfurece Edward e Seth.
—Benvenuto! Benvenuto! Ele bate palmas sorrindo para Seth e Edward. Seth continua a procurar Anne pela sala, até que ele finalmente percebe o corpo flutuando dentro do aparelho de metal. A coisa é um tubo de vidro enorme. Cabos e mais cabos saem do topo aberto. O tubo está cheio de um líquido esverdeado borbulhante e Anne está lá dentro com cabos ligados ao corpo dela que flutua levemente, como se ela estivesse dormindo.
—É tão bom finalmente conhecer você Edward Cullen. O homem de jaleco suspira como se estivesse encontrando seu ídolo favorito. —Como vai sua filha, a pequena Renesmee?
—Cala a boca. Foi você quem fez isso. Ouvir esse monstro falar o nome de Renesmee enfurece Edward. Ele consegue sentir a loucura na mente dele, mesmo que ele esteja escondendo seus pensamentos dele.
O homem bate os dedos na lateral da cabeça. —Ótima leitura de mente, mas eu conheço seu truque. Você não pode ler minha mente. O homem mantém seus pensamentos escondidos. Edward só consegue ouvir as palavras logo antes delas serem ditas. Na mente do vampiro, palavras aleatórias e sem sentido dançam e só quando ele as fala Edward consegue ouvi-las dentro da mente dele, como o eco de um microfone.
—O que você fez com a Anne? Seth está cheio de ódio. Ele pode sentir os tremores se espalhando pelo corpo.
O homem de jaleco coça o queixo como se estivesse pensando sobre a pergunta dele. —Você é o metamorfo. Ele sorri novamente, como se tivesse acabado de ter uma ótima idéia. —Ela chamou seu nome sabia? A pobre coisa lutou tanto. Ela devia saber melhor que achar que alguém viria ajudar algo como ela.
—Tire ela de dentro dessa máquina… agora. Seth pode sentir os calafrios se empalhando pelo corpo. Ele que arrancar a cabeça do vampiro nesse momento. Arrancar cada membro do corpo dele e faze-lo sofrer.
—Se eu tirar ela dali ela vai morrer. O sorrido de Padrone é mais moderado. Seu semblante parece mais sério. —A genética dela é terrivelmente mal arranjada. Ele olha para o tubo, agora sério —Eles deveriam tê-la matado quando ela nasceu.
—Como podemos acreditar em você? Você está escondendo seus pensamentos de mim. Edward olha desconfiado para Padrone e de volta para Raffaello e Giannini. —Você não falou nada para seus companheiros, então não posso ler eles também.
—Confie na minha… sede por conhecimento. Se ela morrer agora eu não consigo o que eu quero.
—E o que você quer exatamente? Edward pergunta tentando fazer sentido dos pensamentos caóticos de Padrone.
Padrone apenas sorri de volta para Edward, lambendo o lábio inferior, seus olhos brilhando sobre a luz das máquinas.
—Então eu vou te matar e tirar ela dali. Seth se transforma e parte para cima de Padrone. Raffaello entra na frente de Seth e tenta um golpe direto. Seth desvia para a direita e ele acerta o chão.
—Não tão rápido vira-lata. Raffaello vai para cima de Seth novamente. Ele soca o ar algumas vezes a medida que Seth recua, evitando os golpes até finalmente fazer sua investida. Ele tenta alcançar o braço de Raffaello com os dentes, mas Raffaello vira o corpo habilmente e evita contato. Seth pôde sentir os dentes tocaram levemente a roupa dele antes de Raffaello puxar o braço para fora do caminho.
Giannini se concentra em Edward. Ele parte para um ataque frontal, mas como Edward consegue ler os pensamentos dele é fácil para ele desviar. Ele pode ouvir o conflito nos pensamentos dele. Giannini está distraído. Ele continua a olhar para algum ponto atrás dele. Edward segue os olhos dele e nota uma grande parede de vidro. Atrás dela, uma cama com um vampiro conectado a diversos aparelhos de monitoração.
—Você não tem que matar Anne. Edward não fala com Giannini, ele fala com padrone agora.
O vampiro dá de ombros e continua a olhar o monitor a sua frente. —É trabalho demais manter ela viva depois do procedimento. Além do mais eu te disse. Essa coisa não deveria estar viva. A pobre verme sofreu tanto. Ela vai ficar melhor morta.
Seth olha de volta para Edward ainda desviando dos golpes de Giannini. Edward não está realmente lutando com o vampiro. Ele vai ficar bem. Seth tem que se concentrar no vampiro a sua frente. Raffaello é violento e impulsivo. Ele ataca Seth sem descanso.
—Vamos lá vira-lata. Eu preciso de entretenimento. Ele ataca Seth novamente. A velocidade dele é impressionante, mas a de Seth também. Eles desviam dos golpes um do outro por poucos centímetros.
O chão treme novamente. Raffaello olha para Giannini e de volta para Padrone. Edward lê os pensamentos dele.
—Cinque? Ela é a causa desses tremores? Edward observa a reação de Padrone. Ele parece sério, mas os pensamentos dele ainda estão confusos.
—Continue. Ele fala sem tirar os olhos do monitor.
Seth se aproveita da distração de Raffaello e consegue morder o braço dele. Raffaello soca o rosto dele fazendo ele soltar os dentes antes de conseguir arrancar o braço dele fora como ele planejava.
Outro tremor. Dessa vez a água do tanque começa a vazar pelo chão, devagar, mas constante.
—Pronto. Padrone pega um disk que sai das máquinas na frente dele e coloca no bolso do jaleco. —Giannini, Raffaello. Terminem o serviço e saiam daqui.
Raffaello olha para Padrone e de volta para Giannini. Ele parece confuso, quase como se estivesse preocupado com alguma coisa.
—E a Mirania? Giannini pergunta sério olhando para a sala atrás da parede de vidro.
Padrone olha para os lados dá e ombros. —Mate a coisa e ela vai ficar bem. Não sou eu quem quer arrancar a cabeça dela.
—Você não vai a lugar nenhum. Edward não sabe o que está naquele disk, mas ele imagina que tenha haver com Renesmee. Ele não pode deixar ele ir embora com aquilo.
—Fica me olhando. Padrone sai por uma porta escondida atrás da mesa. Edward segue na direção dele, mas Giannini fica entre ele e a porta.
—Você não tem que obedecer ele. Edward podia ouvir a hesitação nos pensamentos de Giannini. Ele não era tão bom em esconder seus pensamentos, mas ele era melhor que Raffaello.
—Ele vai matar Mirania se eu não obedecer. Giannini responde mais uma vez olhando para a parede de vidro do outro lado da sala.
O lamento alto de Seth distrai Edward. Raffaello acertou eles nas costelas e Edward pode ouvir os ossos trincando.
—Seth! Giannini não deixa Edward ajudar o lobo e volta a atacá-lo. Edward desvia facilmente, mas ele não consegue ir até Seth. Raffaello se prepara para um golpe direto quando chão treme mais uma vez.
Seth vê Raffaello perder o equilíbrio e se distrair. Ele passa por cima da dor e se levanta abocanhando a cabeça dele e a arrancando dos ombros usando o impulso das pernas traseiras sobre o peito dele. O corpo de Raffaello cai imóvel no chão e Seth cospe a cabeça dele para o outro lado da sala.
O chão continua a tremer. Giannini olha o corpo de Raffaello e toma uma decisão. Ele vai até o computador e digita alguma coisa no painel.
—Merda ele xinga enquanto digita alguma coisa. A água no tanque continua vazando devagar. Parte da cabeça de Anne já está fora da água.
—O que está acontecendo? Edward pergunta olhando para Giannini.
—É a Cinque. Ele responde. Não existe mais para onde correr. Ele tem que acabar com isso e tirar Mirania daqui. —Ela está fora de controle. Giannini continua digitando algo apressado no computador. Os tremores param. A sala cai no silêncio. Seth volta a forma humana.
O tanque em que Anne está começa a borbulhar e a encher novamente.
—Temos um problema. Giannini fala olhando o líquido verde borbulhar para fora do tanque. Os controles no painel indicam que Mirania não está mais no controle. Os poderes da garota assumiram a mente dela.
—O que você fez? Seth pergunta gritando. O barulho da máquina vai ficando mais intenso.
—Não sou eu… Giannini aponta para Anne dentro do tanque. Ela coloca uma das mãos sobre o vidro e o tanque se quebra. A água se espalha por todo o chão com uma onda. Os cabos mais finos se soltam do corpo dela quando ela cai sobre a plataforma do tanque.
—Anne! Seth vai na direção dela, mas Edward o segura pelo ombro. Seth nota o olhar dele. Ele parece… assustado quando olha para Anne.
A garota se levanta e puxa um cabo grosso do pescoço sem olhar para frente. Ela age como se não se importasse com onde ela está. O sangue escorre pelas costas dela enquanto ela desce da plataforma. Ela fica de pé olhando para o chão, aparentemente sem reação.
—Edward? Seth olha para o amigo sem entender a reação dele.
—Ela… não é… ela mesma. Edward continua a analisar os pensamentos de Anne. As imagens horrendas da família dela decapitada. Ela coberta no sangue do cachorro da família, seu melhor amigo. As imagens do sorrido do pai dela. Da voz da mãe. Ele nunca sentiu os pensamentos de alguém tão intensamente. É com quando Renesmee toca ele, como um filme na cabeça dele, nesse caso, um pesadelo.
Edward olha para Giannini. Ele está olhando para Anne com remorso nos olhos.
—O que vocês fizeram? Ele pergunta depois de ouvir os pensamentos dele. Giannini estava lá, no dia em que os pais de Anne foram mortos na frente dela, tudo isso para testar o poder dela e usá-lo para o benefício do vampiro de jaleco branco.
Anne levanta a cabeça e olha para frente. Os olhos ela estão leitosos e vazios, como se ela fosse cega. Ela vira a cabeça para a parede de vidro, como se soubesse o que está ali. Ela dá passos apressados até o vidro e começa a bater nele, tentando quebrá-lo.
—Vai com calma. Giannini segura o braço dela impedindo-a bater no vidro.
—Solta ela! Seth grita indo na direção deles.
Anne não fala nada. Ela nem olha para ele. Ela solta a mão e soca Giannini no peito. Ele voa alguns metros caindo sobre a plataforma do tanque, destruindo-a.
A mão de Anne cai do lado do corpo, os dedos roxos e sem movimento. Ela não parece sentir a dor, ou apenas não se importa. Ela continua a olhar para a porta de vidro. Seth congela no lugar olhando a cena.
—Ela não está bem. Edward fala olhando para Giannini tentando se levantar.
—O que está acontecendo? Seth observa Anne encarar o vidro sem expressão. Ele nunca viu aquele olhar nela antes. Ela não cheira como um vampiro com da primeira vez, mas ela não parece ela mesma, ela não parece humana.
—Ela está em algum tipo de transe. Tem uma mulher, atrás do vidro. Pelo que eu entendi, ela é responsável pela morte dos pais dela. Edward consegue ler os pensamentos de Giannini mais claramente agora. Ele parece ter desistido de esconder de Edward o que estava acontecendo.
Anne bate no vidro com a mão quebrada sem pensar duas vezes. Finalmente o vidro quebra e se espalha pelo chão. O sangue da mão dela pinga no chão e se mistura com a água esverdeada.
Giannini se levanta e pula na direção dela. Seth se transforma e joga o corpo em cima dele. Os dois caem sobre o painel do tanque novamente e Edward vai até Anne. Ele tem que acordá-la antes que seja tarde demais, mas se Giannini está certo sobre o que ela realmente é ele não pode deixar ela tocar a pele dele, ou o que aconteceu com Renesmee vai se repetir.
—Anne! Você consegue me ouvir? Se você continuar você vai se matar. Anne olha para ele por um momento, ainda sem expressão. Edward não consegue entender o que está vendo. A mente dela está vazia de pensamentos coerentes, mas o corpo dela se move com propósito. Anne olha para ele por um momento com que pensando no próximo passo e decide atacá-lo. Ela usa a mão boa para tentar acertar Edward, mas mesmo que ele não consiga ler os pensamentos dela, Edward não precisa do poderes desviar da velocidade de ataque de um humano. Ela vai avançando para ele e ele se afasta alguns passos. Ela dá volta no corpo dele procurando uma forma de acertá-lo e quando no consegue ela se afasta por um momento.
A alguns momentos ela era forte o suficiente para Atirar Giannini do outro lado da sala, mas agora ela parece apenas um humano qualquer. Edward acha que ela vai se acalmar, mas ela se prepara e parte para cima dele com a velocidade de um vampiro. A velocidade dela pegou Edward de surpresa e ele vai ser atingido em cheio, mas no meio da corrida a perna dela quebra e ela rola até bater na cama da vampira que ela estava perseguindo. A garota fica no chão, de cabeça baixa. A perna inchada e começando a ficar vermelha onde ela quebrou o osso.
—Anne! Seth volta a forma humana. Giannini continua a observar a cena. A garota não é tão perigosa se ela não absorver os poderes de um vampiro. Ela não pode lutar com os próprios poderes sem quebrar o corpo.
Seth segura Anne pelos ombros e tenta acordá-la. Ele a abraça sentindo o cheiro do cabelo dela, agora misturado com o sangue que escorre da mão. Ela não reage. O corpo dela é frio e os batimentos dela rápidos. Ele continua a abraçá-la e chamar o nome dela quando sente a pressão no estômago. Ele se afasta e olha para baixo. Anne enfiou um dos cacos de vidro maiores no estômago dele. A mão dela ainda está quebrada, mas ela agarrou um longo pedaço vidro, se cortando no processo, e enfiou fundo no estômago dele.
—Anne… Seth sente o sangue subir aos lábios. Ela perfurou algum órgão interno dele. Ele olha para a expressão vazia dela. Anne remove o vidro e tenta apunhalá-lo mais uma vez e Seth agarra o caco. Um corte profundo se abre na mão dele, mas ele vai se recuperar. A mão de Anne está roxa e coberta de sangue e sem sinais de que está se curando. Da ultima vez o corte se fechou na perna dela, mas dessa vez é diferente. Ela está realmente machucada e pela cor da pele ao redor dos dedos dela, é mais sério que parece. A pulseira que ele deu para ela está pendendo por um fio no pulso dela, coberta de sangue e manchada.
Seth se afasta dela e cai no chão. O corte na barriga foi profundo e ele fica tonto com a perda de sangue.
Anne não pisca quando observa Seth agachado no chão segurando o corte que ela abriu. Ao invés disso ela se levanta precariamente e encara a vampira na cama.
A vampira de cabelos ruivos e longos parece enfraquecida e magra, como se a vida tivesse sido sugada dela. Ela está de olhos fechados, mas Edward consegue ouvir os pensamentos dela. Ela é Mirania. A mulher que Giannini quer protejer. A mulher que controlou o corpo de Anne para que ela roubasse informações sobre o corpo de Renesmee. A mulher que matou a família da menina.
Giannini nota Anne indo na direção de Mirania e tenta intervir novamente. Edward calmamente se coloca entre ele e Anne.
—Observe. Ele fala calmo. Ele pode ouvir os pensamentos de Anne se acalmando. Ela está voltando a realidade.
Anne agarra Mirania pelos cabelos fazendo-a abrir os olhos. O rosto fundo da vampira debilitada sorri debilmente.
—Não desista agora molenga. Ela fala calmamente.
Olhos de Anne voltam para realidade. O sangramento finalmente para e Seth olha para a garota. A perna dela está roxa e vermelha assim como a mão que segura os cabelos de Mirania. No rosto dela, lágrimas começam a escorrer e os ombros dela sacodem com os soluços.
—Você deveria ter me matado também. Ela fala olhando para Mirania cheia de raiva.
—Desculpa. Eu queria, pelo menos, salvar você. Mirania responde olhando nos olhos de Anne. Edward consegue ouvir ela gritando por perdão nos pensamentos, mas a voz dela é calma.
—Eu quero de matar. A voz de Anne é mais estável agora. Ela continua a encarar Mirania.
—Você é melhor que isso. Emily te ensinou melhor que isso. O sorriso de Mirania some quando ela fala o nome da mãe de Anne. —Eu não vou pedir perdão. Se você quiser minha vida, ela é sua.
Anne desvia os olhos pela primeira vez. Os ombros chacoalhando novamente. Ela larga os cabelos de Mirania e finalmente cai no chão. Derrotada pela dor ou pelas palavras da vampira.
—Anne! Seth se levanta e vai até ela. —Anne, você pode me ouvir? Ele coloca as mãos no rosto dela observando seus olhos.
Anne vai acordando como se apenas agora tivesse notado Seth e Edward na sala.
—Seth… Edward. Vocês realmente vieram. A voz de Anne é pequena e soa fraca. Seth suspira de alívio e abraça ela quando ela finalmente responde.
—Viemos te buscar. Edward fala —Todos nós.
