Capítulo 3

Estavam tomados pelo tesão, ele continuava controlando ela , literalmente, com a língua. Enquanto ela gemia e pedia.

LH: Grissom, penetre-me preciso sentir seu membro em mim.

GG: Calma, mylady. Eu vou deixá-la nas nuvens por um bom tempo.

Então ele coloca seu membro, está completamente ereto, delicadamente, fazendo ela sentir toda sua potência, devagar e pausadamente num ritmo de vai-e-vem. Ela enlouquece, mentira dizendo que não queira nada dele. Ela queria sim, todo para ela, mas sabia que se tentasse prendê-lo o perderia para sempre. Pensava "quem será a mulher que lhe domou o coração e a alma?" se algum dia eles transarem com certeza, seja ela quem for, o teria por inteiro.

Ele ia e vinha, cada vez mais forte, mais intenso, ela gemia e gritava, segurava-lhe a cabeça, mordendo e chupando o pescoço dele, queria deixar sua marca. Procurava sua boca, seu beijo suave e forte. Daqueles que você suga até sentir que conseguiu trazê-lo para dentro de você. Gozaram quase ao mesmo tempo

LH:Gil..oh .. gil!

GG: Heather…você .. é .. incrível!

Exaustos, deitaram no sofá. Ele ficou por cima dela, nem sequer tirou o membro, apenas relaxou. Ela ficou sentindo ele, a cabeça sobre seu peito. Ele fazia carícias nos seios dela, beijando-os suavemente.

De repente, toca o telefone.

LH: Não atenda, please!

GG: Não posso, pode ser importante!

Levanta-se e ainda ofegante, atende o telefone

GG: Alo, quem é ?

JB: Oi, Grissom. Sou eu, o Brass! O que você está fazendo que está ofegante ?

GG: Nem queira saber. Por que está me ligando ?

JB: Localizei uma pessoa que talvez lhe interesse.

GG: Quem ?

JB: O filho de Zoe!

Grissom fica mudo, de repente a cor sai de suas faces, ele vê o mundo girar. O filho de Zoe! Então ela teve mesmo a criança, era um menino.

GG: O que posso fazer com relação a isto ?

JB: Se você souber onde está Lady Heather, ela precisa fazer um exame de DNA para comprovar que é parente em 1º. Grau, para então pedir a guarda.

GG: Onde está a criança ?

JB: Num lar para crianças aqui mesmo em Vegas.

LH: Que criança ?

JB: Quem está com você ?

GG: Depois falamos, ok.

Desliga o telefone, tenta se acalmar para poder falar com ela com coerência.

LH: Que criança, Grissom?

GG: Brass encontrou uma criança que pode ser ... seu neto.

LH: Neto, um menino, filho de Zoe?

GG:Sim.

As lágrimas correm pelo rosto dela, sua criança tinha tido uma criança, quem sabe agora ela poderia fazer algo pelo neto já que pela filha não podia mais.

LH: O que preciso fazer ?

Se levantando e querendo se arrumar.

GG: Calma, Heather. Ele está num lar para criança. Você tem que fazer um exame de DNA para comprovar o parentesco e só daí pedir a guarda.

Ela olha para ele, sabia que iria ajudá-la no que pudesse. Mas a relação deles devia terminar ou começar de uma vez, não haveria meio termo agora. Ela lembrou que ele tinha dito que seu coração amava outra. Então resolveu que terminaria ali e que se pudesse ajudá-lo a se entender com esta outra, ela faria. Por que ambos mereciam serem felizes, mesmo que não fosse um com o outro.

LH: Podemos fazer isto já?

GG: Certo, faremos assim. Vamos tomar banho, nos vestir com calma e comer algo. Pois não adianta chegar lá exausta e não poder fazer o exame. Certo?

LH: Certo.

Olhou nos olhos dele com carinho. Ele fez aquele biquinho que deixa qualquer uma nas suas mãos.

GG: O que está pensando ?

LH: Que você é um ser humano incrível e na sorte que tive por nossos caminhos se cruzarem.

Eles foram tomar banho. Sentiram que algo fora fechado com aquele telefonema. Nenhum dos dois falou nada, apenas se beijaram, se acariciavam suavemente, sem intenção de ir mais fundo. Apenas uma suave despedida.

Terminaram o banho, vestiram-se. Ele ajudou ela a colocar a bota, aproveitou para beijar a perna dela do tornozelo até a parte próxima da vagina. Ela gemeu, pensou "será que algum dia voltaremos a fazer isto?". Não queria alimentar esperanças, não havia nada pior do que ficar esperando por alguém que ama outra.

Estavam comendo quando o telefone tocou de novo. Era Catherine e estava nervosa.

CW: Grissom, precisamos de você aqui !

GG: Estou terminando de comer e já saio.

CW: Se puder passar na casa de Lady Heather, acho que o telefone está sendo usado. Não conseguimos entrar em contato com ela e Brass tem certeza que o menino é neto.

GG: Ele já me avisou ... Cath, pode guardar um segredo?

CW: Você está com ela ai ?

GG: Sim.

CW: Não se preocupe, apenas venha para cá.

GG: Por que ele está tão certo?

CW: O menino tem histeroctomia ... sei lá o nome, um olho azul e outro castanho. Igual a Zoe.

GG: Está bem. Estamos indo.

Desliga o telefone e olha para ela. Sabe no fundo do seu coração, que não há espaço no seu coração para ela. Não quer magoá-la hoje então apenas fala.

GG: Seu suposto neto... tem um olho azul e outro castanho.As chances de serem ele são grandes.

Ela sorri, precisava ter certeza, mas só o fato de ter o mesmo "problema" genético da mãe, era um alívio. Ela tinha tido a criança e agora teria um herdeiro.

LH: Vamos, não agüento mais de curiosidade. Será que poderei vê-lo?

GG: Não sei, vamos falar com o Brass.

Eles saem. Ele abre a porta do carro para ela entrar e vão em direção ao laboratório. Como a mãe tinha sido assassinada, ele poderia usar isto para fazer o teste no laboratório mesmo, provavelmente Brass já tinha levado o material do menino. Ele suspirou e pensou; "como vou fazer no laboratório para ela não notar o meu interesse na Sara?". Teria que estar atento a tudo mais do que ela.