Capítulo 5
Ele sente que está caindo, mas não chega a sentir realmente. Está completamente desacordado. Não vê nada a sua volta, está tudo escuro. Depois disso ele consegue ouvi-los mas não consegue falar com eles.
Hodges estava saindo da sala do Ecklie quando vê ele caindo e grita.
DH: Grissom.
Ele e Ecklie são os primeiros a chegar.
DH: Alguém chame o Dr. Robbins, ele não está acordando.
SS: Eu vou chamá-lo.
Não queria chegar perto dele assim, ela tinha lhe respondido de modo tão drástico e estava com medo de que isto fora a gota d´àgua para o que quer que tenha acontecido a ele.
SS: Dr. Robbins, precisam de você lá na sala de reuniões. Grissom caiu e não conseguem acordá-lo.
AR: Estou indo, vou levar um pouco disto.
Pega um pequeno pacote, seu estetoscópio e uma lanterna pequena e vão ambos até lá. Quando chegam Hodges ainda tenta acordar o Grissom. Está todo mundo ao redor olhando. O Dr. Robbins, pede que se afastem um pouco, primeiro observa os olhos: pupila dilatadas. Isto não é bom, tenta usar dos seus sais, nenhuma resposta. Ouve o coração e mede a pressão, tudo aparentemente normal. Mas ele continua inconsciente.
AR: Chamem uma ambulância, ele está em coma!
DH: Como ? Ele estava de pé agora mesmo.
AR: Bastam apenas um minuto sem oxigênio no cérebro para que uma pessoa entre em coma, Hodges, ele precisa ir para um hospital. Eu estou chamando, é melhor se afastarem para que os enfermeiros possam passar.
Sara olha aquilo abismada. Coma. Ele não vai acordar daqui a pouco, pode ser que nunca mais acorde. Isto não pode estar acontecendo, pensa ela. Preciso falar com Catherine agora. Sai dali e vai até o estacionamento do laboratório. O carro que devia levar Catherine ainda está lá. Ela fica esperando. Cath vem conversando com Warrick. Sara olha os dois e pensa que eles realmente se combinam.
CW: Oi,Sara. O Grissom te liberou para ir comigo ?
Sara não agüenta mais segurar as lágrimas. Deixa que elas corram livremente pela face.
SS: Nós nos exaltamos, eu saí da sala zangada. Estava me virando para brigar mais com ele e ...
WB: Calma, menina! Respira fundo, o que aconteceu?
SS: Ele caiu, simplesmente caiu. Eu fui chamar o Dr. Robbins. Ele veio...e disse que o Grissom está em coma.
CW: Como assim, em coma?
SS: Ele não acorda, não reage aos estímulos, está com as pupilas dilatadas. Catherine, eu não quero nem pensar que possa ter sido a responsável por isso.
Warrick segura as mãos dela e olha bem fundo nos seus olhos.
WB: Primeiro, ninguém é responsável por alguém entrar em coma, a menos que seja, um acidente de carro ou algo parecido. Segundo, ele talvez tivesse algum problema que nem ele sabia isto pode ter chegado a este estado.
CW: Olhe, vamos fazer o seguinte. Vamos trabalhar juntas nos dois casos. Assim terminaremos mais rápido. Está bem?
SS: Certo.
CW: Ele foi para o hospital?
SS: Sim, ele foi para o Kindred Hospital.
CW: Depois passamos lá para ver o estado dele, está bem. Agora não podemos fazer nada.
WB: Se precisarem de ajuda é só chamar, certo.
Warrick coloca a mão no rosto de Sara, com muito carinho, fala.
WB: Não fica assim, ele vai sair dessa. Você vai ver.
SS: Tomara.
Saem juntas num carro, Cath e Sara e no outro Warrick. Nick e Greg já tinham ido também, nem sabiam o que havia acontecido. Ninguém os avisou, pois não havia nada a fazer.
No laboratório, os enfermeiros arrumam Grissom para levá-lo ao Kindred Hospital. Ele foi colocado no oxigênio, soro na veia e seus sinais estavam sendo monitorados.
AR: Eu vou acompanhá-lo até o hospital, não demoro. Hodges, fique cuidando das coisas por aqui. O David provavelmente terá que sair para acompanhar os corpos que forem encontrados e não quero nem deixar a sala sem ninguém nem deixar o Grissom ir sozinho naquela ambulância, certo.
DH: Perfeitamente. Pode deixar que eu cuido muito bem da sala de necropsia.
A caminho do hospital ele começa a recobrar a consciência, a primeira pessoa que vê é Al. Pensa, o que será que aconteceu ?
AR: Olá, você está acordando ! Isto é muito bom, não tente se mexer nem falar. Estamos indo para o hospital fazer alguns exames.
Grissom apenas fecha e abre os olhos, com que concordando. Suspira, gostaria de lembrar o que tinha acontecido. Parece que sua mente ficou vazia, ele não se lembre de nada das últimas horas. Só lembra de estar segurando o chicote de Lady Heather e pedindo que ela parasse. Seus olhos estão pesando, ele fecha os olhos e dorme. Al olha para ele, não pode fazer nada ali. Ele sabe que tem alguma coisa de errado. Sabe que o estágio menos perigoso é chamado de grau 1. Nele, a pessoa se sente confusa, desorientada em relação ao tempo e ao espaço. Pode até dormir, mas está consciente. No seguinte, o grau 2, o "sono" é mais profundo, o paciente fica inconsciente mas pode ter movimentos involuntários e reagir a vozes e toques. Não quer pensar nos outros graus.
A ambulância chega no hospital, ele é diagnosticado como um caso de coma 1, levado para a UTI , ficará sendo monitorado, as próximas 48 horas serão cruciais para o tratamento. Eles notam uma pequena dificuldade ao respirar.
Dr.M: Vamos entubá-lo agora!
AR: E realmente necessário isto ?
Dr. M: Sim, terá mais chance se tivermos certeza que o celebro está recebendo oxigênio.
AR: Está bem, o que posso dizer do estado dele para os amigos ?
Dr. M: Que estamos fazendo o possível, as causas do coma são variadas, o seu tratamento também. Diga-lhes que está no estágio mais leve, pode acordar daqui a pouco .. mas, normalmente, leva-se mais uns poucos dias.
Al entende que não tem mais nada a fazer ali, a própria ambulância que levou eles para lá, traz ele de volta ao laboratório, pensando: horas, dias, meses, ninguém sabe quando alguém vai acordar do coma.
No carro, Sara e Catherine chegaram na universidade onde um rapaz tinha sido dado como desaparecido enquanto isso David, meio contrariado, chegava ao hotel onde uma moça fora encontrada morta, era o caso de Catherine. Elas decidiram ir primeiro na universidade pois desaparecido pode significar seqüestro e o rapaz poderia estar vivo. Então primeiro coisa a fazer era investigar o quarto do rapaz e conversar com quer que conhecia ele, principalmente o amigo dele que tinha feito o registro de desaparecido.
