Capítulo 6

Enquanto elas estavam conversando com o amigo, Neil Matters, do outro lado da cidade, Warrick chegava num strip-clubber onde uma dançarina tinha sido encontrada morta.

WB: Quem foi que a encontrou ?

O gerente era um tal de Jonathan Laurs e falou que foi Donna Zerbe, amiga dela e a última a vê-la com vida.

WB: Pode chamá-la para mim, enquanto tiro as fotos ?

JL: Sim, eu vou chamá-la.

Warrick nota que a forma como está o corpo parece que foi mexido.

DZ: Olá, o que posso fazer para ajudá-lo ?

Donna era alta, esbelta, tinha os cabelos ruivos, pele branca e olhos cor de mel. Warrick ficou fascinado com ela, perdeu a fala por um tempo.

WB: Oi, você mexeu no corpo ?

DZ: Eu virei ela, pensei que tinha desmaiado, sei lá.

WB: Muito bem, mostre-me onde estava o corpo.

Donna anda na direção do corpo, contornou-o e andou alguns passos para frente.

DZ: Foi bem aqui.

Warrick nota uma mancha de sangue que pode confirmar o que ela disse.

WB: Muito obrigado, você sabe se ela tinha algum namorado ou alguém que a quisesse machucá-la ?

DZ: O ex-namorado, eles brigaram por causa do problema dele com jogo. Terminaram mas ontem, depois do show, ele apareceu aqui. Parecia estar com problemas e precisava de dinheiro.

WB: Você viu ele saindo.

DZ: Não, eu tinha um entrevista de emprego logo cedo e sai logo que terminou o show.

WB: Muito obrigado.

DZ; Posso perguntar alguma coisa ?

WB: Sim.

DZ: Podemos sair qualquer dia desses ?

Warrick pensou um pouco e disse.

WB: Sim. Eu ligo.

Não estava fazendo nada de errado, e não agüentava mais as brigas com a (bitch) Tina e sair um pouco com alguém ia lhe fazer bem.

DZ: Até mais.

WB: See you, obrigado.

Warrick sai contente. Pelo menos tem um encontro e um suspeito. Volta ao laboratório, quem sabe alguém já tem notícias do Grissom.

Enquanto isso, Dr. Robbins chegava ao Laboratório. Entra cabisbaixo, não quer falar com ninguém. Não quer ter que dar explicações sobre o que não tem explicação.

CW: Então, Neil, quando foi a última vez que você Louis Miller.

NM: Foi na segunda de manhã. Logo depois da aula de filosofia, ele disse que tinha um encontro com uma garota. Mas não disse o nome nem onde iam se encontrar.

SS: Você tentou falar com ele no dia seguinte ?

NM: Sim, mas ele não atendia ao celular. Então no segundo dia que não atendia, fiz a queixa de desaparecido.

SS: Precisamos do número do celular, para tentar rastrear as ligações que ele recebeu antes de desaparecer, certo ?

NM: Está bem.

CW: Bom, vou tirar umas fotos daqui e levar estar amostras para o laboratório.

SS: Eu vou também, levar o número do telefone para Archie rastrear, ver se descobrimos algo.

Nick chegou na farmácia, ainda havia muito sangue no local, muito sangue para uma pessoa só.

NS: Nick Stokes, perícia. Quem é o responsável aqui ?

PK: Sou eu, Peter Kirs, dono da farmácia.

NS: O que aconteceu aqui ?

PK: Dois caras entraram aqui, um deles se postou em frente ao caixa. Tirou um 9 mm e apontou para Meg, digo, Margareth Horns, e disse que era um assalto e queria a grana.

NS: O que aconteceu ?

PK: Ela entregou a grana mas o cara não ficou satisfeito. Disse que queria mais e o outro começou a discutir com ele. Nos corremos e nos escondemos, depois ouvimos um tiro e silêncio. Chamamos a polícia e quando ela chegou é que saímos. Estava desde jeito.

NS: Obrigada.

Tira fotos e pega amostras dos sangue. O policial que atendeu o chamado vai falar com nick.

Policial: Quando chegamos aqui notamos a quantidade de sangue mas não vimos nenhum corpo. Eles nos disseram que eram dois assaltantes e já fizemos o retrato falado.

NS: Preciso que procurem nos hospitais para ver se deu entrada a algum ferido por bala nas últimas 3 horas, certo.

Policial: Pode deixar.

Não havia mais nada a fazer ali, ele ia voltar ao laboratório.

Era a primeira vez que Greg ia sozinho numa tarefa. Estava se sentido o máximo. Chegou na unidade correcional e se apresentou ao diretor, senhor Klaus, apenas. Foi levado ao refeitório onde haviam encontrado o corpo. Era de um menor acusado de estupro e tinha sido morto com uma facada nos órgãos genitais.

GS: Parece que foi uma espécie de vingança ?

SK: Não sabemos sobre isto. Ninguém sabe qual o crime que os traz aqui, pelo menos, não entre os internos.

GS: O senhor não acha que eles não comentam sobre isto. É claro, que ele deve ter falado para alguém e segredos só são segredos com uma pessoa. Com duas é impossível.

SK: Faça seu trabalho e eu farei o meu.

GS: Pode deixar.

Greg sabia que teria trabalho com alguém assim, parece que ele sabia mais coisas. Virou-se e começou sua tarefa real, fotografar, coletar evidências, depois ia conversar com alguns internos.

Sofia acabou indo no lugar do Grissom para coletar as evidências do corpo achado coberto de larvas, eles estavam chamando Teri Miller para ajudar. Não gostava muito dela, mas lhe admirava o trabalho e também o fato do Grissom sentir respeito ou mais, pela colega.

Todos estavam de alguma forma voltando para o laboratório, quase todos ao mesmo tempo. O que alguns não sabiam era da surpresa desagradável que lhes aguardava.

Dr. Robbins esperou que todos estivessem na sala de reuniões, cada um comentava sobre o caso que tinham pego. Nick estranhou o fato de Sofia e Teri estarem ali e mais ainda, o fato de Grissom não ter aparecido.

AR: Eu tenho uma informação para lhes passar.

Todos ficaram quietos e olharam para ele.

AR: Nosso colega, Gil Grissom, entrou em coma hoje pela manhã por volta das 10 horas. Ele está no estágio de coma 1, que é o mais leve. Eu o levei até o hospital, onde ele precisou ser entubado e está sendo monitorado.

NS: Em coma? Como ?

AR: Os exames que fizemos nele não chegaram ainda, não sabemos o que aconteceu. Apenas que ele está na UTI do Krindred e não sei até quando vai ficar lá.

CW: Podemos visitá-lo, não é?

AR: As visitas à UTI, são restritas, apenas a parentes. Como ele não tem nenhum parente vivo, escolheremos 2 pessoas daqui que terão autorização para visitá-lo em dias alternados e também para nos trazer informações.

WB: Eu sugiro o nome da Sara e do senhor Al, pois acho que são as pessoas que ele gostaria mais de ver.

AR: Se ninguém se opõe. Bom, eu já fui hoje. Então Sara você deve ir amanhã, pode ser de manhã ou à tarde até as 16 horas, está certo ?

Sara mal consegue falar um certo. Tem um nó na garganta. Sussurrando fala: Obrigada, Warrick! , e ele fala: de nada.

Dr. Robbins sai e todos ficam em quietos. Um silêncio constrangedor, como se alguém tivesse morrido.

SS: Bom, vai ser uma noite longa. Eu vou ver se Archie achou alguma coisa, quero ir cedo amanhã.

CW: Quer carona, eu te levo lá ?

SS: Quero sim. Combinamos 8 horas ?

CW: Está bem ?