Disclaimer : Algunspersonagens são da J.K, e outros meus e infelizmente não vo ganhar nenhuma grana escrevendo essa fic.

N/A: Essa é minha primeira fic, por favor não reparem nos erros. Decidi fazer essa fic pq sei la o q, ela é uma espécie de universo alternativo de HP, e decide não colocar fatos do livro 6 pq eu ainda não li! É isso pessoal, por favor comentem


Prólogo

Onde eles estão? – Uma criança de mais ou menos quatro anos, cabelo acima dos ombros e olhos azuis, andava pelos corredores de pijama. Os elfos há muito tempo haviam se recolhido para dormirem. A casa estava em um profundo silêncio.

Lá fora uma madrugada fria e silenciosa se apresentava.

Devagar, a criança procurava seus pais. Antes de ir dormir havia escutado escondida uma conversa deles, não sabia exatamente sobre o que estavam falando, mas duas palavras se destacaram: presente e surpresa.

Ela sabia que estava fazendo algo errado, mas a curiosidade havia sido mais forte.

Ao passar pela porta dos fundos viu que a mesma estava aberta. Essa porta dava acesso a floresta atrás da casa, um lugar que ela nunca fora, seus pais haviam contado historias aterrorizantes sobre aquele lugar!

Havia uma trilha para dentro do local e uma luz podia ser vista mais adiante.

- Se eles estão lá em dentro nada de ruim pode acontecer. Mamãe e papai vão me proteger... – Ela respirou fundo e seguiu para a floresta. Conforme ia andando, barulhos e vozes soavam cada vez mais forte. Apesar disso não conseguia entender absolutamente nada, elas pareciam estar falando outra língua.

- Cadê eles? – pensou virando o rosto, por entre as árvores podia ver feixes de luzes, mas parecia distante ainda. Chegando mais perto conseguiu reconhecer as vozes de seus pais e se enchendo de coragem ela rapidamente chegou ao local.

Quando chegou ao fim da trilha se deparou com o uma cena fora do comum. Havia chegado em uma grande clareira. Varias velas vermelhas e negras com chamas azuis estavam espalhadas, deixando o lugar com uma iluminação sombria mas foi para o centro do lugar que sua atenção se fixou: um pentagrama havia sido desenhado no chão com areia e uma coisa gosmenta que parecia ser sangue. Em volta do circulo havia cinco pessoas. Todas entoando alguma espécie de feitiço. Elas estavam de olhos fechados, com as palmas da mão viradas para frente. Delas saia uma luz roxa atingindo o centro do círculo que também era atingido pela luz da lua cheia que brilhava fortemente acima deles.

No meio do circulo aonde as luzes iriam se chocar, se encontrava uma criatura um pouco curvada. A cada minuto que passava recebendo as luzes a criatura parecia se fortalecer e tentava se ergue.

- Mamãe... – A criança falou baixo, mas isso foi o suficiente para todos pararem de entoar o feitiço – O que...

- Mais o que foi isso? – Uma das pessoas perguntou, virando a cabeça para procurar quem havia interrompido. Mas ninguém respondeu, suas atenções voltaram para o centro do circulo. A criatura se erguia devagar. Era um ser magérrimo de pele grossa e vermelha, nas costas a cada vértebra um calombo preto saia. Possuía longos braços e de suas mãos três grandes garras saiam no lugar dos dedos. Não tinha cabelos e nem nariz, apenas um chifre no meio da testa que se curvava para cima. Seus olhos eram amarelos e os dentes afiados podiam ser vistos pela sua fina boca.

- Grrr... – Se ajoelhou de novo, parecia não ter forças para levantar – Idiotas!

- Senhor Necrus, esta bem? – Uma voz feminina foi escutada.

- Não dirija a palavra a mim, mortais idiotas. – Olhou para todos, estava com muita raiva. A voz gutural soava como urros. – Por que me trouxeram aqui se nem o serviço completam?

- Como... ? – Outra pessoa perguntou, dessa vez um homem baixinho, mas foi impedido. Com um movimento da mão, o demônio o jogou em direção a uma árvore.

- Senhor, nos perdoe, o ritual foi interrompido. – A mulher voltou a falar.

- Vocês merecem morrer, isso, sim! São uns inúteis!

- Não nos mate senhor, só queríamos ajudar – Todos se ajoelharam a sua frente, num misto de suplica e medo.

Um soluço foi escutado ao fundo. Apavorada, a criança chorava. A atenção de todos se voltou para ela.

- Amanda... – Uma mulher deixou escapar baixo.

- Pirralha, venha aqui. – O demônio falou – Foi você quem atrapalhou isso tudo e agora seja útil pra mim.

- NÃO! – A mulher gritou.

- QUIETA! – O demônio a jogou longe. – Não tenho muito tempo – disse pra si. - VENHA AQUI AGORA!

-Bellatrix, deixe-a ir – Um homem havia falado pela primeira vez.

- Não, isso eu não posso permitir – A mulher se levantou, decidida.

- E vai fazer o que pra me impedir? – Perguntou o demônio sarcasticamente.

- Tudo que estiver ao me alcance. – Ela respondeu, tirando a varinha das vestes.

- Lestrange, cale a boca! – Um outro homem, cujo rosto era marcado por uma grande cicatriz, provavelmente de faca, falou, se pondo de pé rapidamente.– Dê a ele o que ele quer.

- É a minha família que ele quer, e isso ele não vai ter. – Apontou a varinha para o demônio.

- Tudo que eu quero eu tenho e eu quero sua filha! – Ele tentou se erguer novamente, mas como da primeira vez a tentativa foi inútil. – Vocês – apontou para os outros dois – Tragam ela pra mim.

Assim que eles deram um passo em direção a criança um feitiço foi realizada atingindo o peito de um, fazendo ele dar uns passos para trás. Todos estavam cansados, boa parte da sua energia havia sido utilizada no ritual.

- Rodolfus, leve Amanda pra fora – Bellatrix olhou para o homem mas ele sequer se moveu – AGORA!

- Não posso... – Rodolfus baixou os olhos.

- Rodolfus... – Bella não acreditava no que acontecia, mas logo se recompôs - Como você pôde?

- O Lord da Trevas não iria gostar disso, Bella... – Tentou explicar.

- Não vou sacrificar minha filha por um demônio qualquer. – Bella falou apontando para o demônio.

- UM DEMÔNIO QUALQUER? – O demônio olhou para Bellatrix com ódio – COMO OUSA ME CHAMAR DE DEMÔNIO QUALQUER?

- Eu não estou de brincadeira! Soltem minha filha ou... - Disse Bellatriz ignorando os gritos do demônio.

- OU O QUE, PIRANHA? – O demônio ergueu seu braço em direção a Bellatrix, pronto para atacar.

- Ou eu quebro isso - ela ergueu a manga mostrando uma fina corrente de ouro branco enrolada em seu pulso. Na ponta dessa corrente se encontrava um cristal de tom verde-água.

Por um momento todos pararam e observaram a cena. A ameaça de Bellatrix era algo perigoso. Aquele cristal era um dos cinco que estava presente naquele local. Cada comensal tinha um em sua mão. Era o objeto que usavam para convocar o demônio e fazer com que ele permanecesse no mundo dos homens.

- NÃO DEIXEM A PIRRALHA SAIR DAQUI. – O demônio ordenou. Parecia incapaz de lançar alguma magia.

Bellatrix tentou chegar até a filha, mas a outra mulher estava mais perto e sem pensar segurou Amanda pelos braços.

- Você está louca, Lestrange! – A mulher parecia alterada e excepcionalmente nervosa – Você não ousaria...

- Tem certeza que não? Quer descobrir? – Bellatrix percebeu uma oscilação na postura da mulher. – Solte-a agora ou isso vai pro espaço!

- DETENHAM – NA! – mandou o demônio aos outros comensais – QUERO ESSA VACA MORTA AOS MEUS PÉS!

- Eu já estou me irritando com isso... – Bellatrix rodou a corrente entre os dedos. Apesar do nervosismo que sentia fez de tudo para aparentar calma e determinação. – Só vou falar mais...

- EXPELLIARMUS! - Antes de conseguir terminar a frase, um comensal laçou um feitiço nela, atirando-a contra um árvore. Rapidamente ele, com a ajuda de outro, agarraram-na pelos braços.

- Que merda! – Rodolfus parecia impotente. Não podia ir contra o demônio e sabendo que Bellatrix era doida o suficiente para quebrar aquilo e mandar tudo para o alto.

- MAMÃE! – Amanda gritou se debatendo ao ver a cena.

- Fique parada! – a mulher se afastou arrastando a menina.

- Traga-a a mim. – o demônio fez um gesto para a comensal se aproximar.

- Me soltem! – gritou Bellatrix, que não parecia nem um pouco satisfeita com a situação. Um dos homens tentava tirar a corrente de seu pulso, o outro segurava-a fortemente contra, seu marido estava parado, provavelmente com medo de fazer algo que pudesse prejudicá-lo e, por fim, sua filha estava sendo levada de encontro ao demônio.

- Traga-a a mim. – o demônio esticou o braço quase tocando no rosto de Amanda, que agora já estava bem perto dele.

- NÃO TOQUE NELA! – Bellatrix se debateu, furiosa, tentando se soltar – Eu juro que...

- CALE A BOCA, VADIA! Quando eu acabar com sua filha, eu mesmo acabarei com você. – ele deu um de sorriso maldoso e voltou a encarar a criança – Você vai ser minha agora, sua magia nova e inocente vai ser toda minha. – ele ergueu o braço e, ao encostar na criança, um grito foi escutado.

Bellatrix gritou. Gritou de ódio, e sua raiva era tanta que os comensais não conseguiram segurá-la mais. Eles se afastaram erguendo suas varinhas, ficando mais perto do centro do lugar.

- Eu avisei – Bellatrix ergueu seu braço com a corrente e pôs o cristal na palma da mão. Sua voz era baixa e cortante – Eu avisei... – ela fechou a mão com força.

Os comensais não conseguiram reagir aquilo. Estavam vendo uma das melhores seguidoras do Lord desistir de tudo.

- Bella, NÃO! – tentou impedir Rodolfus, mas já era tarde demais.

Por entre os dedos de Bellatriz uma forte luz saiu junto com uma espécie de poeira. Gotas de sangue começaram a escorrer. O cristal havia sido quebrado.

Na mesma hora, o lugar onde havia um circulo em torno do demônio, explodiu fortemente. Uma luz negra havia tomado conta do centro do circulo, englobando os comensais e Amanda que estavam por perto. Apenas Bellatrix e o marido ficaram fora. Eles apenas foram jogados contra as árvores e por um breve momento perderam a consciência.

Quando abriram os olhos conseguiram ver a conseqüência da explosão.

Os três comensais estavam ao chão, imóveis. No centro não havia sinal do demônio, mas sim apenas a garotinha. Como os comensais, ela também estava imóvel e isso causou uma sensação de pânico em Bellatrix.

- Amanda... – sussurrou ela, se levantando.

- Que foi isso? – Rodolfus perguntou se pondo de pé, parecia indiferente a cena que estava a sua frente. – Tem mais gente aqui. – correu para os corpos dos comensais verificando cada um – Estão mortos. Que merda! – rapidamente tirou as correntes que eles carregavam com o cristal e as guardou.

- Filha, fala comigo – Bellatrix já estava segurando Amanda em seus braços e, na ausência de respostas da garota, um grande medo a invadiu.

- Bella, precisamos sair daqui agora – Rodolfus se virou para a mulher e vendo que ela não havia escutado foi até ela e a agarrou pelo braço. – Ela esta morta! Todos estão mortos e nós teremos sorte se o Lord não nos matar também.

- Ela é minha filha, e ela não esta morta – Bellatrix não tirava os olhos da filha. Ela parecia fora de si.

- Depois você lamenta isso, mas temos que ir agora! – a puxou pelo braço fazendo ela se afastar do corpo da filha. Ela não parecia capaz de reagir a nada, apenas ficava olhando para o corpo da filha.

Rodolfus a pôs de pé e, percebendo essa falta de reação da mulher, a puxou para longe do círculo. Barulhos de passos e pessoas aparatando poderiam ser escutados agora. Rapidamente ele levantou a manga do seu braço esquerdo deixando a vista a marca negra. Com a mesma mão esquerda segurou o braço de Bella e com a mão direita apertou a marca negra, fazendo os dois aparatarem dali na mesma hora em que uma auror entrava na trilha.

- Droga... – A auror falou – Acabaram de aparatar aqui.

- Tem certeza, Walker? – Um outro auror sussurrou, ao chegar atrás dela – Ainda pode ter alguém aqui.

- Vamos ver então – elafoi avançando pela trilha sendo seguida por mais três aurores. Passaram pelas árvores silenciosamente e com as varinhas erguidas.

- Mas que... – Todos pareciam espantados, haviam chegado a clareira e visualizaram os corpos jogados pelo chão.

– O que aconteceu aqui? – Um dos aurores perguntou enquanto se espalhavam no lugar. – Estão mortos?

- Não sei, mas pelo jeito sim – respondeu Jasonum dos aurores presente – Mas quem fez isso já foi embora. O que acha que é isso, Walker? – Perguntou ao ir de encontro a um dos corpos no chão. Mas não obteve resposta. – Walker? – Se virou para a mulher.

Ela estava olhando para o centro, exatamente na direção de uma criança. Ninguém havia percebido a presença dela até agora.

- Por Merlin! – exclamaram.

Andando até ela, Walker verificou se ela estava viva.

- Ela ainda tem pulsação – falou baixo – Ela ainda esta viva! – dessa vez falou para todos escutarem. Pegou a criança nos braços e correu em direção a saída – PRECISO DE UM CURANDEIRO... RÁPIDO!


N/A :Agradeçopacaas minhas Palpitadoras OficiaisGwin (a amiga anômina super phodada qual sem ela nada seria possivel)e aBatata, minha dinda do core que ajudou paca com o demo.

A minha beta amada do core Gaby que atura todos meus erros de português.

E a geral da familia H²que leu antes e me insentivou a botar isso aqui : Suzi, Ynna, Inna, Aninha,Lilly e Cassie.

Valeu mesmo gente

Bem, é isso ai gente!

Tentarei atualizar o mais raáido que eu puder.

Beijinhos!