Capítulo 10

Vamos dar nomes aos personagens que apareceram e ainda vão aparecer.

Recepcionista : Mrs. Alicia Reals

Telefonista (laboratório): Ms. Alicia Riems

Assistente Social : Miss Mirta Corant

Enfermeira1: Miss Clara Smith

Dr. Spelmann: Mrs. Terris Spelmann

Advogado: Mrs. Gold Tremas

Catherine vai até o hotel verificar se alguma coisa tinha sido esquecida. Nota que Meg trabalhou bem, tirou algumas digitais de uma lixeira por que achou marcas de sangue. Estava um pouco longe do quarto mas Cath achou que seria relevante.

Sara tinha voltado ao hospital, lembrara do rapaz na UTI 1 e que ninguém sabia quem era, levara seu kit de digitais pois pretendia tirar as digitais do rapaz se o hospital lhe permitisse. Iria falar com o médico que estivesse de plantão e pegar informações sobre Grissom.

SS: Olá, eu gostaria de falar com alguém responsável da UTI. Tem um rapaz não identificado e gostaria de tirar as digitais dele ?

CS: Vou chamar Dr. Spelmann. Ele é o responsável pela UTI

SS: Obrigada.

Enquanto Sara esperava resolveu ligar para o laboratório e perguntar como estavam as coisas por lá.

AR: Olá, Sara. Como estão as coisas ai no hospital ?

SS: Vou falar com o responsável depois ver o Grissom,

AR: Acabou de ligar uma senhora, Lady Heather querendo falar com o Grissom e eu disse que ele estava no hospital.

SS: Você disse qual o hospital ?

AR: Sim, não era para dizer ?

SS: Não deixa pra lá, acho que ela não vai aparecer aqui hoje. Mas qualquer coisa eu aviso vocês, certo ?

AR: Certo, desculpa.

Sara ficou chateada com Alicia, mas não podia culpá-la. Agora ela tinha que falar com o Dr. Spelmann e depois disso acho que iria avisar no laboratório. Vou tirar o resto do turno de folga, vou ficar ao lado do Grissom. Não vou deixá-lo sozinho principalmente se ela sabe onde ele está, pode vir aqui.

Dr. Spelmann estava vindo, trazia alguns papéis na mão. Quando a viu abriu um sorriso.

Sara pensou: até que ele era bonitinho, mas não fazia o seu tipo.

SS: Olá, Dr. Spelmann. Gostaria de lhe falar sobre o rapaz desconhecido da UTI ?

TS: Pensei que tivesse vindo falar sobre o senhor Grissom.

SS: Depois.

TS: Depois pode ser tarde.

SS: Sobre o que o senhor está falando ?

Começou a ficar preocupada, será que ele tinha voltado ao coma ?

TS: Você foi indicada com um dos que podiam visitá-lo e ele não tem nenhum responsável que possa responder por ele.

SS: O que exatamente eu posso fazer ?

Sara sentiu suas pernas bambearem, gostaria de poder falar com outra pessoa. Não queria ter sobre seus ombros qualquer decisão sobre desligar aparelhos ou não.

TS: O senhor Grissom tem um aneurisma na cabeça que precisar ser operado imediatamente, ou ele poderá entrar em coma e dessa vez definitivamente.

SS: E ele não quer operar, não é ?

TS: A senhorita poderia autorizar. Nos faremos a operação ainda hoje.

Sara engoliu em seco, pensou no que poderia perguntar.

SS: Posso me sentar ?

TS: Claro.

Sara senta numa das cadeiras de espera do corredor.

SS: Quais as chances dele? Quais são os riscos ?

TS: As chances são 50-50. Os riscos são altos, ele pode não acordar da operação. Mas se não operar, os riscos são de ficar sem memória, afetar seus movimentos, entre outras coisas.

As lágrimas correram pelo rosto de Sara, não havia para quem ligar, senão o Dr. Robbins. Mas não queria ligar, era uma decisão que tinha que ser só dela. Pesou os prós e contras, pensou que se queria ter algum futuro com ele, tinha que dar a ele um chance de vida maior e com mais qualidade.

SS: Então opere. Eu assino o termo de responsabilidade.

TS: Muito obrigado. Você gostaria de conversar com ele antes da operação ?

SS: Sim, por favor.

O dr. Spelmann leva Sara até o quarto do Grissom, ele deixa-a na porta e vai atender alguns pacientes. Sara fica alguns instantes olhando para a porta, enxuga as lágrimas, arruma o cabelo e entra.

SS: Boa tarde, Grissom. Você almoçou bem hoje ?

Grissom fica surpreso com a visita dele logo agora. Fica feliz e triste ao mesmo tempo, como gostaria de lhe falar tudo o que sente. Mas diante das circunstâncias ele resolveu ser ríspido com ela.

GG: Sim, falou secamente. Até que estava bom.

SS: O que foi ? Por que você está ríspido ?

Grissom resolveu que teria que afastá-la dele.

GG: Sara, você é jovem, eu sou velho. Sou seu chefe, insensível, não sei como tratar as pessoas, na maioria das vezes eu afasto as pessoas. Você merece alguém mais jovem, melhor ...

Vira-se de lado para ela não notas mas as lágrimas correm livremente pelo rosto dele, quer muito que ela fique muito irritada e sai sem olhar para trás. Para não ver ele chorando.

GG: Vá embora, Sara.

SS: Eu sei do aneurisma, Gil.

Ela não saiu como ele esperava, apenas ficou olhando para ele. Queria muito abraça-lo mas sabia que ele tinha que abaixar suas defesas, ela não iria dar o primeiro passo.

GG: Como ? O médico não podia ter lhe contado ?

SS: O laboratório indicou duas pessoas para lhe visitar, já que você não tem parentes. Eu fui uma delas e a outra foi o dr. Robbins. Então o médico me contou.

GG: Você merece alguém melhor, que vá pelo menos viver com você mais tempo do que eu. Deixe-me. Eu já lhe fiz sofrer bastante. Eu lembrei de tudo que aconteceu até a hora que você saiu irritada da sala, a dor que eu senti, depois a queda.

Sara fica feliz por ele ter lembrado de tudo. Sentiu o quanto ele lhe queria.

SS: Você é o meu amor, a minha vida, eu preciso de você como preciso do ar que eu respiro.

GG: Você é a razão de eu querer ser melhor, ser mais sensível com os outros, de eu querer viver apenas para saber que poderei lhe ver um dia a mais.

Já não tem motivos para segurar as lágrimas, deixa elas correm. Dizem que as lágrimas refrescam a alma, e sua alma está precisando disso.

SS: Vamos superar isso. Quer dizer que você vai fazer a operação ?

GG: Sim, acho que preciso ... tentar.

Sara se aproxima dele, ele deu o primeiro passo, agora é a vez dela. Chega bem perto da cama, olha nos olhos dele. Sua mão toca a mão dele, eles sentem a eletricidade que há entre eles. Ela encosta seus corpo no dele, suavemente, ate seus rostos ficarem bem próximos. Olho nos olhos, lábios se tocam. Grissom fecha os olhos, deixa as emoções fluírem. O beijo deles é fogo puro, sentem como se os anos tivessem se transformado em segundos, e tudo que sentiam veio a tona.

GG: Sara.

SS: Gil, fique quieto. Vamos aproveitar o pouco tempo que temos.

GG: Você tem certeza de que quer isto ?

SS: Mas do que tudo no mundo.

Eles se soltam, esquecem onde estão. Começam a se acariciar. Mãos, pernas, braços, beijos no pescoço, na nuca. Lambidas no rosto, no colo, eles estavam se descobrindo.

Ela tirou a blusa, estava com um sutiã preto que realçava sua pelo, ele lambeu ao redor do sutiã, ela gemeu. Tirou a roupa dele, a camisola do hospital, olhando devagar cada pedacinho dele como se quisesse guardar na memória aquele dia, aquele corpo, ele ficou sem jeito. Passou a mão pelo pescoço dela e começou a descer, pelo colo, entre os seios, parou um pouco para massagear cada um deles e mordiscá-los, desceu pela cintura, puxou-a bem perto de si, lambeu-lhe o umbigo. Ela estava em êxtase, gemia a cada toque dele.

Sua mão chegou perto do zíper da calça dela, abriu-o e pos a mão entre a calça e a calçinha, passando a mão, apertando sua área mais sensível, ela abaixou a cabeça e mordeu a orelha. Ele puxou a calça dela, tomando o cuidado para não caírem da cama, que apesar de grande não era feita para dois deitarem lado a lado. Então alguém devia ficar por cima.

Ela se ajeitou por cima dele, agora é a vez dele sentir. Ela tomou-lhe o membro e o pos suavemente dentro dela, ele gemeu. Não queria pensar em nada em ninguém só neles.

Eles nem notam, mas nesta hora entra no quarto Lady Heather.