Capítulo 11

Warrick foi ajudar Nick no caso dos assaltantes encontrados mortos em casa. Enquanto Greg juntou-se a Sofia para encontrar informações sobre o corpo coberto de larvas, Terri tinha conseguido um rosto e eles estavam procurando entre os desaparecidos.

Catherine identificou a digital da lixeira, um conhecido estuprador que estava em liberdade condicional. Estava pedindo um mandado para o antigo endereço dele.

No hospital, Lady Heather tinha falado com a recepcionista e ela lhe indicara o quarto de Grissom. Ela pensava que ia fazer uma surpresa para ele mas foi ela quem teve a surpresa.

Ao entrar no quarto vira um moça "montada" no Grissom. Ela lembrou que aquela moça era uma das que trabalhavam com ele e concluiu que era ela a pessoa a quem ele se referia. Então pensa ela: eles tinham se entendido, bom acho que estou sobrando. Só me resta procurar o pai de Zoe, ele realmente tinha lhe ajudado no início depois sumira. Agora precisaria dele .. e desta vez, não ia deixar ele fugir da sua responsabilidade.

Saiu com tinha entrado, de fininho, não queria atrapalhar os pombinhos.

Lady Heather está saindo do Hospital quando Catherine chega, ela foi verificar se Sara já tirou as impressões do rapaz desconhecido. Ela dá de cara com Lady Heather.

CW: Você, aqui ? Pensei que já tinham terminado.

LH: Surgiram algumas coisas, mas deixa pra lá. Ele está com outra no quarto e pelo que vi, é a pessoa que lhe conquistou a alma, o coração e agora o corpo.

CW: Do que você está falando ?

LH: Você verá. Por hora, se o encontrar diga-lhe que desejo melhoras.Adeus.

CW: Adeus.

Catherine não entende nada, nem teve tempo de perguntar o que era aquilo sobre chicotadas. Bom, pensou Cath, parece que ela vai deixá-lo em paz. Entrou no hospital e foi falar com a recepcionista Alicia

AR: Boa tarde.

CW: Boa tarde, eu gostaria de informações sobre o senhor Grissom ?

AR: Ele está no quarto 15A e está com uma moça chamada Sara.

CW: Ah, é minha amiga. Eu posso ir até lá ?

AR: Sem problemas, é no final do corredor.

Catherine agradece e vai em direção ao quarto.

Eles nem sentiram a presença dela. Continuavam tão envolvidos um com o outro, que nem queria saber se alguém entrasse e os visse assim. Sara estava literalmente cavalgando o Griss, nunca tinha imaginado sua primeira vez numa cama de hospital. Mas nada mais importava, eles estavam juntos.

GG: Sara, vamos trocar de posição agora. Preciso sentir-me em cima de você.

SS: Só um minuto, meu amor. Acho melhor eu descer e você também, senão não conseguiremos nos ajeitar.

GG: Ta bom.

Ela sai de cima dele, desce da cama e o ajuda a se levantar. Nus um de frente ao outro, eles ficam apenas se olhando. Palavras aqui são desnecessárias. Ele a toma suavemente e a coloca na cama. E como ela fez, olha para o belo corpo dela, cada pedacinho, beija-a das cabeça aos pés. Passa sua língua pelo umbigo, vai descendo até a virilha, lambe a parte interna das coxas, começa a fazer sexo oral com ela. Ela, por sua vez, passa a mão pela cabeça dele, seus cabelos, mantém a cabeça dele no meio das suas pernas, gemendo, sentindo prazer, querendo mais e mais. Até que não se agüenta.

SS: Gil, me ame.

GG: Sempre.

Ele se ajeita e penetra nela com seu membro, está mais que excitado, ela sente a forca dele, sua potência. Geme. Grita, eles se mexem juntos, indo e vindo, maravilhosas sensações. Ele estão prontos, gozam juntos, riem juntos e se beijam.

Ele está descansando sobre ela quando Catherine entra.

Ela para na porta e olha os dois. Então dá aquele sorriso que só a Cath sabe dar.

CW: Vocês dois não podiam esperar até ele sair ?

Os dois olham para ela e riem. Eles sabem bem o porquê de não esperar, poderia demorar dias até que ele saísse e não sabiam quais as conseqüências da operação. Mas resolvem não falar nada.

GG: Cath, você poderia bater na porta ?

CW: Para que, não ia dar tempo de vocês se vestirem mesmo ? brinca Catherine.

SS: Mas podíamos ter puxado o lençol. Você quer virar para o lado para eu poder vesti-lo?

CW: Por que, eu também gostaria de vê-lo como veio ao mundo.

(não só ela, não é ?)

GG: Cath, pode nos dar licença uns 10 minutos, please ?

CW: Certo, vou esperar lá fora.

Catherine sai, meio contrariada. Mas acha que a brincadeira foi até onde podia ir. Não queria embaraçá-los mais do que isto.

Grissom se levanta, fica de pé ao lado da cama e ajuda Sara a se levantar. Eles se beijam e ela começa a se arrumar. Ele é mais fácil já que é só por a camisola. Ele não pode tomar nada nem água pois o médico quer operá-lo o quanto antes. Então ela toma um pouco de água e molha a boca dele. Este carinho mostra a ele o quanto ela se preocupa com ele.

Estão prontos os dois, Sara chamou a Catherine para entrar.

SS: Cath, pode entrar.

CW: Bom, acho que os dois estão prontos para voltar a ativa.

GG: Não tão rápido, Cath. O médico quer mais exames, antes de me liberar.

Sara olha para ele de modo estranho. Catherine nota.

CW: O que está acontecendo aqui ?

SS: Griss, podemos contar a ela. Depois todo mundo vai saber cedo ou tarde.

CW: Contar o que ?

Grissom está sentado na cama. Olha para Sara depois para Catherine. As duas mulheres da minha vida. Minha amiga e meu amor. Tinha que ser elas ali para lhe darem coragem. GG: Cath, o que causou o meu coma. Foi um aneurisma. E o médico deu um ultimato, tenho que operar hoje por que amanhã pode ser tarde demais.

Catherine olha para os dois. Está contente por finalmente eles terem decidido assumir mas não gostou do jeito que ele falou. Como tarde demais ?Segurou as lágrimas, eles precisavam de força.

CW: Você vai sair dessa Griss. Não sei por que seria diferente. Você é uma pessoa incrível.

Não contém as lágrimas, vai até ele e o abraça. Aquele homem que tinha lhe encontrado diversas vezes pelo caminho e muitas dessas vezes ele lhe tinha ajudado. Seu amigo, seu chefe, ele que uma vez tinha lhe dito o quanto admirava nela a sua atitude de ir em frente.

SS: Vamos lá, vamos fazer uma corrente positiva para tudo dar certo. Estaremos aqui quando você acordar.

GG: Obrigado, você são as mulheres da minha vida.

Nesta hora batem a porta e entra Dr. Gold Tremas, advogado do hospital, vem falar da parte legal da cirurgia.

GT: Boa tarde, senhor Grissom. Como o senhor vai se submeter a uma cirurgia arriscada, o hospital tem por norma, pedir autorização para fazer a operação, sabendo dos riscos e se o senhor que RCP (Ressucitação Cardio-Pulmonar) ou não.

GG: Eu sei dos riscos. Eu vou assinar a autorização para a cirurgia. Quanto a RCP

SS: Nem pense em não autorizar.

GG: Sara, se alguma coisa der errado. Eu não quero ficar ligado a uma máquina como um vegetal. Isto seria pior que a morte.

CW: Pára com isto. Não vai acontecer e se por acaso, seu cérebro parar de funcionar. Nós nos comprometemos em autorizar a doação de órgãos e desligar as máquinas. Está bem assim ?

Grissom pensa, olha para Sara que está chorando, e fala:

GG: Não. Não vou deixar este peso em cima dos ombros de vocês. Eu não autorizo RCP e ponto final.

GT: Muito bem, senhor Grissom. Gostaria que assinassem estes documentos que serão deixados na mão do médico.

Grissom assina em três folhas. E pensa: o que tiver que ser, será. Não quero que isso aconteça mas não vou deixar esse peso em cima delas. Isto é minha responsabilidade.

GT: Muito obrigado, uma enfermeira virá preparar-lhe para a cirurgia.

Agradece e sai.

CW: Isto foi estupidez!

GG: Não Cath, é um ato razoável. Eu quero viver, vou lutar por isso mas não vou ficar vegetando.

SS: Você não vai.

Abraça-o até que a enfermeira chega para prepará-lo. Então elas devem sair, não poderão vê-lo mais, só depois da cirurgia. A enfermeira Clara Smith que veio atendê-lo fala.

CS: O hospital entrará em contato com vocês assim que a cirurgia terminem. Não podem mais ficar aqui.

Catherine se despede dele com um forte abraço e um beijo na face.

CW: Fique tranqüilo, veremos você amanhã.

Sara dá-lhe um beijo longo e apaixonado. Passa a mão no seu rosto.

SS: Até amanhã, meu amor!

GG: Até.

Elas saem e vão até a UTI tirar as impressões do rapaz desconhecido, nisso ele é preparado e levado para a cirurgia. São 6:15 da tarde. (ou 18h15)