Capítulo 30
No fim do turno
Nick e Sara encontraram a provável arma que matou o cara do esgoto. Greg esta as voltas com o que parece ser um leão fugitivo do circo. Ele está com uma equipe de resgate de animais. Sofia voltou com Brass de mãos vazias, o suspeito tinha fugido e foi emitido um boletim de fuga.
Warrick continuou sua tarefa sozinha, Lindsey tinha ligado para Cath e não estava bem realmente. Ele disse para ela ir que ele sabia se virar sozinho. Ela lhe agradeceu e saiu dizendo: "fico lhe devendo essa.". Pode deixar que eu vou cobrar.
NS: Sara, eu passar as digitais que encontrei na arma pelo CODIS. Se você quiser ir embora, para um primeiro dia já foi bastante.
SS: Obrigada, Nick. Estou cansada mesmo mas antes eu queria passar no hospital.
NS: Eu também queria ir.
SS: Então vamos juntos. Eu vou descansar um pouco ali na sala enquanto você passa essas digitais. Daí podemos ir juntos, depois eu vou para casas.
NS: Certo. Já volto.
Sara deitou na sala de reuniões, havia um sofá onde sempre tinha alguém recostado.
Não conseguiu dormir, apenas se recostou e fechou os olhos. Sentia que tinha alguma coisa errada e não sabia o que.
Nick consegui um nome e já estava de volta.
NS: Vamos, passamos no hospital e até lá o Brass consegue localizar o suspeito e trazer aqui.
SS: Vamos, eu estou com um pressentimento.
No hospital.
Sara chegou e foi perguntar a recepcionista se tinha alguma novidade do paciente Grissom.
AR: Mas, ele foi transferido!
SS: Como transferido ?
AR: Para a Clinica Mayo em Phoenix, Arizona. Ele foi transferido ontem logo após a sua saída.
Sara segura a respiração. Está com muita raiva.
NS:
Escute, vocês não tinham que avisar que ele ia ser
transferido ?
AR: O dr. Spelmann achou melhor avisar apenas hoje.
Ele temia que não deixassem que ele fosse para lá.
Sara se acalma. Deve ter um motivo, será que foi por causa do Hank?,pensa ela.
SS: Por que ele foi transferido?
AR: Isto eu não sei. Vou chamar o doutor para falar com vocês.
Alicia chama o doutor Spelmann. Ele logo aparece.
TS: Olá. Sobre o que se trata?
NS: É sobre o paciente Gilbert Grissom, parece que ele foi transferido ontem para uma clinica no Arizona.
TS: Ah. Eu achei que ele corria certo risco ficando aqui e também por que nesta clínica, eles têm mais condições de ajudá-lo.
SS: Ajudá-lo? Qual o real estado dele?
TS: Infelizmente, eu não posso falar. Quando ele acordou a primeira vez que nós até colocamos ele no quarto. Mas ele não conseguia mexer as pernas.
NS: Não conseguia ou não podia?
TS: Não sabemos, depois disso ele teve que ser novamente sedado. Com a medicação as avaliações são restritas.
SS: O senhor sabe quando ele voltará?
TS: Não. O doutor Levi Dorn é um dos especialistas nesta área de recuperação de pessoas que ficaram em coma. Ele me avisou que amanhã estará tirando a medicação, com isto o paciente deve acordar. Depois disso é que ele fará uma avaliação precisa, só depois disso é que ele poderá responder essa sua pergunta.
Sara não sabe o que dizer ou falar. Nick percebe a dor da colega e fala.
NS: Nós gostaríamos de ir visitá-lo. Talvez um fim de semana. Seria possível?
TS: Prestem bem atenção. Eu não quero desanimar vocês mas ele vai precisar ficar na clínica pelo menos duas semanas incomunicável. Isto faz parte do tratamento. Ele só vai poder receber visitas daqui a 15 dias.
Sara não agüenta.
SS: Vocês acham que deixar ele longe de nós, de mim, vai ajudar na melhora?
TS: Não é isso. Ele vai receber vários tipos de tratamentos, remédios e vai estar cansado demais. Precisa de repouso e não pensar em nada só em melhorar.
SS: Ok.
Sara levanta as mãos como quem quer dizer deixa pra lá.
SS: Eu vou ligar para a clinica e me informar.
TS: Esteja a vontade.
NS: Obrigado.
Ambos saem do hospital bastante triste. Além de não vê-lo, não tem nenhuma informação do estado dele e agora ficou mais difícil de visitá-lo. Se fosse mesmo verdade que não permitem visitas antes de 15 dias. Teriam que esperar na mais completa escuridão, como se ele estivesse ... . Nick nem queria completar o pensamento.
Sara sente-se com que caindo.
SS: Nick, pode me levar para casa.
NS: Você vai ficar bem ?
SS: Só preciso de um lugar para chorar um pouco e pensar. Tenho que me cuidar mesmo assim vou tentar ligar para a clinica amanhã. Hoje já é muito tarde.
NS: Tudo bem te levo em casa.
No caminho do apartamento de Sara, Nick liga o rádio e está tocando Nothing else matters – do grupo Metallica.
So
close no matter how far (Tão perto, não importa o quão
distante)
Couldn't be much more from the heart (Não poderia
estar muito mais distante do coração)
Forever
trusting who we are (Sempre confiamos em quem somos)
And
nothing else matters (e nada mais importa)
Never opened
myself this way (Nunca me abri desta maneira)
Life is ours, we
live it our way(A vida é nossa, nos a vivemos da nossa
maneira.
All these words I don't just say (Todas estas palavras
que eu simplesmente não digo
And nothing else matters
(e nada mais importam.)
Trust I seek and I find in you (A
confiança que eu procuro eu encontro em você
Every
day for us something new (Todo dia, algo novo para nós.
Open
mind for a different view (Mente aberta para horizontes
diferentes,
And nothing else matters (e nada mais importa.)
Never
cared for what they do (nunca me preocupei com o que eles
fazem,
Never cared for what they know (nunca me preocupei com o
que eles sabem,
But I know (mas eu sei)
Sara quebra o silêncio e fala.
SS: Nick, não importa o que o doutor falou. Eu vou ficar até o fim de semana. Depois vou tirar férias e vou para o Arizona. Nem que tenha que ficar vendo a clínica de longe, mas eu não vou ficar aqui longe dele.
NS: Tudo bem, Sara. Eu entendo. Mas faremos assim, você não pode ir dirigindo até lá. Eu levo você, se puder, eu o vejo. Depois deixo você instalada num hotel, sei lá e volto. Está bem assim?
SS: Certo. Obrigada pela carona, as duas. Para casa e para o Arizona.
NS: Durma bem.Boa noite.
SS: Boa noite.
