Capítulo 34

Na clinica

Doutora Michele Rock, formada a menos de dois anos, conseguiu o emprego que tanto sonhara. A melhor clínica do pais. Ela realmente se esforçara para concluir o curso e ficar sempre entre os primeiros. Infelizmente se apaixonara pelo homem errado. A prisão foi um tormento, mas como era ré primaria, o advogado alegou insanidade temporária. Havia atenuantes, ela cumprira 1/3 do período e deixara a prisão em liberdade condicional. Mudara de estado e trocara o nome. Dos cabelos cacheados ruivos manteve apenas o ruivo. Não quisera mudar tanto a aparência, pretendia encontrar os dois homens que a fizeram sofrer e gostaria que a reconhecesse. Ou pelo menos, desconfiassem. Seu antigo nome Chloe Samms abandonou de vez, nunca mais o usaria. E um dos homens que a fizeram sofrer está agora na suas mãos e ele nem desconfia.

No laboratório

Sara estava trabalhando em dois turnos no do dia e no intermediário. Assim ganharia uma grana extra para ficar mais que um mês fora. Assim que chega vai falar com Catheine, quer lhe mostrar as cartas que o Grissom escreveu. Considera-a uma amiga e quer dividir com ela estes dois momentos.

SS: Oi,Cath. Como está ? E a Lindsey ?

CW: Estou bem. Lindsey melhorou bem, hoje foi a escola. Estamos levando. E você ?

SS: Um pouco enjoada, mas acho que é normal. Está com um tempinho agora ?

CW: Sim, ainda falta terminar esta pilha mas não chegaram todos os exames.

SS: Vamos tomar um café aqui em frente.

CW: Ok., vamos.

Elas saem do laboratório. Sara quer dividir as cartas mas não com todos. Mais tarde se eles souberem tudo bem, mas agora não queria mostrá-las. Sentam de frente para o laboratório, pedem um capuccino e umas bolachas para acompanhar.

CW: Muito bem, o que quer conversar ?

SS: Sabe, o Grissom me deixou uma carta antes da primeira cirurgia. E a menos de dois dias, recebi outra dele da clínica onde está internado. Gostaria de dividi-las com você, por isso eu as trouxe para que você leia.

Catherine fica emocionada, sabia da primeira carta mas não a lera. Não queria invadir a privacidade deles. Mas agora ficara contente pois estava certa que Sara realmente a considerava como amiga.

CW: Muito obrigada.

Sara entrega as duas cartas dizendo: "Esta primeiro. Depois esta que veio pelo correio".

Cath pega as cartas, lê uma em seguida da outra. Segurar as lágrimas é que fora o mais difícil. Nunca tinha imaginado o Grissom escrever tão bem e ser tão sensível, adorável, e tantas outras palavras que lhe fugiram a cabeça. Aquela frase: Se por acaso eu estiver morto, quero que me prometa que vai andar de montanha russa de vez em quando e se lembre de mim, quero que olhe com mais carinho para o Greg, ele pode ser um bom namorado. Eu gostaria de saber que você está se cuidando e que tem alguém para olhar por você. Há fizeram ver um Grissom que há muito tempo não via. Daquele garoto da escola que mal se via, o rapaz tímido que a encontrara num clube de stripper e ela lhe apresentara uma mulher, acho que fora sua primeira vez, ao chefe seco e muitas vezes insensível aos comentários dos outros. Ela enxergou o homem incrível que ele havia se tornado. E sabia que muito disso se devia a Sara. A segunda carta nem havia o que comentar, aquele poema dizia tudo. Se eles não fossem tão amigos, ela bem que tentaria agarrar ele. Riu do próprio pensamento .

CW: Sara, só o que eu posso lhe dizer é: vá ficar com ele. Vocês se merecem.

SS: Amanhã, quando terminar o turno. Vou para casa arrumar as malas e já combinei com o Nick, ele vai passar lá em casa cedo e vamos para o Arizona. Já deixei as férias marcadas. O Nick volta e eu fico por lá.

CW: Muito bem. Agora vamos voltar pois temos trabalho para terminar. E eu vou ficar sozinha aqui com o Greg e a Sofia.

SS: Eles dão contam, quem sabe você não começa a pensar numa nova CSI: a Mia, do DNA ?

CW: É . Ela trabalhou bem no último caso. Vou pensar no assunto, vamos ?

SS: Vamos.

Elas voltam ao laboratório e o dia passa tranquilo.

Na clinica

Grissom fez a primeira caminhada nas traves, era mais difícil que pensara. Consegue dar uns poucos passos e cai. Parece que as pernas não conseguem sustentar seu corpo. Frustado, ele levanta e tenta de novo. A doutora Michele apenas olha, depois da 3 tentativa, manda ele parar.

MR: Não adianta forçar, Gil. Hoje é o primeiro dia. Não quer que tudo funcione de uma hora para outra ?

GG: Esperava conseguir mais.

MR: É por que estamos no início. Vou lhe receitar umas vitaminas e um suplemento de cálcio, certo ?

GG: Certo.

MR: Enfermeira, levo o senhor Grissom para o quarto. Eu passarei mais tarde lá.

A enfermeira Simone leva-o para quarto. Ajuda-o a tomar um banho e deita-o na cama.

SP: Daqui a pouco vem a janta. Você deve se esforçar para comer bem, está certo?

GG: Sim, senhora.

Faz uma continência. Ambos riem, a enfermeira está se tornando mais uma amiga.

GG: Posso te contar um segredo. Minha namorada que escreveu a carta e ela vem aqui no fim de semana.

SP: Não sei se o doutor Dorn ou a doutora Rock vão deixá-la vê-lo.

GG: Por isso preciso da sua ajuda. Ela vem visitar a clínica e você podia me levar para passear. Ai nós nos encontrávamos por acaso.

SP: Vamos ver. Não prometo nada.

GG: Apenas pense no assunto.

Ela sai e Grissom recostasse no travesseiro. Pensando que dali a dois dias poderá ver a Sara. Só não entendo por que vitaminas?. Adormece.