Autora: Lois Lane Resumo: Algumas escolhas não são fáceis, mas o futuro é inevitável. Classificação: Loice, universo alternativo, personagens de forma alternativa. Nota da Autora: Maiores detalhes sofre essa estória, estão contidas na primeira parte da trilogia, a fanfic Escolhas: Pela Felicidade. É recomendada a leitura da primeira parte, que para ler basta clicar aqui.
Tem certos momentos que a vida nos impõe escolhas, algumas cruéis, mas que o próprio caminho nos mostra ou nos impõe a seguir, principalmente quando tudo causa medo ou foge do controle. Mas decisões precisam ser tomadas, caminhos seguidos, destinos que estão a disposição para escolhermos, nada está decidido, tudo é livre-arbítrio, só resta saber apertar o botão, decidir friamente o que se deseja, ignorando sentimentos e humanidade. Há momentos na vida que deixaremos de optar pela felicidade, e passamos a escolher o que é mais cômodo, damos as costas para tudo que vivemos, reencontramos novos objetivos e nos deixamos algemar a ele, seguindo-o em uma fidelidade absoluta até ser alcançado. Deixamos de ser romântico, poeta, altruísta, heróico, apaixonado, intenso, sensível e passamos a ser apenas razão e ambição para concluir nossos planos. (Página do dia 02 de Março de 2006 do diário da autora)
CAPITULO 1
O inverno era intenso em Nova York, as ruas estavam brancas. A moça estava em pé ao lado da janela, apenas apreciando a paisagem branca, esta parecia refletir um pouco a sua alma, na verdade o tempo refletiu bastante como se sentia, ao final do verão era cheia de esperanças, esperava ansiosamente que alguma carta do rapaz que conheceu e se apaixonará, enquanto passava o verão no sul, chegasse, mas nenhuma carta chegou, nem através das mãos de sua prima quando esta retornou do sul no final da estação. Com as folhas do outono, a esperança de Lois partia aos poucos, deixando-a sem esperanças e fria como o inverno que se aproximava, e que agora castigava sua alma assim como castiga a cidade. Voltou do sul sem falar com seu pai, ainda estava furiosa com a forma como fora arrastada para longe daquele lugar, onde encontrou o amor da sua vida, mas com o tempo e o costume, acabou perdoando-o. Se antes o relacionamento deles não era dos melhores, viviam brigando, agora era distancia e formalidade, uma formalidade que daria inveja aos maiores diplomatas. Assim a vida dela seguiu, saia de casa apenas para os eventos sociais, nestes locais ainda possuía a alegria cativante e radiante, mas não como antigamente, trazia certo ar comedido, um pouco distante, não possuía mais aquele sorriso puro e olhos brilhantes naturalmente, os movimentos eram estudados, eram mascaras retiradas no momento que entrava em seu quarto, no momento que voltava a ser a menina insegura que ainda esperava reencontrar o seu amor perdido. Por mais que as vezes a esperança se vá, ela sempre volta, a assombrando com desejos estranhos, entre eles a fuga, mas logo se vai de novo, fazendo-a se acostumar com sua vidinha medíocre, normalmente a esperança tem demorado para retornar.
