Lois Lane desce a escada com uma roupa simples, mas estava majestosa em sua postura, olhava para o homem ao pé da escada com ar de superioridade. - Está belíssima, senhorita. – Bruce fala de forma educada, tentando esconder a surpresa ao vê-la. - Obrigada, Sr. Wayne. – Ela responde educada. - Não me chame de Sr. Wayne, por favor. – Ele fala com um pequeno sorriso de canto de lábios. - Então não me chame de senhorita... Pois me incomodo em ter que aceitar um convite para jantar de alguém que usa senhorita como vírgula. – Lois caminha até a porta. - Desculpe-me, senh...Digo, Lois. – Ele deixa escapar um sorriso pequeno e educado. - Assim é melhor. Os dois caminham até o carro, que os esperava com o senhor que segurava a porta aberta, ao passar por ele Lois fala educadamente: - Boa Noite, Alfred! - Boa Noite, Senhorita! Está bela esta noite. - E você sempre educado. – Ela sorrir para o senhor e depois entra no carro. No carro a caminho do restaurante, Bruce retira os olhos da paisagem, a observando, alheia ao seu olhar, interessada na paisagem da cidade, então quebra o silêncio falando calmamente: - Creio que meu convite a surpreendeu. - Nem tanto, já que havia me mandado flores esta manhã. – Ela se vira para encará-lo com um olhar presumido. - Desculpe-me pela ousadia, acho que fui impulsivo. – Ele fala com humildade. - Acho que aceitar o seu convite foi uma forma de desculpá-lo, uma forma de dizer que sua ousadia foi bem vinda. – Ela sorri educadamente. - Mas ontem estava tão arredia em relação a mim, o que a fez mudar de idéia? – Ele pergunta curioso. - Talvez a curiosidade de saber o que queria com meu pai esta manhã? – Ela responde seriamente a encarando. - Esperava que fosse mais evasiva em suas perguntas, que tentasse sondar e não que fosse tão diretiva nesse assunto. – Bruce a olhava impressionado. - Talvez por que não sou de subterfúgios. Por isso quero que seja franco e diga o que foi falar com meu pai e o... - Fui falar minhas intenções, sei que parece ridículo, que não se fazem mais essas coisas, mas é que eu precisava fazer isso. – Ele a corta, sem a deixar terminar para falar sério a olhando nos olhos. – Advogados podem ser meio antiquados, principalmente quando se trata de sentimentos antiquados. Ela fica sem palavras encarando-o sem saber o que dizer. - Creia, eu não sou um homem impulsivo, mas depois de ontem, depois que a vi naquele salão não pude deixar de ser assim, estou assustado por que você rouba minha frieza e racionalidade, me faz apenas pensar como um tolo qualquer, por isso tomei tantas decisões tolas, mas por um forte motivo... Um motivo que não é tolo. Ela o encarava de forma confusa, sem saber o que pensar, sem saber como agir. Ele foi se aproximando lentamente, sentindo os lábios dele próximo aos delas, ambos inconscientemente fecharam os olhos, e os lábios se tocaram em um beijo cálido, até que se afastaram. Ele a encarava, acariciando o seu rosto, falando calmamente. - Confie em mim, não a magoarei. - Estranhamente eu creio e confio nisso. – Ela responde e depois sorri delicadamente.
