CAPITULO 8

A guerra terminará, os Estados Unidos haviam vencido a guerra, os homens retornavam para casa. Sua prima, que havia ido para guerra, ser enfermeira da Cruz Vermelha por pura rebeldia, ainda causava reclamações em sua tia, que lamentava a fuga e escolha da filha, Lois a admirava pela coragem e determinação, principalmente quando esta enviou uma carta petulante, comunicando que não voltaria e que ficaria residindo na Itália, sua tia se encarregou de criar uma desculpa, culpando a educação, dizendo que Chloe resolverá estudar na Europa e todos fingiam crer na desculpa. Pois bem, o seu pai nesta noite estava felicíssimo, Lois Lane sua menina estava noivando com um dos melhores partidos da sociedade nova-iorquina. E isso poderia ser notado no seu discurso: - Bem, para todo o pai é difícil dizer o quanto é complicado, complexo e estratégico criar uma filha, pois deve se preocupar não apenas com sua educação e comportamento, mas com seu futuro, em que mãos irá entregar aquela que é sangue do seu sangue e que merece toda a felicidade que sonhou ao vê-la tão pequena em seus braços. Mas, eu sou um homem afortunado, pois Bruce Wayne, esse homem honrado e de boa família escolheu em Lois Lane, minha filha, a mulher com quem se deve viver a vida toda ao seu lado. Este homem, eu pude conhecê-lo profundamente no período que estivemos lado a lado lutando na guerra, e posso lhes dizer meus caros amigos, este homem é um exemplo de pessoa correta e de boa conduta, por isso hoje descanso em saber que minha filha está em boas mãos, em mãos justas e corretas. Por isso brindemos a felicidade de ambos! – O homem ergue a taça juntamente com os outros convidados em um brinde. Após o brinde e os cumprimentos o casal conversava em um canto, Lois observava a festa enquanto Bruce a abraçava por trás observando a movimentação do salão, todos dançavam ao som da orquestra que tocava animadamente. - Engraçado como o general te olha... Parece que ele está feliz em confiar sua arma a um bom soldado. – Ela ironiza, divertindo-se com o comentário. - Se bem Lois, que você sabe muito bem como matar os outros. – Bruce entra na diversão com ela. - Nem casamos e já está me criticando, só por que estou usando a aliança de noivado, mas vocês homens são todos iguais mesmo. – Ela ria. - E vocês mulheres também são estranhas, por que mal noivam e já estão reclamando do comportamento dos homens com quem casarão. – Ele brinca com ela. - Você está ficando bom no quesito senso de humor! – Ela elogia com um olhar de lado admirado. - Obrigada, tenho uma boa professora. Obrigada. – Ele aperta o abraço em torno da cintura dela e coloca o queixo no ombro dela. - Obrigada por ensiná-lo? – Ela olha de lado para ele sorrindo. - Não, por me fazer esquecer dos problemas, por me sentir mais leve perto de você. – Ele beija o rosto. - Você também me faz esquecer muita coisa, me fez esquecer coisas que me magoaram por muito tempo... – Ela faz uma pausa e depois diz. - Vamos esquecer o passado, vamos nos preocupar com o futuro! Ele olha no relógio: - Droga! Falando em me preocupar com o futuro, amanhã eu tenho que está no tribunal cedo... Sei que vai parecer meio ridículo o noivo sair mais cedo, mas isso é necessário, não posso me atrasar, é um grande caso... Droga! – Ele lamenta. - Não se preocupe! Está tudo bem... Para se desculpar eu o esperarei para jantar. Eles sorriem um para o outro, depois de um beijo, ele sai discretamente da festa.