Domo pessoal

Aqui vai mais um capitulo, espero sinceramente que vocês gostem. Então vamos ao que interessa.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (dialogos normais)

--Lembranças-- (em italico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 3: Novas Confusões.

I – Novo dia.

Ainda era cedo, sem duvidas. O cheiro de orvalho ainda era presente no ambiente. O perfume das rosas trazidas de peixes até aquário dava apenas aquele casal, mas um despertar romântico.

Silenciosamente ele entrava no quarto, procurando fazer o mínimo de barulho possível, para não acordar a jovem que ali dormia serenamente.

Uma bandeja muito bem arrumada, com tudo que um perfeito café da manhã necessitava jazia em suas mãos. Isso é claro sem esquecer da pequena rosa vermelha que jazia sobre a bandeja.

Kamus andou até se aproximar de uma mesinha posta próxima a janela, que dava uma visão ampla do jardim de peixes onde colocou a bandeja, preocupando-se antes em pegar a rosa que estava nela. Ergueu um pouco o roupão azul marinho, para poder se sentar na beira da cama ao lado da jovem que ainda dormia.

-Aishi, hora de acordar amor; ele sussurrou carinhosamente ao ouvido dela, fazendo-a remexer-se na cama e voltar a dormir. – Temos treino hoje, vai chegar atrasada no Coliseu. Justo hoje que a Shina te chamou pra treinar; ele comentou em tom de brincadeira, vendo-a abrir os olhos e quase dar um pulo da cama.

-Nossa tinha quase esquecido, mas ta tão bom aqui; ela comentou se espreguiçando manhosamente.

-Eu sei, mas ainda temos tempo pra tomar café; ele respondeu, dando lhe um beijo. – Bom dia! – ele lhe estendeu a rosa.

-Bom dia! – Aishi ela respondeu sorrindo. – Ah! Obrigada; ela disse aproximando o rosto da mesma para sentir o cheiro. –Vai treinar aonde hoje? – ela perguntou.

-No Cabo junto com os outros. Milo andou arrumando um daqueles treinos em grupo; ele respondeu balançando a cabeça, inconformado.

-O que foi? – ela perguntou curiosa, enquanto ia para o banheiro ligado ao quarto.

-Ficou sabendo da aposta? – ele perguntou, aproveitando a breve ausência para se vestir.

-Que aposta? – ela voltou para o quarto, já trajando a roupa de amazona. Um maio azul claro por cima de uma calça fina branca colada e os sapatos de salto normalmente usado pelas amazonas. Os cabelos lisos estavam soltos e uma faixa azul estava presa na cintura.

-Aquela que a Shina e o Milo fizeram; ele falou, vendo-a se aproximar.

-Não me diga que eles estão levando isso a sério; ela falou rindo.

-Você não sabe o quanto; ele respondeu.

-Mas o que isso tem a ver com eu chegar atrasada ou não? – Aishi perguntou curiosa, servindo-se de um copo de laranjada que ele lhe oferecia.

-Se eu conheço esses dois e eu tenho certeza conhecer, eles vão querer que você ajude; Kamus comentou com certo desagrado.

-Entendo; ela murmurou, enquanto comia algumas frutas. – Então possivelmente eles querem um empurrãozinho para ganhar essa aposta; ela completou rindo.

-Exatamente; Kamus respondeu, levando um copo de suco aos lábios.

-Amor, você sentiu algum cosmo diferente se manifestar no santuário ontem? – Aishi perguntou ficando momentaneamente séria.

-Cosmo? – Kamus perguntou mais para si do que para ela. Até balançar a cabeça negando. – Não! Porque?

-Não sei, tive a impressão de que alguma coisa aconteceu ontem um pouco antes da tempestade, só isso; ela respondeu sorrindo, tentando despreocupa-lo.

-Vou perguntar para os outros se sentiram algo estranho depois te falo; ele limpando os lábios com um guardanapo. Encerrando o café.

-Obrigada, pelo café; ela agradeceu assim que terminou o seu, preparando-se para levantar da mesa;

-Fico feliz que tenha gostado; ele respondeu galante, levantando-se e lhe estendendo a mão.

-Que gentil; ela brincou sorrindo. – Acho que vou passar mais tempo por aqui; ela comentou abraçando o cavaleiro.

-Você sabe que não é uma má idéia; ele murmurou, com os lábios a milímetros de distancia dos dela, quando ouviram um barulho como se fosse um grito vindo de peixes.

Sem pensar duas vezes os dois correram para fora do templo, subindo até Peixes.

II – O Ladrão de Rosas.

Aishi e Kamus chegaram na entrada do Templo de Peixes notando algo estranho. Logo na entrada duas malas jaziam jogadas no chão e a porta de entrada para os aposentos do templo, jaziam escancaradas.

-O que será que aconteceu? – Kamus perguntou para Aishi.

-Vamos ver; Aishi falou entrando no templo.

-EU MATO O FILHO DA MÃE QUE OUSOU PROFANAR O MEU JARDIM; os berros de Afrodite vinham do interior da casa.

Aishi e Kamus foram entrando cautelosamente, vez ou outra tendo de desviar de uma rosa piranha lançada do jardim.

Ao chegarem lá se depararam com o belo jardim de Afrodite e com o mesmo, bem alterado andando de um lado para outro, como um leão enjaulado.

-O que esta acontecendo Afrodite? – Kamus perguntou entrando no jardim com Aishi.

-Kamus, você sabe quem é? Diz pra mim, para que eu possa matar o filho da mãe que fez isso com as minhas lindinhas; ele completou suplicante agarrando o cavaleiro pela gola da camisa e o chacoalhando.

-Não estou entendendo nada? Acalme-se Afrodite e me conte o que aconteceu; Aishi falou tomando a frente do namorando e fazendo o cavaleiro de peixes desolado o soltar e sentar-se num dos bancos de mármore do seu pequeno paraíso.

-Aishi querida, algum infame invadiu minha casa; o pisciano falou com ar triste e inconformado.

-Imagina Afrodite, quem iria invadir a sua casa? E alem do mais, teriam que passar por mim e Kamus em Aquário, mas nada aconteceu; ela disse tentando tranqüiliza-lo.

-Aconteceu sim; ele respondeu agoniado. –Roubaram as minhas preciosas, olhe; ele apontou para o final do jardim, onde algumas rosas e botões faltavam na roseira.

Aishi e Kamus se aproximaram da roseira, notando mesmo que faltavam alguns botões.

-Mas e daí, foram só algumas, seu jardim é cheio de rosas lindas; Kamus comentou, tento que desviar em seguida de uma rosa mortal que o pisciano tentou lhe acertar. –Tudo bem, já entendi. Não eram só rosas;

-Alem do mais olha essas marcas, parece que foi um elefante que entrou aqui; ele continuou indignado apontando para as pegadas que jaziam no chão gramado.

-Acalme-se Afrodite, vamos tentar resolver isso. Porque não descansa, vejo que esta chegando de viajem agora, mais tarde vamos encontrar o responsável; Aishi falou séria.

-Obrigado! – ele disse mais calmo.

-Mas, me responda uma coisa Afrodite?

-O que? – ele voltou-se para Kamus.

-O que aquelas rosas tem de tão especial? – o aquariano perguntou meio hesitante, imaginando receber outro olhar envenenado. Queria tirar Afrodite do sério era mexer com suas preciosas.

-Porque... Porque; Afrodite ficou sem saber se explicava ou não. -Aishi querida, faz a gentileza de explicar para ele o que significa; Afrodite pediu levemente corado.

-Significa beleza e superioridade. A Príncipe Negro é uma rosa ambígua. Não é completamente vermelha, nem negra. Mas não deixa de ser diferente de uma rosa vermelha comum. Ela é superior e facilmente identificada no meio de varias flores simples, sem contar que é extremamente rara, entre mil sementes são poucas as que vingam; Aishi concluiu.

-Isso quer dizer, ela alimenta o egocentrismo dele; Kamus comentou, apontando para Afrodite que parecia vermelho... De raiva.

-Oras, seu! –Afrodite começou a conjurar uma rosa branca.

-Afrodite já estamos indo, depois voltamos pra resolver isso; Aishi disse rapidamente puxando Kamus para fora do templo.

A uma distancia segura do templo, eles passaram a andar com mais calma.

-O que você acha? – Kamus perguntou para Aishi.

-Não faço idéia de quem tenha roubado as rosas; ela respondeu. –"A não ser que tenha sido um cavaleiro de ouro, assim aquela presença que eu senti pode significar isso, mas não consigo saber quem é"; ela pensou, parando um pouco de andar.

-Aconteceu alguma coisa? – Kamus perguntou preocupado.

-Não, só me lembrei de algo, mas talvez não tenha nada a ver; ela respondeu.

-Bem, mas porque você acha que isso aconteceu ontem? – Kamus perguntou curioso.

-A grama estava com uma marca recente, alguém passara por lá e não fazia muito tempo, talvez à noite ou durante a madrugada; Aishi respondeu.

-Bem, vamos ver isso depois. Agora o dever nos chama; ele falou com cara desanimada.

-Com todo essa animo, você vai cair com o primeiro chute do Aldebaran; ela brincou.

-Não me lembre, receber um dos Grandes Chifres dele não é nada agradável, acredite... Eu sei; Kamus respondeu.

Chegando na divisão entre os caminhos que levariam ao Coliseu e ao Cabo eles se despediram. Cada um indo para um lugar.

III – Um passeio pelo santuário.

Novamente, ele se via ali. Caminhando com ar entediado porque não tinha mais nada para fazer. No dia anterior tentara ajudar uma amazona e um cavaleiro a se entenderem, mas em seu intimo sentia que algo tinha saído errado, mas fazer o que? Não dava mais para concertar, agora era só deixar as águas correrem; Eros concluiu, enquanto caminhava.

Quem o visse daquele jeito, não imaginaria que aquele jovem vestindo apenas uma roupa leve como as usadas durante os treinos pelos cavaleiros era justamente o Deus do Amor, mas no fundo era essa a intenção do jovem, passar despercebido, antes que a irmã o encontrasse e lhe desse um belo sermão.

-"Fico imaginando se eu dissesse a Aishi que gostaria de me mudar para o santuário, ela iria surtar"; ele pensou rindo.

Logo acabou por chegar até a entrada do observatório. Ele parou por um momento vendo uma pequena movimentação no local, pessoas carregando caixas e objetos dos quais ele não tinha certeza do que eram ao certo, atiçando a curiosidade do jovem. Eros mal se deu conta ao trombar com a amazona de Águia que acabava de sair dali, onde fora chamar Yuuri para o treino, mas a mesma já havia saído.

-Me desculpe, eu não te vi; Marin falou, erguendo seus olhos para encarar os orbes dourados do jovem.

-Eu é que peço desculpas Srta, estava distraído, espero não tê-la machucado? – ele perguntou preocupado, pegando as mãos da amazona e aproximando de si, como se para garantir que ela estava realmente bem.

-Ahn! Tudo bem, não foi nada; a amazona respondeu envergonhada, diante da atitude dele. –Uhn! Mas por acaso eu lhe conheço? – Marin perguntou curiosa.

-"E agora, se eu falar para ela que sou irmão da Aishi, sem duvidas a mana vai ficar sabendo que estou aqui, mas espere, eu conheço essa voz, é da amazona que eu ouvi a conversa ontem, mas eu pensei que ela tivesse cabelo prateado... Ah! não"; Eros concluiu desesperado.

-Você esta bem? – Marin perguntou, vendo o jovem ficar pálido de repente.

-Estou sim, mas o que a Srta me perguntou mesmo? – ele tentou desviar o assunto.

-Se por acaso já nos conhecemos?

-Ahn! Creio que não, sou novo por aqui; ele respondeu com um sorriso de menino maroto.

-Bom, eu tenho que ir, com licença; a amazona, falou puxando suas mãos das dele, meio envergonhada.

-Só um minuto; Eros chamou, fazendo-a voltar-se pra ele. –Qual é sua graça?

-...; A face da amazona ficou quase da mesma cor de seus cabelos, ao ver o jeito formal com que o rapaz se dirigia a ela. –M-Marin; ela respondeu.

-É um prazer conhece-la, Srta Marin; Eros falou com um sorriso charmoso, aproximando-se da jovem e a surpreendendo, ao tomar-lhe uma das mãos e levar aos lábios, depositando ali um beijo suave, livre de segundas intenções embora sendo ele que era.

-Ahn! E você como se chama? – Marin perguntou, com certa cautela.

-Eu...; Eros começou. –"E agora, não posso falar pra ela Muito prazer, sou Eros o Deus do Amor"; ele pensou meio desesperado, sem poder evitar o sadismo. –Ahn! Freyr; ele respondeu sem ter outra opção.

-Como o Deus do Amor Nórdico? – a amazona perguntou com um sorriso divertido.

-"Ótimo idiota, não tinha mais nada criativo, não?"; ele se recriminou em pensamento. –É; ele respondeu forçando um sorriso gentil.

-Bom, foi um prazer conhece-lo Freyr, mas agora tenho que ir, logo os treinos na arena vão começar; ela respondeu tentando afastar-se.

-Ahn! Posso acompanha-la ate a arena. Sabe, eu estou meio perdido por aqui; ele falou inocentemente.

-Tudo bem; a amazona respondeu, indicando o caminho.

-"A mana vai me matar quando souber disso, mas eu preciso de um jeito de arrumar tudo isso antes que as coisas fiquem mais complicadas"; ele pensou desesperado, seguindo a amazona até o Coliseu. –"Como eu podia adivinhar que a amazona que estava lá na praia não era a mesma que estava na vila e que provavelmente o cavaleiro que estava na praia, não era o mesmo que aquela tal de Shina falou"; ele concluiu com revolta.

IV – Nova Moradora.

Afrodite andava inquieto por todos os lados, a casa já estava impecavelmente limpa, ainda não se conformava com a idéia de que tinham roubado suas preciosas, mas precisava deixar tudo em ordem.

Agora o templo de Peixes já estava arrumado e com o cheiro de rosas impregnado em cada parede. Nem uma grama de poeira pairava no ar, mas mesmo assim ele parecia inquieto, não podia negar que aquilo o estava deixando ansioso, ainda faltava um mês. Andando para todos os lados do templo, logo sentiu uma presença conhecida se aproximar.

-Posso entrar Afrodite? – a voz de Shaka soou pelo templo.

-Fique a vontade; ele respondeu, indo sentar-se na sala e encontrando o indiano.

-Como foi de viajem? –Shaka perguntou se acomodando numa poltrona indicada pelo cavaleiro.

-Muito bem, descobri coisas das coisas duvidava que existissem; ele dando um suspiro relaxado, com um sorriso bobo na face.

-Uhn! Pelo visto encontrou algo que lhe prendeu a atenção; o indiano comentou casualmente.

-Algo não meu amigo, alguém. Ela é maravilhosa; Afrodite disse com ar encantado, fazendo o indiano arquear uma sobrancelha.

-Ela? – Shaka falou descrente.

-Porque esse tom sublinhado? – o pisciano perguntou com os olhos estreitos.

-Bem... Ahn! Você sabe? – ele começou, mas teve que desviar de uma rosa piranha que quase o acertara.

-Só não lhe mando pro tártaro porque Aishi já teve trabalho de mais pra te tirar de lá; ele completou enfezado.

-Me desculpe, mas você sabe como é a língua desse povo; Shaka falou com um sorriso sem graça. –Mas quem é ela? – o virginiano perguntou curioso, tentando mudar de assunto para sua própria saúde.

-Ela se chama Aaliah, você vai adorar conhece-la; ele comentou com ar pensativo para o virginiano que o olhou com curiosidade. – Mas não se preocupe daqui um mês você verá com seus próprios olhos como ela é encantadora; ele completou.

-Um mês? – Shaka perguntou arqueando a sobrancelha.

-Sim! Ela vira morar aqui comigo; o pisciano respondeu displicente.

-Como assim, você vai trazer uma estranha para o santuário? – Shaka perguntou com certa exaltação.

-Ela não é uma estranha e já conversei com Athena que autorizou que Aaliah viesse morar comigo; ele respondeu com calma.

-Bem, se Athena autorizou boa sorte; ele disse sinceramente. –Mas tome cuidado com o Escorpião, embora ele tenha mudado um pouco depois da ilha de Creta não é bom abusar; o virginiano disse.

-Sim, já pensei nisso por isso preciso da sua ajuda; Afrodite falou.

-Ahn! O que eu tenho a ver com isso? – Shaka perguntou espantando. –"Será que o Afrodite ta passando bem, ele resolve trazer uma garota pro santuário e quer me envolver nisso?"; espantado.

-Bem, você sabe como esses pirralhos do santuário são, mal podem ver uma jovem e parecem um bando de abutres voando sobre a carne seca, então gostaria que você cuidasse dela enquanto não estou por perto e coisas do tipo; ele disse, gesticulando de maneira displicente.

-Ahn! Afrodite por que eu? – Shaka perguntou visivelmente nervoso. –"Como ele pode me propor algo desse jeito?"; Shaka se perguntou espantado.

-Bem, Kamus e Saga estão comprometido, Shura esse nem pensar, Mascara da Morte fora de cogitação, o Mú bem seria uma boa opção mais você esta mais perto e sei que não vai acedia-la; ele respondeu com uma calma aterrorizante.

-Se você diz, mas agora tenho que ir; Shaka disse se levantando apresadamente. –"Definitivamente, Afrodite não deve estar em seu juízo perfeito"; ele concluiu. –Ate mais; ele completou acenando nervosamente, antes de sair do templo.

-Até! – Afrodite respondeu confuso.- O que será que deu nele, mal me deixou explicar quem era Aaliah; ele murmurou visivelmente confuso. –Bem, assim é melhor, vai ser mais divertido a surpresa dele no fim; ele concluiu com um sorriso divertido.

Continua...

Bom pessoal, o capitulo chega ao fim, preparem-se para algumas surpresas que estão por vir. Tem muita água pra rolar ainda. Sinceramente espero que estejam gostando e mais uma vez obrigada pelos comentarios e por todo apoio que estou recebendo com essa fic e principalmente com "Ilyria", muito obrigada mesmo. Um obrigada em especial a Anna Held, que comentou no capitulo passado.

kisus

ja ne...