Domo pessoal

Aqui vai mais um capitulo, espero sinceramente que gostem.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (dialogos normais)

--Lembranças-- (em italico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 5: Novas Surpresas.

I – Confusões.

Marin caminhava com calma pelo santuário, já passara boa parte da tarde em casa, resolvera sair um pouco e caminhar, apenas pensando na vida e na quantidade de coisas que haviam mudado de uns tempos para cá, porem mal se deu conta ao trombar com alguém.

-Parece que o Destino quer que nos encontremos sempre assim, não é Marin? - o leonino comentou com certo divertimento.

-Ahn! Desculpe, acabei não te vendo Aiolia; ela respondeu constrangida.

-Quer dar uma volta? – ele perguntou. Embora a noite estrelada já estivesse presente, boa parte do santuário era iluminada.

-Tudo bem; ela respondeu o seguindo.

Caminharam durante um bom tempo em silencio até que se sentindo incomodado com aquilo Aiolia resolveu falar.

-Ahn! Marin; ele chamou hesitante

-Sim! – ela respondeu voltando-se para o cavaleiro.

-Esta acontecendo alguma coisa? – ele perguntou com certa preocupação.

Mal se deram conta que haviam chegado as escadarias de Áries. Ambos pararam um de frente para o outro, a amazona parecia hesitante.

-Aiolia, eu precisava te dizer uma coisa; ela começou cautelosa.

-E o que é? – ele perguntou ansioso. –"Será que é o que estou pensando?"; ele se perguntou em pensamento.

-B-bem... Eu; mal Marin começara, foram interrompidos por uma voz.

-AIOLIA! Finalmente te achei; Milo falou com ar casando, parecia que descera desde Escorpião até Áries correndo num fôlego só, mal percebera o olhar envenenado de Aiolia que não parecia nada contente, com aquela interrupção.

-O que quer, Escorpião? – Aiolia perguntou frio.

Milo engoliu em seco, quando Aiolia lhe chamava por Escorpião, Cavaleiro ou Inseto de Rabo Torto isso queria dizer que o Leão estava furioso, como era o caso agora, ainda mais ao cogitar a possibilidade de ter interrompido algo importante.

-Her! Desculpe, interrompi algo? – ele perguntou com um sorriso inocente, quase suando frio.

-Não! Nada importante; Marin respondeu prontamente. –Bom, Aiolia agora tenho que ir, até amanhã; ela disse acenando para os dois e se retirando as pressas. –Ate mais Milo;

Aiolia ficou olhando atônito, não acreditava que estivera perto de ter a oportunidade tão esperada de se declarar para a amazona ou vice e versa e aquele inseto de rabo torto interrompia; ele pensou com fúria.

-M-i-l-o; O leonino falou pausadamente, serrando os punhos.

-Aiolia, amiguinho. Calma; Milo falou gesticulando impacientemente e dando alguns passos para trás.

-Vou acabar com você Escorpião; o leonino completou com os orbes brilhando perigosamente. –Corre; Aiolia mandou, enquanto começava a correr pelas doze casas atrás do cavaleiro fugitivo.

No vilarejo das amazonas...

Marin chegara quase correndo em casa, mal fechara a porta, encostara-se na mesma, escorregando até sentar-se no chão. As mãos tremulas da amazona indicavam toda sua inquietação.

-"Não acredito que quase falei pra ele"; ela pensou, encostando a cabeça na madeira fria. –"Que estupidez, ele é um cavaleiro de ouro e eu apenas uma amazona, é algo que nunca daria certo"; ela pensou com certa amargura. –"Depois de tanto tempo de amizade, Aiolia nunca falou nada, então é melhor que tudo fique como esta, pelo menos como amigos nós podemos nos dar bem"; ela pensou dando um suspiro derrotado. –"O melhor que eu faço é esquecer isso de vez"; ela concluiu.

II – Inquietação.

Assim que chegara em seu templo após o treino, Mascara da Morte estava inquieto. Afrodite voltara de viajem e tivera seu jardim assaltado, fora o que ele passara na praia. Um dia já chegava ao fim e ele não conseguia sentir-se à vontade para nada.

-Por Zeus, o que custa querer um momento de paz? – ele perguntou irritado andando de um lado a outro dentro dos seus aposentos no Templo de Câncer.

Caminhando até o banheiro ele não pensou duas vezes ao entrar e tomar uma ducha de água fria, porem, vez ou outra a imagem da jovem de cabelos prateados sempre voltava.

-Isso sim deve ser castigo; ele murmurou com irritação, saindo do banheiro enrolado pela cintura com uma toalha enquanto a outra lhe servia para secar os cabelos.

Caminhou com calma até a janela semi-aberta de seu quarto, debruçando-se no batente observando a noite lá fora, tendo uma visão plena de todo o santuário, as estrelas brilhavam de forma intensa.

-Quer saber, que se dane... Não agüento mais isso; ele resmungou falando para si mesmo, enquanto jogava a toalha em cima da cama e começava a vestir-se para sair.

III – Elas por elas.

Shina descia as doze casas quando quase fora atropelada por Aiolia e Milo. O leonino parou a seu lado ofegante devido à corrida.

-O que deu em você Aiolia para ficar brincando de pega-pega com o Milo pelos templos? – a amazona perguntou debochada.

-Nem vem Shina, eu ainda preciso matar aquele aracnídeo; ele disse pausadamente, ofegando.

-O que Milo fez de novo pra te deixar irritado? – ela perguntou curiosa.

-Eu e a Marin estávamos conversando e ela tinha algo importante pra dizer, mas esse filho da mãe atrapalhou; Aiolia respondeu, voltando a erguer a cabeça, mas parou curioso ao ver a amazona cerrar os punhos.

-Para que lado ele foi, porque eu mesmo vou matar esse aracnídeo; Shina falou irritada com os orbes flamejantes.

Aiolia só apontou para o templo de Escorpião duas escadas acima deles.

-Ótimo, fique sossegado Aiolia, amanhã a mistura para os pratos do Shura e Mascara da Morte, serão escorpião frito bem passado e com molho; ela respondeu começando a subir as escadarias pisando duro.

-Ih! É impressão minha ou ta rolando alguma coisa entre a Shina e o Milo? – Aiolia murmurou para si mesmo. –Não! Impossível, esses dois não tem nada a ver um com o outro; ele respondeu, balançando a cabeça descrente e voltando para seu templo.

Em escorpião...

Milo deitara cansado no sofá da sala, respirando ofegante devido à corrida, porem mal dera um suspiro aliviado, a porta do templo foi aberta com um chute e um cosmo visivelmente hostil entrava.

-Onde você esta Escorpião? – Shina perguntou irritada.

-Ah não! Primeiro o Aiolia agora você; ele falou exasperado.

-Que história é essa de você interromper a Marin quando ela ia falar com o Aiolia? – C cobra perguntou irritada.

-Elas por elas Shina, você fez a mesma coisa quando o Aiolia ia falar com a Marin; ele respondeu dando de ombros.

-Grrr! Você me paga; Shina resmungou saindo do templo. –Isso não vai ficar assim, ouviu; ela falou ao longe.

-Eu que o digo, não pretendo perder por nada essa aposta; Milo murmurou indo até a porta para garantir que estava devidamente fechada.

IV – Mais uma vez.

Novamente aquela sombra subia os templo, envolta numa capa preta, ele parecia camuflar-se aproveitando a escuridão da noite. As escadas que levavam a peixes estavam logo à frente, ocultando o cosmo ele se esquivou e entrou no belo jardim do templo, procurando deixar o mínimo de rastro possível.

No final do jardim, banhado pela luz da lua estava o pé de príncipe negro. Com as unhas alongadas quase formando as laminas de uma tesoura, ele cortou mais três rosas, em perfeita formação tomando o devido cuidado ao guarda-las, para que não fossem danificadas. Do mesmo jeito que surgira, ele desaparecera. Descendo com certa urgência as escadas do templo.

Em Aquário...

Aishi e Kamus permaneciam sentados no terraço do Templo de Aquário, quando avistaram com certa dificuldade alguém descer de Peixes passando quase camuflado pela noite.

-Kamus, olhe! – Aishi falou apontando para um pequeno pontinho no meio da escuridão que estavam as escadarias dos templos.

-Quem será que é? – Kamus perguntou, forçando a vista para ver se conseguia ver quem era.

-Uhn! Acho que é o ladrão de rosas; Aishi sugeriu com certa empolgação. –Vem, vamos descobrir quem é; ela falou puxando o namorado para fora do templo.

-Não é melhor avisarmos os outros? – Kamus perguntou, tendo que tomar cuidado para não tropeçar nos degraus da escada do templo.

-De maneira nenhuma, vamos descobrir quem é primeiro; ela disse.

Ambos ficaram em silencio e ocultando o cosmo, começaram a descer em silencio, acompanhando de uma distancia segura a o estranho que invadira o jardim, para saber aonde ele ia.

-Em que templo será que ele vai parar? – Kamus perguntou curioso, quase num sussurro, para que não fossem descobertos.

-Shiiiiii! – Aishi murmurou, fazendo sinal para ele fazer silencio.

Eles desceram mais um pouco passando por virgem e leão. Quando tanto Aishi como Kamus escorregaram no ultimo degrau ao depararem-se surpresos com a verdade.

-Não acredito; Aishi murmurou, tapando a boca com as mãos para não gritar.

-Nunca esperei algo desse tipo; Kamus comentou, tão ou mais surpreso que a namorada.

-Bem pelo menos já temos idéia de quem é; Aishi respondeu com um sorriso maroto. –Agora só nos resta saber quem é que esta recebendo essas rosas; ela completou.

-Eu ainda não consigo acreditar nisso; Kamus repetiu, quase como um mantra, para tentar se convencer de que realmente vira o que vira.

-Vamos logo embora, antes que alguém sinta nossa presença aqui; Aishi falou puxando o namorado de volta para aquário.

VI – Sob as estrelas.

Eros caminhava pela praia do cabo, até chegar a entrada do templo submarino de Posseidon. Mal se dera conta de que havia alguém lhe observando. Seus pensamentos estavam completamente fixos naquilo que teria de resolver. Realmente a intenção era boa, mas isso iria causar mais problemas do que podia suportar.

-Tão concentrado que não percebeu minha presença, maninho; Anteros brincou, aparecendo como do nada e o assustando.

-Hei! Ta fazendo estagio pra assombração, é? – Eros perguntou assustado, ficando vermelho... De raiva, ao ver o irmão começar a rir.

-Não! Na verdade estava te procurando, papai quer que você retorne; Anteros falou.

-Não posso; Eros respondeu eloqüente.

-O que? – o jovem de cabelos pretos perguntou, com a sobrancelha arqueada.

-Isso mesmo, tenho algumas coisas pra resolver, não posso voltar agora; Eros falou, tentando encontrar uma forma de não revelar seu verdadeiro propósito.

-E que negócios são esses? – Anteros perguntou curioso.

-Ahn! Umas coisas ai; Eros respondeu, gesticulando impacientemente.

-Coisas, por acaso não andou se metendo na vida de algum mortal, não é mesmo Eros? – Anteros perguntou, fazendo o irmão suar frio.

-Bem...; Eros começou. –Você é irritante sabia? – ele perguntou irritado.

-Puxei você; Anteros respondeu, dando de ombros. –Mas fale logo, o que andou fazendo e só para variar precisa de uma maneira de concertar; ele completou com ar cansado.

-Do jeito que você fala, quem vê pensa que só faço as coisas erradas; Eros falou enfezado.

-Nove em dez vezes é; o geminiano respondeu.

-Puff! Não foi nada de mais, apenas acertei uma flecha num cavaleiro e era pra ter sido em outro; ele respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-O QUE? – Anteros berrou, fazendo algumas garças que repousavam nos galhos das arvores ali perto alçarem vôo, assustadas.

-Calma; Eros falou acenando displicentemente.

-Como você quer que eu tenha calma, sabe o que Aishi vai fazer com você quando descobrir que você andou brincando de tiro ao alvo com os cavaleiros do santuário? – Anteros perguntou preocupado.

-Hei! Eu não estava brincando, eu só queria ajudar uma amazona, só que aconteceu um desencontro pelo caminho; Eros respondeu, batendo a ponta dos dedos de maneira infantil.

-Me explique isso direito; Anteros exigiu. –Quem sabe ainda da pra concertar alguma coisa; ele completou impaciente.

-O pior é que não dá; Eros falou suando frio.

-Como? –Anteros perguntou arqueando uma sobrancelha.

-Não da! A flecha que usei não da pra reverter o efeito; o Deus do Amor falou, engolindo em seco, vendo o olhar mortal do irmão. – É uma de indução de segundo nível; ele respondeu acuado.

-Zeus, como pode permitir a existência de alguém tão irresponsável? – Anteros perguntou indignado, olhando pra céu, como se exigisse mesmo do onipotente uma resposta para aquilo.

-Anteros, você me assusta assim; Eros disse engolindo em seco.

-É bom que você me explique direitinho o que fez, quem sabe eu te ajude a sair dessa; Anteros falou meio contrariado.

-Não preciso de ajuda, posso resolver sozinho; Eros resmungou enfezado.

-Ah é? –Anteros falou, cruzando os braços, enquanto um sorriso debochado formava-se em seus lábios. –Esta certo, você tem até domingo pra concertar isso, se não eu mesmo vou contar a Aishi o que você fez; ele sentenciou.

-O que? Mas só me resta quatro dias; Eros reclamou.

-Não é problema meu, não mandei você se meter na vida dos outros e alem do mais, você como sendo o Deus do Amor, sabe muito bem se virar sozinho, ou estou enganado? – o jovem alfinetou.

-Ta certo; Eros murmurou enfezado. –Agora some daqui, não gosto de ser vigiado; ele disse acenando para o irmão ir embora.

-Vamos ver quanto tempo você agüenta sem pedir ajuda; Anteros brincou sumindo em seguida.

-Vamos ver quanto tempo você agüenta. Puff! Eu mereço; Eros resmungou, voltando a caminhar. –"E agora o que vou fazer"; ele pensou desesperado.

Continua...

Domo pessoal, não queiram me matar por causa do Aiolia, eu juro pra vocês que tudo isso tem um propósito alem do mais, já disse pra vocês que não acredito em finais felizes sem merecimento, por isso o Leozinho vai penar um pouquinho, mas garanto que até vocês vão gostar disso (he he he).Bom, antes de ir gostaria de agradecer aos comentarios, fiquei muito feliz em recebe-los. Um obrigada em especial as meninas que comentaram no capitulo passado: Saory-san, Margarida e Anna Held.

Até o próximo capitulo

kisus

ja ne...