Domo pessoal
Aqui vai mais um capitulo, espero sinceramente que gostem. Para os recentes fans de Mascara da Morte e Yuuri uma cena em especial esta reservada para os dois nesse capitulo, aproveitem.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (dialogos normais)
--Lembranças-- (em italico)
--Flash Backs-- (normal)
Capitulo 7: Proposta indecente parte II.
I - Admirador Secreto.
Yuuri observava com extremo fascínio e atenção a pequena preciosidade que tinha entre os dedos, até coloca-la em um pequeno vasinho em cima da mesa, a amazona começou a trabalhar, estudando alguns mapas, porem parou sentindo-se inquieta, olhou para todos os lados, mas nada viu.
Aquilo já estava lhe deixando incomodada, quando estava prestes a ter um surto de rebeldia e gritar para que quem quer que fosse que saísse antes que ela o pulverizasse, alguém abriu a porta do observatório. Yuuri parou estática.
-Ahn! Me desculpe incomoda-la Srta Yuuri; o cavaleiro de Câncer falou cordialmente, fazendo-a estancar pálida ao vê-lo ali. –Aconteceu alguma coisa? Você esta pálida; ele falou preocupado se aproximando, mas ela respondeu prontamente.
-N-não! Estou bem, perfeitamente bem; ela respondeu tentando parecer convincente.
-Tem certeza? – ele perguntou arqueando uma sobrancelha.
-Sim! –ela respondeu, sem querer direcionando o olhar instintivamente para as rosas.
-Esta certo! Bom, o velhote me mandou trazer isso pra você; ele falou com um sorrisinho de canto se aproximando da mesa, com alguns rolos de papel na mão.
-Velhote? – ela perguntou confusa.
-Sim! O velho mestre, aquele preguiçoso fica só lá em cima e manda a gente ficar subindo e descendo as escadas pra ele; o italiano respondeu, vendo a jovem abafar um riso.
-Se o Grande Mestre te ouvisse falar isso; ela comentou parando ao lado dele para tirar as coisas de cima da mesa e abrir as folhas.
-Alguém já lhe disse que seu sorriso é muito bonito? – o italiano perguntou com um olhar sedutor, fazendo a jovem ruborizar instantaneamente.
-N-não! – Yuuri respondeu nervosa, diante daquele olhar, nunca pensara que o cavaleiro de Câncer fosse assim. Conhecia a fama dele de ser cruel e insensível, porem não era isso que via.
-Ótimo! Detesto repetir clichês; ele respondeu enquanto voltava seu olhar para o rolo de papel que abria em cima da mesa, ignorando o nervosismo da jovem diante de si, embora em seu intimo até se divertisse com isso.
-Porque o Grande Mestre mandou esses mapas para cá? – ela perguntou, desviando sua atenção para o trabalho e procurando ignorar o efeito que o cavaleiro tinha sobre si.
-Ele disse que precisavam ser revisados o mais rápido possível; ele respondeu casualmente.
-Bom se é assim; ela disse pegando um dos mapas e se dirigindo ao telescópio do observatório.
-Aonde vai? – o cavaleiro perguntou confuso.
-Revisar isso, assim como você vai ter que subir todos os templos de novo mesmo, economiza viajem e o velhote não fica abusando de você; ela respondeu com um sorriso maroto e uma piscadinha de canto, virando-se em seguida para sentar-se na cadeira de frente ao telescópio.
O cavaleiro observava seus passos com muita atenção, até ver em cima da mesa o pequeno vaso com as rosas.
-São Príncipes Negros; ele comentou tirando a atenção de Yuuri.
-Como? – ela perguntou virando-se para ele.
-Essas rosas, são Príncipes Negros, as únicas que são meio vermelhas e meio pretas, uma raridade, entre mil sementes no Maximo dez vingam a ponto de brotarem botões tão lindos como esses, são rosas realmente fascinantes; ele comentou, porém parou meio constrangido, ao ver a jovem lhe fitando com um olhar intrigado. –Ahn! Creio que seu namorado tem muito bom gosto para lhe dar tal flor; ele comentou, mudando de assunto desviando o olhar das rosas.
-Ah! Não; ela respondeu sem graça.
-Como? –o cavaleiro perguntou curioso. –Não foi o seu namorado?
-B-bem... Eu não tenho namorado; ela respondeu, voltando-se para o telescópio.
-É uma pena, uma jovem tão bela não deveria estar sozinha; ele comentou, embora estivesse de costas para a jovem podia através e seu cosmo sentir o efeito que aquelas palavras tão inocentes causaram, fazendo um discreto sorriso brotar de seus lábios.
Yuuri ficou muda, não sabia o que responder para o cavaleiro, na verdade desde que ele chegara ali seus pensamentos não estavam em ordem, tão pouco tomando um rumo planejado por seu autocontrole e bom senso.
-Então! Deve ser de algum admirador; ele comentou.
-O que? – Yuuri voltou-se com um olhar confuso.
-Admirador Secreto; ele repetiu, como se sugerindo a idéia.
-Não sei, não parei ainda para pensar no assunto; ela respondeu um pouco incomodada de falar sobre aquilo com o cavaleiro. Percebendo isso, ele logo se adiantou.
-Ah! Desculpe, não queria constrange-la; ele falou encaminhando-se até uma cadeira, para sentar-se e esperar que ela termina-se.
-Não tem problema, apenas não pensei mesmo no assunto; ela respondeu com um sorriso, fazendo o cavaleiro sorrir em resposta.
Yuuri voltou-se concentrada para o telescópio, mas sentir aquele par de orbes anis a suas costas lhe mirando não era algo que ajudasse em sua concentração. Respirando fundo e soltando um suspiro frustrado, Yuuri tentou continuar, porem ficou estática ao sentir uma respiração quente em seu pescoço.
-Acho que o velhote pode esperar até amanhã, você parece cansada; ele disse num sussurro ao pé do ouvido, fazendo-a estremecer e deixar cair de sua mão o mapa. –Deixa que eu pego; o cavaleiro falou se abaixando.
-Não precisa; Yuuri falou ao mesmo tempo em que se abaixava, ambas as mãos pararam juntas um em cima da outra antes de pegarem o mapa.
Ambos os olhares se cruzaram, um brilho diferente tremeluzia nos orbes do cavaleiro e da amazona. Uma pequena corrente elétrica os atingiu. Mascara da Morte se aproximou com cautela, como se pedisse permissão para uma aproximação mais intima, vendo-a não recuar, ele tocou de leve na face corada da jovem que apenas lhe fitava, quase que hipnotizada. Porem o destino... Ah! Esse destino é tão sádico.
-MASCARA DA MORTE, VOCÊ TÁ AQUI? – a voz do Escorpião se fez presente na sala de entrada do observatório, fazendo-os se separarem bruscamente, com a face levemente rubra.
-O que quer Escorpião? – Mascara da Morte perguntou com um olhar que gelaria o inferno, quando o cavaleiro entrou na sala onde estava o telescópio.
-Her! Interrompi algo? –ele perguntou inocentemente, porem engolindo em seco.
-Não! –Yuuri e o canceriano responderam juntos.
-Ahn! Bem, se não interrompi melhor assim, não tava a fim de receber mais nenhuma promessa de morte hoje; ele respondeu com ar cansado.
-O que aconteceu, Milo? – Yuuri perguntou preocupada. Fazendo uma discreta veinha saltar na testa do italiano que já pensava numa maneira de acrescentar escorpião grelhado em uma de suas receitas.
-Bem; ele começou cauteloso, batendo as pontas dos dedos das mãos uma nas outras. –Preciso de ajuda; ele falou suplicante, olhando para o cavaleiro de Câncer.
-Nem vem, resolva seus problemas sozinho; o canceriano respondeu, mas recebeu de Yuuri um olhar repressor, fazendo-o se perguntar o porque de se importar com isso. –Quanto isso vai custar?
-Sabia que você não me deixaria na mão; o Escorpião falou com um sorriso infantil, mas parou ao ver o cavaleiro arquear a sobrancelha.
-O que você quer, Escorpião? – o cavaleiro perguntou desconfiado.
-Comida; ele respondeu eloqüente.
-O que? – Mascara da Morte e Yuuri quase gritaram.
-Bem, não é qualquer comida, é aquele negocio que você fez com macarrão na casa do Leo esses dias; ele comentou.
-Macarronada, Milo... Aquilo era uma macarronada; o cavaleiro respondeu serrando os dentes.
-É isso mesmo;
-Para que?
-Ahn! – ele começou, enrolando um pouco. – Sabe, o Aiolia e a Marin estão como posso dizer, com relações cortadas; ele falou.
-Isso é obvio; Yuuri o cortou. –Agora vai me dizer que você se deu conta da besteira que você e Shina fizeram atrapalhando os dois e quer ajuda, criando um jantar romântico para eles; a amazona completou casualmente.
-...; Os dois cavaleiros ficaram em silencio, observando surpresos a amazona.
–Oras, isso é o mais normal; ela respondeu dando de ombros.
-Isso mesmo Yuuri; Milo falou empolgado.
-Não sei se é uma boa idéia, não acha que já causou problemas de mais para Aiolia e Marin? – o canceriano perguntou com ar de censura.
-Eu sei que pisei na bola, mas quero consertar isso; Milo começou com um sorriso triste. –Não me perdoaria por magoar um amigo; ele completou.
-Deveria ter pensado nisso antes; Yuuri alfinetou.
-Yuuri você não esta ajudando; o Escorpião falou, mas recebeu um olhar retalhador do canceriano. –Her! Não era isso que eu queria dizer... Eu... Bem...;
-Ta certo Escorpião; o canceriano falou com ar cansado. –Me avise o dia e eu te ajudo, mas tem uma condição;
-Sabia que isso não ia ficar barato; Milo resmungou. –Ta certo, qual é?
-Você mesmo conta para o Aiolia que é o responsável por isso;
-Ce ta doido? – Milo perguntou preocupado.
-É isso ou nada; o cavaleiro sentenciou. –E você tem até domingo.
-Tudo por um amigo; ele concordou. –Bom, depois eu te aviso agora tenho que ir e terminar e resolver o resto; ele disse saindo. –Ah! Juízo vocês dois; ele debochou.
-Eu mato esse Escorpião; Mascara da Morte falou irritado, indo seguir o cavaleiro, mas Yuuri segurou-lhe pela mão com suavidade.
-Não vale a pena, deixa que o Aiolia mesmo faça isso quando descobrir a verdade; ela falou eloqüente.
-Tem razão; ele respondeu dando-se por vencido, voltando-se com um olhar intrigado para a jovem que segurava sua mão.
-Her! Só um minuto que já termino esse mapa para você levar; ela completou voltando-se rapidamente para o telescópio com a face corada.
Mascara da Morte deu um meio sorriso, ficando a observa-la até que a mesma tivesse terminado o mapa e ele pudesse levar para o Grande Mestre.
II – Amigos de verdade.
Milo sairá as presas do observatório, se bem conhecia o canceriano não demoraria para levar uma surra dele também pelo comentário, mas estranhou ele não aparecer. Com um suspiro aliviado ele começou a subir as casas, parando em Leão.
Aiolia estava no terraço da casa de Leão, apenas olhando as estrelas. Milo entrara no templo, encontrando Litus e Saga namorando na sala e passara rapidinho por eles indo atrás do leonino.
-Nossa! Essa casa parece um labirinto, pior que a dos gêmeos; Milo comentou subindo uma pequena escada que o levaria ao segundo andar do templo. –Finalmente te achei; ele falou, chamando a atenção do leonino, mas engoliu em seco, ao observar a face desanimada de Aiolia.
-Aconteceu alguma coisa Milo? – Aiolia perguntou.
-Ahn! Não; ele respondeu passando a mão nervosamente pelos cabelos, tudo aquilo que o amigo estava passando era culpa sua.
-Milo, me diz uma coisa; Aiolia começou cauteloso.
-O que? – o Escorpião falou, com certo nervosismo.
-Sei que você é meu amigo e nunca mentiria para mim; ele falou, fazendo-o ficar pálido. –Aquele dia que fomos atrás do Kamus perto da encosta, você me disse que se eu continuasse sem tomar uma atitude, Marin desistiria de mim, você acha que aconteceu isso? – ele perguntou com um olhar triste.
-"Por Zeus, o que foi que eu fiz?"; Milo pensou angustiado. Respirando fundo, ele pedia força aos deuses para conseguir conversar com o amigo. –Aiolia, eu... Bem... "Que raios, eu não consigo"; ele concluiu em pensamento. –Creio que Marin só esta confusa; ele respondeu por fim.
-Confusa? – o leonino perguntou, mostrando-se mais confuso ainda com isso.
-É! – o cavaleiro respondeu prontamente. –Bem, afinal, foram tantos anos de amizade entre vocês dois, que ela pode estar confusa com as coisas de agora; ele tentou justificar, clamando aos deuses que fosse parcialmente isso. Detestava mentir para o amigo, mas sabia que ele o odiaria se contasse a verdade.
-Não entendo, porque isso? – Aiolia perguntou.
-Não pergunte pra mim, não entendo as mulheres; ele respondeu vagamente.
-Bem, mas o que veio fazer aqui afinal? – Aiolia perguntou intrigado, fazendo o cavaleiro engolir em seco.
-Nada, só passei pra perturbar; ele respondeu com um sorriso maroto. –Agora tenho que ir; ele disse dando as costas para o cavaleiro.
-O que esta aprontando Milo? – Aiolia perguntou, fazendo-o deter-se próximo a escada.
-Eu... Nada; ele respondeu tenso. –Agora tenho mesmo que ir, até amanhã; o cavaleiro falou quase saindo correndo do templo.
-Não sei, mas ele esta aprontando alguma; Aiolia murmurou, após a saída do cavaleiro.
III - Mais uma aposta.
Milo já estava em Aquário, só tinha uma alternativa e não poderia dispensa-la. Sabia que o risco era bem grande, mas valia a pena.
-Kamus! Posso entrar? – o cavaleiro perguntou, batendo na porta do templo.
-Entre! – o cavaleiro respondeu.
Ele e Aishi estavam sentados no sofá da sala conversando, quando o cavaleiro entrou cauteloso. Aishi arqueou a sobrancelha ao vê-lo entrar. A jovem já imaginava o que ele pretendia, mas preferia fingir que Kamus não houvesse a alertado antes.
-Kamus, Srta Aishi. Boa noite! – ele falou, sentando-se numa poltrona perto do casal, indicado por Kamus.
-O que te trás aqui Escorpião? – Kamus perguntou desconfiado.
-Ahn! Bem... Eu gostaria de perguntar algo para a Srta Aishi; ele falou cauteloso. Vendo o Francês arquear uma sobrancelha.
-O que quer saber, Milo? – Aishi perguntou curiosa.
-Gostaria de saber como funcionam as flechas da sua armadura? –ele perguntou.
-Uhn! "Interessante"; ela pensou. – Bem, as flechas da minha armadura, diferente das de minha mãe ou a de Eros, apenas servem para causar uma pequena influencia de sentimentos, uma indução, por assim dizer; ela explicou.
-Então, quer dizer que você não pode fazer alguém se apaixonar por outra pessoa? – ele perguntou, com certa decepção.
-Milo, ninguém pode fazer uma pessoa se apaixonar por outra; Aishi falou paciente. –Na antiguidade, Afrodite só induzia as pessoas a verem qualidades e não defeitos nos outros, por isso a tendência era que elas se apaixonassem mais rápido do que passar por aquela etapa de primeiro se conhecer e depois se apaixonar, ela só acelerava as coisas, por assim dizer; Aishi completou.
-Isso eu não sabia; Kamus murmurou, pensativo.
-Mas porque quer saber? –Aishi perguntou curiosa.
-Bem, eu tenho um amigo e ele esta com um grande problema; Milo começou. – Ele fez uma aposta, que juntaria seu amigo com uma outra amiga, mas isso só serviu para separa-los; Milo falou com remorso.
-E esse seu amigo esta se sentindo mal por ter feito os dois amigos sofrerem por essa leviandade; Kamus sugeriu, vendo o cavaleiro assentir com a cabeça.
-E esse amigo seu precisa de uma flecha minha para tentar dar um empurrãozinho e tentar concertar as coisas; Aishi completou.
-Isso mesmo, a Srta poderia fornecer uma flecha dessas para o meu amigo? – Milo pediu, meio desesperado.
-Não; Aishi respondeu.
-Mas...; Ela o cortou.
-Não!
-Por favor?
-Sinto muito não poder ajuda-lo Milo, mas essas flechas são perigosas de mais para serem usadas dessa forma; Aishi falou seria. –O mais certo a fazer é que você conte a verdade para o Aiolia; ela o aconselhou.
-Nem morto; Milo falou, recebendo um olhar entrecortado de Kamus. –Mas a Srta poderia abrir uma exceção, só dessa vez; ele falou com um sorriso maroto.
-...; Aishi arqueou a sobrancelha, analisando as possibilidades. –Uhn! Vou te dar uma chance de conseguir isso; ela respondeu com um olhar enigmático.
-E qual seria? – ele perguntou animado.
-Amanhã você me enfrenta na arena, você tem duas alternativas. Primeira contar a verdade para o Aiolia e não se machucar muito, ou a segunda e mais perigosa, me enfrentar e tentar conseguir a flecha, de um jeito ou de outro terá que contar a verdade, pois a flecha não funciona quando o usuário mente; ela esclareceu acrescentando um pequeno detalhe a mais, quanto ao funcionamento da seta.
-Bem...; Milo começou ponderado, sabia que não era muito inteligente enfrentar Aishi numa arena livre, mas precisava da flecha de qualquer jeito, precisava correr esse risco. –Eu aceito; ele disse convicto.
-Eu ainda não terminei; Aishi o cortou.
-Não? – ele perguntou meio desesperado, ainda tinha mais.
-Não! Como você apostou com a Shina considere isso como uma derrota, você terá que fazer aquilo que apostou contra ela da mesma forma que ela fará o mesmo, considere isso uma lição brinde pela atitude de vocês;
-Mas eu ainda não perdi; ele disse convicto.
-Já estou avisado, é isso que quero. Você não pensou que ia ganhar uma de minhas flechas sem um preço não é? – a garota perguntou com um sorriso maroto.
-Esta certo! –ele falou emburrado.
-Milo pense bem, lutar contra Aishi pode se tornar seu pior pesadelo, ela não vai pegar leve com você como a Shina fez hoje; Kamus falou contendo o riso ao lembrar da surra merecida.
-Hei! Desde quando ela pega leve, mas Srta Aishi vou vence-la; ele disse convicto. –Até amanhã; ele completou saindo do templo.
-Não deveria ter feito isso; Kamus falou meio preocupado.
-Porque, ele parecia desesperado; ela respondeu abafando o riso.
-Mas pode ser perigoso, não quero que se machuque; ele disse serio.
-Não se preocupe, não vou me machucar e no Maximo que Milo vai chegar é me fazer ralar o joelho; ela respondeu o acalmando. –Alem do mais ele sabe que de um jeito ou de outro terá que falar a verdade, mas esta com medo e quer atrasar isso; ela respondeu com um olhar sereno.
-Esta certo, mas me diga uma coisa; Kamus começou.
-O que?
-Aquele negocio das flechas são mesmo verdade, ou foi uma maneira de faze-lo desistir? – ele perguntou curioso.
-Não! É verdade mesmo; ela respondeu eloqüente. –O amor é o único sentimento que os deuses não podem criar; ela respondeu. –Nem mesmo Afrodite é capaz de fazer nascer em um mortal o amor verdadeiro, ela pode induzir alguém a se apaixonar por outra pessoa, ainda mais se já houver um interesse por trás, mesmo que mínimo, mas amor verdadeiro, não; ela explicou.
-Entendo, mas mudando de assunto. Como vamos fazer para ajudar o Afrodite com o assalto no jardim? Nós simplesmente não podemos chegar e contar a verdade; ele perguntou lembrando-se das rosas que precisara desviar.
-Não sei, mas eu ainda duvido que seja realmente aquilo, ainda mais depois que a ligação foi cortada, quase não sinto os cavaleiros se movimentando a longa distancia; ela explicou. –Sei que aquela noite alguém passou por aqui, mas não era hostil, só não sei identificar quem era; ela completou desanimada.
-Uhn! Pelo menos sabemos que é um cavaleiro de ouro, mas também não consigo acreditar que seja justo ele; Kamus comentou incrédulo.
-É surpreendente; Aishi respondeu. –Mas não sei quem teria um bom motivo para roubar uma rosa do jardim do Afrodite; ela falou, mas parou fazendo uma pausa pensativa. Até voltar-se para o namorado com um olhar intrigado. –Onde você estava antes de me acordar aquele dia? – ela perguntou indagadora.
-E-eu...; Kamus se atrapalhou ao responder. –Eu estava na cozinha, fazendo o café; ele respondeu, passando a mão nervosamente pelos cabelos.
-Kamus? – Aishi começou com tom de aviso. –Aonde você conseguiu aquela rosa que me deu? –ela perguntou cruzando os braços na frente do corpo e arqueando uma sobrancelha.
-Ahn! –ele começou passando a mão nervosamente pelos cabelos, num ato desesperado. –Bem... Você sabe?
-Não! Eu não sei, Kamus; Aishi respondeu balançando a cabeça.
-"Por Zeus"; ele pensou desesperado. –Bem, acontece que antes de viajar pedi a Afrodite para apanhar algumas rosas vermelhas que não tivessem veneno e ele deixou contanto que pegasse do pé que tem dentro da casa em um vaso e não chegasse perto do jardim; ele respondeu.
-Ahn! Se é assim tudo bem; ela disse com calma, fazendo o cavaleiro suspirar aliviado.
-Mas você por acaso não estava duvidando de mim, estava? – ele perguntou arqueando a sobrancelha.
-Claro que não amor; ela falou dando-lhe um beijo estalado na bochecha, fazendo o cavaleiro corar. –Só precisava de um bom argumento para caso o Afrodite queira te acertar de novo com alguma rosa querendo saber quem roubou as preciosas dele; ela completou com um sorriso maroto.
-Se é assim, tudo bem; ele respondeu fazendo-se de enfezado.
-Você não ficou bravo não é? – ela perguntou, enquanto brincava com uma mexa dos cabelos deles de maneira displicente.
-Fiquei, como você pode pensar que eu roubaria o jardim do Afrodite? -ele falou fingindo-se de ofendido.
-Uhn! E o que eu posso fazer para compensar isso? – ela perguntou, enlaçando o pescoço do cavaleiro, enquanto sentava sobre as próprias pernas em cima do sofá.
-Uhn! –ele murmurou fazendo cara de pensativo, enlaçando-a pela cintura. –Podemos começar com isso; ele respondeu puxando-lhe com suavidade, até se aproximar dos lábios da jovem e cobri-los com os seus.
Continua...
Bom pessoal o capitulo acaba aqui, espero que tenham gostado, por favor não fiquem bravos comigo por ter cortado o capitulo ai, mas quero deixa-los na expectativa (sorrisinho malvado), mais uma vez agradeço pelos comentarios super carinhosos que estão me mandando, valeu mesmo pessoal. Em especial as meninas do capitulo passado: Saory-san, Margarida e Lyta.
Até o próximo capitulo
kisus
ja ne...
