Domo pessoal

Aqui vai mais um capitulo pra vocês, sinceramente espero que gostem. Bem, a fic do Saga e a Litus cabou, mas não quer dizer que eles não vão aparecer ainda aqui. Quanto a Yuuri e MdM, fico muito feliz que estejam curtindo esse casal, esse capitulo tem uma cena especial deles. Então vamos ao que interessa.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (dialogos normais)

--Lembranças-- (em italico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 9: Desafios, lições e promessas.

I – Desafios.

Yuuri chegou um tanto quanto ofegante na arena, acabara por acordar mais tarde do que deveria, isso tudo porque um certo canceriano não parava de povoar seus pensamentos, causando uma espécie de insônia voluntária para a jovem amazona, tudo isso por causa do que acontecera na noite passada.

--Flash Bach—

Mais uma noite longa se findava no santuário e lá estava ela a observar as estrelas sozinha. Sim, era isso que vinha fazendo nos últimos dias, passava parte das noites deitada em um dos pilares tombados da antiga entrada do santuário do mar olhando as estrelas, ainda não entendia porque ainda procurava por um sinal, mesmo que pequeno de que a nebulosa de Berenices não houvesse se extinguido junto com seu cavaleiro a cerca de três anos atrás. Talvez nem fosse isso que procurasse, talvez apenas quisesse que como da mesma forma que ganhara uma chance de voltar a viver nessa Era a ele também fosse concedido isso, uma chance de viver direito dessa vez. Não poderia dizer que eram os melhores amigos, não tiveram tanto tempo assim pra conviverem juntos, mas sabia das implicações que uma guerra trazia e querendo ou não isso unia bem mais as pessoas do que se fosse uma festa.

-Não sabe que é perigoso uma jovem tão bela ficar até tarde em lugares ermos? –alguém perguntou-lhe ao pé do ouvido.

Seu coração disparara, instintivamente seu corpo enrijecera-se mediante ao pequeno susto, como estivera tão distraída a ponto de não notar alguém aproximar-se de si?

Levantou-se num salto, voltando-se num rápido movimento e acertando no individuo um belo soco no queixo.

-Calma, foi só uma pergunta; Mascara da Morte falou massageando o local atingido. O cavaleiro de ouro fazia sua hora na guarda porem estava bem afastado do santuário trajando a armadura dourada, numa atitude deveras suspeita; a amazona concluiu rapidamente.

-ÉS LOUCO? –Yuuri gritou, colocando a mão no coração, tentando se acalmar. –Quase me matou de susto; ela reclamou.

-Deveria estar mais atenta, já que é uma amazona; ele desdenhou com um sorriso maroto moldando-lhe os lábios, não faria mal algum em provocar a ira da amazona um pouquinho.

-O que quer dizer, cavaleiro? –Yuuri perguntou, estreitando perigosamente os orbes verdes. –"Tava bom de mais pra ser verdade"; ela pensou, balançando a cabeça imperceptivelmente tentando afastar os recentes pensamentos.

-Bem, não posso exigir muito, não é? –ele comentou casualmente. –Faz muito tempo que você não treina sério, deve ter enferrujado nesse meio tempo; ele alfinetou.

-A julgar por esse fato, eu até concordo que esteja mesmo enferrujada, mas sei que a idade ainda não me afeta; ela rebateu com um sorriso vitorioso, ao ver uma discreta veinha saltar na testa do cavaleiro.

-O que quer dizer com isso? –o canceriano perguntou, aproximando-se perigosamente da jovem.

-O que quiser entender; ela rebateu com um sorriso provocante; -"Esse jogo é pra dois"; Yuuri pensou, deliciando-se com a pequena desforrar pelas recentes noites mal dormidas.

-O que acha de resolvermos esse pequeno impasse de interessante então? -ele falou afastando-se um pouco até uma parte mais aberta da entrada do templo, que não tinha tantas colunas caidas.

-O que ele pretende? –ela murmurou, observando o cavaleiro retirar a armadura, permanecendo apenas com uma roupa comum de treino.

-Considere isso apenas como um treino de rotina; ele falou vendo a hesitar. –Vem, não se preocupe, não mordo; ele completou, com um sorriso nada inocente.

-"Porque tenho minhas duvidas quanto a isso": Yuuri pensou estreitando os orbes e seguindo até onde ele estava.

Não demorou muito para que ambos ficassem frente a frente e começassem a lutar, usando apenas golpes físicos. Socos, chutes, voadoras... Com o único intento de derrubar o oponente e alimentar o próprio orgulho.

Quando fora sua ultima luta séria mesmo? Ah! Claro, contra um titã, onde perdera a vida, agora tinha a oportunidade perfeita de descontar no canceriano as ultimas noites de insônia por culpa dele. Não perderia por nada essa chance; ela concluiu.

Apesar dele ter começado a agir de forma diferente nos últimos dias, algumas coisas ainda continuavam as mesmas, a louca vontade de provocar alguém e divertir-se com isso depois, não era difícil de ver que a amazona estava perturbada com aquilo, oportunidade perfeita pra colocar em pratica aquilo que tinha em mente.

Sem pensar duas vezes Yuuri começou a investir com socos e chutes para cima do cavaleiro, mas não pensou que ele fosse tentar lhe dar uma rasteira, com um salto preciso, ela passou por cima da cabeça dele, caindo próximo a um pilar.

Ofegante, ela encostou-se no pilar, ainda em defensiva, mas num momento de descuido não notou o cavaleiro aproximar-se com um olhar felino e compenetrado, estudando seus movimentos e reações, encurralando. Ambos sentiam o corpo vibrar devido à adrenalina e o calor do momento.

-Acho que você não esta tão enferrujada assim; Mascara da Morte falou num sussurro, apoiando uma das mãos no pilar, ao lado da face da amazona.

-Uh! – ela murmurou erguendo rapidamente os orbes.

Yuuri ficou estática, não o sentira se aproximar. Ambas as respirações se chocavam. Os dedos do cavaleiro tocaram lhe com suavidade a face, causando um tremor na amazona. Os orbes anis brilhavam intensamente. Ele se aproximou mais fazendo-a recuar até prensa-la completamente no pilar. Via uma certa resistência nos orbes da jovem, isso lhe deixava mais intrigado, ela não parecia em nada com as garotas que já conhecerá, tinha personalidade forte e aquele fogo que queimava nos orbes verdes lhe deixava cada vez mais atraído.

Segurando lhe o queixo com a mão livre ele impediu-a de recuar o olhar. Com os orbes semi-cerrados ele aproximou-se dos lábios da jovem, apenas um leve roçar, aos poucos sentiu-a ceder e relaxar entre seus braços, um sorriso maroto surgiu nos lábios do cavaleiro, quando ele aproximou a boca do ouvido da jovem, mudando completamente a estratégia inicial.

-É melhor tomar mais cuidado ao andar sozinha por ai, não gostaria de saber que algum pervertido andou tentando te atacar; ele falou com uma voz sedutora.

-Uh! – Yuuri murmurou, abrindo os orbes confusa, vendo o cavaleiro afastar-se, acendendo momentaneamente o cosmo e recolocando a armadura.

-Boa noite, Srta Yuuri; Mascara da Morte falou acenando e desaparecendo na entrada da floresta.

-"Por Zeus, o que foi aquilo?"; ela pensou abanando a face afogueada, tentando inutilmente colocar os pensamentos em ordem, olhou para todos os lados, não sentindo mais a presença dele, voltou pra casa, procurando entender tudo aquilo.

--fim do flash back--

Yuuri entrou na arena, mas parou atônita ao ver a cena, Aishi e Milo lutando na arena. Ela deixou que seus olhos corressem por toda a extensão da arena, avistando ao longe os cavaleiros.

-"Milo contra Aishi, será que Milo bateu a cabeça por acaso, deve ter ficado louco, nem a Shina que é uma das mais fortes amazonas desse santuário é páreo para ela, o que dirá dele"; a amazona pensou incrédula.

Na arquibancada...

-Olha lá a Yuuri; Aioros comentou para os amigos.

-Acho que ela também ficou surpresa ao ver os dois na arena; Mú comentou, mas parou ao ver o sagitariano acenando freneticamente na direção das amazonas. –O que você esta fazendo? –o ariano perguntou arqueando a sobrancelha.

-Chamando-a, porque? -o sagitariano falou eloqüente. –Acho que ela não vai se importar em assistir com a gente; Aioros falou sem notar o canceriano cerrar os punhos de maneira discreta, porem com um louco desejo de chutar Aioros arquibancada abaixo.

-Ahn! Mudando de assunto, cadê o Aiolia? – Kamus perguntou, olhando para os lados e não encontrando o amigo.

-Ah! Esqueçam dele, ele sumiu desde que a Shina falou que a Marin tinha saído para acompanhar um aprendiz até a Encosta; Aldebaran respondeu casualmente.

-Como? – Mú perguntou com preocupação.

-Isso mesmo; o taurino assentiu.

-Tenho um mau pressentimento; Shaka falou, com ar tenso.

-Concordo com o Shaka, alguma coisa ruim ta pra acontecer; Afrodite falou com o cenho franzido.

-Bom dia pessoa; Yuuri falou sorrindo ao se aproximar. –Ahn! Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou vendo Shaka e Afrodite tensos.

-Nada de importante, deve ser besteira nossa; Afrodite respondeu, balançou a cabeça como se para afastar os recentes pensamentos.

-Tudo bem, então; ela respondeu, dando de ombros, voltou-se para o lado e encontrou os orbes do canceriano lhe fitando com intensidade, aproximou-se cautelosa, sentando-se a uma distancia segura dele. –Quem ta com a vantagem? – ela perguntou vagamente, engolindo em seco, ao vê-lo sentar-se a seu lado.

-Adivinha; ele respondeu com um meio sorriso significativo, sabendo exatamente porque ela estava daquele jeito, não a culparia afinal era egocêntrico o suficiente pra saber o poder que exercia sobre algumas pessoas.

-Esse Escorpião não aprende; a amazona de madeixas prateadas falou, balançando a cabeça com ar inconformado, tentando parecer mais controlada diante daquela situação do que estava.

-Pessoal, olhem aquilo; Aldebaran falou apontando para o meio da arena.

-Não acredito; Mú falou, tentando aparentar seriedade, porem também rindo da situação.

-Kamus, foi você que ensinou a Aishi a fazer isso? –Aioros perguntou apontando para a arena.

-Eu não; o cavaleiro falou observando a grande estatua de gelo que se formou no meio da arena na forma de um escorpião gigante com recheio de Milo.

-Acha que devemos ajuda-lo? –Afrodite perguntou.

-Nãooooooooo! – todos responderam em coro, rindo.

II – Lições.

Minutos depois...

-Espero que dessa vez você tenha aprendido a lição; Saga falou para o Escorpião que estava sendo descongelado, do grande icebarg que fora preso por Aishi.

-É claro, atchinnnnnnnn! –ele respondeu espirando, enquanto esfregava com as mãos os braços tentando se esquentar.

-Sem comentários para você Escorpião, pois foi uma surra bem merecida; Mascara da Morte falou se aproximando dos amigos, junto de Yuuri.

-Ta certo, Srta Aishi me desculpe por pedir suas flechas; ele se desculpou. –Mas foi à única forma que encontrei para resolver esse problema.

-E que isso sirva de lição pra você também Shina; Shaka falou, voltando-se para a amazona que parecia querer sair de fininho da arena.

-Mas ainda não acabou; Kamus falou com um sorriso maroto, fazendo Milo e Shina estancarem.

-Alguém já te disse, que você fica assustador sorrindo assim; Milo falou para o aquariano.

-E o que é? – a amazona perguntou, engolindo em seco quando Aishi voltou-se pra ela com um olhar enigmático.

-Não se façam de inocentes que vocês dois sabem o que vão ter que fazer, não quero saber como, mas vão; a amazona respondeu. –As duas coisas e Kamus e eu estaremos por perto para nos certificarmos que vocês não vão fugir disso; ela completou com um sorriso maroto.

-Ta certo, escolham o dia; a amazona de Cobra falou emburrada, acenando para os amigos e saindo da arena, sob o olhar indagador do capricorniano.

-Shura você tem um encontro; Aldebaran falou rindo, colocando a mão no ombro do cavaleiro.

-O que? – o espanhol quase gritou.

-Esqueceu, Shina apostou que se Marin se acertasse com o Aiolia primeiro, o Milo teria que fazer qualquer coisa que ela pedisse, mas se o Aiolia se acertasse primeiro com a Marin, a Shina saia com você; o taurino explicou. Vendo o espanhol voltar-se com um olhar assassino para o escorpião. –Só que pelo que o Kamus explicou, Shina e Milo apostaram as mesmas coisas contra Aishi para tentar ganhar a aposta, mas perderam para Aishi; o taurino explicou.

-Milo! –ele falou com a voz cortante. –Corre; Shura mandou, mal terminou de falar começou a correr atrás do cavaleiro que saiu em disparada para fora da arena tentando sobreviver.

-Eles não tem jeito; Mú falou balançando a cabeça.

Aishi voltou-se para o namorado com um olhar significativo, ele apenas acenou com a cabeça.

-Bom, agora nós já vamos; o aquariano falou.

-Até mais pessoal; a amazona falou acenando.

Pouco a pouco cada um foi voltando aos treinos de rotina.

III – Entre irmãos.

Aiolia começou a subir as doze casas, agradecia intimamente por não encontrar nenhum dos amigos no caminho, não saberia como explicar a marca das garras no rosto. Chegou em Leão com os pés praticamente se arrastando no chão.

-Chegou cedo mano; Litus falou saindo da cozinha e indo encontrar o irmão na sala. –Por Zeus, o que aconteceu? – ela gritou assustada ao ver o estado em que o irmão se encontrara.

-Litus, por favor, não quero falar sobre isso agora; ele pediu com um olhar triste.

-"Quem será que fez isso, será que foi a Marin, não... A Marin gosta muito do mano, nunca o machucaria, mas..."; ela pensou confusa. –Vem aqui, vamos cuidar disso antes que infeccione; ela disse, pegando o leonino pelas mãos e o levando até o banheiro para lavar os curativos.

No grande banheiro do Templo de Leão, Litus fez com que o irmão, se sentasse sobre um pequeno banco, enquanto colocava sobre a pia uma caixinha de primeiro socorros. Litus parecia compenetrada no que fazia, Aiolia desde que seguira a jovem até ali, não esboçara reação alguma, estava perdido de mais em pensamentos para perceber a jovem encostar na pele machucada um algodão com álcool.

-Ai; ele reclamou, fazendo uma careta de for.

-Fique quieto, não sei o que você andou fazendo, mas tenho que desinfetar isso se não vai piorar; ela o repreendeu.

-...; Ele não respondeu, apenas voltou a ficar em silencio enquanto a jovem retirava do resto o sangue seco que permanecia na pele.

-Mano, por acaso você e a Marin brigaram? – Litus perguntou, sem poder mais agüentar o irmão melancólico daquele jeito, parecendo um zumbi.

-Litus, eu...; Ele começou mais ao mirar os orbes indagadores da jovem que não permitiam uma evasiva, ele respondeu. – Fiz a maior besteira da minha vida;

-O que? – a jovem de cabelos verdes perguntou.

Sem poder mais agüentar aquela agonia, ele acabou por contar a ela tudo o que acontecera, desde que sairá do Coliseu e encontrara a amazona e o aprendiz nas proximidades da encosta e também o que sentira quando a amazona fora procura-lo para esclarecer as coisas.

-Mas quem foi que te atacou desse jeito? – ela perguntou, mas parou estática. –Não vai me dizer que foi a Marin; ela falou com o olhar espantado.

-Foi; ele respondeu abaixando a cabeça.

-Como ela pode? Não entendo; Litus falou indignada.

-Depois do que fiz, ela tinha todo o direito de fazer coisa pior Litus, não a recrimine eu realmente mereço, sou um cretino; o leonino falou.

-Isso você não me contou; Litus falou batendo o pé impaciente.

-Eu mal a deixei explicar o que ela estava fazendo lá e falei que não era necessário, me desculpei por tê-la interrompido, quando estava se agarrando com um aprendiz, ela disse que eu não sabia o que estava falando, eu continue e ela fez isso; ele completou, apontando para o próprio rosto.

-Mano; Litus começou com ar de repreensão. –Como pode falar algo assim pra Marin, sem ao menos saber os motivos que a levaram a estar abraçada com o garoto;

-Mesmo que ela tentasse falar, talvez eu não conseguisse ouvir; ele começou. –Estava cego, tive medo que ela estivesse se cansado da minha falta de atitude, ainda mais ao vê-la abraçada com aquele garoto, não sei o que deu em mim, perdi a cabeça quando o vi retribuindo; ele completou deixando as lágrimas correrem livres pelo rosto.

-"Agora entendo, só mesmo algo assim para a Marin perder a calma, por Zeus, não acredito que o Aiolia fez isso"; ela pensou com certo desespero. –Mano toma um banho e dorme um pouco, vou fazer um chá pra você, vai te fazer bem; ela falou saindo do banheiro para deixa-lo sozinho.

-Litus; ele chamou, fazendo-a parar.

-Sim;

-Obrigado; ele falou, quase num murmúrio.

Litus apenas assentiu com um meio sorriso triste, aquilo não afetara somente o leonino, mas também a jovem, pois gostava da amazona como uma irmã mais velha e vê-los juntos era o que ela mais queria, porem não tinha mais certeza se isso seria possível.

A jovem foi até a cozinha, começou a arrumar o chá. Enquanto o passava em um coador, sentiu um par de braços a enlaçar pela cintura, não precisava voltar-se para trás para saber quem era.

-Uhn! Chá; Saga murmurou, fechando os olhos e aspirando o perfume emanado da tênue nuvem quente que levantava da borda da chaleira.

-Pro Aiolia; ela respondeu, voltando-se para o namorado com um olhar triste e o abraçando.

-Hei! Aconteceu alguma coisa? – o geminiano perguntou preocupado, ouvindo um pequeno soluço vindo da jovem.

-Me promete uma coisa; ela pediu.

-O que? – o geminiano falou mais preocupado ainda, ao ver a jovem, segurar-se na camisa dele, tentando abafar o soluço. Era tão estranho sentir-se impotente e não saber o que ela estava sentindo, que apenas a abraçou com força, tentando passar um pouco de segurança que fosse.

-Que não importa o que falem sobre a gente, você sempre vai confiar em mim; ela pediu, com ar suplicante.

-Claro que sim, mas não precisa se preocupar com isso. Nunca eu iria acreditar no que outra pessoa diga a respeito da gente sem te consultar primeiro; ele falou, afagando as madeixas esverdeadas.

-Obrigada; ela murmurou como resposta, enquanto dava um suspiro relaxado, quando o namorado estreitou mais o abraço.

-Mas me diga o que aconteceu? –Saga perguntou, visivelmente preocupado.

-Só me de um minuto,vou levar isso pro Aiolia, me espera na sala que eu lhe explico; ela disse dando um rápido selinho no geminiano e pegando a xícara para ir até o quarto do irmão. Saga foi sentar-se no sofá da sala esperar a jovem.

-Mano; Litus chamou, batendo na porta, a jovem ouviu um 'entre' meio fraco, antes e abrir a porta.

O leonino tinha uma expressão de tristeza na face, estava sentado na beira da cama, quando Litus entrou.

-Aqui esta o chá; ela disse entregando a xícara a ele.

-Obrigado;

-Não precisa agradecer; ela disse. –Procure descansar, quando estiver melhor vamos juntos pensar numa maneira de resolver isso; ela disse, abraçando o irmão e lhe afagando as melenas rebeldes.

-Valeu maninha; ele respondeu dando um suspiro e começando a assoprar o chá.

Litus saiu do quarto, caminhando até a sala. Onde provavelmente o namorado a estava esperando. Viu sentado no sofá, com calma ela sentou-se ao seu lado, depositando a cabeça em seu ombro.

-Então? – Saga começou cauteloso.

Logo Litus explicou para ele o que havia acontecido e o porque de estar triste pelo irmão.

-Não acredito que o Aiolia fez isso; Saga comentou, enquanto fazia a jovem descansar a cabeça em seu colo. –Mas também não esperava essa reação da Marin, sempre soube que eles se amavam, mas acho que o Aiolia pegou pesado de mais ao desconfiar dela; o geminiano falou.

-Saga, eu queria tanto um jeito de ajuda-los, sei que meio irmão só fez isso por estar nervoso e que se fosse em outra ocasião ele nunca teria falado aquilo; ela comentou.

-Entendo o que você quer Litus, mas acho melhor não nos intrometermos, infelizmente é algo que somente o Aiolia pode resolver e você mesmo sabe o que acontece quando pessoas de mais se metem na vida de alguém para ajudar; ele falou ao ver a jovem franzir o cenho indignada.

-Você esta certo; ela falou dando um suspiro frustrado.

-Não esquente a cabeça, sei que logo eles vão resolver isso. Aiolia não gosta de deixar nada inacabado e vai encontrar sozinho uma forma de resolver isso; ele falou depositando um beijo carinhoso na testa da jovem. –Agora vem comigo, quero te mostrar uma coisa; ele disse ameaçando levantar-se e a puxando junto.

-Aonde vamos? – ela perguntou curiosa, quando o geminiano começou a puxa-la para fora do templo.

-Surpresa; ele respondeu com um sorriso sedutor que só ele sabia dar e que por sinal ela ainda não havia se acostumando, pois corou até o ultimo fio de cabelo.

IV – Tudo Rosa.

Afrodite andava inquieto para todos os lados, desde que voltara dos treinos descobrira novamente que haviam roubado suas preciosas. Não podia permitir isso que isso continuasse.

-"Por Zeus, quem será que esta roubando minhas preciosas?"; ele se perguntou.

-Afrodite, posso entrar? – a voz de Aishi soou na entrada do templo.

-Claro, entre; ele respondeu.

Logo a amazona via-se no meio do templo de Peixes, encontrando seu guardião com ar cansado.

-Aconteceu alguma coisa, Afrodite? – Aishi perguntou, sentando-se aonde o cavaleiro lhe indicada. –Obrigada!

-Aishi, roubaram minhas preciosas de novo; ele respondeu, passando a mão nervosamente pelos cabelos.

-"Então Kamus e eu não vimos errado"; ela pensou. –Afrodite, acho que já sei como resolver isso, mas vou te pedir um pouco de paciência; a amazona falou com cautela.

-Você sabe quem é? – ele perguntou, ajeitando-se melhor no sofá.

-Não tenho certeza, mas já sei como resolver isso, não se preocupe logo suas preciosas estarão seguras de novo; ela disse com um sorriso sereno.

-Mas não é só com isso que me preocupo; Afrodite falou com um sorriso nervoso.

-Então é com o que? – Aishi perguntou curiosa.

-Aishi; Afrodite começou cauteloso. –Eu, bem...;

-Afrodite, tem algo que você queira falar, pode confiar em mim; a amazona falou o incentivando.

-Eu, bem...; Afrodite começou. –Ahn! Tem uma coisa que aconteceu quando eu fui para a Suíça.

-"Afrodite ta estranho, o que será que aconteceu?"; a amazona se perguntou. –O que aconteceu?

-Bem, eu conheci uma jovem; ele respondeu, mas parou ao ver a amazona arquear uma sobrancelha. – O que foi?

-Nada, apenas não entendo porque você esta tão tenso; ela comentou, vendo o cavaleiro suspirar aliviado.

-"Pelo menos ela não usou aquele tom sublinhado"; ele pensou. –Ahn! Aishi essa garota se chama Aaliah e vai vir morar aqui no Templo de Peixes; ele explicou.

-Uhn! Entendo, você esta com medo de que alguém comece a acedia-la e que a pessoa que assaltou seu jardim possa representar um perigo para ela; Aishi sugeriu.

Afrodite apenas assentiu com a cabeça, suspirando aliviado, pelo menos alguém entendia o que ele queria dizer com aquilo.

-Isso mesmo, sabe, já basta eu ter que me preocupar com o Escorpião agora com esse assaltante também; ele disse exasperado.

-Não se preocupe, a pessoa que pegou os príncipes negros não representa perigo algum a meu ver, Aaliah estará segura no santuário; Aishi falou. –Mas me diga, quando ela chega?

-Daqui um mês, ela precisava resolver algumas coisas como documentos, passaporte e também tinha que esperar o resultado das provas da faculdade; ele respondeu.

-Uhn! Ela ta fazendo faculdade, do que? – a amazona perguntou curiosa.

-Botânica; ele respondeu, mas parou ao ver o sorriso maroto da jovem. –O que foi?

-Nada, só achei uma grande coincidência; ela respondeu.

-Creio que você não esta entendendo; Afrodite falou cauteloso, vendo a jovem parar de rir. –Ahn! E tem mais uma coisinha; ele falou cauteloso.

-Algum problema?

-Ahn! Você sabe que adoro tudo que representa beleza e coisas do gênero, mas com algumas coisas sou uma negação e gostaria de saber se você pode me ajudar? –ele perguntou com ar suplicante.

-Claro, o que você precisa?

-Vem comigo; ele disse caminhando para os aposentos do templo.

Logo eles chegaram na frente de uma porta de aparência rústica e o cavaleiro adiantou-se a abrir a porta. Aishi ficou simplesmente de boca aberta ao ver o quarto.

-Ahn! Afrodite você não acha que é rosa de mais? – Aishi perguntou espantada, apontando para o quarto. Colchas, fronhas, tapetes, cortinas e até mesma a toalha de um pequeno aparador próximo a janela era rosa.

-Você achou? – ele perguntou desanimado.

-Ah! Mas esta bonito, só acho que você poderia acrescentar outras cores, como um pouco de azul-claro, branco e até mesmo um pouco de bege; ela respondeu.

-É isso que eu preciso; ele disse animado.

-O que?

-Você pode me ajudar a dar um jeito nisso, não posso receber Aaliah com as coisas desse jeito, preciso de ajuda para deixar esse quarto decente e você é a pessoa certa, pode me ajudar, Aishi? – ele perguntou, num tom suplicante.

-Tudo bem, Afrodite; ela respondeu sorrindo. –Mas você ainda não me disse quem é Aaliah? – ela comentou curiosa.

-Vamos até a vila comprar algumas coisas e no caminho eu te conto; ele disse indo com a amazona até a saída do templo.

Continua...

Bom pessoal. surpresas e mais surpresas estão por vir. Por favor, sem ameaças de morte. ainda tenho duas fics e um projeto pra terminar, não posso sofrer acidente nenhum. Mas mudando de assunto. E ai, gostaram do capitulo?

Antes de ir, gostaria de agradecer aos comentarios do capitulo anterior, muito obrigada mesmo. Um obrigada em especial as garotas que comentaram no capitulo passado: Saory-san, Margarida, The Blue Memory e Atermis de Libra.

Até o próximo capitulo

kisus

ja ne...


Momento propaganda: "Isso é o que importa", uma fic que conta o que aconteceu naquela pequena lacuna em "Troca Equivalente", como foi o momento em que os cavaleiros de ouro milagrosamente apareceram vivos no santuario recem reerguido. E Ártemis e Thouma, o que aconteceu com esses dois ao fim das guerras, como o garoto poderia sair vivo após receber a flechada que selaria seu destino. Encontre para essas e outras perguntas a resposta em "Isso é o que importa".