Domo pessoal
Desculpem o atraso que os capitulos estão sofrendo, mas essa semana as coisas foram bem complicadas, prova atrás de prova e eu não tinha tempo de revisar os capitulos, mas dando uma fugidinha dessa correria to aqui pra postar o novo capitulo de Tempestade, sinceramente espero que gostem.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (dialogos normais)
--Lembranças-- (em italico)
--Flash Backs-- (normal)
Capitulo 11: Entre achados e perdidos.
I - Duvidas.
Yuuri fechou o observatório e foi direto para a casa, agora que não conseguia se concentrar em mais nada, como dizer ao cavaleiro que também sentia-se atraída por ele, ainda mais depois daquela cena na praia, mas ela mal conseguira esboçar reação alguma e ainda tinha aquele 'admirador secreto' que lhe mandava as rosas, alguém que ela não fazia idéia de quem fosse, mas que em seu intimo pedia a Deusa do Amor que fosse o cavaleiro de Câncer. Mal se deu conta ao trombar com alguém.
-Ai! – ela reclamou massageando a cabeça.
-Desculpa Yuuri, acabei não te vendo; a namorada de Kamus falou, enquanto caminhava ao lado de Afrodite carregando algumas sacolas na mão, ambos estavam voltando do vilarejo com as coisas que compraram.
-Esta tudo bem com vocês? – Afrodite perguntou preocupado.
-Esta; as duas responderam.
-Aconteceu alguma coisa, Yuuri? – Aishi perguntou, fitando a amazona.
-E-eu bem...; Ela começou, mas Afrodite as cortou.
-Aishi querida, vou subindo com essa coisas e depois você passa lá pra me ajudar a arrumar; ele falou dando uma piscadinha discreta para amazona.
-Pode deixar, passo sim; ela respondeu acenando para o cavaleiro.
-Até mais meninas; ele falou antes de se afastar.
-Até; as duas falaram.
-Bem, podemos conversar se quiser? – Aishi falou apontando para ela um banco abaixo de uma arvore, na entrada do vilarejo.
-...; Yuuri apenas assentiu, seguindo a amazona até lá.
-Quer me contar o que esta acontecendo, ou prefere que eu adivinhe? – ela perguntou.
-Minha cabeça esta um pandemônio; Yuuri começou. –Primeiro tem as rosas, depois o que aconteceu na praia e agora o Mascara da Morte; ela começou aumentando o tom de voz devido ao nervosismo.
-Fique calma, Yuuri; Aishi falou tentando fazer a amazona se controlar. –Você disse rosas? – Aishi perguntou com certa ansiedade.
-Sim, há três dias atrás recebi três rosas de príncipe negro e ontem recebi mais três; ela respondeu.
-"Bem, quem esta recebendo as rosas eu já sei, mas será que quem as esta mandando é quem eu realmente penso"; Aishi pensou. –Mas você disse sobre a praia, aconteceu alguma coisa?
-Você não vai acreditar; Yuuri começou, vendo a amazona assentir para que ela continuasse. -Não faz uma semana que eu estava na praia do cabo, sentada perto da entrada do templo de Posseidon, isso foi antes da tempestade, eu vi o Mascara da Morte lá perto, mas senti uma presença diferente, um cosmo que eu não conhecia, logo depois o Mascara da Morte simplesmente desmaiou como se tivesse sido atingido por alguma coisa; Yuuri explicou.
-"Se é o que estou pensando, meu irmãozinho vai ter sérios problemas"; Aishi pensou apertando os punhos. –E depois?
-Eu fui ver se ele estava bem, mas quando acordou estava diferente, todo gentil, educado... Carinhoso; ela completou a ultima palavra corando furiosamente.
-Carinhoso? – Aishi perguntou arqueando uma sobrancelha. –"Não tenho mais duvidas"; ela pensou animada com a descoberta. -Você também disse sobre algo que ele te falou, é isso que esta te deixando confusa? – amazona perguntou casualmente.
-Ele-disse-que-tava-apaixonado-por-mim; ela disse tudo num fôlego só.
-Calma! Respira fundo e fala de novo, não sei traduzir esse tipo de idioma; Aishi falou abafando o riso, diante da jovem que virou um pimentão.
-B-bem... Ele disse que achava que tava apaixonado por mim; ela falou com mais calma, mas ainda sim corando muito.
-"Mascara da Morte se declarando, o efeito foi mais forte do que eu imaginava, esse sim teria um bom motivo para assaltar o templo de Afrodite, lá tem rosas, a tendência dos italianos é serem românticos, com um empurrãozinho de uma flecha de um deus matreiro, fechou"; ela concluiu ligando os pontos. – Bem, acho que o que te deixa confusa é perceber que você também esta apaixonada por ele, ou estou enganada? –a amazona comentou com um sorriso maroto.
-Bem...; Yuuri começou. –Não posso mentir, mas ele fica uma gracinha daquele jeito meiguinho, só que...; Ela começou corando.
-Você não sabe se ele vai ser sempre assim ou se a fama que ele tinha tem um motivo; Aishi completou. –Yuuri, todos nós mudamos um dia, passamos por coisas das quais nos fazem mudar, amadurecer ou até mesmo a ficarmos descrentes quanto as possibilidades de viver algo diferente. Se você tem duvidas quanto ao que sente, de pelo menos uma chance para si e para ele. Quem sabe é isso que vocês estão precisando para descobrir algo que desconheciam e que sentem um pelo outro; a amazona aconselhou.
-Acho que você esta certa, mas fiquei com medo. Sabe, sempre ouvi que o Mascara da Morte era um cara cruel, também pudera olha o nome; ela falou balançando a cabeça inconformada. –Mas, todos esses dias que encontrei com ele, ele parecia diferente, gentil sempre atencioso. Se você visse ele falando sobre príncipes negros, você duvidaria que era ele mesmo; ela completou com ar sonhador.
-Yuuri só posso te dizer uma coisa; a amazona falou sorrindo, vendo a jovem ficar curiosa. –Esse italiano te conquistou e não tem jeito, assuma logo isso de vez.
-Mas eu mal consegui abrir a boca, ele disse que não esperava uma resposta e só queria que eu soubesse; ela completou com ar triste.
-Entendo; a amazona falou, fazendo ar pensativo. –Converse com ele amanhã, deixe as coisas esfriarem um pouco, hoje sem duvidas você não vai conseguir falar com ele, creio que você quer colocar alguns pensamentos em ordem, mas fique tranqüila, logo vocês se acertam; ela completou com um olhar compreensivo.
-Obrigada, Aishi; ela disse agradecendo.
-Não há o que agradecer, amigos são pra isso mesmo; ela respondeu. –Agora eu realmente não consigo imaginar o Mascara da Morte agindo assim, se tem certeza que ele não bateu a cabeça quando desmaiou? – a amazona brincou.
-Você acha que é por isso? – Yuuri perguntou preocupada.
-To brincando, o Mascara pode ser meio malinha de vez em quando, mas é gente boa, como diz o Aldebaran. Da uma chance para ele e pare de esquentar a cabeça com duvidas desnecessárias; ela respondeu. –Bom agora tenho que ir antes que o Afrodite volte a encher os quartos do templo de Peixes de rosa de novo; ela respondeu abafando o riso.
-Até; Yuuri falou com uma gotinha na testa sem saber do que ela se referia.
II – Descobertas e Decisões.
Eros permanecia com o cosmo oculto, observando dois cavaleiros conversarem, até os mesmos seguirem caminhos postos.
-"Finalmente encontrei o cara que eu acertei a flecha"; ele pensou com certo alivio, dando as costas para o local e caminhando de volta para o santuário. Agora precisava encontrar a amazona de cabelos prateados e saber se ela também correspondia os sentimentos do cavaleiro, para que finalmente pudesse deixar a cargo do destino terminar de juntar os dois.
III – Um Convite Surpreendente.
Yuuri resolvera voltar para o observatório pegar um mapa que esquecera, assim que se despedira de Aishi. A amazona caminhou até a entrada do observatório, porem parou com um olhar curioso. Preso entre as largas treliças da porta de metal do observatório jazia delicadamente preso um envelope preto junto de um pequeno botão de príncipe negro amarado por uma delicada fita de seda preta.
A amazona soltou a rosa e o envelope com extremo cuidado para não danificar a ambos. O perfume da rosa era inebriante, apesar de nem todas as pétalas estarem abertas, aquela pequena preciosidade era absolutamente encantadora. Com certa ansiedade, ela começou a abrir o envelope. E qual não foi à surpresa ao descobrir ser aquele um convite.
-"Uhn! Quem será que mandou isso?"; ela se perguntou, enquanto os orbes verdes corriam pelo papel lendo com atenção. –"Venho por meio deste convidar a Srta para um jantar no quarto templo Zodiacal, espero não ser muito atrevimento de minha parte, porem peço que aceite esse pequeno botão como uma humilde demonstração de meus mais sinceros sentimentos, G. F."; ela terminou de ler. –"Eu não acredito"; ela pensou com os orbes arregalados, uma onda de euforia tomou conta da amazona que simplesmente não conseguia parar de sorrir, ou melhor, estava sendo tomada por uma louca vontade de sair dando pulos por ai.
Ela observou com extrema atenção todos os detalhes do convite, vendo que isso aconteceria na noite seguinte.
-"Quarto templo, mas esse é o templo de Câncer, mas espera..."; ela parou atônita, lendo novamente a assinatura no final. –"G F de Guilhermo Firenze"; ela pensou, franzindo o cenho.
Não era necessário ser um vidente para saber que ela aceitara, porem nem mesmo uma amazona treinada para esconder sob uma mascara seus sentimentos, poderia reprimir a ansiedade que encontrava-se diante das possibilidades de conhecer coisas das quais privara-se durante os melhores anos de sua vida. Agora era só necessário esperar que as longas vinte e quatro horas restantes passassem.
IV – Mais Problemas.
-Aishi tem certeza de que essa cor vai ficar bem mesmo? – o cavaleiro de peixes perguntou, enquanto pegava um rolo de tinta e o pressionava dentro de uma bandeja com tinta branca.
-Claro que sim, acho que Aaliah vai adorar; ela respondeu. A amazona agora vestia-se apenas com uma calça jeans e uma camiseta larga, tento os cabelos presos num alto rabo de cavalo e um boné sobre eles, com o intuito de evitar que a tinta respinga-se sobre os fios. –Pintando de branco a gente pode balancear melhor o ambiente, antes estava muito rosa; ela completou torcendo o nariz.
-Não tenho nada contra rosa; ele falou meio que reclamando.
-Eu também não, mas quando é bem dosado, antes o quarto estava dividido entre rosa chá, rosa claro, rosa escuro, rosa médio e mais alguns derivados; ela falou.
-Tudo bem, vou confiar nos seus gostos; ele respondeu, começando a pintar as paredes.
Isso porque eles passaram um bom tempo retirando praticamente todas as coisas do cômodo, cobrindo o chão com papeis para que a tinta não respingasse e eles pudessem começar o trabalho.
-AISHI! – a voz de Kamus soou na entrada do templo de peixes.
-Estamos aqui dentro Kamus; Afrodite berrou em resposta.
Logo o aquariano adentrava o templo, procurando pela namorada, a encontrando com o cavaleiro de peixes.
-Aconteceu alguma coisa? – ela perguntou vendo o namorado com a face tensa.
-Aconteceu um desastre; ele respondeu, vendo-a largar o rolo de tinta sobre o jornal no chão.
-Vamos fale logo, esta me deixando preocupada; Aishi falou impaciente.
Kamus explicou a namorada e a Afrodite tudo que acontecera entre Marin e Aiolia. E também o fato da amazona querer ir embora do santuário. O cavaleiro de Aquário ficou atônito, ao ver Aishi cerrar os punhos e sair em disparada do templo.
-Vamos atrás dela; Afrodite disse seguindo a jovem, junto com o aquariano.
-o-o-o-o--Saga, você esta sentindo isso? – Litus perguntou para o namorado, ambos permaneciam em twinsall.
-Estou; ele respondeu com o cenho franzido, era o cosmo de Aishi se manifestando de forma hostil e porque não dizer revoltada. Até mesmo Litus sentira. –Acho melhor subirmos até lá, parece que alguma coisa esta errada; ele falou se levantando e a ajudando.
-o-o-o-o--Vocês sentiram isso? – Milo perguntou preocupado para Mú, Aldebaran e Kanon que estavam com ele na arena do Coliseu.
-Parece Aishi; Kanon comentou.
-Vamos logo ver o que esta acontecendo; o taurino falou, fazendo o ariano transporta-los para o ultimo templo.
-o-o-o-o--Por Buda o que será que esta acontecendo? –o cavaleiro mais próximo de Deus murmurou, correndo para o santuário.
-o-o-o-o--EROS VOCÊ TEM UM MILÉSIOMO DE SUGUNDO PARA APARECER! – Aishi berrou na frente do Templo, enquanto os cavaleiros subiam as pressas, até mesmo Aiolia sairá correndo de seu templo para ver o que estava acontecendo.
-O que esta acontecendo? – Shina perguntou chegando ao mesmo tempo que Shura no templo de Afrodite.
-NÃO ME FAÇA TER DE CAÇA-LO SE NÃO TERÁ MAIS PROBLEMAS! – Aishi continuou como se não estivesse prestando atenção nos outros que a olhavam preocupados. –APARESA!
-Kamus o que esta acontecendo? – Shaka perguntou, chegando com Mascara da Morte.
-Ahn! Acho melhor vocês esperarem que explicamos depois, creio que Eros andou aprontando; ele respondeu suando frio.
O cosmo da amazona estava se intensificando, chamando até mesma a atenção de Athena e Shion que desciam as escadarias de Peixes correndo.
-O que esta acontecendo? –Saori perguntou, porem foi praticamente ignorada por Aishi.
-EROS NÃO VOU FALAR DE NOVO 1... 2...; Ela começou a contar.
Todos se perguntavam porque ela berrava insistentemente pelo irmão, quando viram a amazona dar uma voadora aparentemente no nada, mas viram uma das colunas do templo de Peixes ficar danificada, como se as costas de alguém, tivessem se chocado contra ela.
-É bom que você tenha uma ótima explicação para isso; ela falou se aproximando perigosamente do pilar. Quando o Deus do Amor se materializou ali, tirando suspiros espantados de todos.
-Hei! Esse é o cara que tava com a Marin; Aiolia falou, direcionando um olhar fuzilante para o garoto.
-Mas esse é o Freyr; Shina comentou apontando para o garoto.
-Que criativo, não é mesmo Freyr ou devo te chamar de Eros; Aishi falou com os olhos queimando uma chama azulada de maneira perigosa.
-Eros o Deus do Amor; Afrodite falou, arqueando uma sobrancelha.
-Mana eu posso explicar, já resolvi parte das coisas eu juro; ele respondeu desesperado, tentando se levantar do chão.
-Ah! Imagino mesmo como você resolveu; ela começou sarcástica. –Então você admite que mais uma vez se meteu aonde não devia? – ela perguntou.
-Bem, juro que as minhas intenções eram as melhores, parte do problema já resolvi a Marin foi conversar com o Aiolia agora só...; Ele foi cortado.
-Até os Deuses acham que o Aiolia não toma uma atitude decente; Milo brincou, porem engoliu em seco com o olhar retalhador que todos direcionavam a ele.
-Eros, irmãozinho; ela começou pausadamente, procurando se controlar. –Como exatamente, você acha que ajudou a Marin e o Aiolia?
-Eu, bem... Você sabe; ele falou gesticulando displicente.
-Não, eu não sei; ela falou com um brilho azulado nos orbes.
-É claro que sabe, é aquele tipo de conversa entre amigos, do tipo conselhos e exemplos bem sucedidos; ele completou como se aquilo fosse a coisa mais obvia do mundo.
-Uhn! – ela murmurou, arqueando a sobrancelha, voltando seu olhar preocupado para Kamus em busca de apoio.
-Eros, tem certeza de que foi só isso? – Kamus perguntou se aproximando da namorada.
-Claro que foi, o que você ta pensando que eu ia fazer? Acertar uma flecha nela por acaso? – ele perguntou, mas parou ao ver o cunhado arquear uma sobrancelha. –Puff! Ser o Deus do Amor não resumisse apenas em sair acertando todo mundo por ai; ele resmungou. –Alem do mais não posso criar sentimentos, só posso estimula-los ou induzi-los, mas no caso da Marin não precisei de nenhum dos dois, ela só precisava deixar a confusão de lado para poder falar com ele; ele completou apontando para o cavaleiro de Leão atônito.
-Com licença; uma voz calma soou entre eles, chamando a atenção de todos, para um jovem de asas negras que pousava com suavidade nos degraus do templo de peixes. Cabelos negros e orbes dourados, aquele era Anteros. –Aishi, creio que dessa vez a culpa não seja de Eros; ele falou.
-Irmãozinho te devo essa; Eros falou suspirando aliviado.
-Mas isso não reduz a sua culpa pelos problemas que causou; o jovem falou com um brilho frio nos orbes.
-Explique-se Anteros; Athena falou para o jovem.
-Vocês três ao resolverem se meter aonde não deviam, causaram problemas sim; ele disse apontando para o irmão, Shina e Milo. –Mas não tão graves quanto o que o próprio cavaleiro de Leão cometeu; ele falou, voltando-se para o Leonino que sentiu-se acuado pelo olhar gelado do jovem.
-O que meu irmão tem a ver com isso? – Aioros perguntou, tomando a frente do grupo.
-Seu irmão, meu caro. Cometeu o maior erro que mortal ou imortal pode cometer; ele falou com calma. –Deixou-se cegar pelo ciúme, tapando os ouvidos para as verdades neles sussurradas. Se a amazona de Águia deseja partir do santuário, tenham em mente que nenhum de vocês tem o direito de pedir que ela fique, a não ser que o próprio causador dessa partida sinta realmente por isso; ele completou.
-O que? – todos falaram espantados.
-Aishi do que ele ta falando? – Eros perguntou assustado para a irmã.
-Marin vai embora do santuário; ela respondeu, voltando-se para o irmão.
-E isso é culpa minha? – ele perguntou com um brilho triste nos orbes.
-Não; a voz de Aiolia chamou a atenção de todos.
Só agora eles se deram conta das marcas contidas na face do leonino. Pareciam garras, mas não era necessário saber qual fora a águia que fizera aquilo. Aiolia permanecia com a cabeça abaixada, recriminando-se pelos erros que cometera, mas que não poderia voltar mais atrás.
-É minha; o leonino completou.
-Aiolia; Aioros murmurou preocupado.
-Eu a vi com Eros próximo a encosta, eles estavam abrasados ai eu pensei que...; Ele fez uma pausa, cerrando os punhos. A franja encobria os orbes do cavaleiro que tinham um brilho triste.
Todos permaneciam em silencio, apenas ouvindo o que ele falava. Eros engoliu em seco ao lembrar-se do que ocorrera. Ele simplesmente correspondeu ao abraço da amazona, sem maldade alguma, como ele podia desconfiar do que ela sentia por ele.
-Hei! Seu idiota o que ta fazendo aqui ainda? – Eros perguntou com ar indignado, fazendo todos se sobressaltarem.
-Eros o que pensa que esta fazendo? – Anteros perguntou, vendo o olhar furioso do leonino direcionando para o irmão.
-Isso mesmo, uma entre dez tentativas que eu faço, quando acerto um idiota como você bota tudo a perder; ele falou se aproximando de maneira impertinente. –Sabe qual o seu problema, não passa de um idiota que espera que os outros tomem atitudes por você, por um momento não te passou pela cabeça que a única coisa que a Marin queria era esclarecer seus sentimentos por você, mas não, tinha que bancar o idiota de orgulho ferido; ele falou ferino.
-Hei! Não fale assim com meio irmão; Aioros falou enfezado.
-Cala a boca, a conversa não chegou até você; ele disse ferino com um brilho perigoso no olhar, fazendo-o recuar. –Outra coisa, ela não lhe deve satisfações do que faz ou com quem faz, mas mesmo assim ela foi atrás de você, e o que você fez? – ele perguntou.
-Desconfiei dela; Aiolia respondeu num murmurou.
-Exatamente isso; Eros falou. –Agora me responda só mais uma coisa; ele falou fazendo uma pausa. –Quando vai largar mão de ser um idiota e vai atrás dela concertar essa besteira que fez, em vez de esperar que outros tomem uma atitude por você? – o Deus do Amor perguntou deixando todos espantados.
-Eu... Bem; Aiolia começou.
-Some logo daqui antes que eu te chute escada abaixo; Eros falou, assim que o cavaleiro começou a correr em direção ao vilarejo, para tentar impedir a partida da amazona.
-Você me assusta sabia? – Anteros falou, voltando-se para o irmão que tinha um sorriso bobo na face.
-O povo complicado; Eros falou balançando a cabeça para os lados. –Bem parte do problema resolvido; ele pensou alto.
-Creio que não filhinho; a voz de Ares soou imponente, vinda das escadarias de Aquário para Peixes.
-PAI; os gêmeos gritaram espantados.
-Ares, o que faz por aqui? – Athena perguntou ao ver o Deus da Guerra mais uma vez no santuário.
-Vim buscar esses dois; ele respondeu apontando para os gêmeos.
-Eu posso explicar; Anteros começou suando frio.
-Não quero ouvir explicações suas, pensa que não sei que você andou aprontando, eu te mando para buscar seu irmão e o que você faz, fica envolvendo-se em orgias com Apolo e Dionísio; o Deus da Guerra falou com os olhos inflamados.
-Maninho eu não conhecia esse seu lado; Eros comentou com um sorriso maroto.
-Nem eu; Aishi murmurou, vendo a pele alva do irmão adquirir um leve rubor.
-Bem, todos nós merecemos férias de vez em quando; ele se justificou. –E alem do mais, você disse pra mim só voltar com o Eros junto, como ele disse que ia demorar eu precisava ocupar meu tempo de alguma forma, o que eu posso fazer? -ele completou dando de ombros.
-Por Zeus isso só pode ser expiação de todos os pecados de cometi ao longo da eternidade; Ares relcamou, fazendo alguns olharem para o Deus incrédulo. –Bem vamos logo, vocês já aprontaram de mais; ele falou aproximando-se dos dois e puxando-os pelas orelhas.
-Aiiiiiiiii; os dois berraram enquanto eram arrastados para longe de todos.
-Ahn! Pai, não acha que ta pegando muito pesado? – Aishi perguntou olhando para os irmãos que se debatiam, mas não conseguiam se soltar.
-Imagina querida, Afrodite vai fazer algo bem pior quando descobrir que esses dois saíram distribuindo as mudas dos príncipes negros do jardim dela para umas ninfas em Creta; ele completou, fazendo um certo cavaleiro de Escorpião engolir em seco e ser fuzilado pelo guardião de Peixes.
-Milo; Afrodite falou pausadamente. –Corre! – o cavaleiro gritou, enquanto corria atrás do aracnídeo e lançava mesmo que a longa distancia suas perigosas rosas mortais.
-O que deu neles? – Ares perguntou com uma sobrancelha arqueada.
-E a gente que sabe! – todos responderam juntos.
-Bom temos que ir, antes que mais alguma coisa aconteça; Ares falou. –Até mais pessoal, cuidem-se; ele completou desaparecendo com os gêmeos.
-Não sei quem me da mais medo Anteros, Kamus ou Ares; Shura murmurou para Aldebaran e Shina que estavam a seu lado e apenas assentiram.
-Bom, só nos resta esperar para saber o que vai acontecer com Marin e Aiolia; Shina falou com ar conformado.
-Ainda mais porque você e Milo tem que contar a verdade para eles; Aishi alfinetou.
-É; a amazona respondeu desanimada.
Logo todos voltaram ao que estavam fazendo antes, apenas para um leonino as coisas não eram tão fáceis assim.
Continua...
Bom pessoal o capitulo chega ao fim, desculpem juro que não é por querer que eu corto o capitulo nessa parte, mas deixei o melhor pro próximo. Mais uma vez agradeço a todos pela atenção que dispensão ao ler minha fic, em especial as meninas que comentaram no capitulo passado: Margarida, Isalucia e Lyta Jupiter.
Até a próxima...
kisus
ja ne...
Momento propaganda:
Conheçam as "Cronicas de Amor e Confusão". Algumas one-shorts de no máximo 2 capitulos que contam como aconteceram alguns encontros entre casais na "Toca do Baco" de uma maneira que vocês nunca imaginaram antes. A primeira das histórias é "Ciumento, eu... Jamais". Adivinhem de quem é.
