Domo pessoal
Antes de tudo, para os fans de Shura e Shina espero que curtam o começo do capitulo, porque nos próximos as coisas vão começar a esquentar. Ah! só mais uma coisa, a minha conta no anda meio lerdinha para responder as reviews, por isso aqueles que tem o e-mail cadastrado eu estou respondendo via e-mail, assim fica mais facil e não tenho que ficar esperando a pagina funcionar. No mais, sinceramente espero que gostem do capitulo.
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e genio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (dialogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (dialogos normais)
--Lembranças-- (em italico)
--Flash Backs-- (normal)
Capitulo 13: Preparativos.
I – Um Pedido Inusitado.
Shina subia com certa pressa os templos zodiacais. Chegou em Câncer rapidamente, porém não encontrou seu guardião, não deixou de praguejar baixinho, a muito deveria ter conversado com Mascara da Morte, mas agora não tinha outro jeito, teria que ir até lá; ela concluiu.
Em Capricórnio...
Shura chegara exausto do treino, não pensara duas vezes que ao chegar em casa iria diretamente tomar um banho, aquele calor feito na Grécia naqueles dias eram insuportáveis.
Deixou que a água gelada corresse pelo corpo marcado por diversas cicatrizes adquiridas ao longe de muito treino e de batalhas das quais, algumas lhe tirar a vida, primeiro fora contra Abel, depois contra Hades. Quando achara que tudo chegara ao fim, voltara novamente a vida, mas nunca parara realmente para pensar sobre o assunto. Como sua vida andava dando tantas voltas que era impossível saber aonde isso iria parar.
Mesmo debaixo da água ouviu alguém chamando na entrada do templo. Deveria ser Milo ou algum outro cavaleiro; ele pensou. Enrolando na cintura uma toalha e pegando outra entre as mãos para evitar que a água dos cabelos respingasse pelo chão ele foi até lá.
-JÁ VOU; ele gritou, esperando que as batidas insistentes na porta cessassem, enquanto caminhava até a porta. Não conseguia identificar quem era. Abriu uma frestinha, mas mal viu quem era a porta abriu-se com brusquidão, quase o jogando para trás.
-Desculpa aparecer agora, mas preciso de um favor seu, Shura; a amazona falou impaciente, entrando no templo, sem dar-se conta da situação que o pobre cavaleiro estava.
Shura ficou atônito, vendo-a entrar. Esperava qualquer um dos doze cavaleiros ali, mas não ela... Justamente ela. Notando o olhar insistente do cavaleiro a suas costas e o silencio aterrador, a amazona voltou-se com os orbes estreitos, mas acabou engolindo em seco ao constatar a presente situação.
-Ahn! Acho que cheguei numa hora ruim; ela falou constrangida, não era de ficar dessa forma, mas a visão privilegiada e ampla do cavaleiro a sua frente era um cruel e perigoso teste de autocontrole até mesmo para si; ela concluiu em pensamento.
-Desculpe, eu pensei que fosse um dos cavaleiros; ele respondeu por fim quebrando aquele silencio que se instaurara entre eles.
-Me desculpe, eu volto outra hora então; a amazona falou, encaminhando-se novamente para porta passando por ele, mas ao colocar a mão sobre a maçaneta da porta, sentiu uma outra sobrepujar a sua.
Os orbes verdes tremeluziam um brilho confuso, ergueu-os com cautela, encontrando os orbes castanhos do cavaleiro a lhe mirar de maneira intensa, quase hipnotizante, fazendo-a prender a respiração e sentir a mão tremer abaixo da dele.
-Só me de um minuto; o cavaleiro falou quase num sussurro, afastando-se em seguida. –Fique a vontade; ele falou, vendo a amazona apenas assentir, enquanto ia até o banheiro para vestir-se.
-"Por Zeus"; Shina pensou, sentindo a face adquirir um leve rubor.
Menos de cinco minutos o cavaleiro apareceu, vestindo uma bermuda caqui e uma regata branca, o que deixava bem amostra os músculos bem definidos do cavaleiro.
-Ah! Você disse que precisava de um favor, aconteceu alguma coisa? – o cavaleiro falou com um sorriso sem graça, devido à situação embaraçosa. Procurando evitar os recentes pensamentos, ele indicou para a amazona o sofá no centro da sala do Templo de Capricórnio. Não podia negar que estava intrigado para saber o que ela queria, ainda mais por conhecer o gênio forte da italianinha e saber que ela deveria ter ponderado muito para ter chegado até ali.
-Obrigada; ela respondeu, sentando-se e vendo o cavaleiro sentar de frente para ela. –Na verdade, bem...; Ela perdera completamente a linha de raciocínio.
-Tem algo a ver com a aposta? –Shura sugeriu.
-Tem; ela respondeu prontamente, só agora lembrando o porque de estar realmente ali, sem mais perder tempo explicou ao cavaleiro sua verdadeira intenção e o que acontecera durante a conversa com Marin, dizendo que a amazona já sabia da verdade e que agora só precisavam de um incentivo para acertarem-se de vez. –É isso; ela concluiu dando um suspiro relaxado.
-Entendo; Shura murmurou pensativo. –Bem, a idéia é boa, por mim não faço objeções; ele respondeu.
-Ótimo; a amazona falou sorrindo sinceramente, deixando o cavaleiro meio aparvalhado. –Obrigada mais uma vez Shura; ela respondeu, levantando-se. –Agora preciso ir falar com Afrodite; ela completou.
-Não há porque agradecer, tudo por um amigo; ele respondeu, levantando-se e a acompanhando até a porta. –Me avise quando tudo estiver acertado; ele completou abrindo a porta.
-Pode deixar; ela respondeu saindo do templo. –Até mais; ela completou acenando enquanto começava a subi as escadas.
-Até; o cavaleiro murmurou, encostando-se no batente da porta e observando-a caminhar com calma pelas escadarias. –"Por Zeus, que situação"; ele pensou, mas não pode reprimir um meio sorriso formar-se em seus lábios. –"Interessante";
II – Preparativos.
-"Caspita, parece que hoje não é um bom dia para fazer feira"; Mascara da Morte pensou irritado por não encontrar nada muito interessante na feira.
-Sr não quer levar alguns tomates; uma senhora de idade dirigiu-se ao cavaleiro que parecia observar com um olhar critico um pé de alface.
-Como? –ele perguntou piscando, saindo do momentâneo transe.
-Tomates são bons para fazer molhos; a mulher completou.
-Molho. Uhn! Isso me deu uma idéia; ele falou, mais para si do que para ela. –Vou levar, me vê um quilo; ele completou, enquanto caminhava para a outra extremidade da banca pegar alguns temperos dos quais sabia precisar.
-Aqui esta Sr; a mulher falou entregando uma pequena sacola a ele.
-Obrigado; o cavaleiro falou, pegando as coisas que havia comprado e voltando para seu templo cantarolando uma musica qualquer. -Continuerò a credere che siamo un'anima, io e te/ E ti amerò comunque lo so, anche se non sei com me/E ti amerò comunque lo so, anche se non sei com me/Io ti amerò. (1)
III – Ansiedade.
Yuuri mais uma vez revirava o guarda-roupa em busca de algo adequado para vestir aquela noite.
-"Droga, não acho nada"; ela pensou revoltada.
-Porque não usa esse; uma voz soou divertida assustando-a.
-AHHHHHHH! Quer me matar do coração, Aishi? – ela perguntou assustada, sentindo o coração disparar, ao ver a amazona aparecer do nada sentada numa cadeira próxima a cama da jovem.
-Na verdade não, Mascara da Morte me mata se eu te fizesse alguma coisa; ela respondeu com um sorriso maroto, vendo a jovem ruborizar. –Mas vim te trazer isso, pensei que fosse precisar e a julgar pelas maldições que você já lançou contra seu pobre guarda-roupa você tava mesmo precisando; a amazona comentou divertida, enquanto entregada a jovem um vestido branco, tipicamente usado na Grécia, porem com uma bela rosa vermelha delicadamente bordada na blusa e algumas pequenas perfeitamente distribuídas nas barras. O vestido não tinha mangas, deixando que duas pequenas alças douradas sustentassem a peça no corpo.
-Ahn! Não precisava se preocupar; a jovem falou constrangida.
-Que isso, use-o vai ficar bem em você; Aishi falou estendendo a ela, que por fim aceitou.
-Obrigada Aishi;
-Por nada, mas agora tenho que ir, tenho que resolver algumas ainda; a amazona falou, dando um ultimo sorriso a amiga, desapareceu.
-"Eu ainda não me acostumo com esse aparece e desaparece dela"; Yuuri concluiu, voltando a observar o vestido com atenção.
IV – A Hora da Verdade.
Milo descia as escadas de seu templo caminhando quase que arrastado, finalmente havia decidido contar a Aiolia sobre a aposta, vira como o amigo estava desanimado com os últimos acontecimentos, então decidira que não adiaria mais.
-Milo, você por aqui há essas horas; Litus comentou, encontrando o cavaleiro ao sair do Templo de Leão.
-Ahn! Eu preciso falar com o Aiolia, ele esta? – o cavaleiro perguntou passando a mão nervosamente pelos cabelos.
-Esta, mas aconteceu alguma coisa? Você parece nervoso? –ela perguntou preocupada.
-Não, nada importante, é só que eu tenho mesmo que falar com o Aiolia; ele respondeu.
-Ta certo, pode entrar eu to de saída, mas acho que você pode encontrar o mano lá no terraço; Litus falou.
-Obrigado; ele respondeu passando por ela.
Litus franziu o cenho, nem uma piadinha ou algum comentário malicioso. Definitivamente tinha alguma coisa errada; ela concluiu ao ver todo o nervosismo do cavaleiro. A jovem balançou a cabeça para os lados espantando os recentes pensamentos e tomou o rumo da casa de Gêmeos.
-o-o-o-o--"Ela nunca vai me perdoar"; o leonino pensava desanimado, enquanto permanecia como uma estatua viva sentado no alpendre do terraço do Templo de Leão.
-Aiolia; Milo chamou com certa cautela.
-Uh! – o leonino murmurou, voltando-se para a entrada do terraço encontrando o Escorpião. –Aconteceu alguma coisa, Milo? – ele perguntou, com o brilho dos orbes quase que apagados devido a crescente melancolia.
Milo engoliu em seco, aproximou-se do cavaleiro apenas assentindo afirmativamente com a cabeça. Respirou fundo, já chegara até ali, o mínimo que o leonino faria era joga-lo do terraço, mas tinha que ir até o fim.
-Aiolia, eu preciso te falar uma coisa; ele começou.
-Fale logo Milo, esta me deixando preocupado; o cavaleiro falou impaciente.
-A culpa é toda minha; ele falou, dando um suspiro cansado.
-Culpa, você ta passando bem? Não to entendo o que você quer com isso Escorpião; o leonino falou franzindo o cenho.
-O que ta acontecendo com você e a Marin, é minha culpa; ele falou, voltando seu olhar para o amigo.
-Uh! –Aiolia murmurou confuso.
-Eu e a Shina há alguns dias atrás fizemos uma aposta; ele começou, vendo o leonino arquear uma sobrancelha. –Eu apostei que você se declararia para a Marin, mas a Shina apostou o oposto; ele continuou, vendo a face de Aiolia mudar de cor.
-Continue; ele falou seco.
-Bem, lembra quando você me disse que a Shina havia os interrompido quando justamente você ia falar com a Marin, bem aquilo foi de propósito; ele continuou. –Antes que você diga alguma coisa a culpa não foi só da Shina ou foi só minha, nós dois pisamos na bola com você e a Marin, depois teve aquele outro dia que eu acabei os interrompendo;
-Você fez de propósito? – Aiolia perguntou cerrando os punhos.
-Her! Mais ou menos; ele respondeu com um risinho nervoso. –Só que foi ai que as coisas pioraram;
-Como assim? – o leonino perguntou parecendo se acalmar.
-A Shina quase me matou na arena; o Escorpião falou.
-Só isso; Aiolia falou displicente.
-Hei! – Milo falou enfezado, mas parou tinha que contar tudo. –Não, a Shina me disse que por minha culpa a Marin tinha desistido de você; ele falou, vendo a face do cavaleiro ficar branca.
-O-o q-que v-você q-quer d-dizer c-com is-so? – Aiolia perguntou com a voz tremula.
-A Shina não me explicou ao certo o porque, mas disse que tinha alguma coisa a ver com o fato de eu tê-los interrompido; ele continuou, abaixando a cabeça. –Eu queria arrumar as coisas, até pedi a ajuda do Mascara da Morte, mas ai o Eros apareceu e deu toda aquela zebra; ele completou.
-Não acredito; Aiolia falou espantado. –Tudo isso porque você e a Shina não conseguem parar de se meter na vida dos outros; ele completou com a voz meio alterada.
-Aiolia, nós só queríamos ajudar não pensamos que fosse acontecer isso; Milo tentou se justificar.
-Ajudar! Duvido muito, vocês são dois orgulhosos que não sabem o limite quando brincam. Pensei que você fosse meu amigo, mas acho que me enganei; o leonino falou com ar decepcionado.
-Aiolia; Milo tentou argumentar, mas o cavaleiro ergueu a mão pedindo que se calasse.
-Infelizmente Milo, agora nada do que você fale vai adiantar, depois das coisas que eu falei para a Marin duvido muito que ela volte a confiar em mim, talvez eu só tenha atrasado isso um pouco; ele falou com a voz carregada de tristeza e decepção.
-Aiolia, juro que vou concertar as coisas, eu vou falar com a Marin se quiser, vou explicar pra ela que a culpa é minha; o cavaleiro falou desesperado, não queria perder a amizade do amigo por uma irresponsabilidade dessas.
-Não vai adiantar, acredite em mim, mas mesmo assim obrigado por me falar isso conhecendo você do jeito que eu conheço sei como deve ter sido difícil me contar a verdade; o leonino falou com certa naturalidade. –E agora agradeceria mais se você puder me deixar sozinho; ele pediu.
-Me desculpe, Aiolia; o cavaleiro falou quase num sussurro, saindo do terraço.
-"Daria tudo pra ficar sabendo disso antes, pelo menos não teria feito aquilo pra Marin"; ele pensou. –"Mas não adianta mais chorar sobre o leite derramado, só que não sei o que fazer"; ele pensou com certa agonia.
-Realmente é decepcionante; uma voz conhecida soou atrás dele.
-Eros; Aiolia falou voltando-se para trás e encontrando o Deus do Amor sentado na outra extremidade do alpendre.
-Primeiro e único; ele brincou. –Mas me diga Aiolia, já se acertou com a Marin? – o jovem perguntou, embora soubesse da resposta, queria ouvir do cavaleiro.
-Ela aceitou ficar no santuário, mas duvido que algum dia me perdoe; ele respondeu desanimado.
-E você diz isso com a maior naturalidade do mundo? – o jovem perguntou, gesticulando de forma impaciente.
-O que quer que eu faça, pelo menos sou realista; ele respondeu enfezado.
-Ridículo; Eros respondeu com pouco caso. –Sabe qual seu problema, é exatamente em 'o que quer que eu faça', você espera demais que as pessoas lhe digam o que você deve fazer, porque não para um pouco e se pergunta 'o que você quer'? –o jovem falou.
-O que eu quero? – o leonino murmurou, como se pensasse nisso.
-Você quer que a Marin vá embora do santuário? – Eros perguntou.
-Não; o cavaleiro respondeu prontamente.
-Você quer que ela desista de você?
-Não;
-Então homem pare de ser dependente dos outros. Se você pediu a Marin uma chance e ela lhe deu porque ficar com essa cara de derrotado esperando a morte chegar; o jovem falou enfezado.
-Acho que você tem razão; ele falou.
-Mas é claro que tenho razão, você não ta pensando que eu falo as coisas ao acaso, ou esta? – ele perguntou com os orbes serrados de maneira perigosa.
-Pelo visto não; o leonino respondeu com um meio sorriso. –Obrigado, você me ajudou muito; ele agradeceu.
-Não a porque agradecer alias, parte dessa confusão toda é culpa minha; ele respondeu com um sorriso nervoso. –Mas o negocio é o seguinte, se você continuar sem tomar uma atitude sobre o que quer da vida, ai sim a Marin vai desistir de você e que por sinal ela tem uma santa paciência; ele completou rolando os orbes.
-Esta certo, vou agora mesmo falar com ela; Aiolia falou mais animado.
-Bem, então se cuida garoto; o deus completou desaparecendo.
-"Quem diria, até os deuses estavam cansados da minha falta de atitude"; ele pensou exasperado. Começando a descer os templos em direção ao vilarejo.
V – Pegando um Peixe... Ou quase isso.
A noite caia bela no santuário, nem uma nuvem de chuva pairava no céu. Deixando aquele ambiente tão ou mais propicio para um romance. Todas as luzes do Templo de Peixes jaziam estranhamente apagadas, provavelmente indicando que seu guardião não se encontrava, mas isso não queria dizer nada para ele.
Caminhou com cautela enxergando bem ao fundo do jardim a formosa roseira. Novamente parou de frente a mesma, mas ao cortar a primeira rosa, uma rede sabe-se lá de onde caiu sobre sua cabeça, derrubando-o no chão com o peso.
-PEGUEI! – Afrodite gritou, saindo correndo do templo acompanhado de Kamus. –CONGELA ELE, CONGELA; ele falou apontando para a pessoa que tentava se levantar.
Com um leve erguer de mão, a temperatura do ambiente cai rapidamente e os pés do invasor ficaram superficialmente congelados, mas pesados o suficiente para ele não mover-se.
-Valha me Dio, maledeto, filhio de uma # o estranho falou, com um sotaque italiano carregado, enquanto tentava se desenroscar da teia de arame.
-Hei! Eu conheço essa voz; Afrodite falou chegando mais perto com cautela, Kamus apenas assistia a cena a distancia, não esperava que as coisas fossem acontecer daquela forma, mas agora não podia fazer mais nada. –AHHHHHHHH! MASCARA DA MORTE! -o cavaleiro gritou, quando viu quem estava em baixo da rede.
-Não idiota, o coelhinho da páscoa; o cavaleiro falou sarcástico. –Dio Mio, será que agora pode me tirar daqui; ele pediu apontando os pés presos no chão, impaciente.
Kamus se aproximou com um olhar curioso, mas não falou nada para o cavaleiro, quebrando em seguida o gelo.
-Satisfeito? – a aquariano perguntou ao vê-lo solto.
-Obrigado; ele agradeceu. Fazendo Kamus arquear a sobrancelha, não aquele não poderia ser o Mascara da Morte que conhecia; o aquariano concluiu.
-E então, pode começar a me explicar o porque de estar roubando as minhas preciosas, Cavaleiro de Câncer? –Afrodite perguntou, batendo o pé impaciente no chão.
-Eu... Bem; ele começou engolindo em seco. Que situação em que se metera.
-Estou esperando; Afrodite falou conjurando uma rosa branca, fazendo o canceriano recuar alguns passos.
-A culpa é minha, Afrodite; a voz de Aishi soou na entrada do jardim chamando a atenção dos três.
-SUA? – todos perguntaram espantados.
-Isso mesmo, minha. Sabe o que é Afrodite eu queria te fazer uma surpresa, mas parece que não deu muito certo; ela comentou com um falso ar de decepção, lançando um olhar significativo para que o canceriano como se pedisse que ele não abrisse a boca.
-Surpresa? – Kamus perguntou com ar enciumado, recebendo um olhar entrecortado da namorada, ele engoliu em seco e ficou quieto.
-É, surpresa; ela continuou, agora chegando mais perto dos três, deixando a mostra uma cúpula de vidro que tinha entre as mãos, dentro da cúpula jazia um pequeno e delicado vazo que continua um único botão de rosa, mas não era qualquer rosa, era uma 'Príncipe Perfeito' a junção de uma rosa azul com uma príncipe negro. Enquanto a ponta das pétalas eram de um cálido azul, do meio a base ela começava num leve degrade até chegar ao preto, simplesmente perfeito.
-Lindo; o cavaleiro falou, olhando fascinado para a rosa. –Mas não entendo porque o Mascara da Morte estava no meu jardim? – ele falou lançando um olhar entrecortado ao cavaleiro.
-Eu pedi a ele que pegasse alguns príncipes negros para mim fazer o teste; ela respondeu eloqüente. –Sinto se te causamos tantos problemas Afrodite; Aishi completou com um amável sorriso. –E se você quiser eu mesma posso concertar o seu jardim? – ela sugeriu.
-Imagina, não se incomode com isso, eu até já esqueci isso; ele falou, deixando os outros dois cavaleiros com uma gotinha.
-Bem, se é assim. Tome é sua; ela falou entregando a cúpula com a rosa. –Cuide bem dela, ela é mais frágil que as outras; a amazona aconselhou.
-Muito obrigado Aishi, nunca vi uma rosa tão perfeita assim; o cavaleiro falou encantado com a nova preciosidade.
-Exatamente, ela é a mais perfeita, por isso se chama 'Príncipe Perfeito'; a amazona completou.
-Realmente é uma rosa muito bonita; Mascara da Morte comentou, olhando para o botão, mas viu Afrodite abraçar a cúpula, como se disse 'não olha muito porque é só MEU';
-Bom, agora que esse problema foi resolvido nós já vamos, assim você aproveita para passar um tempo a sós com a sua mais nova preciosa; Aishi completou acenando para os dois cavaleiros saírem do templo junto com ela.
-Até mais; Afrodite falou, ainda agarrado a cúpula de vidro.
-Até; os três responderam saindo do templo.
Em silencio começaram a descer as escadarias, Aishi ia à frente em completo silencio, os dois cavaleiros atrás trocaram um olhar indagador, mas permaneceram em silencio.
Na frente de Aquário...
-Ahn! Aishi... Eu; Mascara da Morte começou, mas ela o interrompeu.
-Você pegou? – ela perguntou com um sorriso maroto, fazendo o cavaleiro corar. Kamus apenas arqueou uma sobrancelha ao ver o cavaleiro assentir afirmativamente com a cabeça. –Então vá logo, você ainda tem um jantar para fazer; ela disse.
-Obrigado; ele respondeu, começando a descer correndo as escadarias em direção ao seu templo.
-Que história é essa? – Kamus perguntou enciumado, abraçando a namorada pelas costas, que ainda permanecia observando as escadarias do templo seguinte.
-O que? –ela perguntou com casualidade.
-Era você que estava assaltando o templo de Afrodite? – ele perguntou incrédulo.
-Não! –ela respondeu eloqüente.
-Mas você disse que precisava dos príncipes negros para criar aquela rosa; ele falou confuso.
-O que você acha que iria acontecer se Afrodite soubesse que foi o Mascara da Morte que estava pegando as rosas para dar a Yuuri? – a amazona perguntou.
-Yuuri; Kamus falou descrente.
-Deixa eu te explicar, lembra quando eu perguntei se você havia sentido um cosmo diferente antes da tempestade; ela falou vendo-o assentir. –Então, era Eros que estava na praia do Cabo, ele queria ajudar a Marin e o Aiolia, como estava no vilarejo das amazonas, ele ouviu a Shina falando com a Marin de que o Aiolia estaria exatamente naquela hora treinando da praia em seguida a Marin saiu de casa; Aishi começou. –Eros supôs que ela havia ido pra lá e foi junto, só que quem estava no cabo era o Mascara da Morte e a Yuuri que por coincidência se encontraram ali, como o Eros pensou que ele fosse o Aiolia, ele atirou uma flecha, ai você já sabe; ela completou com um sorriso divertido.
-Não acredito que o Mascara da Morte foi flechado pelo Eros; Kamus falou incrédulo.
-Pra você ver e a potencia da flecha foi tão grande que causou esse efeito e como você bem sabe os italianos são românticos por natureza, então o mais normal a acontecer é que ele quisesse agradar Yuuri; a amazona explicou. –Então ele veio até o jardim de Afrodite, talvez ele estivesse tão confuso com o que estava acontecendo que não percebeu que deixou marcas no chão antes de sair do jardim, assim Afrodite descobriu e fez todo aquele escândalo; a amazona completou.
-Agora eu entendo; o cavaleiro falou, ainda digerindo a explicação. –Hei! Mas que história é essa de que SÓ os italianos são românticos por natureza? –ele perguntou indignado.
-Uh! Eu não disse que eram só os italianos, eu disse que os italianos são românticos por natureza; ela explicou, mas parou vendo o cavaleiro arquear a sobrancelha. –Ah não! De novo não Kamus; ela falou com ar cansado, soltando-se dos braços do cavaleiro e ameaçando tomar o rumo do ultimo templo.
-Eu não disse nada; ele apressou-se em respondeu.
-Mas essa sua cara já diz tudo; ela completou sem voltar-se pra ele. –Desde quando você tem motivo pra ter ciúmes do Mascara da Morte? – ela perguntou, voltando-se para o namorado com um olhar indagador.
-Eu... Não tenho; ele respondeu num sussurro, abaixando a cabeça envergonhado.
-Então porque essa insegurança? –ela perguntou com um olhar sereno, parando de frente para o cavaleiro e com uma das mãos erguendo seu rosto.
-Apenas não suportaria te perder; ele falou num sussurro, numa confidencia velada.
-Você não vai, sabe porque? –ela perguntou, enlaçando os braços no pescoço do cavaleiro.
-...; Ele fez um sinal de duvida, enquanto passava seus braços em volta da cintura dela.
A amazona aproximou seus lábios dos do cavaleiro, apenas um leve roçar e ela mudou a trajetória, parando a boca próximo ao ouvido dele, falando em tom de confidencia.
-Porque eu te amo; ela completou, abraçando-o fortemente, um abraço reconfortante e quente. Kamus conchegou-se nos braços da namorada, estranhamente sentindo-se protegido.
-Também te amo, mais do que tudo; ele completou, enquanto sentia os dedos da amazona percorrerem numa leve caricia os longos fios de cabelo esmeralda.
-Então não tem porque você ficar com ciúmes, você não é o único, viu? –ela falou, afastando-se um pouco dele, com a face corada ao ter que admitir aquilo.
-Como? – Kamus perguntou curioso.
-Isso mesmo, acha que é fácil ver aquele bando de amazonas te devorando com os olhos? – ela falou com ar indignado. Virando o rosto de forma que ele não visse que suas bochechas estavam vermelhas.
-Uhn! Interessante; ele falou com um sorriso maroto. –Mas você sabe que não tem motivos; ele falou, usando o mesmo argumento.
-Kamus, não começa; Aishi falou em tom de aviso.
-Brincadeira; ele falou a abraçando. –Sempre vou confiar em você acima de qualquer coisa, não quero me deixar levar pela opinião dos outros e te magoar; ele falou, lembrando-se do conselho da amazona.
-Então estamos resolvidos, você não ataca nenhum dos nossos amigos e eu procuro me controlar antes de mandar alguma amazona para a ilha da Rainha da Morte; ela falou casualmente.
-Fechado; ele respondeu sorrindo sedutoramente. –Alias, não tenho olhos pra mais ninguém que não seja você; ele completou.
-Uhn! Você esta aprontando alguma coisa; Aishi falou, vendo o namorado engolir em seco. –Estou curiosa pra saber o que é? –ela falou com um olhar indagador.
-Ahn! Aprontando eu, o que um pobre cavaleiro como eu poderia estar aprontando? – ele perguntou casualmente, embora suasse frio.
-Kamus; Aishi falou em tom de aviso.
-Ta certo, eu já ia te contar mesmo, mas com as ultimas confusões acabou que eu tive que esperar; ele falou meio enfezado.
-O que foi? – Aishi perguntou curiosa.
-Vem comigo; ele chamou puxando-a para dentro do Templo de Aquário.
Continua...
Bom pessoal o capitulo acaba aqui, mas no próximo muitas novidades vão rolar. Espero que tenham gostado do capitulo, antes de ir, deixo um obrigada especial as meninas que comentaram no capitulo passado: Margarida, Saory-san, Gemini Kaoru e Anna Held. Valeu pessoal.
Até o próximo capitulo
kisus
ja ne
Nota:
(1) Trecho da musica Ti amerò em Italiano do grupo Il Divo.
Continuarei a crer que somos uma alma, eu e você
E te amarei de qualquer maneira o sei ,ainda se não estás comigo
E te amarei de qualquer maneira o sei, ainda se não estás comigo
Eu te amarei
Momento propaganda:
Não deixem de conferir um episódio inédito de "Troca Equivalente", com cenas que vocês nunca imaginaram ver lá. As Crônicas de Amor e Confusão é uma maneira mais descontraída de contar como alguns encontros ocorreram na Toca do Baco, um dos points mais freqüentados por cavaleiros, aspirantes e amazonas. Com um personagem bem peculiar como narrador, o próprio dono do point, isso mesmo Dionísio dominando área.
Ciumento, eu... Jamais. É a primeira das crônicas, contando sobre o relacionamento de Aishi e Kamus fora do treino, contendo cenas de ciúmes e até algumas meio claientes.
