Domo pessoal
Aqui vai mais um capitulo, só tenho algumas coisinhas pra falar, a fic ainda não esta no fim, ela vai ter mais seis capitulos, para os fans de Kanon, Shura e Shina, MdM e Yuuri espero que gostem desse capitulo. Bom, o capitulo passado foi reeditado, mas nada foi acrescentado, eu só mudei o nome do MdM, Guilherme também é um nome italiano, ou outro eu sinceramente não consegui me acostumar com ele, bem, minha mana me ajudou a escolher, embora eu preferisse outro, então optei por mudar de "o" pra "e", só isso. Bem, vamos ao que interessa...
Boa Leitura!
Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e gênio criativo M. Kuramada.
Legenda:
-"ajs jhssss"; (pensamentos)
-'sjsjsjsmsm'; (diálogos de segunda pessoa)
-dkjks jsjs; (diálogos normais)
--Lembranças-- (em itálico)
--Flash Backs-- (normal)
Capitulo 15: Ainda não é o fim.
I – Salvando Vidas.
O dia estava realmente quente, apesar da Grécia já o ser assim por natureza, mas a julgar pelas chuvas que caíram nos últimos dias, o ar andava abafado de mais. Kanon levantara cedo para ir treinar, já que Saga passaria o dia todo enfurnado dentro da biblioteca no ultimo templo ajudando o Grande Mestre ele não esperaria o irmão para treinarem na arena.
A Encosta de Bejunte não estava tão longe, mas o cavaleiro acabou por mudar seu caminho, sendo atraído por um curioso braulho, não sentira o cosmo de ninguém desconhecido nas imediações, mas aquele barulho lhe chamava a atenção.
Não precisou caminhar muito tempo para encontrar uma jovem de curtos cabelos negros treinando socos e chutes numa arvore. O que mais lhe chamou a atenção é o fato da jovem estar treinando num lugar tão perigoso. As imediações do templo de Apolo eram marcadas por elevações e penhascos próximo a baia, um deslize dela e cairia.
O geminiano com ar curioso encostou-se no tronco de uma arvore não muito longe, apenas a observando, parecia que ela ainda não sentira sua presença, compenetrada no treinamento a amazona mal se deu conta ao dar um passo em falso pra trás e acabar pisando num monte de terra fofa perdendo o equilíbrio.
O acidente pegara tanto amazona e cavaleiro de surpresa, com rapidez Kanon lançou-se na borda do penhasco segurando-a pela mão antes que o pior acontecesse.
Tremendo de medo a amazona abriu os olhos, enxergando apenas o mar a seus pés, ao voltar seus orbes para cima encontrou um par de orbes verdes a fitando com preocupação, mas não teve tempo de falar nada, quando se sentiu ser puxada para cima.
-Deveria tomar mais cuidado com as imediações do templo; ele a reprenendeu, vendo a jovem ficar ajoelhada no chão respirando com dificuldade devido ao susto.
-Ahn! É que eu sou nova aqui e não tinha percebido que a terra estava fofa ali; ela respondeu mais calma, voltando-se para o cavaleiro que parou meio aparvalhado por um momento, nunca vira aquela amazona por ali.
-Bem, agora que você já sabe toma mais cuidado, seria um desperdício você cair ali; ele falou apontando para o penhasco, mal se dando conta do que falara, deixando a jovem corada.
-Obrigada, Sr; ela falou se levantando e dando uma pequena reverencia.
-Que isso; Kanon falou sem graça. –Pode me chamar de Kanon; ele falou estendendo a mão para ela.
-Mia; ela respondeu retribuindo o gesto com um sorriso sereno, fazendo os orbes acinzentados brilharem intensamente.
-É um prazer conhece-la; ele respondeu com um sorriso sedutor. O velho Kanon estava de volta, o cavaleiro pensou. –Bom, tenho que ir agora, tome cuidado da próxima vez; ele falou voltando-se para sair.
-Até mais, e obrigada mais uma vez; ela respondeu sorrindo encantadoramente, vendo o cavaleiro se afastar.
II – Preparando um jantar.
Milo resolvera matar o treino essa manhã, ainda permanecia deitado em seu quarto, quando ouviu batidas insistentes na porta. Praguejando mil maldições ele levantou, mal lembrando-se de amarrar direito o roupão na cintura.
-Que é? Já to indo caramba; ele resmungou abrindo a porta, mal o fez e a amazona de Cobra entrou se muita paciência. –Bom dia pra você também Shina; ele falou irônico.
-Guarde as ironias pra você mesmo cavaleiro, vim aqui pra resolvermos logo o problema da Marin com o Aiolia; ela falou impaciente.
-Uh! -ele falou confuso, -E como você pretende resolver isso? – ele perguntou, enquanto passava a mão pelos cabelos tentando desarma-los.
-Eu? –a amazona perguntou com um sorriso sádico. –Espero que você fique bem de fraque, porque quem vai resolver isso é você; ela falou apontando para o cavaleiro com um sorriso perverso. –Como a paga da aposta; ela completou.
-Alguém já te disse que esse sorriso é assustador? – ele perguntou recuando um pouco.
-Esteja no templo de Capricórnio as cinco, falte e você terá sérios problemas; a amazona falou caminhando até a porta, mas virou-se com um sorriso irônico. –Ah! Depois eu te digo qual vai ser parte da paga para a aposta que você perdeu; ela falou saindo.
-Puts! –ele falou dando um tapa na testa. –Mais essa e eu pensei que ela tivesse esquecido; ele se recriminou, caminhando para o banheiro arrumar-se, já que fora pego daquele jeito, mas parou no meio do caminho. –"Capricórnio, o que ela pretende com a casa do Shura?"; ele se perguntou confuso, mas procurou afastar os pensamentos, era cedo ainda pra se preocupar com isso.
III – Compras.
Shina saiu de Escorpião, subindo mais alguns lances de escada chegando a Capricórnio. Não participaria do treino nessa manhã, teria mais coisas para fazer e não poderia atrasar isso.
Chegou no templo encontrando a porta fechada, dessa vez procurou bater e esperar que o cavaleiro a abrisse completamente, assim evitar que passassem novamente por aquela situação; ela concluiu.
-o-o-o-o-Shura ouviu as batidas na porta e logo concluiu quem seria, não precisava muito para saber que era ela. Terminou de arrumar as coisas em cima da mesa da cozinha, teria que sair, mas logo retornaria para arrumar o resto.
Abriu a porta, encontrando a amazona encostada em um dos pilares com os olhos fechados, não conseguiu evitar de lançar um olhar demorado a ela, como se medindo-a dos pés a cabeça, mas recriminou-se pelos recentes pensamentos, não sairiam juntos para ficar pensando besteira, ele ficara de ajudar a juntar o leonino e a amazona de águia.
Como se notando o olhar insistente, Shina voltou-se pra ele com curiosidade. Quem o visse não diria que era um cavaleiro e sim um cara normal, muito bonito, mas normal; ela recriminou-se pela dispersão dos pensamentos.
-Podemos ir? – ele perguntou caminhando até ela.
-Vamos, se não é bem capaz de não encontrarmos nada que preste; ela falou vendo o cavaleiro assentir e eles começarem a descer os degraus.
-o-o-o-o-
Já fazia alguns minutos que eles caminhavam pela feira procurando pelos ingredientes que usariam para o jantar, mas a amazona ainda parecia empenhada em procurar por algo, deixando o cavaleiro curioso.
-Ahn! Shina, o que exatamente você esta procurando? – Shura perguntou, cutucando de leve o ombro da amazona que parecia distante.
-Uhn! Eu lembro que vi uma loja de roupas por aqui; ela comentou, ignorando a pergunta.
-Roupas, não estou entendo; ele falou confuso.
-Achei; ela falou empolgada, pegando o cavaleiro pela mão e puxando-o para o tal lugar.
Shura estancou, sentindo o coração disparar com aquele contato singelo, antes de começar seguir a amazona. O que era aquilo? Ele se perguntou com certa confusão, de uns tempos pra cá nem ele mais entendia o que vinha sentindo. Tentando afastar os pensamentos ele observava a amazona procurar entre algumas estandes de roupas masculinas algo que ele desconhecia.
-Shura, vem aqui; ela chamou pegando um cabide.
-O que foi? –ele perguntou, mas franziu o cenho ao vê-la lhe usando de molde para ver o tamanho de um fraque. –Shina o que você pretende? –ele perguntou.
-Você acha que isso serve no Milo? –ela perguntou com um sorriso maldoso, fazendo o cavaleiro ter um incrível desejo assassino de especializar-se em comida Chinesa fazendo colocando escorpião no espeto entre suas receitas preferidas, embora não estivesse certo do porque desse desejo repentino.
-Ahn! Acho que tem que ser um numero menor, ele é mais baixo que eu; o cavaleiro respondeu, tentando ser o mais indiferente possível.
-Ótimo; ela falou voltando-se para a vendedora. –Vou levar esse aqui e quero também uma gravata borboleta e aquele par de par de bigodes artificial tipo gato que eu vi na vitrine; ela completou.
-Fraque, gravata borboleta e bigode, não consigo imaginar o Milo usando isso, quanto ao fraque, seria normal ver o Kamus assim, mas o Milo? –ele perguntou incrédulo.
-Você disse certo, mas imagine se não vai ficar mais interessante ver um pingüinzinho engravatado servindo mesa; ela comentou com um sorriso divertido, voltando-se para a cara confusa do cavaleiro.
-Ainda não entendo!
-Paciência meu caro Shura, mais tarde você vai entender; ela respondeu com um olhar enigmático para o cavaleiro, enquanto dirigia-se ao caixa para pagar sua mais nova aquisição.
IV – No dia seguinte.
Yuuri espreguiçou-se manhosamente antes de levantar da cama, a noite fora realmente ótima, que ela desejava que nunca mais se acabasse. Após o jantar o cavaleiro lhe levara até em casa, alegando ser perigoso de mais ela andar até o vilarejo das amazonas sozinha. Sem duvidas que ela não recusou, sem contar que estava adorando essa nova fase do canceriano.
Mas o dever lhe chamava, ela tentava se convencer disso para poder ir treinar, mas ao lembrar-se dos beijos nada castos do cavaleiro lhe dava um estimulo a mais pra ficar o resto do dia ali. A muito custo saiu de casa, iria para o Coliseu primeiro e em seguida para o observatório.
-o-o-o-o-
O cavaleiro de Câncer descia os lances de escada a passadas rápidas, não via a hora de chegar a arena. Há alguns dias atrás não imagina que se sentiria tão bem assim. Era como se enxergasse o mundo com outras cores, mas alegres e vivas. Sem falar que as que tinha a sua frente eram as que mais lhe chamavam a atenção, o par de orbes verdes brilhavam a distancia quando o avistaram, a leve brisa da manhã esvoaçando os longos cabelos prateados, a amazona parecia espera-lo.
-Bom dia; ela falou, vendo-o se aproximar lhe direcionando um doce sorriso.
-Melhor agora; o cavaleiro respondeu, sorrindo de uma forma que nem se lembrava poder sorrir assim um dia, parando de frente a amazona e vendo-a ruborizar.
-Gui-...; antes que ela pudesse falar alguma coisa, ele pousou delicadamente um dos dedos sobre seus lábios, aproximando os seus do ouvido da jovem.
-Ontem foi a melhor noite que tive na minha vida inteira e devo isso a você; ele falou numa doce confissão aquela que roubara-lhe o coração de forma inesperada.
-Pra mim também; ela respondeu, pegando o cavaleiro de surpresa a lançar-se em seus braços.
Ficaram durante alguns minutos assim, esquecendo-se completamente de que estavam sendo observados, por alguns que viam com certa curiosidade a cena. Quando o cavaleiro afastou-se o suficiente para encontrar os orbes da jovem e com os lábios entreabertos, roubar-lhe um beijo inesperadamente.
Separaram-se ouvindo alguns assovios e palmas atrás. A amazona estava com a face extremamente corada, enquanto o cavaleiro tinha os orbes estreitos perigosamente para o Escorpião.
-Nossa, pelo visto a noite foi boa; Milo comentou, chegando com Kanon e Aldebaran.
Logo Aishi, Kamus, Mú, Aioros e Aiolia juntaram-se ao grupo.
-Sem duvidas que sim Escorpião, mas isso não lhe diz respeito; o canceriano falou numa ameaça velada de que não admitia comentários de mau gosto, fazendo-o engolir em seco, enquanto mantinha a amazona presa num meio abraço protetor, diante do olhar nada inocente do aracnídeo sobre a jovem.
-Ta legal, finja que não esta mais aqui quem falou; Milo disse entrando rápido na arena antes que fosse fazer uma visitinha para a Encosta de Yumotsu.
-Parabéns, vocês formam um lindo casal; Aishi falou os cumprimentando, aparecendo ao lado de Kamus.
Amazona e cavaleiro coraram furiosamente, também depois daquele beijo o santuário inteiro já estaria sabendo sobre isso.
-Obrigado; os dois responderam juntos.
Logo todos estavam na arena iniciando os treinos, quando deram pela falta de duas pessoas;
-Cadê a Shina? – Aishi perguntou para Marin que parecia avoada.
-Não sei, não a vi hoje; a amazona acordou de seus devaneios.
-Uhnnnnnnn! – Aishi murmurou com um sorriso maroto;
-O que foi? – a amazona perguntou corando.
-Você e o Aiolia se acertaram de vez não foi? – ela perguntou se aproximando para que ninguém mais escutasse a conversa.
-Bem, ontem a gente acabou se encontrando por acaso, na verdade ele me encontrou por acaso, e bem... Ai; ela começou se embaralhando com as palavras.
-Que bom, fico feliz por vocês. Quando pretendem contar pro resto do pessoal? – a amazona perguntou visivelmente feliz pelos amigos.
-Domingo, a gente tava pensando em fazer um almoço no templo de Leão, assim contar pro pessoal; a amazona respondeu.
-Vai ser ótimo; a amazona falou, ainda mais porque ela e Kamus pretendiam fazer o mesmo para reunir os amigos. –Mas me diga, você não acha estranho a Shina ter sumido, eu estava olhando na arena e coincidentemente o Shura também não esta e isso não é normal; Aishi comentou.
-Agora que você falou, nenhum dos dois esta aqui; a amazona comentou olhando para a arena. –Você não acha que os dois, tipo; a amazona começou gesticulando impacientemente com olhar incrédulo.
Um momento de silencio, era possível ouvir os mosquitinhos voando no céu.
-Nãoooooooooooo! –elas falaram ao mesmo tempo rindo.
V – Encontros casuais.
Já chegara a hora do almoço e Kanon estava dando uma ultima volta pelo templo de Apolo antes de retornar definitivamente para o santuário. O calor aumentara significativamente, aproveitando que não muito distante de onde estava, existia uma piscina de águas naturais que eram trazidas direto da baia e que passava por dentro do templo, ele pensou em refrescar-se antes de voltar.
Caminhou menos de três minutos até chegar ao local, mas parou encantado com a visão digna dos deuses que tinha a sua frente da mesma amazona que encontrara mais cedo justamente ali.
-o-o-o-o-
Mia passara a manhã toda treinando, na hora de voltar para o santuário perdera-se no caminho. O calor insuportável lhe fazia suar em bicas até encontrar um lago de águas naturais tão convidativo que não pode deixar de dar um mergulho.
Olhou para todos os lados certificando-se de que estava sozinha, retirou parte das roupas de amazona, permanecendo apenas com o básico maio preto que usava por cima das roupas de treino.
Apesar de não ser tão profundo o lago, nadava com destreza. Deixando os cabelos brilharem sobre a luz do sol, mas parou atônita ao submergir e deparar-se com um par de orbes verdes lhe fitando atentamente, que ela logo reconheceu como sendo o cavaleiro que lhe salvara de manhã cedo.
Kanon mal teve tempo de explicar que não tinha intenção de espia-la, porem mesmo que não fosse completamente a verdade, ele recebeu uma pedrada no meio da testa, lançada pela amazona com tamanha força que o pegou de surpresa.
-SEU TARADO! –ela gritou, colocando a mão na frente do corpo e afundando até o pescoço na água.
-Ai; Kanon reclamou, sentando-se no chão massageando o local atingido. –Isso vai ficar marca; ele reclamou.
-QUEM MANDA SER UM TARADO; ela gritou a uma distancia segura. Mia sentia o rosto queimar, não sairia de lá enquanto o cavaleiro estivesse ali, mas como pegar as roupas com ele ao lado delas.
-Hei! Eu não tava espiando; ele falou fazendo-se de ofendido.
-E eu acredito; a amazona falou com um olhar incrédulo. –Desde que cheguei aqui, fiquei sabendo que entre os cavaleiros tem um pervertido, como posso saber que não é você esse pervertido? Afinal VOCÊ TAVA SIM ME ESPIANDO; ela completou indignada.
-...; Kanon abriu a boca para responder, mas fechou-a em seguida sem emitir som algum, olhando incrédulo para amazona.
-Her! Pode fazer o favor de virar-se? –ela pediu, com a face enrubescida.
-Como? – Kanon perguntou estranhando o fato, mas ao abaixar a cabeça encontrou a menos de dois passos de distancia as roupas da amazona. –Agora entendi; ele respondeu com um sorriso maroto.
-"Não to gostando desse sorriso"; ela pensou nervosa.
-Me desculpe, não queria deixa-la nessa situação; ele falou adquirindo uma feição seria. –Pode sair, não vou olhar; ele completou virando-se de costa e afastando-se de perto das roupas.
Mia olhou desconfiada, será mesmo que ele não olharia? Ela se perguntou, mas ainda na água, aproximou-se das roupas. Kanon não se movia, nem ameaçava voltar-se para trás.
-Pronto; ele ouviu a amazona falar, mas mesmo assim não ousou se virar era bem capaz dela estar armada de mais uma pedra e já bastada àquela marca que ficaria ali que nem um chifre por pelo menos três dias; ele pensou.
-Olha só quem esta aqui, Mia a quanto tempo? -um grupo de três amazona se aproximou.
Kanon voltou-se para a amazona que parecia tensa, ele olhou com certa curiosidade, elas não pareciam tê-lo visto, então aproveitou para esconder-se atrás de uma arvore e ocultar o cosmo.
-O que você quer Isis? –ele ouviu Mia perguntou para a amazona, a voz saiu com um leve tremor como se a amazona tentasse manter o auto controle e não perder a paciência.
-Puff! Como se você não soubesse, ouvi uns rumores de que você foi vista com um dos Gêmeos hoje de manhã; a amazona comentou.
-Do que você esta falando? – a garota perguntou visivelmente confusa.
Kanon franziu o cenho, lembrava-se perfeitamente de que a amazona novata não lhe conhecia e por conseqüência não sabia que ele era um dos gêmeos, mas continuaria ali, queria saber o que elas queriam com isso.
-Não seja sonsa, já lhe avisamos o que acontecera com qualquer uma das novatas que se meter com os cavaleiros de ouro que não estão comprometidos; outra falou em tom de ameaço.
-Realmente não sei a quem vocês se referem, mas mesmo assim não devo satisfações a vocês, e como vocês mesmas falaram eles não são comprometidos e por conseqüência não devem obrigações a um bando de desocupadas como vocês; Kanon ouviu a resposta da amazona com um largo sorriso. Oh garota de sangue quente;
-Olha como fala; outra falou, Kanon cerrou os punhos ao ouvir o som de um tapa, que o deixou realmente irritado.
-Vocês são patéticas; Mia falou com um ar superior saindo dali sem ao menos virar-se para as amazonas, que se fitavam incrédulas como uma novata as desafiava daquela forma, Kanon saiu em silencio dali, não sem antes dar uma boa olhada em cada uma delas, não se esqueceria daqueles rostos.
VI – Escorpião Engravatado.
-SHINA, EU TE MATO! –o cavaleiro de Escorpião gritou, tentando avançar na amazona, mas era segurado por Shura, enquanto Shina mantinha o sorriso de deboche nos lábios.
-Assim você aprende a levar mais a sério as coisas que eu falo, Escorpião; Shina falou com uma calma assustadora.
-Ahn! Shina a situação não ta legal; Shura falou preocupado, mas tentava abafar o riso ao ver o Escorpião com fraque e parecendo um pingüim.
-Admita Shura, não existe ninguém mais adequado para incorporar esse papel do que o Milo; a amazona falou com um sorriso sugestivo.
-Bem, vendo por essa perspectiva; o cavaleiro falou com um sorriso encantador.
-Estamos interrompendo algo? – Mascara da Morte perguntou, entrando no templo abraçando a Yuuri.
-Não, pode entrar; Shina falou. –Só faltava vocês; a amazona completou.
-Ahn! Milo não sabia que sua amizade com o Aiolia fosse assim tão forte a ponto de você pagar esse mico; Yuuri comentou rindo.
-Isso não é bem amizade; Mascara da Morte falou estreitando mais o braço na cintura da amazona. –Isso é uma atitude desesperada;
-Bom, vamos começar logo, temos um jantar para preparar; Shina falou impaciente indo para a cozinha do templo.
Todos assentiram e seguiram o mesmo caminho, apenas Milo que era arrastado pela gola pelo espanhol, que não pretendia deixa-lo se aproximar da amazona nem por decreto lei.
Continua...
Bom pessoal o capitulo chega ao fim, mas na próxima rola um jantar entre Aiolia e Marin, realmente é uma pena que Shura e Shina ainda não saibam que eles ja se acertaram, mas prometo que vai ser uma noite interessante.
Antes de ir, deixo um obrigado especial para as meninas que comentaram no capitulo passado: Margarida, Anna Held, Saory-san e Lyta Jupter.
Até a próxima
kisus
ja ne...
