Domo pessoal

Pra quem gostou do jantar entre MdM e Yuuri prepare-se porque dessa vez o que rola é o jantar do Leo com a Marin, muitas surpresas estão por vir. Sinceramente espero que gostem.

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e gênio criativo M. Kuramada.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (diálogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (diálogos normais)

--Lembranças-- (em itálico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 16: Surpresas.

I – O Convite.

Marin voltava do Coliseu quando encontrou um mensageiro lhe esperando na porta de casa.

-Marin de Águia? – o mensageiro perguntou.

-Sim, o que deseja? – a amazona perguntou aproximando-se.

-Tenho uma mensagem para a Srta; ele falou entregando-lhe um envelope.

-Obrigada; ela falou recebendo, vendo-o se afastar sem seguida. –"O que será isso?"; ela pensou abrindo-o. –Jantar no Templo de Capricórnio; ela murmurou lendo o papel meio incrédula. –"O que será que esta acontecendo?" –ela pensou, mas abriu um largo sorriso, balançando a cabeça. –Só quero ver o que mais eles estão aprontando; ela concluiu.

-o-o-o-o-

Litus estava limpando a frente do templo quando um mensageiro se aproximou. A garota fitou-o com curiosidade, lembrava-se da ultima vez que viu um mensageiro, fora a muito tempo quando o irmão a levara para a primeira reunião com os cavaleiros de ouro.

-Pois não? –ela perguntou.

-Srta o Cavaleiro de Leão se encontra? –ele perguntou.

-Esta sim, só um momento; ela falou entrando no templo, para chamar o cavaleiro. Menos de cinco minutos depois, Aiolia apareceu.

-O que deseja?

-Tenho uma mensagem para o Sr; ele disse entregando-lhe um envelope, fazendo uma leve reverencia antes de se retirar.

Curioso o cavaleiro abriu-o rapidamente encontrando um pequeno bilhete.

-"O que será isso?"; ele se perguntou. –Uh! Convite para um jantar no templo de Capricórnio, que estranho; ele murmurou. –O que será que o Shura esta aprontando? –ele murmurou, entrando no templo.

II – Preparativos.

-Shina, você me paga; o Escorpião falou serrando os dentes.

-Cala boca, Milo; Shura falou impaciente, não agüentava mais o cavaleiro repetindo isso toda vez que esbarrava na amazona que mantinha-se compenetrada com a comida que preparara junto com ele e Mascara da Morte, enquanto Yuuri preparava o terraço.

-Até você; ele falou desolado.

-Assim você aprende a não fazer apostas com a vida dos outros; o capricorniano rebateu.

-Por falar nisso, vocês não esqueceram da aposta né? – Milo falou com um sorriso malicioso, vendo a amazona parar a mão no ar segurando a faca que cortava as coisas pra salada.

-Que aposta? – Shura perguntou fazendo-se de desentendido, voltando-se para a amazona que estava com os orbes serrados de maneira perigosa, segurando com força o cabo da faca. Até Mascara da Morte parou para ver.

-Ah Shina, você não esqueceu, não é? – Milo falou com um sorriso carregado de malicia. –Aquela aposta que perdeu para a Aishi, quis passar a perna em mim pegando uma flecha dela, mas perdeu; ele completou. –HEI! FICOU LOUCA; ele gritou desviando da faca que a amazona jogou no pé dele.

-É melhor que você fique quieto, não sou que nem você que finge esquecer a palavra que da, ou estou enganada? –ela rebateu.

-Her! Melhor mudarmos de assunto; o cavaleiro respondeu se esquivando.

-Você é patético; Mascara da Morte falou.

-Hei! Quem você pensa que é? –o cavaleiro falou enfezado, mas recebeu um tomate voador no meio da testa.

-Olha como fala com ele? –Yuuri falou encostada na porta da cozinha com outro tomate na mão, se aproximando do namorado e entregando a ele, não sem antes lhe dar um beijo estalado na bochecha, fazendo-o corar furiosamente.

-Sabe, nunca pensei que fosse viver pra ver isso; Shura comentou pasmo, recebendo uma tomatada na testa. –Hei! O que foi? –ele perguntou vendo o olhar perigoso do italiano.

-Parem com isso, daqui a pouco não vai ter mais tomate para salada; Shina cortou os dois que já estavam munidos de outros vegetais prontos para começar uma guerra.

-Nossa! Reunião aqui e ninguém me chama; Afrodite entrou no templo, achando estranho o ar tenso entre o espanhol e o italiano. –Que ta acontecendo aqui?

-Shura e Mascara da Morte estão fazendo guerra de tomate; Milo respondeu com um sorriso infantil. –HEI! SEUS LOUCOS; ele gritou recebendo dois tomates voadores de uma vez no meio da testa.

-Bem, se não se importarem, Yuuri me mostra aonde vai ser feito à decoração; o pisciano falou, voltando-se para a amazona.

-Vem comigo, é no terraço; ela falou chamando-o, sem notar o olhar entrecortado do namorado para o cavaleiro.

III – O Encontro.

Era por volta das oito da noite quando a amazona deixou sua casa a caminho do Templo de Capricórnio, vestindo um típico vestido grego, os cabelos vermelhos ondulados balançavam com leveza tocados pelo vento noturno, a fragrância de jasmim marcando caminho por aonde passava.

Já estava em Leão, quando encontrou o guardião do templo saindo do mesmo. Aiolia parou estático ao vê-la.

-Marin; ele falou, com um olhar extasiado para a amazona a sua frente, que notando o olhar insistente, corou furiosamente.

-Aiolia; ela respondeu num murmúrio.

-Ahn! Esta indo aonde? – ele perguntou curioso, se aproximando.

-Até a casa do Shura; ela respondeu displicente.

-Como? –ele perguntou, procurando não demonstrar o quando lhe desagradara aquilo.

-É, hoje à tarde recebi uma mensagem vinda do templo de Capricórnio e o Shura estava me convidando para jantar; ela respondeu, divertindo-se internamente com a mudança da coloração do cavaleiro.

-Nossa, que coincidência; ele respondeu com certa ironia.

-Como? –foi a vez dela perguntar curiosa.

-Recebi um convite também, que estranho; ele comentou, notando que ambos haviam recebido o mesmo convite.

-Tenho a leve impressão de que nosso amigos estão aprontando de novo e com a colaboração de Shura; Marin comentou balançando a cabeça, entendendo finalmente o porque do convite.

-Bem, o que acha de entrarmos no jogo deles? –o leonino perguntou com um sorriso maroto.

-Uhn! –ela murmurou fazendo ar pensativo. –Não vai ser tão ruim assim; ela respondeu.

-Vamos então; ele falou começando a subir as escadas com ela.

IV – Um metri que não é Francês.

Estranhamente o templo de Capricórnio estava em silêncio. Fazendo a amazona e o cavaleiro ponderarem se deveriam entrar mesmo naquele lugar suspeito. Quando pretendiam ir embora, as portas do templo se abriram, mostrando-lhes o corredor principal numa completa escuridão.

-Não to entendendo o que significa isso; Aiolia sussurrou para a amazona, que assentiu.

-Será que é pra gente entrar? –ela perguntou no mesmo tom de voz.

Mal ela proferiu a pergunta, uma serie de velas foi acessa no corredor. Como se para sinalizar o caminho a ser seguido. Os dois deram de ombros entrando no lugar, mas pararam atônitos ao verem que o caminho de velas os levava até o terraço do templo.

-Estávamos lhes esperando, por favor me acompanhem, vou leva-los até a sua mesa; Milo falou com ar serio, fazendo uma leve reverencia.

O casal precisou se segurar para não rir do papel ridículo que o amigo estava fazendo, com aquele calor vestido de fraque, com gravata borboleta e dois fiozinhos em baixo do nariz como se imitassem um bigode, sem contar que ele parecia um perfeito garçom Francês, só faltava o sotaque.

-Isso não deve ter sido idéia do Kamus; Aiolia comentou, como se lendo os pensamentos da amazona.

Na outra extremidade do terraço uma mesa muito bem arrumada com dois castiçais com uma vela solitária acesa fora posta, justamente com vários vasos de rosas vermelhas que enfeitavam e davam um ar mais agradável ao local.

-Permita-me; o cavaleiro de Escorpião falou ao ir puxar a cadeira para a amazona, mas com um aceno de mão foi impedido pelo leonino que lançou-lhe um olhar mortal, ao vê-lo fitar a amazona com um olhar curioso e demorado de mais.

-Obrigada; ela respondeu, vendo o leonino atrás dela, segurando-lhe a cadeira.

Dando a volta na mesa o Aiolia sentou-se no outro lugar, sobre o olhar curioso do cavaleiro.

-Cof! Cof! Cof! – ele fingiu uma tosse seca para chamar-lhes a atenção. –Um momento, vou trazer a entrada, com licença; ele falou se retirando.

-Aiolia, não acha isso muito estranho? –Marin perguntou com um sorriso divertido.

-Ver o Kamus usando fraque é até normal, mas o Milo, nunca pensei que fosse viver para ver isso; ele comentou abafando um riso.

Na cozinha...

-Shina já disse que vou te matar por isso; o Escorpião falou entrando na cozinha chutando a porta, mas levou um croqui na cabeça de Shura que acabara de aparecer sabe-se lá de onde ao seu lado.

-Não esqueça que esta na minha casa, então é bom se comportar se não quiser ter problemas; Shura falou com um olhar mortal, fazendo-o engolir em seco.

-E então, como eles estão? – Shina perguntou, agora só restavam ela, Shura e Milo no templo, os outros haviam ido embora.

-É difícil saber, ele quase me matou com o olhar só por ir puxar a cadeira para a Marin, mas como eles estão, não tenho idéia; ele respondeu, suando frio.

-Vá levar logo isso; Shina falou passando uma bandeja para ele.

-Tudo eu; o Escorpião reclamou, saindo fora da cozinha.

-Você acha que eles já se acertaram e a gente não sabe? – Shura perguntou, voltando-se para a amazona preocupado.

-Não sei; ela respondeu, enquanto puxava uma cadeira para sentar. –A julgar pela lerdeza do Aiolia, é meio difícil.

-Bem; ele começou pensando na hipótese, sentando-se à frente dela, ouvindo-a dar um suspiro cansado e espreguiçar-se. –Cansada?- ele perguntou com um sorriso encantador.

-Um pouco, mas vale a pena; Shina respondeu, sorrindo.

-Bem, pelo menos podemos tirar uma lição disso tudo, não é? –ele perguntou com um sorriso maroto.

-Nem me diga, já percebi que em jogo eu não tenho sorte; ela respondeu, voltando seu olhar para qualquer ponto não tão interessante, para não encarar o cavaleiro, por algum motivo simplesmente não conseguia.

-Tem um ditado que diz 'Azar no jogo, sorte no amor'; ele falou com um olhar significativo.

-Pensei que fosse o contrario; ela falou com o cenho franzido, embora levemente corada pela insinuação.

-Da no mesmo; ele falou se levantando. –Acho que vou tomar um banho rapidinho, se importa de ficar aqui sozinha? –ele perguntou.

-Não, vai tranqüilo. Já te aborreci de mais com isso; ela respondeu.

-Imagina, fique a vontade, daqui a pouco eu volto; ele falou saindo.

-"Por Zeus"; ela pensou balançando a cabeça, tentando afastar os possíveis pensamentos.

No terraço...

-Aqui esta, espero que apreciem; o Escorpião falou se retirando, ainda praguejando mil maldições pelo mico que a amazona o fez pagar.

-Aiolia, ainda não estou entendendo essa situação; a amazona falou.

-Marin, relaxa e vamos aproveitar, depois contamos pra eles que estamos juntos, o que acha? –ele perguntou com um sorriso encantador, colocando a mão sobre a da amazona em cima da mesa.

O jantar transcorria com calma, vez ou outra Milo parecia rapidamente para trazer alguns dos pratos, uma doce melodia invadiu o ambiente. Os orbes verdes brilharam mais intensos e o leonino levantou-se da mesa, parando ao lado da amazona.

-Me daria o prazer? – ele perguntou estendendo-lhe o braço.

-Porque não; ela respondeu, levantando-se e tendo sua mão puxa pelo cavaleiro para que pudessem se afastar um pouco da mesa.

Na cozinha...

Sem conseguir resistir a amazona acabou por adormecer devido ao cansaço, mantendo-se encostada na parede e com a cadeira pendendo para trás, deixando a cabeça apoiada em um dos braços, numa posição meio desconfortável, mas ela não parecia se importar, porque ressonava baixinho.

O capricorniano entrou na cozinha, encontrando a amazona dormindo, não conseguindo evitar de se aproximar. Caminhou com calma até ela, abaixando-se a ponto de ficar na altura de seus olhos. Ouviu um leve ressonar emitido por ela. Elevou sua mão até a face da amazona, sentindo a leveza e maciez que por tanto tempo esteve privado pela mascara de prata.

Mal percebeu quando ela abriu os olhos, levantando-se com rapidez e empurrando-o de encontro à parede e com apenas uma das mãos segurando-o pelo pescoço.

-Shina; ele falou, tentando se soltar.

-Shura; a amazona murmurou, acordando completamente e vendo o que fizera. –Ai, me desculpa; ela disse tirando a mão do pescoço dele.

-Tudo bem; ele respondeu. –Mas que reflexo hein; ele brincou.

Ambos se encararam por alguns segundos, a amazona tentou se afastar, mas sentiu o cavaleiro segurando-lhe pela cintura lhe impedindo o movimento. Um brilho intenso tremeluzia nos orbes castanhos do cavaleiro, que iam numa constante aproximação dos orbes azuis da amazona.

-Cof! Cof! Cof! – o Escorpião surgiu na porta, presenciando a cena com um sorriso malicioso estampado na face. –Atrapalho alguma coisa? –ele perguntou cínico.

-Por exemplo? –a amazona perguntou com a voz fria, em tom perigoso, separando-se do cavaleiro como se nada tivesse acontecido, fazendo-o praguejar mil maldições contra o aracnídeo.

-Nada, acho que foi impressão; Milo falou gesticulando casualmente. –Mas se vocês ainda querem saber se isso deu certo, venham comigo; ele falou saindo novamente.

Evitando cruzarem o olhar, amazona e cavaleiro subiram no mais completo silencio até o terraço, encontrando os amigos trocando um caloroso beijo.

-Pelo visto deu certo; Shura comentou.

-Missão cumprida; Shina falou se afastando. –Boa noite para vocês, Shura amanhã eu passo aqui pra ajudar limpar as coisas; ela falou encaminhando-se para fora do templo.

-Certo; ele respondeu, caminhando em direção a sala do templo, sendo seguido por Milo.

-Você é leso mesmo; Milo falou balançando a cabeça descrente.

-Milo; Shura falou em tom perigoso.

-O que você ta fazendo aqui ainda que não foi atrás dela? –O escorpião perguntou impaciente.

-Eu...;

-Some logo daqui;

Sem pensar duas vezes Shura seguiu para fora do templo a tempo de ver a amazona chegando às escadas que a levaria ao templo seguinte.

-Shina; ele chamou, vendo-a parar e voltar-se para ele.

-Uh! –ela murmurou com um olhar curioso.

-Ahn! Boa Noite; ele falou recriminando-se mentalmente por ser tão idiota e não conseguir falar nada melhor do que isso.

-Boa; ela respondeu acenando e começando a descer os degraus.

-"Idiota, como pode ser tão idiota?"; ele se perguntou. –"Shura, você é patético"; ele xingou-se voltando pra dentro de casa.

V – União.

Em Aquário...

-E então, quando vamos contar a eles? –Kamus perguntou, enquanto afagava os cabelos da jovem, que mantinha a cabeça deitada em seu colo e ele permanecia sentado no sofá, mantendo os pés suspensos em cima da mesinha de centro.

-Não sei, podemos fazer alguma coisa esse final de semana; Aishi respondeu.

-Um almoço; ele sugeriu.

-É, mas sabe, eu estava falando hoje com a Marin e você não imagina o que aconteceu; Aishi falou.

-O que? – Kamus perguntou curioso.

-Ela e o Aiolia já se acertaram ontem; Aishi respondeu, sentando-se sobre as próprias pernas no sofá, ao lado do cavaleiro.

-Jura? –ele perguntou surpreso, recebendo um aceno afirmativo dela. –Se o Shura e a Shina soubessem; ele comentou, lembrando-se do que Afrodite lhe dissera mais sedo sobre o plano deles para juntar os amigos.

-Porque? –Aishi perguntou curiosa.

-É que o Afrodite estava me falando que a Shina e o Shura iam fazer um jantar, para tentar juntar os dois de vez; ele respondeu.

-Shina e o Shura? –Aishi falou arqueando a sobrancelha. –Eu notei mesmo que só dois não estavam no treino de hoje no Coliseu, mas não pensei que fosse isso; ela completou.

-Uh! Mas vamos deixar isso pra lá, já que eles se acertaram mesmo; o aquariano falou com um sorriso maroto.

-Kamus, Kamus; Aishi começou cautelosa, mas quando iria se afastar o aquariano segurou-lhe pela cintura.

-Fugindo de um pobre e indefeso cavaleiro? –ele perguntou com um sorriso sedutor, estreitando mais o abraço.

-Fugindo? –ela repetiu arqueando a sobrancelha. –Não, digamos que seja uma retirada estratégica; ela respondeu com um sorriso maroto, encarando diretamente aquele par de orbes enigmáticos.

-Entendo perfeitamente seu ponto de vista; ele falou levantando-se e suspendendo-a do chão.

-Kamus; ela quase gritou devido ao susto, que fê-la agarrar-se ao pescoço do cavaleiro pra não cair, mas logo as atenções foram desviadas pelos lábios do mesmo selando o seus com ímpeto.

Sem mais nada a dizer, ele apenas encaminhou-se para os corredores do templo, não eram mais necessárias palavras para definir o sentimento que os unia desde o começo. Agora tudo era uma questão de tempo para as coisas encaminharem-se devidamente.

Continua...

O capitulo chega ao fim, mas a fic ainda não. E ai, notaram o climinha entre a italiana e o espanhol, espero que não tenham esquecido do encontro dele que por sinal não demora a acontecer.

Antes de ir deixo um obrigada especial para as meninas que comentaram no capitulo passado: Margarida, Anna Held, Isalucia e Lyta.

Até mais pessoal

kisus

ja ne...