Domo pessoal

Fico muito feliz que estejam curtindo a fic, infelizmente ela já ta em reta final, mas como vocês já devem ter percebido, estão faltando algumas coisas para acontecer. Mas e ai? Já descobriram que é Aaliah e qual a relação dela com o Afrodite? Não, sem problemas, logo vocês descobrem. Bom, como eu avisei no capitulo passado, esse é só de Shura e Shina, então não vou estragar a surpresa contando alguma coisa.

Antes de ir, queria dizer uma coisa, quem quiser comentar na fic e não conseguir, não tem problema, se quiser mandar via orkut ou nos links dos outros profiles, sem problemas, e no mais, obrigada pelo apoio pessoal. Vamos ao que interessa...

Boa Leitura!


Nota: Os personagens de Saint Seya não me pertencem, pertencem ao grande mestre e gênio criativo M. Kuramada.


Legenda:

-"ajs jhssss"; (pensamentos)

-'sjsjsjsmsm'; (diálogos de segunda pessoa)

-dkjks jsjs; (diálogos normais)

--Lembranças-- (em itálico)

--Flash Backs-- (normal)


Capitulo 18: Uma Noite Agitada.

I – Surpresas.

Ambos deram uma ultima olhada no espelho e saíram de suas respectivas casas. Seria uma longa noite...

-o-o-o-o-

Como as amazonas haviam lhe dito, ela se encontraria com o cavaleiro em frente a Áries. Shina sentia-se incomodada daquela forma. Vestir-se assim nunca fora de seu feitio, porém achava que a roupa combinava um pouco consigo e que até o fim da noite se acostumaria com ela.

Por isso tentava ao Maximo não se incomodar com a nova aparência. Os cabelos ondulados, quase encaracolados, a longa vestimenta. Um vestido grego liso, diferente dos canelados que costumava encontrar por ai. Iam até dez centímetros antes do pé. O tecido branco tinha algumas flores azuis delicadamente bordados nas mangas e barra. As mangas eram semi-abertas, para suportar o calor feito naquele lugar, o tecido não era tão fino porem não tão grosso que conteria o calor no corpo, nos pés, duas delicadas sandálias de couro branco, tipicamente fabricadas em toda Atenas. Quem visse, nunca a reconheceria como sendo a amazona de cobra.

-o-o-o-o-

Shura descia as escadas quase correndo, não sabia ao certo o porque de tudo isso, sentia-se inquieto, porem não reprimiu um assovio ao deparar-se com a amazona no final das escadarias de Áries. Os orbes castanhos cintilaram diante da visão que tinha a sua frente.

Ao ouvir o assovio, Shina voltou-se na direção das escadas deparando-se com o cavaleiro mirando-lhe com curiosidade. Ele parecia diferente, não estava com as convencionais roupas de treino, ela também não, não pode deixar de se repreender pelo pensamento estúpido.

Porem as roupas não deixavam de dar-lhe um ar mais caliente, vestindo uma calça preta, uma camiseta regata branca e por cima uma camisa preta aberta, os cabelos rebeldes ainda estavam úmidos, definindo de maneira mais pratica, ele estava divinamente perfeito.

Shina olhou mais uma vez para o cavaleiro e viu-o estreitar os olhos como se tivesse dificuldade em reconhecer quem ali estava. Ela balançou a cabeça com ar cansado.

-Eu mereço; ela resmungou.

-Shina? – ele perguntou cauteloso, descendo o ultimo degrau e parando em frente à amazona.

-Não! Hades; ela rebateu ferina.

-Nossa! Se o Deus dos Mortos for tão bonito assim pessoalmente, não vejo mal algum em ir pro inferno para encontra-lo lá; ele falou galante.

-Puff! Vamos logo; ela falou girando os olhos e começando a caminhar.

-"Uhn! Talvez a noite não seja tão ruim assim"; ele pensou com um sorriso maroto correndo para alcança-la. –Shina espera, por favor; ele pediu se aproximando.

-O que foi? – Shina perguntou se virando de repente, mas acabou trombando com o cavaleiro, que não a vira parar. Conclusão, eles se chocaram, mas antes da amazona afastar-se o cavaleiro segurou-lhe pela cintura.

-Ahn! Desculpe, não vi você parar; ele falou com um sorriso sem graça, quando a amazona ergueu seus orbes com visível confusão.

-T-tudo bem; ela respondeu tentando se afastar, mas não conseguindo devido o cavaleiro ainda estar lhe segurando. –Ahn! Você poderia me soltar agora? -ela falou hesitante, tentando não parecer nervosa com aquela aproximação.

-Ah sim, claro; ele respondeu prontamente, dando-se conta do que fizera. Quando viu a amazona se afastar dele falou rapidamente. – Me permite?

-O que? –ela perguntou confusa, mas o viu estender-lhe o braço num convite aberto para que ela se aproximasse. Shina pensou por um momento. –Tudo bem; ela disse, meio hesitante por aceitar. Entrelaçando seu braço no do cavaleiro;

-Então podemos ir agora; ele falou começando a caminhar ao lado da amazona.

II – Operação Cupido.

Não muito longe dali, um grupo muito estranho de pessoas escondia-se em Áries até os dois se afastarem. Alguns murmuravam, outras trocavam chutes para manterem silencio.

-Fiquem quietos; Marin falou para os outros.

-Foi ele que começou; Milo e Aiolia reclamaram.

-Isso não vai dar certo; Kamus comentou.

-Fica na sua Francês, se até Aishi ta no meio, não reclame; Mascara da Morte respondeu enfezado, pois até mesmo Yuuri o arrastara para o primeiro templo, junto com os outros.

-Vamos logo, antes que os percamos de vista; Litus falou puxando o namorado pela mão.

-Até você Litus; Saga comentou incrédulo, sendo arrastado pela namorada.

-Não reclama amorzinho; ela disse com um sorriso carinhoso.

-Amorzinho? Uhnnnnnnnn! – todos que estavam em Áries murmuraram, fazendo o cavaleiro ficar extremamente constrangido.

-Hei! Vamos logo; Aishi chamou também arrastando Kamus.

-Isso não vai dar certo; o ariano comentou, sendo puxado pelos amigos também. Apesar de nada ter a ver com isso. Como Aldebaran, Milo e Kanon não tinham nada a ver também e os outros lhe arrastaram, aproveitaram para pegar o ariano meio distraído, como sempre.

-Vamos segui-los; Milo falou. – Do jeito que algumas amazonas desse santuário são, é bem capaz do Espanhol ter problemas; Milo falou sério, fazendo todos voltarem pra ele curiosos. –O que foi?

-Repete o que disse; Yuuri falou, junto com Mascara da Morte.

-Isso que vocês ouviram, não são esses dois ai que tem problemas com amazonas infames; o Escorpião falou apontando para os gêmeos.

-Vamos logo; Aishi e Kamus falaram juntos, trocando um olhar preocupado.

III – Toca do Baco.

Num lugar calmo entre Atenas e a divisa do santuário. Existia um aconchegante restaurante, que vez ou outra, alguns casais freqüentavam, ou até mesmo os moradores do santuário iam para se divertirem um pouco e saírem da rotina.

Musica calma, boa comida, um ambiente convidativo. E era para lá que a amazona e o cavaleiro se dirigiram. Durante parte do caminho percorreram em completo silencio, mas o espanhol parecia empenhado em quebrar aquela barreira de gelo entre eles, começou conversando sobre coisas do santuário e coisas banais, até ele e a amazona estarem conversando de forma espontânea, diferente de como conversavam quando estavam junto dos amigos ou no santuário.

-Mesa para dois, por favor; o cavaleiro pediu.

Os dois seguiram o metri, chegando a uma mesa que ficava num tipo de varanda do restaurante. Antes que o metri o fizesse. O cavaleiro postou-se atrás da cadeira, oferecendo-se para puxa-la para a amazona, que não hesitou ao aceitar o gesto de cavalheirismo.

Shura deu a volta na mesa, sentando-se em seguida. A amazona deixou seus olhos percorrerem todo o local, com certa curiosidade, já ouvira falar dali, embora nunca houvesse dispensado parte de seu tempo para conhece-lo. Pela primeira vez ficara surpresa com o cavaleiro, ele parecia completamente diferente do cavaleiro que via sempre durante os treinos no santuário.

-Gostou do lugar? – ela foi tirada de seus devaneios pela voz de Shura.

-Ah! Sim; ela respondeu com um singelo sorriso, notando o olhar insistente do capricorniano sobre si, ela desviou o olhar. Antes que pudessem falar algo foram interrompidos pelo metri.

-Sr os menis; o metri falou com sotaque francês. Entregando os livretos para Shura e Shina.

-Obrigado; o cavaleiro murmurou em resposta. Logo que o metri se afastou ele voltou-se para Shina com um olhar divertido. – Não sei porque todo metri tem que ser francês, isso é bem mais a cara do Kamus; ele comentou, vendo a amazona abafar um riso, diante do comentário. –Só faltam os dois bigodinhos em forma de fio; ele falou gesticulando como se estivesse arrebitando um bigode imaginário próximo ao nariz.

-Se Kamus te ouve falar isso te congela; ela comentou rindo.

-Esse é nosso segredinho; ele comentou dando uma piscadela para a amazona que ruborizou levemente. Usando como disfarce o cardápio que colocou na frente do rosto, fingindo ler o que estava ali. –Então, escolheu alguma coisa especial? – Shura perguntou curioso.

-Ahn! Não... Pode ser o mesmo que você escolher; ela comentou fechando o cardápio.

-Esta certo! – ele respondeu chamando o garçom.

-Pois não, Sr?

-Ahn! Uma porção para dois desse aqui; ele falou abrindo o cardápio e apontando para seção de comidas. –E como bebida, esse aqui; ele completou.

-Só um momento e já trago o pedido, com licença; o garçom falou se afastando.

-Só falta a roupa de pingüim; Shura comentou, depois dele se afastar.

-Shura! Uma hora você vai esquecer e falar isso na frente do rapaz, e não vai ser algo muito agradável; Shina o repreendeu de forma que deixasse o cavaleiro surpreso, ainda mais por parecer que ela se divertia com o fato. Não pode reprimir que um sorriso encantador brotasse de seus lábios.

IV – Confusões.

Três casais e quatro cavaleiros entravam sorrateiramente no restaurante pedindo uma mesa bem afastada da vista daqueles que estivessem no dec. Algumas pessoas os olharam com curiosidade.

-Já disse isso não vai dar certo e alem do mais isso pega mal; Kanon falou constrangido.

-Concordo plenamente, porque tinham que me arrastar para cá? – Mú perguntou consternado.

-Não reclama Áries, você era o mais curioso para saber o que os dois iam fazer; Milo comentou com um sorriso debochado, mas parou ao ver o olhar entrecortado do ariano. –Her! Quero dizer, o que ia acontecer no jantar; todos arquearam uma sobrancelha. –Ah! Vocês entenderam; ele falou exasperado.

-Procurem não chamar a atenção, por favor; Kamus pediu constrangido.

-Eu mereço; Mascara da Morte resmungou.

-Não fica assim não; Yuuri comentou pro cavaleiro a seu lado, depositando-lhe um suave beijo na bochecha, deixando-o vermelho.

-Uhnnnnnnnnnnn! – todos na mesa olhavam para os dois com um sorriso maroto.

-O que foi? Perderam alguma coisa aqui? – Mascara da Morte perguntou irritado e constrangido.

-Nãooooooooo; todos responderam ao mesmo tempo.

Numa mesa não muito longe deles...

-Não entendo o que ele viu nela? – uma amazona falou para as outras duas a seu lado, escondendo o rosto atrás do cardápio.

-Desejam fazer o pedido agora? – um garçom perguntou se aproximando.

-Ainda não; elas responderam secas, e o garçom sair resmungando.

-Primeiro o Kamus, depois o Saga, Aiolia e Mascara da Morte, agora até o Shura; uma comentou irritada.

-Mas isso não vai durar muito; a primeira falou.

Fazendo o pessoal da outra mesa arquear uma sobrancelha. Aishi, Litus, Yuuri e Marin respiraram fundo olhando para seus respectivos cavaleiros que encolheram-se na cadeira.

-Acho que mais algumas amazonas vão sair de férias esse semana; Aishi comentou pausadamente.

-Concordo plenamente com você; Litus respondeu.

-Dessa vez terei o grande prazer de ajuda-las nisso, meninas; Yuuri completou.

-Não gosto quando você sorri desse jeito; Kamus falou para a namorada que tinha um sorrisinho no mínimo diabólico nos lábios.

-Você ainda não viu meu lado perverso, amor; Aishi falou carinhosamente, olhando para o namorado.

-A julgar por outros geminianos que conheço, isso não me parece um bom sinal; Aiolia comentou com ar desesperado, vendo os gêmeos estreitarem os olhos.

-Por enquanto vamos só observar, se elas tentarem atrapalhar os dois, ai eu vou manda-las para a ilha da Rinha da Morte, mas presas num esquife de gelo eterno; Aishi comentou áspera.

-o.O; todos os cavaleiros olharam com uma gota para a amazona, enquanto as garotas davam sorrisos de apoio, concordando com a idéia.

-Quero morrer de bem com essas garotas; Milo sussurrou para os cavaleiros a seu lado, que apenas assentiram.

V – Amada Pátria.

Shura e Shina conversavam animadamente, quando o garçom chegou para servi-los.

-O que é? – Shina perguntou curiosa.

-Paeja, uma comida típica do meu país; ele respondeu, enquanto pegava as taças para servir o vinho. –Ela é um pouco apimentada, mas acompanhada de um bom vinho, você não sente tanto; ele completou.

-Parece bom; ela comentou, enquanto o cavaleiro lhe estendia uma taça com o vinho.

Por um milésimo de segundos eles ficaram estáticos, quando suas mãos se encontraram num contato singelo, porem bem significativo. Era como se uma corrente de duzentos volts passasse pelos dois ao mesmo tempo, Shina puxou a mão, aproximando a taça do nariz para fazer o buquê.

-Uhn! Lambrusco; ela comentou, com os olhos fechados parecia usar todos os sentidos para identificar a bebida. –Tinto suave, de uma boa safra; ela completou, abrindo os olhos e deparando-se com o Espanhol a lhe observar atentamente.

-Como sabia? – ele perguntou curioso, lhe mostrando o rotulo da garrafa em suas mãos.

-É meu favorito; ela respondeu com um sorriso calmo.

-Você é italiana, não é mesmo Shina? – ele perguntou, vendo-a assentir. – Agora entendo, ouvi dizer que os italianos são grandes amantes do vinho.

-Isso são mesmo, acho que não conheço um italiano que não goste de vinho, ainda mais acompanhado de uma boa comida; ela respondeu erguendo a taça.

-A nós; ele falou.

-A essa noite; ela falou.

-Saúde! – dos dois falaram juntos, fazendo com que as taças chocassem-se e fizessem um tilintar baixo. Antes de provarem o vinho e começassem a jantar.

-o-o-o-o-

-Você viu? – uma amazona perguntou para a outra.

-Temos que impedir isso; a outra comentou.

-Sinceramente não sei porque vocês parecem tão obcecadas em fazer isso; uma voz sarcástica soou atrás delas, fazendo-as voltarem-se furiosas.

-Mia; as duas falaram serrando os punhos.

-Vocês são patéticas, duas despeitadas que não tem mais nada interessante pra fazer; a amazona falou pouco importando-se com o olhar que elas lhe dirigiam. – Mas espero que não tenham esquecido o que Kanon disse pra vocês sobre as regras do santuário; ela completou.

-Traidora; as duas resmungaram, engolindo em seco diante da possibilidade.

A amazona de cabelos pretos balançou a cabeça, elas realmente não o haviam levado a sério. Afastou-se indo em direção ao balcão principal do barzinho sem ao menos olhar para trás. Sendo seguida pelo atento e curioso olhar de um cavaleiro. Todos na mesa ficaram em silencio ouvindo o que a amazona falara.

-Pelo menos uma alma salvou-se do purgatório; Mascara da Morte comentou.

-Acho que vocês não conheceram a Mia ainda; Kanon comentou. –Aishi ela é a amazona da encosta; ele falou voltando-se pra a namorada do aquariano.

-Uhn! Agora muitas coisas ficaram claras; Aishi comentou com um olhar cúmplice pro geminiano que engasgou.

-O que?- todos perguntaram curiosos.

-Nada não; eles respondem casualmente.

-Bem, pelo menos duas vão para a ilha até o final dessa noite; Yuuri comentou com os olhos estreitos.

-...; As outras garotas apenas assentiram.

VI – The Man You Love.

Assim que terminaram de comer, Shura deu uma rápida olhada para dentro do salão, vendo em um canto alguns casais dançando, logo uma nova musica iria começar e ele não poderia perder essa oportunidade por nada.

Levantando-se com calma, Shura parou ao lado da amazona que o olhava intrigada, quando ele lhe estendeu-lhe a mão.

-Me daria a honra? – ele perguntou galante.

-Porque não? –ela respondeu aceitando-lhe a mão e sendo guiada pelo cavaleiro até a pista de dança.

Shura sentia-se diferente, nunca fora de agir assim com ninguém antes, ou melhor, com mulher nenhuma, mas porque com ela era diferente? -ele se perguntou, enquanto guiava a amazona até a pista de dança segurando-lhe pela mão.

Se me vê, achará em meus olhos o amor.

É você a metade que a minha vida completou

Eu que sou, te darei, sem medo de algum erro.

No inicio queria matar Milo por ter lhe aprontado essa, mas percebera não ser ruim a companhia da amazona, pelo contrario, desejava que a noite nunca terminasse.

Acredito em você, deixarei em suas mãos, minha ilusão.

Quero estar dentro do seu coração.

Poder acreditar que você me ama como eu.

Shina apenas acompanhava os passos do cavaleiro em direção da pista. Afinal não fora tão ruim perder aquela aposta para Aishi, fora pega de surpresa pelo cavaleiro que apertara-lhe a mão, lhe chamando a atenção, quando enlaçara sua cintura com o braço livre e a trouxera para mais perto de si.

Eu somente quero ser o homem

Dando a você tudo que eu posso

Todo dia e toda noite

Amarei você por toda minha vida

Eu não quero mudar o mundo

Shina prendeu a respiração ao deparar-se com os orbes do cavaleiro a fitar-lhe com intensidade. Abaixando de leve a cabeça, aproveitando para apoiar a mão no ombro do cavaleiro.

O tempo que você for minha garota

Já é mais do que o suficiente

Apenas ser o homem que você ama.

Ambos eram embalados pelo som da musica, até a amazona se aconchegar mais nos braços do cavaleiro e ele estreita-los mais. Shina acabou por encostar a cabeça no peito do cavaleiro, ainda lhe segurando a mão.

Quero ser o lugar onde possas se refugiar

Seu temor acalmar, em meus braços sua ansiedade.

Desde hoje vou ser tudo para você

Shura jazia com os olhos fechados acompanhando a musica. Quem diria que aquela melodia seria tão conveniente; ele pensou dando um meio sorriso, imperceptível para a amazona.

Até ontem eu sonhei e agora esta aqui

Quero ouvir teus segredos e teus sonhos descobrir

Quero amar-te assim.

Mal se deram conta quando pararam de dançar. Shura tocara de leve a face da amazona que instantaneamente ficara rubra.

Eu somente quero ser o homem

Dando a você tudo que eu posso

Todo dia e toda noite

Amarei você por toda minha vida

Eu não quero mudar o mundo

O tempo que você for minha garota

Já é mais do que o suficiente

Apenas ser o homem que você ama.

Apenas ser o homem que você ama...

Shina olhou-o, confusa. O cavaleiro parecia com um olhar entretido, quando colocou a franja dela atrás da orelha. Ambos tinham os olhos quase serrados e os lábios a milímetros de distância de se tocarem, mas o destino às vezes é cruel... E de forma inesperada nos deixa a mercê do improvável.

-Shura meu amor; uma amazona praticamente gritou se aproximando do casal que se separou bruscamente.

Shina o olhava como se perguntasse o que aquilo significava, porem o Espanhol mal teve tempo de formular alguma possível resposta, quando a tal amazona jogara-se em seus braços.

-Shura querido, há quanto tempo não te encontro por aqui; a garota disse visivelmente bêbada, tentando beijar o cavaleiro.

-Hei! Eu nem te conheço, me solta; Shura falou exaltado, tentando se livrar a jovem. Shina estava estática.

-Não foi isso que você a ultima vez que nos vimos, meu amor; a amazona falou melosa. –Ah! E quem é essa sua amiga? –ela perguntou com um olhar de desprezo.

-Ninguém importante, boa noite, cavaleiro; a amazona falou dando as costas para os dois.

-Shina não é nada disso do que você esta pensando; ele tentou explicar, ao se soltar da amazona e corre até ela, mas a mesma ao ver Shina virar-se, lascou um beijo no espanhol que mal teve tempo de ver a intenção da garota.

-Nós não somos nada, você não me deve explicação alguma; ela respondeu fria, saindo do restaurante.

VII – Descobertas.

-VOCÊ É LOUCA, GAROTA? – Shura berrou desvencilhando-se dos braços da garota, que caiu no chão, chamando a atenção de todos os ainda presentes no restaurante.

-Hei! Seu grosso; ela reclamou.

-Eu devia te matar por isso garota, mas tenho pessoas mais importantes para me preocupar agora; ele disse seco.

-Como por exemplo aquela amazona? -ela disse com ar despeitado.

-Olha como fala; Shura falou se aproximando perigosamente da garota, mas Aldebaran e Saga o seguraram.

-É melhor você sumir daqui garota, já causou problemas de mais; Mascara da Morte falou se aproximando com um olhar envenenado.

-Calma cara, não vai adiantar nada acabar com essa ai; o geminiano falou tentando acalmar Shura.

-De onde vocês surgiram? – ele perguntou com os olhos estreitos.

-Depois falamos sobre isso, vamos pra casa; Aiolia falou aparecendo junto com os dois.

-Tenho que pagar a conta primeiro; ele falou.

-Não esquenta, os outros já foram resolver isso, vamos...; Saga disse o puxando.

-Não! – ele disse parando. –Preciso falar com a Shina primeiro; ele falou.

-Melhor não cara, você ta de cabeça quente, ela também. Deixa isso pra amanhã; Aldebaran aconselhou.

-Alem do mais as garotas já foram atrás dela; Kamus falou.

-Vamos logo, essa noite já deu o que tinha que dar; Mascara da Morte falou.

Todos os cavaleiros saíram do restaurante sob o olhar curioso de alguns. Shura sentia-se desolado, quando tudo parecia estar dando certo, aquela amazona tinha que ter aparecido. Pelo menos os amigos apareceram para impedi-lo de fazer uma besteira bem grande.

-"O que esta acontecendo comigo?"; Shura se perguntou com certa agonia. –"Nunca fui de me sentir tão mal por causa de uma garota antes, mas... ela é diferente"; ele concluiu com certa confusão. Enquanto era guiado de volta para o santuário, pelos amigos.

Continua...

Por favor, sem ameaças de morte. Juro que não queria cortar o capitulo aqui, mas ele ia ficar muito cansativo se ficasse muitas paginas. Mas prometo compensa-los na próxima, juro.

Bom, antes de qualquer coisa gostaria de agradecer todo o apoio e carinho de todos aqueles que estão acompanhando não só essa, mas também todas as minhas outras fics, agradeço também todos os reviews super gentis e carinhoso que me motivam a escrever sempre melhor pra vocês.

É de coração que agradeço por tudo. E deixo um obrigada especial à: Margarida, Saory-san, Isalucia, Isaias, Leticia, Nikke e Ruth. Valeu pessoal.

Bom, até o próximo capitulo.

kisus

ja ne...